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História Desculpa se te chamo de amor - It's you. - Give you what u like.


Escrita por: willtraynor

Capítulo 3 - Give you what u like.


Fanfic / Fanfiction Desculpa se te chamo de amor - It's you. - Give you what u like.


                                     DSTCDA – C.

– Não há muito que possamos fazer. – disse Harry, enquanto eles caminhavam de volta para o carro. 
Serena havia mandado uma mensagem de trabalho, um agente queria ter uma reunião com Candy e somente ela. Ele não havia dito sobre o que era, mas Serena falara que era um homem importante da indústria. Porém, não tinha o que ela fazer. Não deixaria a mãe.
Havia saído para um café à noite com o amigo, porque precisava de ar, mas já estava voltando. 
Ela não deixaria Sophie, não mais. Nem por um dia. Tinha muito medo. 
– Se ele ao menos, falasse com você. – disse ela. 
Styles entortou a boca. 
– Ai meu Deus, Candy Silverstone! 
Ela olhou para o lado, assustada. Ah não. Já não bastara encontrar Brooklin, agora Mellanie. 
Ela sorriu amarelo. A mulher continuava a mesma.
– Oi Mellanie, que surpresa! 
A mais velha correu abraçá-la como se fossem melhores amigas. Silverstone não tinha nada contra a ruiva, porém... ela não sabia dizer. Mellanie não fora uma amiga para ela. Não fora nada. 
– Surpresa nada menina! Brooklin me disse que estava aqui. – disse, encarando Harry de cima a baixo. 
– Jura? – indagou ela, sem graça.
– Uau está à mesma! Um pouquinho bochechuda, mas não mudou quase nada. 
– Você também está à mesma. – respondeu cerrando os lábios.
– Prazer, Mellanie. – falou ela, se insinuando para Harry. 
Ele deu um dos seus sorrisos mais lindos. Um que fazia toda mulher da face da Terra, se apaixonar pelo cretino. 
– Harry Styles, ao seu dispor. – respondeu, cordialmente. 
Candy revirou os olhos, puxando o braço do amigo que segurava a mão de Mellanie, com delicadeza, para bem longe dela. 
– E o que anda fazendo da vida? – quis saber, fazendo uma pausa para se deleitar com o sorriso do homem. – Nunca mais a vi.
– Ahm, eu tenho uma empresa na Bélgica. 
– Uau, ficou rica? 
Silverstone ergueu uma sobrancelha a encarando, esperando que Mellanie soltasse uma risada alegando ser brincadeira, mas não, ela não era assim. Ela continuava a mesma mulher superficial de sempre. Talvez até mais, já que não se lembrava da colega de trabalho ser tão inconveniente daquela maneira. 
– Não sei, talvez. – disse em um tom debochado, apertando o braço do amigo. – Mellanie, desculpa sair assim correndo, mas tenho um compromisso agora, estou atrasada.
– Compromisso? – indagou Styles.
Ela ia estapeá-lo até a morte. 
– Ah claro, não se preocupe. Você é importante agora. – respondera ela, com ateísmo.
Candy franziu a testa. 
– Foi bom ver você. 
– Digo o mesmo. Apareça quando tiver um tempo. 
– Um pouco difícil, tenho várias reuniões, mas posso tentar... – disse curvando os cantos dos lábios.
– Você também. – falou encarando, Harry. – Desculpa a pergunta, mas... – ela apontou para os dois, em uma tentativa explicita de perguntar se estavam juntos. 
Ah Diabos, como Mellanie podia ser tão insuportável. 
– Ele é meu namorado. 
Candy sentiu os músculos do corpo se contraírem.
Harry a abraçou por cima dos ombros, puxando seu corpo para mais perto. Ele não perderia a chance. 
– Foi bom te conhecer...
– Mellanie. 
– Isso, Mellanie. – disse ele, sorrindo. – Mas precisamos ir pra casa, temos reunião ainda hoje. 
– Claro, claro. 
– Até mais Mellanie, se cuide. – Candy se despediu e saiu sem olhar pra trás. Ficaria longe da AEDAS o máximo possível. Nem sabia o que ainda estava fazendo ali, de todos os cafés que existiam em Londres, podiam muito bem ter deixado o Monmounth como última opção. 
Era uma idiota mesmo. 


                                  DSTCDA – Z.


