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História Desejo egoísta - I


Escrita por: Suuye

Notas do Autor


Olá, tudo bem com vocês?
Então, deixa eu avisar que isso é uma "continuação", que na verdade explica o que acontece antes da outra oneshot que é do mesmo universo, mas você consegue entender do mesmo jeito. ENTÃO NÃO PRECISA LER a outra para entender, mas se quiser vou deixar o link nas notas finais.
Enfim, espero que gostem do mesmo jeito que escrevi com carinho <3

Capítulo 1 - I


 

O escuro envolvia tudo ao redor, o silêncio torturava meus tímpanos que doíam pela falta de som, meu corpo inteiro sentia dor e parecia que alguém me perfurava a cada segundo em vários lugares diferentes, abracei meu próprio corpo e senti todos meus músculos contraírem, grunhi e apertei ainda mais meu enlaço, meus resmungos ecoavam  e voltavam sussurrando na minha direção. Sobressaltei quando escutei um estrondo espalhar-se naquele breu, ergui a cabeça rapidamente para tentar ver algo e só conseguia enxergar o desespero da escuridão. 

― Seja bem vindo. – Uma voz grossa surgiu fazendo todos meus pelos arrepiarem. 

Minha respiração ficou irregular e tentei entender o que aquela frase significava, eu não sabia quem era e onde estava, nada não se encaixava em meus pensamentos. Engasguei com os soluços que antes estavam presos, meu rosto logo se inundou com lágrimas de medo, cai pra trás quando senti uma mão quente tocar em meu corpo gélido. 

    Gritei quando um calor alastrou-se por meu corpo quando a mesma mão tocou-me, senti todo o meu sangue ferver e meu coração parecendo que ia explodir pela velocidade que agora batia, joguei meu peso pra frente para tentar me segurar no chão, os pulmões inflaram-se pelo ar quente que corria pela sala, fechei os olhos e arranhei o chão quando a mão novamente tocou agora minha cintura, gemi de dor enquanto sentia o dedo deslizando formando algum desenho em minha pele. 

― Quem é você? – Perguntei com a voz falha, todo meu corpo ainda ardia e sentia meus sentidos ficar ainda mais apurado, meu olfato sentiu o cheiro amadeirado que rondava pelo local. 

A risada rouca do desconhecido ecoou, fiquei sentado sobre meus pés tentando associar todas as informações que estavam acontecendo em mim, respirei fundo e quase fiquei zonzo com aquele cheiro abundante. 

― Sou Lúcifer, bem vindo ao inferno. – Travei meu corpo e ergui meu olhar, conseguindo ver os olhos alaranjados brilhando na escuridão. ―Príncipe da Vaidade III, Byun Baekhyun. 

― Eu morri? – Indaguei mais para mim mesmo do que para ele. 

― Sim. – A resposta veio curta e objetiva, meu corpo agora parou de reagir de forma estranha e senti uma fome absurda. Tentava buscar alguma memória da minha vida e nada aparecia, bufei irritado e levantei vagarosamente. 

― Príncipe? – Perguntei confuso agora notando o que fora dito.

― Vamos sair daqui que eu lhe explico. – Lúcifer disse e saiu andando, apressei-me ao levantar e fiquei atrás do mesmo agora conseguindo enxergar o ambiente. Meus olhos arregalaram ao ver vários corpos encostados na parede e sem nenhuma vida, meu interior revirou ao ver aquilo, balancei a cabeça e foquei em seguir os passos dele. 

Tampei meus olhos ao ver uma luz, estavam ainda mais sensíveis á luz, respirei fundo ao finalmente sentir uma brisa bater contra o meu corpo, retirei as mãos e minha boca escancarou em surpresa ao ver a enorme sala luxuosa onde estávamos, o outro começou a andar e corri para acompanha-lo ao ver que fiquei tempo demais admirando o local, onde pude observar mais seus traços sem a escuridão atrapalhando, torci o nariz ao sentir tantos cheiros misturados e minha cabeça doeu tentando processar todos separadamente.

Arrepiei quando senti uma onda de pressão veio em minha direção ao adentrarmos uma sala inteiramente preta com pilares dourados, havia várias cadeiras dispostas ao longo da sala. Lucifer seguiu até a maior de todas e ficou me encarando, desviei o olhar e engoli em seco, o que eu fazia aqui? Fui muito ruim na minha vida passada? Deus quis me punir? Minha cabeça rodava.

― Seu nome é Byun Baekhyun. Tinha 22 anos quando morreu. – Ele falou tirando-me dos meus pensamentos, ergui uma sobrancelha. 

― Por que morri? – Perguntei e temi a pergunta assim que percebi que talvez não gostasse de saber. 

― Bem, vamos dizer que você exagerou em seu pecado. – Lucífer lambeu os lábios e seus orbes faiscaram. ― Você morreu por falta de nutrientes em seu corpo. 

