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História Demon - Boys and Girls


Escrita por: xitsuh

Notas do Autor


Obrigada pelos favoritos e comentários <3 <3 Espero que gostem~

Capítulo 7 - Boys and Girls


Fanfic / Fanfiction Demon - Boys and Girls

Era noite e o grupo estava na praia. Haviam acendido uma fogueira para iluminar e aquecer, pois estava muito frio, portanto eles nem sequer vestiram roupas de banho. Seol Hyun tocava uma música de amor no violão, enquanto olhava fixamente para Zico, que analisava as tatuagens de Jay Park, que encarava, irritado, Simon Dominic, que olhava para Ji Hye, que mirava seu cantor favorito, Zion.T, que observava com ciúmes o seu amigo Crush, que sorria para Gray, que desejava Hoody, que cuidava de um Loco fraco para álcool, bêbado, que já dormia.

A ideia de levar bebidas alcoólicas para a praia fora de Jay, que queria beber até morrer, pois não estava nem um pouco de bem com a vida ultimamente. Eles levaram álcool suficiente para embebedar cem pessoas e já haviam bebido um pouco conversando, mas reservaram o resto para fazer desafios e outras coisas. Quando Seol Hyun terminou de cantar e foi aplaudida, ela decidiu começar as brincadeiras com álcool, já que queria tentar embebedar Zico e fazê-lo finalmente dar atenção para seus desejos mais sexuais.

- Vamos tentar brincar de “verdade ou desafio”? - Propôs Hoody. - Sempre que alguém escolher “verdade”, tem que beber duas doses de vodca junto. Se escolher “desafio”, tem que beber uma dose antes de começar e cumprir algo que outro pedir, e, caso não cumpra, tem que beber mais duas doses.

- Não! É muito álcool. - Reclamou Zico.

- Claro, você é fraco. Só o Hyuk Woo perde para você. - Ji Hye tirou sarro, cutucando Loco com o pé. Ele não se mexeu. - Será que ele está vivo?

- Beleza, eu vou brincar só para provar que não sou fraco. - Zico retrucou.

Hoody pegou a vodca, distribuiu copos de plástico para todos – menos Loco – e pegou uma garrafa vazia de cerveja para jogar:

- Precisamos de algum lugar no meio da nossa roda para girar a garrafa. Temos que sentar em outro lugar.

O grupo mudou de lugar, sob reclamações de Seol Hyun por causa do frio, saindo de perto da fogueira, já que ela ocupava o centro do grupo. Sentaram-se novamente, mais ao lado, na mesma disposição: Hoody, Ji Hye, Simon, Jay, Crush, Gray, Seol Hyun, Zico e Zion.T, em roda. Deixaram Loco atirado no chão perto da fogueira. No primeiro giro da garrafa, Ji Hye e Seol Hyun foram as escolhidas.

- Verdade ou desafio? - Perguntou Seol Hyun com cara de má.

- Desafio. - Ji Hye não tinha medo. Bebeu uma dose de vodca e se preparou.

- Eu lhe desafio a deixar o Jay tirar a sua blusa.

Simon ficou horrorizado. Que tipo de coisa era aquela? Sabia que seriam coisas absurdas a serem pedidas naquele jogo, mas era ridículo começar assim. Para seu alívio, Ji Hye bebeu as duas doses de quem não faria o desafio. Sentiu que Seol Hyun estava provocando.

A garrafa girou novamente e ficou entre Jay e Zion.T, que escolheu desafio. Jay o desafiou a dar um beijo de língua em Crush e, claro, Zion.T bebeu as doses de condenação por não cumprir. O jogo continuou por um bom tempo, com desafios bobos e verdades nojentas e engraçadas. Gray assumiu que perdeu suas cuecas em uma viagem e roubou uma cueca suja de Loco. Seol Hyun confessou para Zico que queria muito transar com ele, fazendo-o quase morrer de vergonha, e todos provocaram o casal. Quanto aos desafios, as garotas fizeram Simon e Jay ficarem sem camisa, sendo que o último também teve que fazer uma dança sexy, Zico deu um selinho contrariado em Simon, Zion.T teve que ficar só de cueca e, finalmente, as coisas foram esquentando e todos ficaram muito bêbados.

- Desafio. - Escolheu Hoody, quando a garrafa parou nela e em Crush.

- Eu lhe desafio a beijar o Gray. - Crush sugeriu. - De língua.