Ele era um idiota. Um completo e perfeito idiota.
– Você tem merda na cabeça. 
– Ah é mesmo? – indagou Zayn, com certa ironia. 
– Como me deixa aqui com Brooklin e corre atrás da garota como um babaca? O que ia dizer há ela? 
Ele estava andando de um lado para o outro. Não sabia bem porque havia feito aquilo, ainda mais na frente de Brook, mas queria vê-la. 
– Sei que fiz errado. Mas queria dizer que sinto muito, por... pelas... coisas. 
Liam bufou. 
– Você deveria dizer que sente muito, anos atrás, agora não adianta.
Malik parou o encarando com os olhos flamejantes de raiva.
– Você sabe por que eu fiz toda aquela cena. – respondeu com a voz rouca – Você melhor que ninguém sabe. 
Payne hesitou, encostando-se à mesa da sua sala. Ele e o melhor amigo tinham tantas coisas pra fazer, uma empresa pra guiar e desde que chegará da Alemanha, tudo se girava em torno de Silverstone – claro que não fizera uma hora que havia colocado os pés na AEDAS, mas ainda sim.
Malik suspirou fundo, passando a mão na cabeça. Tinha que trabalhar, não podia ficar ali, ainda mais pensando nela.
Uma batida inesperada na porta fez com que ambos se olhassem, dizendo um ao outro que aquela conversa havia acabado. 
Mellanie, a secretária de Payne – Hannah havia se aposentado há dois anos – enfiara a cabeça na abertura da porta. 
– Com licença, Senhor Payne. – disse ela, entrando de fininho. – Senhor Malik, que bom que voltou.
– Obrigado. – agradeceu, acenando com a cabeça. 
– Vim trazer sua agenda e dizer que já estou indo para casa. 
– Ah sim, obrigado. Amanhã vou precisar daqueles formulários e as estatísticas desse mês. 
– Sim senhor. – ela hesitou umedecendo os lábios. 
Malik não queria ficar olhando. Mellanie não era o tipo de pessoa que ele gostava de ter por perto, ela lembrava muito de Amber, a mesma personalidade superficial e além de tudo, acabará extrapolando a relação entre eles. Não que se arrependerá, havia sido uma noite agradável, porém só. O que foi difícil a mulher entender no começo. 
– Senhor Payne, o senhor não vai acreditar quem eu acabei de ver.
Ah não! 
Liam o encarou de esguelha. Ambos sabiam exatamente o que ela ia dizer a seguir. 
– Aquela secretária loirinha da sua esposa. Como era mesmo o nome dela? 
– Candy? – indagou Malik, chamando a atenção de Mellanie para ele. 
Ela levantara o queixo o encarando. 
– Essa mesma! Nossa, está acabada coitadinha, com umas bochechas enormes. Parece bem mais velha do que realmente é, engordou alguns bons quilos.
Que ótimo. Todos haviam a visto, exceto ele. Payne semicerrou os olhos, curvando um sorriso de lado. 
– Será que ela ainda está por aqui? Queria vê-la, marcar alguma coisa com Luna.
Mellanie esbugalhou os olhos. Era óbvio que ela esperava que nenhum dos dois chefes fosse lembrar da existência de uma simples secretária que passará pela empresa por poucos meses.
Porém o que Mellanie não sabia, era que Candy havia deixado sua marca em cada um deles. 
– Ela já foi. Disse mesmo que tinha um compromisso e estava atrasada. – respondera rapidamente. 
– Tudo bem então. Mas alguma coisa para nos contar? – quis saber Payne com um tom debochado. 
Sua secretária sorriu sem graça, alegando que não e se retirou da sala.
– Você realmente queria vê-la, ou fez isso só pra me provocar? 
Liam o encarou como se estivesse entediado daquele assunto. 
– Ah Deus, faça esse cara calar a boca. – ele suspirou fundo. – Queria vê-la sim. Ela e minha mulher foram melhores amigas por um bom tempo. 
Zayn balançou a cabeça. 
– Vou pra casa, já esta tarde. Acho melhor você fazer o mesmo. 
– Daqui há pouco. Vá e descanse. 
Ele assentiu apenas. 
– E Zayn, – disse Liam, o chamando. – não pense mais nela. 
Ah claro, pensou ele. Como se fosse fácil. 


