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História Desejada - 3


Escrita por: Lendaria

Notas do Autor


Oii pessoas lindas. Tudo bem com vocês? Bem espero que sim. Depois de muito tempo retomei e estarei escrevendo diferente! Espero que gostem! Qualquer dúvida perguntem, estarei revisando os capítulos, qualquer mudança aviso a vocês! Então leiam as notas!

Sem mais delongas, boa leitura!

Reescrito e revisado no dia 02/06/18

Capítulo 3 - 3


Fanfic / Fanfiction Desejada - 3

A claridade do quarto passou a incomodar os olhos azuis da morena, ela semicerrou os olhos se adaptando a claridade do quarto, olhou ao redor notando toda decoração atípica daquele cômodo, definitivamente não lembrava de ter visto nada igual antes. Sentou na cama tentando lembrar o que tinha acontecido, mas nada plausível passava por sua cabeça. Aquele maldito homem, ainda irei mata-lo, mas primeiro como iria fugir dali? Pensava sem parar em métodos de tortura para aplicar naquele maldito homem quando... De repente, o ranger da porta ecoa pelo cômodo, notificando que alguém entrava no quarto. Uma linda mulher de cabelos pretos curtos e olhos de um tom de castanho avermelhado, totalmente incomum, adentrou o quarto com uma bandeja em mãos ela era tão linda que parecia um anjo, mas em instantes Rin descobriria que o anjo estava mais pra demônio.

- Quem é você? - Ela encara a morena sem muita expressividade em seu rosto, para falar a verdade ela estava emburrada e entediada.

- Uma empregada do Senhor Sesshoumaru, aqui este seu café pirralha. - Ela colocou sobre a cama e foi em direção a porta. Motivada pela adrenalina e desespero, Rin Levantou em um pulo da cama e segurou o braço da linda moça.

- Espera por favor, estou assustada por que estou aqui? Esse homem me sequestrou moça preciso sair daqui me ajude. - Ela parou para analisar a expressão da mais nova, colocou sua mão direita sobre o rosto e a olhou nos olhos soltando todo o ar que estava preso em seus pulmões em seguida.

- Sinto muito querida agora você também é propriedade dele. -" Era pior do que eu imaginava aquele homem era um criminoso, ele fazia tráfico de mulheres, era isso? Minha mãe, essa moça, outras mulheres que tinha no histórico que Bankotsu me mandou e agora eu? Mais uma mercadoria". Rin ficou de joelhos no chão, estava tão triste, nunca foi de se lamentar ou reclamar da vida que tinha, mas tudo era o cúmulo, não se considerava uma pessoa ruim para ter que passar por tudo isso. Só queria justiça e agora tenho sua tão amada liberdade tirada, tudo que mais amava.

A moça saiu do quarto, antes dela fechar a porta a voz doce de Rin ressonou chamando atenção da empregada:

- Qual seu nome? - Perguntou a morena que agora estava com os olhos marejados.

- Kagura, menina. - Ela fechou a porta por fim deixando a pobre moça sozinha com a sua dor, raiva e medo

 

 

(...) 

  Sesshoumaru estava na empresa, resolvendo os últimos tramites para seu afastamento. Em suas mãos tinha um charuto cubano, estava pensando em como deveria prosseguir e o que faria com a vida daquela garota que andava tirando suas noites de sono. Tudo nela o atraia, ela era pecaminosa como o inferno e perfeita como o paraíso, ela era uma mistura perfeita de bem e mal.

Finalmente depois de longos anos de espera a garotinha que tanto ele zelou a distância estava ali, pronta, para servi-lo, para pagar pela a traição que sua Rina o fez, ele só não entendia o porquê de não querer, o porquê de sua “Fera” relutar em machuca-la em toma-la de vez pra si.

Decidido por fim que iria tirar um tempo para entender e descobrir tudo que acontecia, deixo sobre responsabilidade de Miroku tudo que era relacionado a finanças, ele era o seu vice-presidente e seu homem de total confiança. Fez uma ligação rápida para a empresa e resolveu tudo que tinha que resolver. Como se era de esperar Sara vigiava cada passo seu dentro daquela casa e provavelmente ela já sabia que iria tirar um tempo de "férias".

 Como esperado, Sara adentrou o escritório abruptamente, estava radiante e eufórica.

- Oi Sara. - Disse sério, tragando mais uma vez o seu delicioso charuto.

- Oi meu amor, estou tão feliz hoje! Eu estava pensando poderíamos viajar o que acha? Fiquei sabendo que você irá ficar afastado do escritório, estávamos mesmo precisando de uma segunda lua de mel. - De uns tempos para cá até mesmo a voz dela o irritava, para falar a verdade ele nunca a perdoou por ter tirado a vida da sua Rina, só nunca a matou por causa de acordos sigilosos da alta máfia japonesa e estrangeira.

-Sara, eu irei ficar afastado. - Disse depositando seu charuto no cinzeiro acima da mesa. - Preciso resolver outros negócios importantes e você, não irá comigo, se me dá licença estou atrasado. - Passou pela mulher indo em direção a saída da imensa e luxuosa sala.