Zion.T ficou de boca aberta, chocado, Seol Hyun não parava de gargalhar e Zico, que estava dormindo sentado, até se acordou. Ninguém achava que Hoody faria aquilo com um colega de trabalho, porém bêbados não têm limites, e a garota engatinhou com dificuldade até Gray:

- Você não precisa fazer isso… - Ele murmurou.

Hoody sentou no colo de Gray e passou a mão pelos cabelos bagunçados dele, beijando-o em seguida. Ele aceitou o toque, fechando os olhos e puxando a outra para si. O resto do grupo desviou o olhar, dando privacidade, esperando o casal parar com os beijos. Mas Hoody e Gray não pararam; o desafio já havia acabado, e eles continuavam se beijando com ferocidade, como se não houvesse uma plateia em volta.

- Acho que chega de brincadeiras. - Disse Crush, tentando se levantar, mas caindo sobre Jay Park.

- Eu não quero beijar você, saia de mim! - Exclamou Jay, empurrando o outro. Crush aproveitou que estava deitado na areia e dormiu.

- O sr. Shin Hyo Seob só caiu, você não precisa tratar ele assim. - Protestou Ji Hye.

Simon lançou um olhar zangado para a namorada:

- Pare de falar com o Park Jae Beom! Você não percebe que ele quer roubar você de mim?

- Por quê, sua autoestima é tão baixa que você tem medo de mim, Ki Seok? - Provocou Jay Park, cutucando o sócio.

- A Ji Hye pode falar com quem ela quiser, não é problema seu! - Balbuciou Zico, apontando para Simon.

Seol Hyun puxou a orelha do namorado, zangada:

- Não se meta no problema dos outros!

- É a minha melhor amiga! - Zico também puxou a orelha de Seol Hyun.

- Não me cutuque, seu idiota! - Simon gritou para Jay Park, atirando-se em cima dele. Os dois trocaram socos tortos e fracos, pois sua embriaguez não deixava a luta ser séria. Depois de meio minuto tentando brigar, ambos cansaram e se jogaram na areia.

- Eu vou ver se o Hyuk Woo está bem. Mesmo que seja o mais fraco para álcool, ele é um pouco normal, pelo menos. - Comentou Zion.T, retirando-se da confusão e indo até o inconsciente Loco em volta da fogueira.

- Chega. Tchau. - Ji Hye se levantou cambaleando e foi caminhar.

Alguns minutos se passaram até que alguém notasse a ausência da garota.

- Gente, cadê a Ji Hye? - Indagou Seol Hyun, deitada na areia.

- Sim… - Respondeu Simon, meio adormecido. Ele nem estava ouvindo, respondera aleatoriamente.

- Alguém tem que ir atrás dela.

- Estou morrendo. - Disse Jay, indiferente. - Vai você…

Seol Hyun deu um tapa na coxa de Zico, que novamente dormia sentado. Ele deu um pulo, assustado, e, quando viu que era só a sua namorada, suspirou.

- Procure a Ji Hye. Ela desapareceu. Ninguém aqui parece se importar, e eu estou bêbada demais para isso. - Mandou Seol Hyun. - E ela é a sua melhor amiguinha que você gosta de proteger.

Zico não reclamou, apenas se levantou e foi para o mesmo lado da praia que Ji Hye tinha ido caminhar. Procuraria sua amiga de boa vontade, pois se importava com ela, mais do que sua fraqueza em relação ao álcool poderia impedir. Mesmo que estivessem embriagados, achou cruel a frieza com que os outros trataram o sumiço de Ji Hye, ainda mais sendo Simon o namorado dela.

Andou por mais de meia hora e não fazia ideia de onde estava. A orla da praia parecia sempre igual, Zico não podia diferenciar os lugares e, além disso, estava bêbado. Começou a ficar preocupado não somente com a amiga, mas consigo, já que estava desprotegido, um alvo fácil para qualquer um que passasse por ele com más intenções.

- Ji Ho! - Chamou uma voz. Ele olhou para a origem do som e viu Ji Hye sentada mais à frente, abanando para ele.

- Ji Hye! - Ji Ho exclamou, correndo vacilante até a amiga. Ao alcançá-la, desabou sobre ela, sujando todo seu corpo de areia. - Faz tempo que procuro você. - Ele se atirou para o lado, sorrindo, satisfeito.