Suspirei fundo e arrumei meu cabelo, pelo menos não havia matado ninguém, meu corpo erriçou ao sentir um olhar penetrante em minha direção e meus sentidos logo aguçaram, o cheiro de morte invadiu meu olfato e virei rapidamente vendo olhos negros me fitando fixamente, a aura vermelha envolvia seu corpo inteiro e meu sentido gritava perigo. 

― Kyungsoo, fique longe do meu novo filho. – A voz grossa de Lucífer fez todos tremerem no local, inclusive eu. 

―Filho? – Perguntei confuso e dei um passo pra trás quando os olhos alaranjados profundos agora me fitavam. 

― Cada pecado tem um pai, e a Vaidade é o meu filho. – O sorriso de lado me fez agora notar a beleza exorbitante que o rei do inferno possui, seu cabelo ruivo contrastava com a pele branca, os olhos alaranjados com formato ocidental davam um charme ao seu rosto. ― Ou seja, você consequentemente está vivo agora por que eu devolvi sua alma. 

Fiquei em silêncio e tentei pensar em tudo que aconteceu até agora, nada disso fazia sentido e não ter lembranças de minha vida passada faziam me ter dúvidas sobre isso ser verdade, suspirei e massageie minha cabeça tentando tirar aquela dor chata. Foi quando minha barriga fez um barulho e corei imediatamente, a fome consumia meu ser e fazia minhas entranhas doerem. 

 Ouvi uma risada debochada e virei meu pescoço podendo ver aqueles olhos negros me fitando novamente como se fossem me matar, um sorriso maldoso estava estampado em sua face, engoli em seco e voltei a olhar na direção de meu pai. Espera, o que estou chamando-o? 

― Seu amago grita por comida, certo? – Ele lambeu seus lábios e assenti rapidamente, pois o cheiro amadeirado do mesmo me fez ficar tonto novamente.  ― Tem duas formas de você se alimentar, irei lhe contar. Uma delas é ir ao mundo humano e se alimentar dos desejos egoístas dos mesmos. E a segunda que é mais eficaz, relacionar-se com outros pecados.

Um arrepio cruzou minha espinha ao sentir o clima esquentar e todo meu corpo formigar, o ar ficou ainda mais rarefeito quando senti um cheiro ácido misturado com doçura, meus pelos arrepiaram e estava me perguntando o que porra estava acontecendo comigo. Virei minha cabeça rapidamente quando escutei passos, um homem alto com cabelos cor avermelhada adentrou o local, seus olhos grandes brilharam ao me observar e sorriu de lado, meus pelos se arrepiaram novamente.

― Ótimo Chanyeol, leve-o consigo para o mundo dos humanos. – A voz potente de Lucífer me fez desconectar o olhar dos orbes verdes.

― Sim senhor. – Meu interior vibrou com a voz grossa que agora estava do meu lado, dei um pequeno sobressalto ao ver ele repentinamente ali.

O silêncio era constante enquanto o maior andava na minha frente, o cheiro dele me deixando cada vez mais tonto e fraco, sentia meu interior vibrar e minha boca salivar, suspirei e tentei processar tudo o que já havia acontecido. Eu morri e por ter morrido pelo pecado do *Orgulho parei no inferno e agora sou um dos príncipes e filho de Lucífer, tudo isso não fazia sentido já que eu não me lembrava de nada. Expirei e relaxei minha postura.

― Sua cabeça deve estar explodindo agora, não é? 

Ao escutar a voz rouca levantei minha cabeça e fitei os olhos verdes que me olhavam de canto, sorri forçadamente e assenti. É claro que estou confuso, tudo mudou em questões de minutos e era difícil acreditar que isso era de verdade. 

― Ei, eu morri, certo? – Perguntei e o outro assentiu. ― Então as pessoas que eram meus conhecidos não vão se assustar a me ver vivo novamente?

Ele gargalhou enquanto abria uma porta estranha, franzi a testa e tentei entender o motivo da zoação com a minha cara.

― Sua alma já deve ter um século, então relaxe, ninguém que lhe conheceu está vivo e suas mãos não possuem mais digitais. – Ele ergueu a própria mão e mostrou os dedos lisos.

Suspirei fundo e baguncei meus cabelos, desisti de tentar em pensar detalhes da minha vida passada e peguei a roupa que o maior me estendeu, ergui uma sobrancelha e apenas recebi uma expressão debochada. 

― Vai ficar aí me encarando? – Perguntei sarcasticamente.

― O Príncipe da Vaidade está com vergonha de mostrar seu corpo? – Ele riu e negou com a cabeça virando-se pro outro lado.

― Mostro para quem me interessa. – Sorri vitorioso quando o vi encolher seus ombros. Tinha meu próprio orgulho de dar uma resposta digna.

Tirei a camisa branca toda esfolada que já havia buracos e rasgos em seu comprimento, coloquei a boxe, uma calça preta colada e uma blusa azul de cetim, esta deixei os quatro botões abertos. 

