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História Dentre os Sete Dias - I. Eu ainda não estou morto.


Escrita por: enjoygin

Notas do Autor


Oi, não tenho muito o que falar, mas espero que gostem da fanfic, desse Vhope de cada dia e é isso aí... Hm, amo Min Yoongi e pode pa.

Boa leitura.

Capítulo 1 - I. Eu ainda não estou morto.


 

 

Por que sete dias?

 

 

 

 

TaeHyung surrava a perna direita com uma das mãos enquanto pensava. O suor começara a descer pelo seu rosto devido ao nervosismo. HoSeok tentara acalmá-lo repousando sua mão sobre a dele, fazendo-o parar de surrar sua perna.

“Câncer renal metastático é bem sério. Eu sinto muito em lhe dar esta notícia assim, mas o câncer já atingiu metade de seu pulmão, os nódulos estão bem grandes”, dizia o especialista.

“Não há nenhuma outra forma dele não..., não mo...”, gaguejou o parceiro do garoto, que o interrompeu de imediato.

“Hope, não diga nada, hm, eu estou pensando”, Tae disse calmamente. “Eu sei que irei morrer, mas, por quanto tempo posso pelo menos ver o sol nascer?”, indagou ao homem que se encontrava do outro lado da bancada.

“Uma à duas semanas, eu diria que sete dias. Você poderia ter uma expectativa maior de vida com um tratamento, dois meses, mas isso é escolha sua.”

“Medicina de merda”, levantou-se da cadeira.

“O que disse?”

“Medicina de merda, não ouviu?”, bufou. “Vocês estudam por anos para se formarem e chegar até aqui olhar na cara de um paciente e dizer que um câncer metastático com um tratamento adequado só resultaria em dois meses de vida. É uma droga saber que estou morrendo aos poucos”, chutou a cadeira já andando até a porta. “Venha HoSeok”, chamou-o abrindo a porta do consultório.

TaeHyung não esperou o parceiro, apenas saiu daquele lugar foi até seu carro, entrando no mesmo e encostando os cotovelos no joelhos, mexendo no cabelo. Desorientado, sóbrio, não poderia evitar que as lágrimas não rolassem.

O asiático ao passar as mãos pelo cabelo sentiu seu coração pular, ao ver vários fios castanhos em suas mãos, as lágrimas vieram mais rápidas e junto com elas um grito de socorro para si mesmo. “Eu estou morrendo”, esperneou, no mesmo instante começou a se bater, puxava seu cabelo, arranhava seu rosto e batia sua testa no volante. HoSeok havia saído do consultório naquele mesmo instante e correu até o carro, puxando a porta do motorista e encontrando o garoto torturando-se.

“Eu estou morrendo”, sussurrou. “Eu estou aos poucos me tornando um lixo”, dizia arranhando seu próprio pescoço. “H-Hope você irá me deixar?”

HoSeok não respondeu, desesperado, segurou os braços de TaeHyung com força, percebeu bufas de cabelo em seu colo, o rosto de Tae arranhado, sua testa sangrando, e as lágrimas do mesmo rolando. Não pode evitar seus olhos marejarem. “Me escute”, pediu ao menor.

TaeHyung mexeu a cabeça negativamente, debatendo-se, tentando se soltar das mãos de HoSeok que ainda segurava seus braços. “Eu vou morrer, entendeu?”, gritou. “Eu estou morrendo, HoSeok!”

“Não!”, o garoto gritou no mesmo tom, já com a voz embargada.

“Sim, sim, sim!”, respondeu.

“TaeHyung, eu te amo, você não vai morrer”, soltou as mãos do garoto, segurando seu rosto e cravando seu olhar no dele. “Eu não irei te deixar, eu te amo. Por favor, não se torture, isso dói em mim!”, disse em um tom mais baixo, encostando sua testa a dele e fechando seus olhos. “TaeHyung, são sete dias. Sete dias de felicidade, de cuidado, de amor, de prazer, sete dias seus, sete dias realizando seus sonhos, eu te prometo isso.”

“Eu me sinto ridículo”, desta vez, Tae segurou o rosto do outro e encostou seu nariz ao dele, passeando seu polegar pelos seus lábios. “Como posso ter você em minha vida? Não te mereço”, suspirou, estava mais calmo, mas de uma forma ou outra ainda tremia.

HoSeok encaixou seus lábios ao dele, deixando assim por alguns segundos, calado, o segurou delicadamente, passando o menor para o banco do passageiro e entrando no carro, fechando a porta. Encostou-se na cadeira e passou a acariciar o rosto do outro, enxugando as lágrimas do mesmo.

