História Depois daquele dia... - Capitulo 6

                                                                                                [ Park Meg on ] 

O que esse garoto estava falando? Eu realmente não sabia. -Jungkook, você está alucinando. -Comecei a andar, saindo do quarto, no corredor, fui segurada pelo antebraço.

-Não, eu não estou alucinando e você vai me ouvir. -Ele disse, ainda segurando meu braço não com muita força. -Você nunca notou a afeição que tenho por você. Porque isso? O que eu tenho de errado? -O fitei por alguns instantes, sem reação. 

-Isso está tudo tão repentino... Porque me faz passar por isso?! -Perguntei, tirando meu braço de suas mãos.

-Porque VOCÊ está me fazendo passar por isso? Droga. -Ele fechou o punho, percebi que segurava o choro, dando ênfase na palavra "você".

-O que está acontecendo aqui? -Ambos olhamos pro lado, onde dava direção ao quarto da Yoongi, o mesmo estava parado na porta, nos olhando com uma expressão confusa. 

-N-nada Yoongi. -Respondi, meio receosa por ele ter ouvido algo e também ainda intimidada pelo o que acontecera mais cedo. 

-Nada? -Ele se aproximou cruzando os braços. -Não parece ser nada. -Yoongi olhou pra Jungkook que agora mais que nunca procurava não chorar. -Você fez o que eu mandei não fazer Jeon Jungkook? -Ele perguntou, olhando para o mais novo com olhar de reprovação, mas o mesmo não respondeu, permaneceu calado. -Não vai responder? -Silêncio. 

Yoongi riu soprado. -O que deve se passar pela cabeça dessa garota? -Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. -Está aqui pra trabalhar linda e não pra receber declarações dos meus irmãos. -Sorriu sínico. Ouvi a campainha tocar, devia ser Jimin. 

-Me desculpe mas eu tenho que ir. -Me pronunciei e saí, deixando os dois irmãos sozinhos. Desci as escadas, Jin já havia atendido. 

-Ah, Meg, é seu irmão. -Ele avisou.

-É eu sei. Obrigada Jin. -Passei por ele de cabeça baixa, calcei o sapato e continuei andando, sem me despedir.

-O que deu nela? -Ouvi Jiimin perguntar, mas não fiz questão de ouvir o que Jin respondeu. Abri a porta do carro e entrei, me perdendo em pensamentos sobre o que havia acontecido. 

                                                                                            [...]

-Meg? ... Meg? MEGGLIN! -Meu irmão aumentou o volume da voz me fazendo voltar a realidade. 

-O que foi Jimin? Que saco! -Me arrumei no banco. 

-Você está em outro mundo desde que saímos da casa de Yoongi. O que aconteceu lá? Quer conversar? -Ele perguntara, parecia estar preocupado. 

-N-não... não quero falar disso agora, talvez mais tarde. -Falei. 

-Você quem sabe. Mas mais tarde quero saber de tudo, entendeu? -Apenas assenti e voltei com meus pensamentos.

                                                                                        [Min Yoongi on ]

-Jungkook você não sabe obedecer as merda das regras que imponho? -Andava de um lado para o outro, enquanto o mais novo olhava pro nada sem expressão nenhuma. -Me responde bastardo! -Empurrei seu ombro, não com muita força, o que fez o mesmo me fitar. Percebi o olhar de tristeza e sofrimento em seus olhos, mas não me deixei levar, ainda com postura séria. 

-Eu tentei Yoongi. -Ele disse, não muito alto, mas o suficiente para que eu ouvisse. -Eu.. ela... -Jungkook se confundiu nas palavras. -Queria poder controlar esse negócio de sentimentos, mas.. desde que eu à vi... -Ele se sentou na cama. 

-Mas você só deve lembrar, ela vai ser minha garota, falta bem pouco pro pai dela a vender ela pra mim. -Falei. 

-Vende-la pra você? Yoongi por acaso você acha que ela é algum tipo de objeto? -Jungkook perguntou incrédulo.

-Bom. -demorei um pouco pra continuar a frase. -Não. Mas se ela continuar com o pai, o mesmo vai acabar a matando, o ódio que ele sente por ela é tanto. Além disso, ele quer uma quantia de dinheiro muito grande, não iria dar toda essa franquia pra ele em troca de nada, com certeza não. -Fui até a janela. -Morando aqui, como algo que eu comprei, será bem mais tratada, até porque cuido muito bem do que eu compro. -Me sentei na poltrona que havia ali perto.