Jongin estava calado há mais de quatro horas desde o ocorrido. O namorado lhe abraçava carinhosamente, mordendo seu queixo vez ou outra ou mexendo em seus cabelos em bisca de atenção, mas tudo o wue conseguia era ver o olhar monótono do loiro junto ao bico formado em seus lábios.
Minseok sabia o porquê daquilo, tanto sabia que era o culpado. Sabia que Jongin era extremamente educado e tranquilo, e que um palavreado baixo, chulo e de pouco valor lhe era o suficiente para irritar.
— Jongin... — Minseok chamou. — pare com isso.
— Então vá lá peça desculpas. — O mais novo pediu, selando os lábios do namorado, que mordeu os seus prontamente, como de costume. Mas ao fim do beijo voltou a se mostrar o grande idiota que era.
— Não vou pedir.
Jongin revirou os olhos.
— E por que não?
— Porque aquele filho da puta do Chanyeol não merece isso. Ele merece um chute bem no meio da...
— Aish, de novo?! Quer saber, vai dormir com o Baekhyun.
Jongin o afastou, levantando da cama e o empurrando até a porta do quarto.
— Mas eu ia...
— Vai embora, eu não quero mais saber.
Minseok, nervoso com a atitude do namorado, agarrou seus braços com força antes de ser jogado para fora. Não gostava de brigar com o loiro, evitava ao máximo aquilo, mas Chanyeom havia ofendido sua dignidade naquele dia, o expondo de forma absurda em frente aos outros rapazes. Desculpas, de seus lábios, não sairiam nem fodendo. Palavras dele próprio.
O moreno deu alguns passos até a porta de Baekhyun, abriu sem bater e se deparou com um Chanyeol ajoelhado e um Baekhyun agarrando seus cabelos. Fechou a porta, fechou os olhos também. Então voltou rapidinho ao quarto do namorado, agradecendo a Deus pelo loiro não ter trancado a porta. Mas ainda assim colocou apenas a cabeça para dentro, vendo o namorado com a bunda para cima e um travesseiro apertando a cabeça. Adorável pra caralho, pensou.
— Nini..? — O fio de voz saiu de seus lábios, logo vendo Jongin virar de barriga para cima.
— Oi, Minnie.
Minseok sorriu ao revirar de olhos no mais novo, que abriu os braços, lhe dando a deixa para trancar a porta e subir sobre ele.
— Desculpe. — Minseok mordeu seu pescoço, seu queixo, os lábios cheinhos e bochechas também. E quando terminou sua série de carinhos, deslizou o polegar pela bochecha do namorado. — Mas a verdade é que a minha boca é um poço de palavrões.
Jongin odiava palavrões, odiava mais do que café. E assim que Minseok lhe beijou com vontade, explorando sua boca com o desejo que apenas ele conseguia demonstrar tão intensamente, Jongin desejou que pudesse arrancar os palavrões daquela boquinha bem desenhada, assim como suspiros e gemidos de puro prazer.
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