― Vamos. – Disse quando cheguei ao seu lado e notei seu olhar avaliador em meu corpo, sorri de lado e o mesmo parou de fitar.

Prendi a respiração quando a enorme porta abriu, meus olhos arregalaram quando demos em um lugar escuro, havia compartimentos enormes de metal entre as duas paredes estreitas. Apenas acordei quando o outro Príncipe já estava andando em direção a luz ofuscante, tampei meus olhos assim que a luz atingiu os meus olhos sensíveis, os cheiros todos se misturavam fazendo-me ficar tonto.

― Reagi da mesma forma, daqui a pouco você se acostuma. – A voz grave me fez recuar ao ver que estava apoiado contra o corpo dele. 

Foi quando virei que me surpreendi, uma multidão andava pelo local em todas as direções, enormes construções quase tocavam os céus, as cores vibravam em cada local e o barulho era incessante, tampei meus ouvidos enquanto ainda tentava sair da mistura dos cheiros a cada passo que dávamos, segurei na barra da camisa de Chanyeol ao sentir tudo girando ao meu redor e depois disso só lembro-me de seus braços ao meu redor. 

Acordei assustado e fiquei mais calmo ao ver que estava em uma sala com a luz parcialmente acesa iluminando apenas alguns móveis, suspirei profundamente e passei a mão no cabelo. Pulei de susto ao escutar a porta ao meu lado abrir, bufei ao ver que era o outro saindo.

 

― Informação demais, deveria ter ido a um país mais calmo. – Chanyeol disse enquanto sentava na minha frente e esticou o copo de água que havia pegado na cômoda.

 

Tomei um gole e isso me acalmou, mesmo eu sabendo que não precisa-se de mais nada humano, além das emoções.  Olhei para o maior que também fazia o mesmo, ele sorriu e isso me fez desviar o olhar.

 

― O que tenho que fazer para me alimentar? – Perguntei com medo da resposta. Esperava que não precisa-se tomar o sangue, comer carne humana ou qualquer coisa estranha que lembrava vagamente dos filmes que havia visto na minha vida passada.

 

― Concentrar sua energia e envia-la para algum humano que tenha um grande desejo de Vaidade. – Chanyeol falou como se fosse a coisa mais simples e com sentido do mundo. Franzi o cenho e era claro o ponto de interrogação na minha cara.

 

O maior riu e negou com a cabeça, levantou seu dedo e logo vi uma chama verde dançar sobre a superfície de sua pele, abri a boca em surpresa e tentei tocar por curiosidade, senti meu corpo reagir imediatamente e a inquietação de querer o corpo avantajado do mesmo, a mandíbula masculina, de simplesmente o querer por inteiro só para mim vinte quatro horas, balancei a cabeça quando o efeito passou rapidamente.

 

― É uma sensação horrível, não é? Acho o meu pecado um dos mais repugnantes. – Chanyeol sussurrou e observei sua face torcida em sofrimento, por impulso toquei seu rosto e seus olhos arregalaram por um segundo, pulei assustado quando vi meus dedos com as chamas azuis. 

 

― Oh. – Disse enquanto fitava sem entender aquela sensação estranha.  ― Eu consegui. – Sorri e olhei para o outro que estava parado na mesma posição.

 

Balancei a mão na frente de seu rosto e ele despertou, bagunçou seu cabelo e suspirou profundamente, observei-o lamber seus lábios e morde-los suavemente, meu interior implorava por um toque seu naquele momento e o mesmo veio suavemente quando Chanyeol tocou minha bochecha, suspirei aliviado e consegui apenas sentir seu cheiro. Ele ficou um bom tempo assim até perceber que eu estava calmo, e treinei mais algumas vezes concentrar meu “poder” em minhas mãos. 

  Levantei-me e olhei no espelho, sorri ao ver minha pele lisa que nem porcelana, a cor azul dos meus olhos dando contraste com o cabelo preto ouvi uma risada e notei que estava tempo demais me admirando, além de sentir o sentimento de Avareza que Chanyeol exalava. 

 

Saímos em direção á rua novamente, onde minha cabeça doía menos e conseguia controlar meus sentidos melhor, mas não completamente. Respirei fundo tentando conter o enjoo e acompanhei o maior que já estava á frente, paramos em um café e sentamos na mesa, foi quando uma loira de olhos verdes entrou que meu corpo inteiro entrou em êxtase, a aura azul sendo palpável ao redor do seu corpo curvilíneo, minha barriga parecia ainda mais sedenta. Mordi o lábio e desviei o olhar para Chanyeol, o mesmo sorriu e assentiu, fechei os olhos e senti o leve formigamento da chama em meu dedo, estalei o dedo e a mesma dançou até a mulher misturando-se com a aura azul que explodiu no local, sorri ladino e minha consciência esvaiu-se por um segundo, mas senti o maior expandir sua aura para conseguir controlar meu instinto.