“Você pode até não me merecer, mas sabe a justificativa disso? Quem sou eu em sua vida perto de mil coisas boas que você pode ter? Kim TaeHyung, nós estamos juntos há tanto tempo, e eu fiz a promessa de sempre estar ao seu lado, lembra?”, inclinou-se até o garoto que deixava ainda algumas lágrimas rolarem. Segurou o queixo do alheio, fazendo-o observar sua feição. “Eu te amo é uma coisa tão fraca para descrever o que sinto por você. Não gosto de você por sua beleza, gosto de você por esse seu jeitinho, por essa força de vontade, essa personalidade... Cadê a sua garra TaeHyung? Espero que dentre esses sete dias ela não suma”, dizia entre sorrisos. “Ei, você é forte, e eu serei forte com você. Agora, por favor, sorria. Seu sorriso é tão lindo.”

“Eu não quero sorrir”, respondeu sem hesitação.

“Ah, mas você vai”, aproximou-se um pouco mais. “Vai, sorri, eu sei que você vai sorrir uma hora”, selou seus lábios, mordiscando o inferior e logo depois beijando o canto de sua boca. “Eu juro que se você sorrir caço alguns pokemóns pra você”, dito isso, foi inevitável o sorriso nos lábios de TaeHyung, o garoto parecia outra pessoa, com tamanha animação deu um pulo do banco do carro.

“Sério?! HoSeok você está me enganando? Céus, por favor, por favor, por favor, diga que não”, falou beijando os lábios do garoto a cada “por favor” que dizia.

“Você é um interesseiro!”, HoSeok gargalhava mas logo assentiu. “Sim, eu irei caçar para você”

“Eu te amo!”, TaeHyung gritou, abraçando o maior, beijou seu rosto várias vezes com tamanha alegria. “Mas voltando ao assunto...”, seu sorriso sumiu. “Muito obrigado, você é tudo para mim”

“Você não cansa de ser clichê não menino?”, brincou se ajeitando no banco do carro. “Eu sei que sou tudo pra você!”

“Seu babaca!”, TaeHyung surrou seu braço. “Tudo bem, eu te perdoou pelo o que disse. Afinal você irá caçar alguns pokemóns pra mim.”.

HoSeok sorriu e começou a dirigir. TaeHyung não calou a boca até chegar em casa. Ao sair do carro, ele esperou HoSeok antes de entrar no recinto.

“O que houve?”, indagou ao menor, que estava parado frente à porta.

“Nada.”, esboçou um sorriso amarelo. “Bem, vamos entrar”, tirou as chaves do bolso, abrindo a fechadura e entrando em sua casa, HoSeok o seguiu.

Tae andou em círculos por alguns instantes, parecia pensar em algo. HoSeok, trancou a porta e andou vagarosamente até o garoto, abraçando-o por trás. O outro apertou seus braços enlaçados acima do peito e encostou a cabeça em seu ombro.

“Você vai continuar me amando se eu ficar careca?”, indagou. Parecia uma pergunta engraçada, mas pelo seu tom de voz, ele estava extremamente sério e preocupado.

“Aconteça o que acontecer, eu sempre vou te amar”, respondeu HoSeok, virando o corpo do alheio e segurando seu rosto. “Você não entende? Eu estou com você nessa luta, Hyung”, observou-o com um sorriso nos lábios.

O menor nada respondeu, apenas envolveu os braços os braços na cintura alheia e o apertou. Seok segurou sua cabeça e encostou-a sobre seu peito, acariciando o cabelo do mesmo.

“Tae, você está cansado, não quero tomar um banho?”, sugeriu ao garoto.

“Sim, mas só se você me acompanhar”, respondeu.

“Sem nenhum problema”, meneou a cabeça, afrouxando o abraço e segurando sua mão, indo em direção à escada.

HoSeok adentrou o quarto, soltando a mão do outro que logo entrou também no lugar e encostou a porta. Hope começou a se despir e TaeHyung seguiu até o banheiro, e resolveu tirar sua roupa por lá mesmo.

Com o banho iniciado antes do outro, Jung entrou no Box de banho, encontrando o menor embaixo da ducha. O mesmo empurrou o parceiro e tomou o lugar dele embaixo do jato de água.

“Com licença ainda se usa”, disse o Kim em um tom sério, porém brincalhão.

“Hm, será que ainda devo usar essa frase com você?”, retrucou.

O Kim nada respondeu, apenas aproximou-se do alheio, encostando seu corpo ao dele e roçando-se no mesmo. “Talvez dê para nós dois”, murmurou segurando sua nuca e espalhando beijos pelo seu pescoço, fazendo-o se arrepiar.

“Por que está fazendo isso?”, indagou HoSeok.

“Porque ainda não estou morto”, retrucou com altivez.

Ouvindo isso, Jung baixou a cabeça para observar o garoto, que estava com os olhos em si. Trocado os olhares, Seok tomou os lábios do menor começando um beijo intenso, mas que não durou muito, pois o mesmo virou-o de costas, sem hesitação, encostou o corpo do garoto à parede, fazendo certo tipo de pressão com o seu sobre o de si.