                                          •


– Como ela está?
– Vomitando desde que acordou. Eu não queria incomodar o senhor, mas os pais dela, não atendem o telefone. 
– Não se preocupe Joseane, eu vou ligar para o Dr. Moccia e logo estou ai. 
– Obrigada Senhor Malik.
Ele encostou o carro, mudando a rota; ligando para o médico e em seguida para Luna, para que ela ficasse um pouco mais com Aurora. Meredith precisava dele.
Se tornar pai havia sido a grande dádiva da sua vida. Entretanto lidar com Meredith não era fácil. Ambos haviam combinado há quase cinco anos atrás que teriam um filho juntos e apenas isso. Meredith tinha cumprido com sua palavra assim como ele, porém nada fora tão fácil como imaginara. Os planos não foram tão bem sucedidos como planejara. 
Aurora era o bebê mais lindo do universo e durante os primeiros meses de vida Zayn e Meredith moraram juntos para que ele pudesse ajudá-la com o processo e tudo mais. O que Malik não esperava era que a mãe da sua pequena filha fosse entrar em uma depressão profunda. 
Meredith Hampton era uma mulher e tanto. Mas estava morrendo. Bem, a verdade é que estava se matando. Depois do primeiro ano praticamente na cama, quando ele pensara que ela finalmente estivesse bem, as bebedeiras, noitadas e drogas começaram. 
Ele sempre se perguntara como uma mãe podia ver a filha crescer longe e não se importar com isso. O que mais o machucava era o fato de que Aurora parecia não se importar, já que amava a mãe mais que tudo. Não que Meredith não a amasse. Sabia que a mulher daria a vida pela filha, mas Hampton não se importara sequer de permanecer sóbria para passar um tempo – uma semana que fosse – ao lado de Aus. 
Minha nossa, ele não conseguia imaginar um dia longe dela e Mere passava semanas. Isso o magoava e o irritava. Porque sabia que sua filha merecia mais. Merecia o mundo.

Ele inspirou fundo várias vezes. Nunca negara ajuda a Mere. Mas ela estava em um estado que jamais virá. O quarto inteiro fechado, ela jogada na cama e um cheiro insuportável. 
Seu cabelo estava grudando e os olhos vermelhos em contraste com a pele pálida. 
Ela era uma das mulheres mais lindas que conhecera; uma modelo que muita menina se inspirava e agora estava parecendo uma moribunda. 
– Vamos aplicar glicose logo ela estará melhor. – comunicou o médico.
– Vou tentar dar um banho nela antes, se o Doutor não se importar. – respondera, um pouco sem graça. 
Moccia havia sido o médico que acompanhará ambos desde antes da gravidez de Meredith.
– Não, imagina. Vou esperar lá fora. 
Malik assentiu, puxando a mulher quase desmaiada para o banheiro. Ele fazia o máximo para que Aurora não visse a mãe dessa maneira. Quando a filha passava o final de semana com Hampton, as empregadas ficavam em cima para que ela não deslizasse. Todo mundo queria o bem de Meredith e se por algum momento ela bebesse ou se drogasse na presença de Aurora, Malik não pensaria duas vezes antes de tirar Aus sob a guarda dela para sempre. Mere sabia disso e tentava ao máximo ser a melhor mãe naqueles dois dias. 

Depois que a vestira adequadamente, e as empregadas trocaram as roupas de cama, o médico espetara Meredith com uma agulha e inseriu glicose, direto em sua veia. 
Aquilo não era o que havia imaginado que aconteceria em sua vida, quando a conhecerá em um bar, depois de um desfile em Nova York. Mere era uma das mulheres mais linda que tivera o prazer de conhecer e vê-la nesse estado caótico, partia seu coração. Sem contar que era mãe da sua filha. 
Inferno, era a mãe da sua pequena luz. Claro que não a abandonaria, mas às vezes, ah, às vezes queria sumir no mundo com Aurora. Apenas os dois contra todos. A vida seria plenamente bela. Porque não existia felicidade maior que o sorriso de Aus. 
– Zayn, vim o mais rápido que pude! – disse Chiara, mãe de Meredith, entrando como um furacão no quarto. – Como ela está? 
– Agora está tudo bem, mas exagerou nas bebidas. Não estamos em uma boa situação. 
Chiara deixou uma lágrima escorrer dos olhos. Ela era uma daquelas mães da alta sociedade que só percebiam o que haviam feito com o filho, quando um estranho chamara sua atenção. 
Nesse caso, o estranho havia sido Malik. 
– E Aurora? Onde está? 
– Deixei com a senhora Payne. 
– Ah que vergonha, não queria que ninguém soubesse que Mere está passando por essa crise. 
– Chiara, isso não é uma crise. – respondera irritado. – Meredith se tornou uma viciada depressiva. 
– Pelo amor de Deus, os empregados vão ouvir. – exasperou a avó da sua filha.
Ele bufou, pegando as chaves que havia deixado ao lado da cama de Hampton.
– A partir do momento que a senhora aceitar que sua filha não está bem, as coisas vão mudar, enquanto isso, não trago mais Aurora para vê-la. Isso não é um ambiente adequado pra minha filha. 
Chiara segurou seu braço com certa força. 
– Não esqueça que ela é minha neta. 
– Eu não esqueço. Mas antes de qualquer coisa, a senhora precisa se lembrar que tem uma filha – disse irônico – e precisa saber que ela estava imunda com o próprio vomito e praticamente em coma. Então por favor, não vamos dificultar mais as coisas. 
– Aonde você vai? – quis saber ela.
A senhora Hampton, não queria perder para ele. Era sempre ela, quem saia por cima e dava a voz final.
– Ver minha filha.