   Suguei uma boa parte de sua Vaidade, e observei a mesma sair correndo para fora do local, levantei uma sobrancelha e fitei o outro que deu de ombros.

 

― Provavelmente ela irá começar uma dieta doida ou comprar algo para se gabar. – Ele respondeu simples enquanto terminava de tomar o café.

 

Todo meu corpo vibrava com tanto sentimento em meu sistema, senti meu corpo ficar quente e mordi o lábio tentando conter um gemido, o maior levantou a sobrancelha curioso e por fim sorriu de lado.

 

― Oh, vejo que ela tinha uma personalidade pervertida. – Ele gargalhou e bateu na mesa, fazendo-me pular de susto.

 

― Como assim? 

 

― Normalmente, no começo de sua vida de Príncipe, os outros sentimentos vêm junto com aquele que precisamos porque não consegue ainda controlar seus poderes. Isso é normal. 

 

Fiquei mais calmo ao perceber que realmente sentia uma vontade imensa de fazer coisas nada castas com aquele em minha frente, balancei a cabeça e terminei rapidamente também minha bebida. 

  Assim voltamos para nossa casa, escutava as instruções atentamente do outro que tentava de tudo ser claro e ter uma paciência para cada pergunta que eu fazia, ele me deixou em frente ao meu quarto e desejou Boa Noite.

  Entrei no mesmo e sorri satisfeito ao observar o local enorme, a cama totalmente preta e a cor azul banhando o resto do quarto em diversos tons, apenas tinha ali o necessário para o resto da minha estadia. 

  

   Vinte anos passaram rapidamente, em contagem humana, e Chanyeol sempre me acompanhava em todas as idas ao mundo humano e ajudava quando eu perdia o controle sem querer, mas agora eu já conseguia conseguir controlar completamente meus poderes e sentidos para quando quero usá-los, meu pai ainda insistia que era muito cedo para eu me relacionar com os outros Príncipes e eu não contestava esse assunto, não que eu não quisesse a cada vez que o Pecado da Lúxuria passava por mim, me provocando e me incitando cada vez mais á ceder à tentação, porém Chanyeol surgia do além e me tirava daquela situação. Sehun era um perigo iminente para todos os outros, que nem resistiam e deixavam se perder naquele pecado.

   Mas o que andava me deixando frustrado era a falta de toques de Chanyeol, o mesmo parecia mais distante e seu cheiro ficava estranhamente mais forte, seus olhos andavam brilhando com muito mais intensidade, o que normalmente eu só via acontecendo com Kyungsoo, o pecado da Ira, e meu desejo de sentir ainda mais seus toques aumentavam com essa distância sem sentido. 

   Minha convivência com Kyungsoo é complicada, já que meu pecado gritava para sair por cima de qualquer um, mesmo sentindo o cheiro predominante e perigoso  meu âmago era maior e eu fingia toda vez que ele não me afetava em nada, que eu já conseguia superar meu medo anterior e que ele não conseguia mexer com meus sentidos, porém sempre saia com alguns ossos quebrados e machucado quando resolvia enfretá-lo, minha sorte era que Chanyeol brotava do além conseguindo pôr o menor em seus sentidos.

     Estava um tédio total e nada parecia me distrair, suspirei profundamente e resolvi sair para o mundo humano tentar me retirar dessa situação, sorri quando vi a enorme torre Eiffel e sai andando pelas ruas, os olhares sendo direcionados á cada lugar que eu passo, meu ego sendo naturalmente crescendo cada vez mais. Meu corpo vibrou ao sentir aquela sensação característica de pessoas vaidosas, observei um homem alto que obtinha traços bonitos e diferentes, sua aura estava azul e verde, ergui uma sobrancelha. Aquilo sim era difícil ver, dois pecados sendo habitados em uma mesma pessoa? Dei de ombros e estalei os dedos aparecendo as chamas, sorri e joguei em sua direção, porém o mesmo saiu da frente e atingiu outra pessoa. 

   Meu corpo inteiro entrou em conflito, minha cabeça começou a doer e minha marca na cintura parecia pegar fogo, arfei e me apoiei na parede onde estava, mordi o lábio e fitei a pessoa atingida, sua aura era vermelha como sangue, engoli em seco e praguejei minha sorte. Apenas me recuperei ao conseguir fazer meu poder voltar. 

   Se a pessoa obter um pecado predominante diferente do Príncipe que jogar seu poder acontece isso, pois o humano rejeita outra predominância e nos faz ficar vulneráveis até retirar as chamas. E isso aconteceu pela segunda vez seguida, sorte minha que o príncipe da Ira não estava por perto, já estaria morto mesmo sendo um mal entendido.

    Bufei irritadiço ao ter que voltar mais cedo do que esperava e sorri de lado ao ver Chanyeol na porta esperando para atravessar, o mesmo arregalou os olhos e voltou a sua face normal. Que chato.

