História Depois de Park Jimin. - 22 de dezembro de 2010

 Kwan Mina havia convidado Park Choa para ir a uma boate. The First. Choa nunca havia ouvido falar sobre aquela boate. Na verdade ela não curtia muito boates, mas já que Mina havia a convidado, a garota iria.

 Obviamente JaeHo não poderia saber sobre o convite de Mina. Imagine a reação dele? Provavelmente JaeHo iria ou iria trancar Choa em seu próprio quarto.

_ E seu amigo? - Mina perguntou enquanto ambas as garotas se arrumavam na casa de Kwan Mina.

_ JaeHo não gosta de lugares como este que iremos.

_ Ah, que... careta. - Choa não achava JaeHo careta. Ela achava a atitude do garoto correta. Boate não é lugar de se ir. E não era um lugar que JaeHo poderia frequentar se quisesse continuar sem drogas.

 Essa seria a primeira vez da pequena numa boate. E ela iria com alguém em quem não confiava tanto. Todas as pessoas que Choa conhecia recebia 80% de confiança. A confiança de Choa para com Mina continuava 80%.

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 Elas haviam chegado a The First às 22hrs. Aquela era a hora de Choa ir para o sofá assistir sua série preferida, mas hoje ela estava numa boate e nem sabia, ao certo, o que estava fazendo naquele lugar cheio de corpos suados esfregando uns aos outros. Ela só estava ali para ter uma nova experiência que, até o momento, estava na lista de "não repetir". O cheiro de álcool e droga era tão forte que deixava a pequena enjoada.

_ Hey, Choa! Venha cá! Quero lhe apresentar Rafael. Ele não é daqui, mas seus pais são. - Mina disse apresentando o barman a pequena.

_ Oi, Rafael. - ela simplesmente disse.

_ Olá, Choa! Como vai? - o garoto olhou Choa de cima a baixo e mordeu o lábio inferior. Era nojento o modo como pessoas transavam facilmente naquele lugar. E Rafael estava sendo nojento. Choa só não se tocou pelo fato de estar no local e, automaticamente, estar também com a mesma intenção que aquelas pessoas.

_ Bem...

_ Kwan! - disse um menino exaltado. Ele separou 'Kw' de 'an' de um modo engraçado. - Osh. Quem é a loirinha?!

_ Essa é Park Choa, minha vizinha. Choa, este é Jung Hyun-Min.

_ Olá, Hyun-Min. - Choa disse ao moreno alto a sua frente. O garoto pegou uma das mãos de Choa e beijou olhando nos olhos da pequena.

_ Satisfações, pequena Choa. Quem sabe eu lhe dê prazer depois. - ele disse ainda olhando nos olhos da garota. Que cara mais sujo! Choa puxou sua mão rapidamente dos lábios macios de Hyun-Min. Ela admitia que o garoto era encantador, mas tão sujo! Ele poderia ser mais educado. Porém Choa estava pedindo demais por estar onde estava.

_ Eu vou me sentar, Mina. - Choa disse olhando uma mesa.

_ Está bem. Ficarei aqui, no bar. - Choa foi até a mesa que havia visto e sentou-se lá, relaxando os pés que já estavam cansados pelos saltos que calçava.

Jae 🐧: ONDE VOCÊ ESTÁ, PARK CHOA?!

 Um casal sentaram-se a mesma mesa em que Choa estava e começaram a se beijar ao lado da pequena. Se beijar? Não, eles estavam quase transando ao lado da loira.

Choa 🐨: Eu estou numa... numa boate.

Jae 🐧: NUMA BOATE, PARK CHOA?! NUMA BOATE?!

Choa 🐨: Sim, Mina me convidou. Ela tinha perguntado sobre você também.

Jae 🐧: irei te buscar. NÃO SAIA DAÍ!!!

 Algo naquela multidão havia chamado a atenção de Choa. Havia alguém tão igual a Jimin ali... ela talvez estivesse alucinando pelo forte cheiro de maconha e outras drogas que a garota não conhecia. O garoto que estava na multidão olhou para Choa e sorriu. Era Jimin. Mas... mas como poderia ser Jimin? Ele estava morto. Ele se... suicidou.

_ Oi. - Rafael disse a garota sentando-se ao lado dela à mesa.

_ Oi.

_ Você está pálida. Tudo bem?

_ Está sim. Só... estou com um pouco de calor.

Jae 🐧: Onde você está? Visualizado. Não respondido.

_ Quer um copo de água ou algo do tipo?

_ Não, obrigada. Só preciso sair daqui. - a pequena levantou e saiu da boate pelas portas dos fundos. Ela inspirou e expirou várias vezes. Precisava tirar aquele odor de maconha de dentro de seu pulmão. Ela nem havia fumado diretamente, mas aquilo estava a incomodando.

_ Por quê sozinha? - um cara perguntou. Choa se assustou.

_ Quem é você?

_ Não irei fazer nada de mal contigo, gatinha. Só aproveita. - ele passou uma mão pela nuca de Choa e a beijou. A pequena loira tentou afastar o cara, mas ele era mais forte que a garota! Ele segurou suas duas mãos, a impedindo de qualquer coisa. Pensou em chutar o saco do filho da puta, mas ele havia arrumado um jeito de prensar as pernas dela também. Ela tentou morder os lábios ou a língua do infeliz, mas nem isso ela conseguia! Choa estava completamente sem saída.