História Depois de Park Jimin. - 11 de janeiro de 2007

 Eu havia entrado naquele metrô lotado às 7:47 da manhã. Eu estava super atrasada para meu primeiro dia de emprego e havua sido uma luta para, simplesmente, conseguir entrar e mais ainda para me ajeitar dentro dele. Era tanta gente...

 Numa parada que eu não me lembro de qual bairro, um bocado de gente desceu do metrô e minha bolsa havia ido junto. Eu tentei pegar minha bolsa, mas eu não conseguia alcançar o cara. E você apareceu. Pegando minha bolsa, brigando com o cara, mas foi em vão porque, quando as portas se abriram, ele saiu correndo. Foi tudo tão rápido. Mas eu te agradeci muito por, pelo menos, ter tentado recuperar a minha bolsa.

 Você havia me convidado para tomar um café, mas eu tinha que aparecer no meu emprego novo. Era meu primeiro dia! Porém, eu não sabia o endereço de cor e o papel que estava anotado estava dentro da minha bolsa que havia sido roubada a alguns minutos atrás. Você sorriu, zombando da minha cara, e eu quis te bater por ter feito aquilo com uma mera desconhecida.

 Depois que tomamos nosso café (que você havia pagado porque eu estava totalmente sem grana já que eu havia sido roubada) você pediu meu número. Você tinha noção que eu havia sido roubada? Tipo, eu havia sido ROUBADA, Jimin! Eu fechei a cara e você riu, quase caiu do banco de tanto rir. E eu te odiei por ter zombado da minha cara novamente. Será que você sabia falar sério? Até que você havia pedido desculpas, mas não tinha sido legal. Estávamos falando de roubo. Você levava tudo na brincadeira. Achei que você era um cara sério.

 Depois de alguns dias eu comprei um celular. Já que eu estava com seu número, liguei para você depois que coloquei o celular ao meu gosto. Você estava mais sério. E eu tinha gostado daquele Jimin.

 Duas semanas e meia nos já sabíamos da vida de ambos e aí, marcamos para sairmos. Você estava tão lindo. A blusa branca ressaltavam a cor azul dos seus olhos. E você havia me elogiado tanto naquele dia, mas eu, simplesmente, havia pegado uma roupa qualquer.

 Posso ser sincera? Naquele dia seu beijo havia virado meu vício principal.