 

― Quanto tempo. - Falei debochado e o mesmo engoliu em seco apenas assentindo.

 

Rolei os olhos ao maior passar do meu lado e tentar sair para o mundo humano, porém ele parou e fitou-me nos olhos depois de tanto tempo.

 

― Por que seu cheiro está assim? - Ele praticamente rosnou e senti um calafrio.

 

― Assim? - Franzi o cenho confuso, já que eu não senti nada diferente até o momento. 

 

Arfei quando o mesmo jogou-me contra as paredes metálicas, afundei minhas unhas ao sentir sua respiração em meu pescoço e mordi o lábio ao ouvir seu grunhido.

 

― Puta merda Baekhyun. 

 

Fiquei em silêncio esperando uma explicação para o que o mesmo estava faando, gemi quando sua língua deslizou pelo meu cangote, arragalei os olhos ao sentir a mordida fraca que o maior deixou. O que estava acontecendo? 

 

― Chanyeol? - Perguntei com a voz falha, meu coração parecia querer sair pela boca ao sentir o corpo quente e minha pele queimar onde fora tocada.

 

O maior deitou a cabeça em meu ombro e suspirou, afastou-se e ficou de costas para mim. 

 

― Não posso, preciso me controlar. Até mais Byun.

 

Observei o mesmo desaparecer ao fechar a porta, soquei o metal que ruiu e grunhi irritado. Por que esse controle todo? Que se dane meu pai, inferno. iteramente. Sai batendo pé e nem me importei com o outro príncipe me olhando curioso e fui direto para o quarto do príncipe da Luxúria, abri a porta abruptamente e apenas ergueu uma sobrancelha enquanto segurava as duas camisas.

 

― Oh, Baek. Como está? – Sehun perguntou enquanto tentava decidir a blusa que usaria.

 

― Bem. – Suspirei e arrumei minha franja. ― A preta.

 

― Hm, sei. Desembucha logo, já te conheço. – Sehun resmungou e assentiu para minha escolha colocando a blusa, sentou-se felinamente na cadeira e engoli em seco ao sentir seu cheiro sentando-me á sua frente.

 

― Por favor, Sehun. – Resmunguei e ele bufou suprindo seu cheiro extremamente delicioso, soltei um muxoxo e depois respirei aliviado. 

 

― Chato, você é muito lindo para ser desperdiçado assim. – Sehun lambeu os lábios e desejei cair de boca neles, mas contive-me parado e sem mexer um músculo.

 

Mas meu ego cresceu e sorri de lado, a cada vez mais eu ficava mais lindo e irresistível para qualquer pessoa, seja ela um Príncipe ou um humano, o que me deixava ainda mais orgulhoso. 

 

― Chanyeol vem agindo estranho. – Joguei no ar e vi outro levantar uma sobrancelha.

 

― Se estranho significa ele mais vindo mais vezes me visitar, então prefiro que não volte ao normal. – Sehun sorriu malicioso e meu interior vibrou inteiro, senti meu ego gritar ao ouvir aquela frase.

 

Ele estava correndo para o Sehun? Isso é sério? Que filho da puta. Eu sou mil vezes melhor do que ele, rolei os olhos ao ouvir a risada do mesmo.

 

― Bem, estou indo embora. Até mais. – Respondi curto e escutei a gargalhada de Sehun, fitei-o com desdém.

 

― Seu orgulho fora ferido Baek? – Sehun levantou e andou até estar próximo o suficiente de mim.

 

Dessa vez foi minha vez de gargalhar, curvei-me tentando controlar minha respiração e limpei as lágrimas que surgiram.

 

― Eu? Sehun, eu sou mil vezes mais bonito e sou desejado sem precisar provocar ninguém, então com licença. – Sorri debochado e sai do quarto do mesmo.

 

Sai distraído do local que nem reparei que esbarrei em alguém, foi quando eu senti todo meu corpo arrepiar e meu olfato doer pelo cheiro apimentado, senti meu corpo travar ao ver aqueles olhos vermelhos me fitando, arregalei os olhos ao ver a feição de Kyungsoo torna-se demoníaca, afastei-me lentamente e o outro rosnou. Meu instinto piscava indicando perigo, mas a cada vez que ameaçava sair ele rosnava mais alto, engoli em seco. Será que ele está consciente ou já era? Estava rezando para que resta-se uma consciência, porque todas as histórias que eu ouvi naquele tempo que descreviam-no assim, o Príncipe atacado acabava morto. 

 

―Kyungsoo? – Perguntei com a voz trêmula e arrepiei-me ao o menor sorrir malignamente, seus olhos vermelhos ainda mais vibrantes do que o costume. 

 

― Agora tem medo de mim Príncipe do Orgulho? – Ele disse com a voz séria e fria. 