A relação de ambos nunca foi das melhores, se Rina não tivesse o traído hoje eles estariam juntos e Rin provavelmente seria sua filha, com esse pensamento surgiu a questão, mas e sim Rin fosse sua filha? Poderia ter chances?

Deu meia volta indo em direção ao quarto, fez uma mala só com documentos importantes e por fim pegou o pequeno papel que Rina o entregou na última vez que a viu, lá tinha uma pequena anotação, especificamente um endereço. Desceu as escadas dando uma última olhada na esposa, desejando mentalmente que ela ficasse calada.

- Você nunca vai me perdoar pela morte daquela mulher não é mesmo? - Sabia que ela ia tocar nesse maldito assunto, para tentar se controlar o prateado fechou os olhos e respirou fundo, ela sempre tinha que tocar neste assunto.

- Já que você tocou nesse assunto tenho uma coisa muito boa para te falar. - Colocou a mala no chão e se dirigiu até ela, encostou a boca pequena e de lábios finos na orelha da esposa e sussurrou a deixando assustada com a aproximação repentina.

-Antes de morrer ela deu à luz. - Afastou o rosto alvo do dela e a fitou profundamente nos olhos não querendo perder nenhuma expressão facial, ficou satisfeito com a reação exacerbada da mulher e não pode deixar de sorrir sádico - Uma menina, linda por sinal. - A expressão do rosto de Sara mudou de uma expressão de assustada para furiosa e aquilo só o fez gargalhar alto.

- Esse meu brinquedo você não vai tirar, nunca - A segurou firme pelo pescoço a tirando do chão. - E se pensar estará morta antes mesmo de tentar.

A largou no chão e ela caiu ajoelhada com as mãos no pescoço olhando aterrorizada para o prateado que mantinha a face divertida. Pegou a mala que antes estava no chão e seguiu para saída daquela enorme sala.

Passou pelos funcionários, com sua costumeira expressão fechada. O elevador estava vazio diferente da mente do prateado, que não parava de pensar na doce Rin.

Entrou na Ferrari preta e seguiu para a mansão onde tinha deixado Rin com as outras meninas.

 

(...)

 

Já havia escurecido, mas não sabia que horas exatamente era, ou quanto tempo estava sob cativeiro, de uma coisa para ela era certo, ela estava feliz por não ter tido que suportar a presença daquele demônio. Seguiu ao banheiro na intenção de tomar um banho bem demorado para tentar lavar a alma daquele desespero que sucumbia sua mente e seu corpo.

Saiu do banheiro e seguiu em direção ao closet do quarto se deparando com uma coleção de lingerie de todas as cores imagináveis.

- Puta que pariu, o bordel é aqui? - Pensou alto demais, sendo tirada dos seus devaneios com aquela maldita voz rouca que assombrava os seus sonhos mais pervertidos...

- Bem, aqui aqui aqui exatamente não, mas elas são suas para usar para mim, quero que use a azul. - O olhar de Rin para o prateado era de espanto, inconscientemente levantou a sua sobrancelha direita.

- E se eu não usar? - Ele a olhou e sorriu vitorioso, um frio percorreu o pequeno corpo da moça e sem perceber ficou com muito medo daquilo.

-Terei que castiga-la. - Engoliu em seco.

A cara de espanto dela era sensacional, Sesshoumaru começava a ver que: "Ela é tão diferente da minha Rina, sim, Rina era a mãe dela com aquele maldito que ela sempre amou.  Mulheres são traiçoeiras por isso temos que mantê-las em seus lugares e bem vigiadas."

Pegou no rosto dela com delicadeza em seguida a puxou para perto de si fungando em seu pescoço, seu cheiro era inebriante e causava sensações imensuráveis no corpo e mente do prateado.

- Tem um vestido em cima de sua cama que acabei de por, o use, irei te levar a um lugar especial. - Virou de costas e seguiu até a porta, antes de sair falou sem fita-la.

-Ah, faça, fale, apenas o necessário. Sem escândalos, sem confusão, tenho certeza que não irá querer me ver bravo.

Saiu a deixando assustada. Seguindo para seu quarto encontrando lá Kagura.

- Por quê a trouxe meu senhor? Eu não consigo satisfaze-lo por completo? Ela é filha dela, não é?? Sei que não gosta das outras meninas e sempre só tocou em mim e na Rina.

- Não devo satisfações a você Kagura, saia daqui agora antes que eu te castigue. - Ela saiu do seu quarto o mais rápido que poderia: " Já passou da hora de vende-la ou manda-la para algum dos bordeis".

Pegou uma calça jeans preta, um sapato social cinza e uma camisa vermelha, amarrou seus cabelos em um rabo de cavalo alto. Foi tomar seu banho e em seguida se trocar, seria enfim essa noite que a teria em seus braços.

-Minha Rina.

(...)