TaeHyung segurou com as duas mãos na parede, apoiando-se. Pôde se sentir excitado ao sentir o falo de HoSeok tocar levemente sua traseira. Foi inevitável não gemer ao sentir o maior agarrar seu pênis, sentiu o polegar do outro passear sobre superfície do mesmo. Focando apenas naquelas sensações, Kim gemeu alto no momento em que o maior penetrou em si. TaeHyung inclinou a cabeça para trás, batendo na clavícula de HoSeok que lhe observou por um instante, mas logo segurou com a mão livre a nuca do garoto, fazendo-o se encostar novamente na parede por inteiro, forçando a cabeça do menor na estrutura fria.

Agilmente HoSeok aumentou a velocidade de suas investidas, encostando a testa no cabelo de TaeHyung, soltou a nuca do mesmo, passeando a mão pelo corpo do garoto, que de alguma forma contorcia-se. Levando a mão livre até a traseira do garoto, apertando-a, e com a outra, ainda em seu falo, os movimentos ficaram mais rápidos. Estimulou por todo instante a superfície do pênis alheio, o Kim gemia, suspirava, arfava, o mesmo tirou uma das mãos da parede e levou até a nuca do Jung, arranhando-a.

“H-Ho...”, o aviso de que o clímax do outro estava próximo fez o Jung parar, o que despertou raiva em TaeHyung que virou-se para observar a feição de HoSeok. O Kim olhou-o incrédulo. “O que?!”, disse para o mesmo. Isso só fez com que o sorrisinho desafiador e com certa malícia aparecesse. “Por que?!”, indagou novamente. Jung ignorou o garoto propositalmente e saiu do box de banho, enrolando uma toalha em sua cintura e indo em direção ao guarda-roupa. Hyung ignorou a toalha e foi atrás do seu parceiro.

“Certamente queres me provocar”, disse indo até o garoto, puxando-o pelo braço e o jogando na cama. “Seok... Eu disse que não estava morto”, falou subindo lentamente na cama, beijando as coxas de Jung e mordiscando-as. “E eu não estou”, concluiu passeando a língua na virilha do maior e segurando seu falo, lambeu-o por toda a extensão e em seguida o abocanhou. HoSeok mordeu o lábio e não pode evitar se contorcer. TaeHyung não teve pena do garoto. Sua cabeça ia e vinha freneticamente, o que deixava Seok cada vez mais excitado. Apesar de rápido, Hyung não tirou em nenhum segundo os olhos de HoSeok. Observar o alheio com o cabelo molhado sobre os olhos e engolindo seu falo só deixava o maior cada vez mais louco. TaeHyung porém cessou aquilo. Deu-lhe um chupão na superfície do pênis alheio e logo beijou-o, e seguiu os beijos pelo pé de sua barriga, abdômen. Fitou por um segundo seus olhos e passou a língua pelo seu abdômen, até chegar a seu peito, sugando seu mamilo, já eriçado. Kim não demorou muito ali, subiu os beijos até o pescoço de seu companheiro, onde deu uma chupadela, mordendo seu queixo, até seu lábio, onde o puxou. Feito isso, TaeHyung cravou os olhos no alheio e rebolou sobre o membro de Jung, que segurava seu quadril. Segurando com uma das mãos na cama, Kim segurou o falo do garoto e sem desdém, penetrou em si, liberando um gemido baixo. Jung segurou o quadril do garoto com força, forçando-o para baixo e levando-o para trás e para frente, porém já tomando tal atitude, inverteu as posições, fazendo TaeHyung deitar na cama e enlaçar as pernas na cintura do maior, que ficara de joelhos. HoSeok começou os movimentos rápidos, ambos gemendo. Dando tapas na perna do menor e segurando-as com força, deixava marcas na pele bronzeada do alheio. HoSeok encarou o parceiro que parecia pedir por mais, fez o mesmo se levantar dali e sentar-se agora em seu colo. O Jung agora movimentava o quadril, e Tae quicava no pênis do mesmo. Não demorou muito até os dois chegarem ao cume daquilo. Expelindo um líquido branco e espesso. Cansado, o Kim segurou no maior por alguns minutos. Ofegante, encarou-o com um sorriso terno nos lábios, e o beijou.

 

 

[...]

 

 

 

Decerto que tal amor não seria eterno, assim como TaeHyung não gosta de provocações, HoSeok não gosta de finais infelizes. Tudo o que os dois poderiam fazer era dormir, e sonhar que pelo menos, por um instante tudo ficasse bem.

 

 

 

 


Notas Finais


A to the G to the U to the STD. Alô, gostaram? Comenta aí se quiser, o favorito é serventia da casa e se quiser me criticar por meio de 140 carácteres, meu twitter: https://twitter.com/yoongimwn

Eh isso ai pode pa, amo min yoongi eh nois. Até a próxima!!!!


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