 

Um arrepio cruzou minha espinha, meu pecado gritava para tentar passar por cima dele e fingir que não estava afetado, mas mordeu o lábio e controlou a resposta que sua mente estava pensando. Não iria se render ao seu pecado e sim controla-lo, não queria acabar como Kyungsoo. O mesmo possuía zero controle de seu pecado, ele era dominado por inteiro e não parecia querer mudar isso tão cedo, o rosto do mesmo sempre brilhava ao contar dos avanços em sua participação das guerras mundiais.  

  Suspirei profundamente e fiquei parado, o mesmo tinha um sorriso sinistro enquanto seu cheiro ficava ainda mais forte e as labaredas começaram a sair de seu corpo.

 

― Kyungsoo, olha...

 

E em um instante eu estava no chão do outro lado do salão, resmunguei de dor e tentei levantar, mas o menor já estava novamente em cima de mim e tentava cobrir meu rosto dos socos fortes que queimavam minhas mãos, tentei levantar e meu corpo fora jogado com força no chão onde o mesmo rompeu e gemi com as pedras de mármore perfurando minhas costas. O ar já estava rarefeito e a cada lufada o cheiro apimentado sufocava a minha respiração, tentei gritar mais minha boca fora fechada e desisti de resistir quando vi os chifres que surgiram na cabeça do mesmo, além do sangue que escorria de sua boca, ele estava totalmente sendo controlado pelo seu pecado. Não consegui mais conter aquela Ira que se agitava em meu interior, isso só fez o sorriso do outro aumentar e começar a me estrangular, comecei a me debater quando o ar já não restava em meus pulmões, conseguindo empurrá-lo e levantar rapidamente. 

 

― Isso, eu quero mais dessa sua raiva Baek. Muito mais.  – Ele riu sinistramente e logo já estava na minha frente me dando um chute, senti meu corpo atravessar a parede e todo meu corpo doer como o inferno e alguns ossos quebrados já impossibilitando minha movimentação. 

 

Com minha visão turva consegui ver o mesmo se aproximando, senti seu peso contra minha barriga e depois disso a dor agoniante da sequência de socos, tudo começou a girar e ficar preto aos poucos, meu coração parando e o silêncio agoniante surgiu. 

  Frio, era isso que eu sentia e escuro era o que estava vendo, a sensação de solidão era presente e aquele silêncio. Ah, este silêncio que estava perfurando cada vez mais, onde o frio cutucava cada ferida, ardendo e sufocando-me naquele escuro absoluto. 

  Senti uma pressão e um calor adornar meu corpo, a dor havia desaparecido e pressionei meus olhos, vendo o teto preto característico do meu quarto, senti o cheiro ácido adocicado e suspirei aliviado, sentei na cama e pude ver Chanyeol fitando o chão com o rosto preocupado.

 

― Hey. – Chamei baixinho e o mesmo virou a cabeça rapidamente, e me abraçou forte. 

 

Respirei seu cheiro acalmando meus nervos, sentindo toda aquela angústia passar e a sensação de conforto e proteção adornar meu corpo.

 

― Você quase morreu Baekhyun, e sua alma quase caiu no mar das almas perdidas novamente. – Sua voz falha e sofrida me fez apertar ainda mais sua cintura.

 

Foi quando o poder de Chanyeol tornou-se forte, observei as labaredas dançarem nas costas do mesmo e o formigamento tomar minhas mãos, ofeguei quando a sensação de posse invadiu meus sentimentos, apertei o maior contra meu corpo e cheirei seu pescoço vendo que ele ficou tenso, beijei seu pescoço e mordi levemente ouvindo um grunhido.

 

― Baek, não. – Ele falou firme e tremi com sua voz grossa.

 

Mas as chamas não iam embora, foi quando chupei com força seu pescoço e sorri satisfeito com o roxo que ficou, além do gemido solto fez me sentir ainda mais poderoso. 

 

― Channie, eu quero tanto você agora.

 

O maior afastou-se num estalo só notando agora as chamas, um baque me fez acordar do desejo, porém continuava inquieto e aquela sensação de poder sobre o outro me fez ainda mais sedento.

 

― Tenho que ir. – Ele iria levantar, porém segurei a mão do mesmo e o joguei na cama ficando por cima do mesmo.

 

― Agora entendi porque estava afastado de mim. – Sussurrei rente em seu ouvido e ri soprado quando vi os pelos arrepiados. ― Você me quer exclusivamente, me deseja tanto que se alimenta mais o que necessário para não ter a necessidade de me querer. Eu consigo sentir isso agora em suas chamas. – Sentei no tronco do outro que tinha seus olhos verdes brilhando intensamente.

 

― Você sabe que não pode. – Chanyeol segurava os lençóis fazendo seus dedos ficarem brancos pela força imposta.

 

― Mas sabe Channie, querer não é ter, por que eu não sou de ninguém. – Sussurrei rente ao ouvido do outro. ― E nem ninguém pode dizer o que eu não posso ou posso fazer. ― Mordi seu pescoço e beijei a região ouvindo um suspiro. ― E no momento, eu quero você. 