                           DSTCDA – C.

– Quieto! 
– Foi você quem disse. 
Ela caminhou pelo corredor, até chegar a porta do seu quarto. Styles havia colocado na cabeça que Candy tinha ficado com ciúmes de Mellanie, ou não teria dito que ele era seu namorado.
Bem, em sua defesa, não, ela não havia ficado com ciúmes, mas... mas era Mellanie, por Deus.
A mulher mais inconveniente da face da Terra. 
– Francamente, Harry. 
– Está bem, está bem. – disse por fim, parando para olhá-la por um instante. 
Styles se encostou na porta do quarto dela. 
– Acho melhor irmos dormir. 
– Certo. – ele se aproximou dela com cautela, até chegar com os lábios próximos a orelha. – O que acha de ficarmos juntos hoje? – sussurrou. – Foi muito bom ouvir você falando que eu era seu namorado. 
Candy sorriu inevitavelmente. 
– Nós não podemos. 
– Faz uns três anos já. Estamos sozinhos, sem ninguém e carentes. 
– Fale por você. 
– Não seja assim. Não seja dura com você mesma. 
Ela deu um passo para trás se afastando. Ele estava vestido com uma samba canção azul e uma camiseta simples, cinza. Adorava ela. Ele ficava ainda mais lindo, droga. Não podia se deixar levar.
Claro que fora maravilhoso às vezes em que ficaram juntos, mas agora eram sócios e melhores amigos. Como ia deixá-lo deitar em sua cama de novo, sem ficar estranho depois?
– Eu sei o que você está pensando. – disse ele. – Amanhã é outro dia, não vamos nos prender a isso. 
– Como se fosse fácil. 
Ele sorriu.
– É fácil. 
– Não. – ela o empurrou para fora do quarto. – Amanhã você vai encontrar alguém pra matar essa carência. 
– E você? – indagou ele. – Também precisa. 
– Meu foco é minha mãe e o trabalho. – ela deu um tapinha na cintura dele. – Agora vai, vá dormir. 
Harry abriu a boca, mas não dissera nada. Ele a encarou por alguns instantes e simplesmente a beijou. 
Candy não teve reação. Ele a pegou pela cintura, a apertando contra seu corpo. 
– Harry... – murmurou se afastando, mas não o suficiente. 
– Eu sei, você quer me matar, mas as vezes precisamos tomar alguma atitude e se não quiser é só falar, mas se quiser, não precisa dizer nada. 
– O que?
– Não precisa ter vergonha de sentir desejos, eu também sinto. Só se deixe levar, okay?
Ele colocou as mãos no rosto dela, encarando seus olhos com profundidade. Sabia que podia confiar nele. E bem, parte de si, uma grande parte inclusive, queria muito beijá-lo. 
– Okay. – murmurou baixinho.
Ele sorriu. Um sorriso bobo e talvez aliviado. 
Harry a levou até seu quarto de hóspedes, não desgrudando seus lábios nenhum segundo.
Ela não conseguia acreditar que depois de tantos anos, eles estavam ali, novamente. 
Tudo bem, era muito bom ficar com ele, talvez precisasse disso. Talvez quisesse sentir o toque de alguém. E era ele. A pessoa em que mais confiava. Seu melhor amigo. 
Nada de mal, podia acontecer. 

