Um ano e alguns meses indefinidos desde a morte de Park Jimin. Sua família e Choa ainda sofriam pelo ocorrido e não conseguiam entender os motivos de Jimin. Exceto Choa, ela sabia os motivos do suicídio do garoto.
_ Você ainda pensa nele? - Taehyung perguntou a Choa.
_ Em todos os meus suspiros. - Choa disse olhando no fundo dos olhos de Taehyung.
_ Ele era um magnífico amigo. Tenho falta dele.
_ Ele sempre fora bom em tudo, Taehyung, essa é a real questão. - os dois jovens ficaram calados por um instante enquanto olhavam Mel brincando com o novo Daddy da família. Aquele havia sido o presente de seus pais para a pequena garota. Choa estava feliz por Mel ter colocado o nome de seu cão no pequeno filhote que corria com suas curtas pernas atrás da garota.
_ Eu não sabia seu significado naquela época. Vulgo, quando... quando Jimin havia se suicidado. Naquele tempo eu ficava contente em apenas te olhar.
_ Taehyung... - a garota de cabelos rosas curtos começou a dizer antes de ser interrompida pelo garoto.
_ Sei que estou traindo Jimin. Mas eu não sabia seu significado naquela época, Choa. Para ser mais realista, - o garoto se ajeitou no sofá e limpou sua garganta - na verdade, eu nem sabia como lidar com o que eu sentia.
_ Você sentia algo por mim? - a rosada perguntou.
_ Ainda sinto, Choa. Eu sei que você o ama e que ele jamais será substituído. - os dois jovens se entreolharam. - Para ser mais exato, não tenho chances com você.
_ Eu não diria isso, Taehyung. - a garota disse. Desde a carta de envelope preto e caneta prateada que havia recebido de Park Jimin, a rosada estava disposta a novas relações. Ela ainda amava, sim, Park Jimin, porém deixar ir também é demonstrar amor. E, por fim, Choa deixou o amado ir de vez.
Às vezes, de madrugada, quando Harley (o abençoado gato ainda estava vivo) vinha até sua cama e deitava por cima de Choa, ela imediatamente se lembrava de quando Harley fazia aquilo com o dono, deitando em seu rosto. Ela havia deixado Jimin ir, finalmente, mas tinha saudades do garoto.
_ Será que posso considerar isso como um "vá em frente"? - o garoto disse, abrindo o sorriso quadrado que herdara de seu pai.
_ A gente planta verde para colher maduro, certo?
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