 

Fitei seus olhos brilhantes e aproximei meu rosto do outro colando nossas testas, a respiração falhada do maior me deixando ansioso, sorri de lado ao sentir a mão possessiva do outro em minha nuca e tremi quando o mesmo puxou meus cabelos.

 

― Tão lindo. – A voz profunda fez todo meu corpo reagir imediatamente, grunhi satisfeito ao ter minha cintura apertada e pressionada para a região íntima dele que já dava sinais de estar desperta.  

 

Rebolei sutilmente e o maior jogou a cabeça para trás gemendo contido, sorri e aproveitei para beijar aquela região, Chanyeol ergueu o rosto e puxou o meu com brutalidade, nossos lábios bateram com força me fazendo gemer e logo sentir a língua afobada, um ritmo acelerado e sensual fez nossos corpos ficarem ainda mais quentes, nossas chamas surgiram e sorri ao notar o sentimento forte do maior de me querer, me tomar por inteiro e o cheiro do mesmo sendo misturado com o meu estava tirando minha sanidade.

   Meu corpo fora virado com força, minhas pernas sendo abertas e o maior entre elas me fitando intensamente, ri soprado quando minha blusa fora rasgada e jogada em qualquer canto. 

― Isso é injusto. 

Ergui meu tronco ficando na altura de sua clavícula, abri o primeiro botão e segui abrindo os outros vagarosamente e escutei o mais alto bufar impaciente, tirei a blusa e escorreguei minhas unhas pelo tronco semi trabalhado do outro, fui empurrado de leve para deitar no colchão e Chanyeol deitou seu torso ficando apenas apoiado nas suas mãos ao lado do meu corpo, nossos olhos estavam conectados e desejo transbordava de ambos. Nossos lábios encontraram-se novamente, apertei os braços que flexionados mostravam ainda mais os músculos, o maior puxou meu lábio e mordeu de leve me fazendo suspirar. 

  Rebolei contra o membro totalmente desperto do ruivo que gemeu e observei o seu rosto tomado pelo prazer a cada rebolada eu dava, seus olhos nublados e boca vermelha entre aberta, deitou a cabeça na curva do meu pescoço deixando os braços fazendo carinho em minha barriga enquanto eu ouvia seus gemidos roucos, agarrei a cintura do mesmo e pressionei com força recebendo uma mordida no pescoço, gemi dolorido e ouvi a risada do outro.

― Menino impaciente. – Sua voz rouca me fez arrepiar dos pés á cabeça, já que meus sentidos pareciam mil vezes mais apurados com esse êxtase.

Chanyeol afastou-se e retirou minhas pernas de sua cintura, levantou e tirou sua calça, lambi os lábios ao ver o membro teso pedindo para ser tirado daquele tecido, o maior apertou-o e soltou um murmúrio satisfeito, ao ver aquela cena senti meu pênis doer de tanto tesão. 

    Ele voltou à cama e me ajudou a retirar minha calça, arqueei as costas quando sua mão quente tocou meu membro, ficando sem fôlego quando senti o movimento de vai e vem. 

― Puta merda. – Exclamei e apertei os lençóis. 

Ouvi a risada rouca e protestei quando o toque acabou, o maior retirou sua cueca e logo após a minha, ambos suspiramos aliviados e admirei o instrumento do outro que estava já molhado com pré-gozo, sorri de lado e chamei o mesmo com o dedo, Chanyeol inclinou-se e agarrei seu pescoço para puxá-lo para um beijo afoito, gememos juntos quando nossos membros entrarem em contato, a mão do outro pegando ambos começando a masturba-los fortemente, interrompi o beijo para poder morder o ombro de Chan para descontar minha excitação que deixava minha mente plenamente nublada, só conseguia pensar o quanto era delicioso a mão grande do outro bombeando fortemente ambos membros, seu cheiro tirando toda minha noção e suas expressões me fazendo acha-lo ainda mais bonito.

  Senti Chanyeol se mover e observei ele me segurar enquanto abandonou o que fazia, sentando na cama e me colocando em seu colo. Sorri sapeca e comecei a mover meu quadril para frente, gemi quando ambos os membros ficaram esmagados entre nós causando uma fricção gostosa e comecei a ondular meu corpo, logo nossos gemidos voltaram, segurei firme no tronco do outro para poder me mover melhor. Joguei a cabeça para trás ao sentir a boca do outro em meus mamilos, a cada sugada fazia meu membro fisgar e ficar ainda mais teso, agarrei seu cabelo e ondulava meu corpo ainda mais rápido a cada sugada que meus mamilos sofriam.

― Eu não aguento mais. – Sussurrei ao parar de ondular e respirar com dificuldade, fitei o rosto de Chanyeol que era a coisa mais linda e pornográfica que já vi.