Se virou na cama um pouco preguiçosa e quando abriu os olhos, encontrou a curva do pescoço de Harry. Ah Deus do céu, por mais que quisesse negar, era muito bom ficar com ele. 
Styles tinha alguma coisa que era inexplicável. Talvez fosse o charme ou ele realmente sabia o que estava fazendo, não sabia ao certo, mas era inegável a atração que sentia por ele. 
– Dormiu bem? – indagou ele, com a voz rouca. 
– Até que sim. 
– Até? 
Ela deu de ombros, fazendo-o sorrir. 
– Vou correr pro meu quarto, antes que alguém veja que passei a noite aqui. – disse ela se levantando. 
– E se eles vissem? 
– Eles não entenderiam nossa situação.
Styles se sentou na cama a encarando com curiosidade. 
– E qual a nossa situação? – quis saber ele.
Ela vestiu sua camisola, dando de ombros. 
– Creio que dou o que você precisa, e você me dá o que eu quero. 
– Isso foi horrível. – disse ele, com calma. – Mas acho que é verdade. 
Ela se aproximou da cama, se apoiando nos travesseiros e sorriu, dando um beijo na bochecha de Styles, – como se não o beijasse a noite inteira, em lugares que ela sequer imaginou que poderia. 
– Vou descer. Que horas é a reunião?
– Daqui há pouco. – respondeu, bocejando.
Harry tinha uma conferência com Serena e mais alguns funcionários da empresa. Ela por outro lado, estava em Londres para cuidar da mãe e era isso que faria aquele dia inteiro. Seu pai teria um pouco de descanso, enquanto ela e a Sra. Silverstone, teriam um momento de mãe e filha. Como nos velhos tempos. Era assim que esperava. 

                                          •

Não foi fácil ouvir da mãe que ela estava doente. Não foi fácil, escolher o trabalho do que estender a mão a quem mais lhe amou na vida. Não foi fácil optar pelo caminho mais escuro. 
Não foi fácil escutar pela segunda vez que ela estava a beira da morte. Não foi nenhum pouco fácil saber que Sophie não faria mais os tratamentos. Foi extremamente doloroso e duro de suportar. Mais difícil ainda, compreende-la. Até hoje era. 
Ela não aceitava. Nunca aceitaria. 
Durante aquele um mês e meio que estava na casa dos pais, quase todos os dias, pediu para a mãe começar os tratamentos. Mas sempre fora em vão.
– Você está com uma aparência boa. Há ouvi cantando hoje cedo. – disse sua mãe, enquanto elas assistiam algo na TV. – Está acontecendo alguma coisa?
Que sua mãe sempre soubera de tudo, Candy não podia negar. Sophie jamais fora conhecida por sua descrição. 
– Não, não está acontecendo nada. – respondeu, apenas.
– Você tem passado muito tempo com o Harry. – observou ela. 
– Mãe, não...
– Seu pai viu você saindo do quarto dele. 
Candy engoliu em seco, tentando parecer impassível. 
– Não aconteceu nada. 
– Filha, não me importo. Eu quero mais que qualquer pessoa nessa Terra, que você seja imensamente feliz. – disparou ela. – E se for o garoto, eu vou agradecer a Deus, por sua sorte. 
– Nós não temos nada. 
– Mas você precisa... – Sophie tossiu. Sua garganta secava às vezes e ela passava longos minutos tentando retomar a conversa. 
Candy pegou um copo de água que ficava ao lado da cama dela e ajudou a mãe a tomar, para melhorar. 
– Você precisa ir ao médico mãe. Não pode ficar assim.
A sra. Silverstone assentiu, tomando um pouco de ar, antes de falar algo. 
– Eu posso ir desde que você retome sua vida.
– Do que está falando? – quis saber ela.
– Vá visitar sua amiga, volte a conhecer pessoas, admita gostar de Harry, não sei. Só haja como uma mulher de vinte e cinco anos! – disse, exasperada. – Você é meu maior orgulho, mas não pode ficar focada no trabalho. A vida é mais que isso, meu anjo. 
– Eu não sou focada só no trabalho. – resmungou.
– Não me responda. Faça o que pedi que eu irei fazer também. 
Candy olhou para sua mãe, ela respirava com dificuldade, devido ao longo sermão e provavelmente por conta da doença, que a limitava. 
– Visitar uma amiga? 
– Sim. É bem simples. – respondeu irônica. 
– Que amiga mãe? Eu não tinha amigas, você sabe.
– E a senhorita Luna? Ela foi te visitar em Bruxelas, te levou para o Brasil. – sua mãe revirou os olhos. – Se ela não foi sua amiga, então ninguém mais foi.
– Mãe!
– Vá visitá-la querida. – falou serena. – Vá visitar Luna. 
 


Notas Finais


Eu espero de coração que vocês gostem e que continuem acompanhando. Eu sei que todo mundo está ansioso esperando pelo reencontro de Zandy e prometo, que logo, logo ele vai acontecer!
Beijooos e obrigada <3


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