- Eu sabia que tinha algo errado… Você é péssimo com álcool, mas hoje estava quietinho. Na verdade, você só estava disfarçando, não é?

Ji Ho gemeu em resposta, fazendo Ji Hye rir. Não estava brava por ter se sujado de areia, afinal, pelo menos alguém se importava com ela. Alguém que não exigia nada para estar ali com ela.

- Ah, Ji Ho, só você me entende. Não faz muito tempo que nos conhecemos, mas sinto como se já fossem anos, e isso é uma das coisas que mais gosto na nossa amizade. - Ji Hye encarou as estrelas brilhantes no céu, tentando ligá-las e formar desenhos.

- Nesse caso… naquela situação… Que gente chata. Eles não entendem porque são escrotos mesmo. Disputando você em um encontro de amigos, que idiotas. - Ji Ho fechou os olhos.

- Eu não quero dizer só agora. Quero dizer que, sempre, em todas as ocasiões, só você me entende.

Ele abriu os olhos e olhou para Ji Hye, analisando o rosto sereno dela enquanto assistia às estrelas:

- Entendo, mas porque somos conectados. Destinados, sei lá, a sermos amigos. Temos a mesma percepção das coisas, é verdade, e gostamos das mesmas filosofias e modos de viver. Mesmo assim, não sei nada sobre você. Sobre a sua vida, quero dizer.

Ji Hye respirou fundo. Ji Ho tinha razão, eles falavam sobre coisas profundas, mas não sabiam coisas básicas um sobre o outro. Qual era a cor favorita dele? Que comidas ele gostava?

- O que você quer saber? - Ela perguntou.

- Você sabe sobre mim. Minha mãe, meu irmão, meus pensamentos enquanto crescia, você conhece tudo, mas… Eu não sei sobre o seu passado. - Eles se encararam. - Quero saber como a mulher maravilhosa que você é se formou.

- Não há nada de mais. Eu não costumo falar disso para ninguém, sabe? Eu não confio nas pessoas. - Ji Hye murmurou. - Porém confio absolutamente em você. Você merece saber.

- Estou ouvindo.

“Meu pai era o sr. Kim Young Soo. Ele tinha 30 anos quando um escândalo tomou conta da cidadezinha em que morava: ele engravidara uma garota de 16 anos fora do casamento, minha mãe, a sra. Kim Mi Kyung. Alguns meses depois, nascera meu irmão, Kim Ji Hoon. Tenho pena dele, pois ele viveu mais com os meus pais. Eles só brigavam e agrediam o Ji Hoon, drogavam-se na frente dele, bebiam e fumavam sem se preocupar com a saúde da pobre criança. A relação entre meus pais era baseada em agressões, drogas e sexo. Eles sabiam se cuidar nas transas, pelo menos, mas, um dia, eu acabei nascendo sem querer. O Ji Hoon já tinha 12 anos, idade o suficiente para decidir que não queria que eu tivesse a vida que ele estava tendo até então.”

“Ji Hoon não precisou se preocupar por muito tempo. Ele cuidou de mim como se fosse meu pai, sempre me alimentando, trocando minhas fraldas, mendigando dinheiro por aí para comprar as coisas que um bebê normalmente precisava. O Ji Hoon sempre me sustentou, mesmo quando era uma criança, e eu sou muito grata por isso. Enfim, quando eu tinha 3 anos, minha mãe estava cada vez mais arruinada pelas drogas. Quando sóbria, ela tinha uns momentos de reflexão e percebia que a vida dela era uma merda, mas isso era raro. Um dia, como sempre, meu pai resolveu agredi-la, todavia ele acabou pegando um dos momentos sóbrios dela. Que pena. Minha mãe cortou a garganta dele com um facão de cozinha e cometeu suicídio depois.”

- Caralho. - Ji Ho falou sem querer.

- Tem mais coisa, mas estou cansada. - Ji Hye concluiu, virando de lado para o amigo e fechando os olhos.

- Não tente fugir, eu ainda quero saber de tudo sobre você. - Ele também se virou para ela. - Nós somos o casal mais melancólico existente. Adoro isso.

- “La mélancolie, c’est le bonheur d’être triste”.

- Quê?

- “A melancolia é a felicidade de ser triste”. Victor Hugo. É a nossa frase.

Ji Ho se sentou repentinamente, puxando Ji Hye para fazer o mesmo. Ela o olhou, confusa:

- Que foi, Ji Ho?