"Maldito, MALDITO, mil vezes maldito, gostaria que você sentasse em cima de diversas formigas e que seus braços fossem curtos para não poder coçar" Rin gargalhava das suas ideias, a sua imaginação as vezes era bem fértil.

-Ai essa seria ótima mesmo. - Falava sozinha enquanto se olhava no espelho, estava pronta e linda. Se perguntava o que Sesshoumaru iria achar de vê-la assim... Estava tão perdida em pensamentos que não havia notado que tinha um homem em seu quarto.

- Que desperdício de beleza. - Falou um homem alto de cabelos médios entrando no quarto.

-Quem é você? - Perguntou se afastando dele. Isso só o deixou mais feliz e instigado a atacar a sua presa.

- Bom, se tudo der certo serei seu novo dono putinha, estou louco para comer essa sua bocetinha apertada, até você não aguentar mais. - Disse passando as mãos pelos cabelos longos e sedosos e rasgando em seguida o vestido da jovem em uma só vez a deixando completamente nua.

Sem saída Rin ficou extremamente assustada e com todo seu pulmão gritou por socorro. gritou por ele.

- Socorro... Sesshoumaru!

 

(...)

 

O grito de Rin não passou despercebido por ele, muito menos a entonação de puro medo que possuía a sua voz que sempre era tão confiante e firme. Enfurecido, saiu do seu quarto indo na direção dos pedidos e suplicas de Rin por socorro.  Arrombou a porta do quarto dela, se perguntando quem foi o imbecil que se atreveu a incomodar a sua garota.

Rin estava deitada na cama com o vestido que o prateado havia a presenteado completamente rasgado cheio de manchas de sangue vivo, seu corpo pequeno e frágil estava coberto por hematomas, olhou na direção do maldito e percebeu ser um dos clientes que sempre ia visitar a mansão e levar umas das mulheres que lá vivia, Koraru estava com o pau para fora das calças batendo contra a boceta de sua Rin. Aquilo foi a gota d'agua.

Invocou seus chicotes venenosos enrolando em volta do pescoço do homem que esperneava com o olhar assustado para o Dai-Youkai que estava semi transformado, em questões de segundos o crânio dele explodiu, não aguentando a pressão do veneno de Sesshoumaru em volta do pescoço, o sangue sujou toda a cama deixando a Rin toda suja de sangue e restos de cérebro.

O prateado andou na direção dela tirou aquele corpo de cima dela e a pegou no colo, ela estava tão assustada que nem reclamou pelo toque de prateado sob o corpo nu, muito pelo contrário, ela o apertou o mais forte que pode. Sesshoumaru a levou para seu quarto passando por Kagura no corredor.

- Limpe a bagunça e não me incomode. - Disse entrando em seu quarto.

(...)

 Pela primeira vez em muitos anos ficou feliz pela presença de alguém que a protegesse, ela tinha consciência que iria ser estuprada por aquele nojento. 

- O-obrigada. - Disse encostando a cabeça em seu peito, ele sabia o quanto ela tinha medo de ser violentada. Ele estava a levando para o banheiro, e a colocou sentada no vaso e ligou as torneiras da enorme banheira. Depois de cheia tirou todo o resto de roupa da morena, não perdendo a chance de observar cada parte de meu corpo e cada hematoma que o maldito homem havia deixado sobre a pele branca, suas expressões variavam de raiva, muita raiva, ódio e destruição do mundo.

-Está tudo bem, não precisa pensar em como matar todos os homens do mundo que olharem pra mim. - Disse sorrindo e naquele momento Sesshoumaru teve a certeza que ela era Rin, sua Rin e não Rina.

O olhar que ele dirigiu a ela era de surpresa, não tinha percebido que ela o observava. E sim, no fundo ele estava pensando em como matar todos os homens do mundo que a desejassem. A deixou nua e a colocou na banheira, deu um banho demorado para tirar todo aquele maldito cheiro de sangue. 

A retirou da banheira e enxugou seu pequeno corpo, pegou uma camisa sua e a deu para ela vestir. Ela estava tão sensível, nem parecia aquela menina implicante ou aquela mulher forte e determinada que sempre batia de frente com o prateado.

A colocou em sua cama e logo a viu dormir, pela primeira vez a desejou por ser Rin e não Rina.

- Durma bem minha Rin


Notas Finais


hahahaha Sesshy meio doidinho.

Ahhh, acompanhem também minha outras duas fics! Se interessar é claro! Beijos no core!

* Doce obsessão: uma história de uma garota superdotada que cresceu em um orfanato e quando fica adulta conhece suas origens. Rin x Sesshoumaru
https://spiritfanfics.com/historia/doce-obsessao-6535832

* História A história por um novo olhar, o recomeço: Fala sobre a vida após o poço come-ossos ter fechado! A vida no futuro e as incertezas da existência do misticismo na era atual.(Estarei atualizando amanhã) Kagome x Sesshoumaru
https://spiritfanfics.com/historia/a-historia-por-um-novo-olhar-o-recomeco-6032400


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