Capturei seus lábios em um beijo lento, aproveitando o momento e sorri quando nos separamos, ele me olhou e eu assenti, fui virado de barriga para cima contra a cama e enlacei minhas pernas ao redor da cintura do outro, arfei ao sentir a glande molhada em minha entrada, fechei os olhos ao sentir a dor incomoda e escutei o gemido de prazer de Chanyeol, respirei fundo e aguentei o resto entrar, podendo respirar fundo quando entrou tudo e sorri fraco ao mesmo apenas concordar indicando de podia esperar, mesmo que eu visse em seus olhos a necessidade de se mover quando seu membro pulsando em meu interior.  A dor foi passando aos poucos e puxei o maior para mais perto o fazendo entrar profundamente, rolei os olhos e rebolei ao sentir aquele fogo voltando novamente com mais força.

    As estocadas começaram a acelerar e eu me sentia ir ao céu, não literalmente porque era impossível, tentava em me agarrar em qualquer coisa para descontar o prazer imenso que eu sentia, as ondas da Avareza entrando cada vez mais em minha pele chocando-se com o meu pecado causava choques ainda mais prazerosos. Chanyeol parou e fez sinal para eu virar, assenti e deitei todo o torso no colchão enfiando a cara no travesseiro, meu gemido sendo abafado quando senti o membro teso do outro ir ainda mais fundo dentro de mim.

― Baek, você é ótimo. – A voz entrecortada seguida de um gemido languido quando contrai meu interior de propósito. ― Tão apertado. – Suspirou deleitoso e mordeu minhas costas, a respiração pesada agora em meu ouvido causando arrepios na pele suada. ― Perfeito para ser fodido com força.

― Ahn! – Gemi manhoso ao sentir uma estocada forte, empinei ainda mais minha bunda ouvindo uma risada do outro e um estalo ardido na nádega. 

Trocamos de posição onde agora eu estava por cima, sorri satisfeito ao ver que finalmente estaria por cima, peguei o membro e sentei devagar, comecei a cavalgar e o estalo entre os corpos deixando ainda mais sensual o momento, Chanyeol grunhiu e apertou minha cintura fortemente ajudando no movimento, ao sentir o membro do outro em minha próstata tremi e cai contra o membro causando outra onda de prazer, tentava recuperar a respiração e ondulei meu corpo ouvindo um gemido fraco e o maior me fez rebolar, fiquei feliz ao o ver revirar os olhos e comprimi novamente meu interior vendo-o fechar os olhos, beijei seu pomo de adão e mordi seu pescoço.

      Fui deitado ao o maior notar meu cansaço e minhas pernas foram erguidas em seu ombro, arqueei o corpo ao sentir novamente o membro dele encontrar o local, e passou a só acertar ali fazendo todo meu raciocínio ir para o espaço e só saber gemer alto seu nome.

     Sentia o membro de Chanyeol cada vez mais pulsar e seu corpo tremer, agarrei meu membro que pingava e comecei a bombear rapidamente ao perceber que o mesmo estava em seu limite e eu também. Chanyeol segurou firme minha cintura ao estocar e seu orgasmo chegou acompanhado de um longo gemido, senti meu membro repuxar e todo meu corpo ficar tenso, não aguentei meu peso e cai na cama quando também tive o meu orgasmo, minha pele sentindo arrepios e ainda cheio das emoções do outro pecado faziam-me estar no paraíso no momento. 

   Apenas nossa respiração pesada ecoava pelo quarto, virei de barriga pra cima e respirei profundamente, sorri ao notar que o cheiro do maior estava impregnado em minha pele, virei à cabeça e fiquei corado ao perceber que já estava sendo observado.

― Sabe que seu pai vai ficar furioso, né? – Ele disse com um sorriso lindo e suspirei, mordi o lábio e dei de ombros.

― Quer mais um round? 

 

"Eu quero e continuo ainda querendo, por que demais nunca é demais, a sensação de obter me consome e encrusta em meus pensamentos, porém eu não irei correr atrás porque eu sou assim, por mais que eu queira, você que tem que querer."

 


Notas Finais


Aqui está a anterior: https://spiritfanfics.com/historia/fanfiction-exo-desejada-ira-5899161 (KaiSoo)
Vou explicar algumas coisas rapidinho:
- A alma mantém os conhecimentos básico da vida anterior, por isso o Baek entende as coisas mais facilmente.
- Vinte anos em vida demoníaca é em torno de duas semanas.
- *Orgulho e Vaidade são o mesmo pecado, tanto que o nome Soberba também pode se encaixar.
- A Avareza se dá pela maioria pelo dinheiro, porém coloquei como querer qualquer coisa, já que pode ser chamado de Ganância também.
Hm, do que eu me lembre é isso, qualquer coisa só perguntar.
Comentem, isso me deixa muito feliz, de verdade <3
Beijos da SD15~


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