- Eu e você somos muito iguais. Isso é muito louco. - Ele disse, tirando a aliança de compromisso. Ji Hye se assustou. Ji Ho pegou a mão da amiga e também tirou a aliança dela.

- O que você está fazendo?

- Isso tudo não pode ser coincidência, só pode significar uma coisa. - Ji Ho fez um montinho de areia entre os dois e colocou as alianças em cima. - Nós estamos destinados a nos casar.

- Você está bêbado demais. - Ji Hye riu. - Mas eu também estou, então…

Ji Ho pegou a aliança de compromisso de Ji Hye e colocou na palma da mão direita, estendendo-a para a garota:

- Kim Ji Hye, você aceita se casar comigo?

- Aceito, Woo Ji Ho.

Ele colocou a aliança em Ji Hye e deu a sua própria aliança para a garota, para que ela fizesse o mesmo nele. Quando ela o fez, eles se encararam e começaram a gargalhar como dois idiotas. Não tinham noção do que estavam fazendo, a embriaguez estava se misturando com o sono, o frio e a fome.

- Até que a morte nos separe. - Disse Ji Ho, quando eles se deitaram de novo.

- Parece que eu vou morrer agora mesmo, que frio… - Reclamou Ji Hye.

- Nós estamos casados, não se acanhe em chegar mais perto.

- Não podemos nos casar com as alianças do Ki Seok e da Seol Hyun. - Replicou a garota, mas, mesmo assim, aproximou-se mais do amigo e se aconchegou no calor dele.

- E daí?

Ji Ho não hesitou ao colocar seus braços em volta de Ji Hye, abraçando-a com carinho, querendo mandar toda a energia que pudesse para aquecê-la. Dormiram assim, juntos, no meio da praia fria e vazia, sem ninguém para julgar a vida deles. Fama, namoro, dinheiro, ganância, tudo ficou para trás naquela noite. Em certo ponto, Ji Ho sonhou com as palavras de uma voz distante: “E eu ouvi dizer que, se um casal passar a noite junto na areia da praia em Jeju, ficará unido eternamente”. Um sonho estranho. Eles não eram realmente um casal.

No dia seguinte, Ji Ho e Ji Hye foram acordados aos tapas por um senhor de idade zangado, que resmungava algo sobre a juventude sem vergonha de hoje em dia não ter limites. Desculparam-se e se levantaram, batendo o excesso de areia grudada em seus corpos.

- Eu vou morrer de dor de cabeça. - Comentou Ji Ho, esfregando os olhos.

- E eu, de fome. - Ji Hye se espreguiçou.

Ji Ho se lembrou da noite que passaram juntos. Ele havia acordado no meio da madrugada com o braço dormente devido ao peso da amiga, e não conseguiu dormir novamente por um bom tempo, observando o rosto sereno de Ji Hye. Ji Ho percebeu que, na maioria das vezes em que se viam, ela estava sempre preocupada com alguma coisa, desconfiada, calculando cada passo que daria; mas, ali, nos braços dele, a expressão de Ji Hye estava surpreendente relaxada.

Sentiu-se envergonhado por ter assistido à garota dormindo. Isso era o que pervertidos faziam. Nunca parara para analisar a expressão adormecida de Seol Hyun, por exemplo. Na verdade, nunca sequer dormira ao lado da própria namorada.

- Vamos embora. A Seol Hyun deve estar me esperando. - Decidiu Ji Ho, começando a caminhar. Ji Hye segurou o braço dele, impedindo-o de avançar:

- Fique mais um pouco. Podemos observar um pouco mais a paisagem.

Ele se surpreendeu com o simples pedido. Esperaria qualquer coisa de Ji Hye, menos aquilo, menos aquela inocência no olhar dela. Começou a se sentir culpado por estar ali, e seu coração se apertou ao ver que Ji Hye usava os brincos que ele lhe dera. De repente, a lembrança do sorriso de Seol Hyun passou por sua mente, então Ji Ho se soltou do toque de Ji Hye, logo se lamentando por ter feito isso mais força do que realmente queria.

- Seol Hyun deve estar muito preocupada. - Ji Ho retornou ao seu caminho, apressado. - E o Ki Seok também.

Inexplicavelmente, naquele momento, Ji Hye sentiu seu coração se partir em mil pedaços.

~~~

- Estou com enxaqueca, tive amnésia alcoólica e minha namorada desapareceu. Sim, terei um ótimo dia! - Exclamou Simon Dominic, quando Hoody lhe desejou um bom dia, já no casarão. Ela estremeceu.

Gray estava a caminho da cozinha, faminto, e quase teve um ataque cardíaco ao ver Hoody na sala. Estava evitando a garota desde os acontecimentos da noite anterior, pois não sabia como agir. Ela corou.

- Eu também estou com amnésica alcoólica! - Fingiu Gray, gargalhando nervosamente.

- Qual é a graça? A Ji Hye desapareceu, não ria.

- Ela não está com o Woo Ji Ho? Se não me engano, ele foi procurá-la. - Comentou Jay Park, aparentemente indiferente. Na verdade, também estava preocupado.

Seol Hyun franziu a testa:

- O meu namorado jamais passaria a noite com alguém que não fosse eu.

Crush repentinamente entrou correndo no casarão, quase caindo de tão apressado. Foi até Simon e o abraçou.

- Eu achei a sua namorada! - Soltou o abraço e apontou para a porta.

Ji Hye entrou, suja de areia, com a aparência de quem passou a noite inteira na Guerra do Peloponeso. Acenou para todos e subiu direto para sua suíte, ansiosa para finalmente tomar um banho. Seu namorado a seguiu, aflito.

- Por que está me seguindo? Quer entrar no banho comigo? - Perguntou Ji Hye, brincando, à frente da porta do banheiro.

- Querer, eu quero, mas não gosto de apressar tanto as coisas. - Ki Seok passou a mão nos cabelos. - Onde esteve? Você sumiu. Eu me senti como se fosse morrer de preocupação. Você podia pelo menos ter me dado um “oi” melhor.

Ela deu um selinho bastante superficial no namorado e sorriu:

- Eu dormi no meio da areia. Coisa de bêbado, não se preocupe. Agora vou tomar banho para tirar essa sujeira.

Ki Seok suspirou e entrou no banheiro antes que ela fechasse a porta. Ji Hye o encarou, sem entender, assustando-se quando ele começou a se despir:

- Mudei de ideia. Eu quero tomar banho junto com você.

No andar de baixo, Ji Ho chegou, sendo recebido por uma Seol Hyun saltitante. Esperara um bom tempo antes de entrar na casa, já que não queria ser visto junto com Ji Hye, para evitar suspeitas.

- Desculpa sumir, eu fiquei procurando a Ji Hye à noite inteira, mas não a encontrei. - Mentiu, abraçando Seol Hyun.

- Você não a viu? Ela acabou de chegar.

- Ah, que bom…

Zion.T desceu as escadas, um pouco atordoado. Cumprimentou Zico com a cabeça e sentou no sofá, encarando um ponto aleatório na parede.

- Que foi? - Perguntou Jay, cutucando o cantor.

- Por que sempre sou eu que vejo as coisas?

- Sei lá. - Jay Park perdeu o interesse na situação e se juntou a Gray na cozinha.

Hoody se sentou ao lado de Zion.T, preocupada.

- O que você viu? - Ela colocou a mão no ombro dele.

Ele se inclinou para perto da garota e cochichou no ouvido dela:

- Eu fui entregar umas toalhas limpas para a Ji Hye. Ela chegou toda suja e eu achei que ela queria tomar um banho, mas… quando eu entrei no quarto dela, ela já estava se banhando.

- E daí? Você a viu pelada? - Hoody estranhou.

- Não… Eu a vi sair do banheiro com o Ki Seok, ambos apenas enrolados em uma toalha.

Hoody riu, dando um tapinha nas costas de Zion.T.

- Ah, normal! Eles são namorados, bobo. - Ela se levantou, vendo Ji Hye descer a escada, já vestida. Hoody lançou um olhar de “eu sei o que você estava fazendo” para a outra.

Ji Hye suspirou. Tomara o tal banho junto com Simon, realmente, mas o box do banheiro era amplo. Ela se certificou de ficar o mais distante possível do namorado para que nada de mais acontecesse. Funcionou, apesar dos olhares impudentes de Simon para o seu corpo.

- Peço desculpas pela visão, sr. Kim Hae Sol. - Ji Hye disse para Zion.T, que sorriu, envergonhado.

A garota notou um olhar fixo nela e encontrou Zico, no outro lado do cômodo, encarando-a, confuso. Ji Hye lançou seu melhor olhar frio e foi fazer um lanche.



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