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História Désiré - Verdades embutidas


Escrita por: ickokim

Notas do Autor


Oi gente, tudo booum?
Aqui mais um capítulo para as cheirosas, com capa nova!!

Capítulo 4 - Verdades embutidas


Capítulo IV

Verdades embutidas

 

— Então, no final, o Nazismo foi? – A minha sobrancelha fora arqueada e meus olhos fixavam-se na garota, muita pressão talvez.

— Um movimento fa... – Ela comprimiu sutilmente os olhos enquanto tentava, na minha face, descobrir a resposta – Fascista! Que ocorreu na Alemanha. Ao comando de Hitler. Um militarismo com muito racismo e ódio aos judeus.

Minha cabeça meneara em concordância, com um grande sorriso esboçado conforme me aproximava com a mão erguida sussurrando-lhe parabéns, já que havia finalmente compreendido a matéria da prova que teria na segunda-feira e implorara pela minha ajuda, já que dissera que eu costumava ajuda-la. Era mais velha, com mais conhecimento e, os últimos momentos de estudo haviam lhe auxiliado.

A palma de sua mão batera contra a minha, acompanhado de murmúrios comemorativos pelo assunto que “havia decorado”, ela diria.

— Eu não sei o que eu seria sem você, Byul – Gargalhou a morena, fazendo com que eu viesse a me sentar na beirada da cama.

Jung estava sentada na cadeira do meu quarto, que se encaixava com a escrivaninha. Seus pés balançavam, já que propositalmente ele havia erguido a cadeira e, seus olhos logo tiveram a atenção tomada por seu aparelho telefônico sobre a mesa, cuja mensagem ocupara a tela até então bloqueada.

—Oh! – Saíra da cadeira quase que num pulo – Hye Jin-ie está indo para casa, eu tenho que ir – Ela sorrira, vindo em minha direção.

— Hm – Meneei a cabeça em concordância – Vá lá e divirta-se.

— Eu te ligo quando chegar – Pronunciara quase em um sussurro, com a mão já agarrando a maçaneta da porta que viera logo a fechar, após se retirar.

E com um bufar saindo dos meus lábios acabei deitando-me no acolchoado e fitando o teto por questões de segundos, até fechar meus olhos e apenas pensar o que faria pelo resto do dia. Sem planos para um fim de semana, imaginava apenas coisas tediosas para se realizar.

Fora basicamente o que ocorrera. Nada de muito interessante. As primeiras horas em uma profunda solidão, em que murmúrios saíam de meus lábios tentando criar ou acompanhar qualquer melodia que viesse em minha mente.  Até que, quando duas horas se passaram, e eu decidi me levantar, fitar os cadernos sobre a minha mesa e, finalmente, fazer algo útil. Alguns resumos desde que meus testes finais se aproximavam.

Números, números, mais números com uma pitada de letras. Exatas prevaleciam como a minha preocupação e, a parte de humanas eu estava mais relaxada.

A única certeza entre todas essas matérias era que Whee In era a humana exata para mim.

Deus, Moon Byul. Eu gargalhava alto, já que meu pensamento parecia até um soar alto. Meus olhos se comprimiram e minha boca estava entreaberta por conta do riso histérico. Abaixei a cabeça, deixando esta apoiada contra a escrivaninha enquanto tentava me recompor das besteiras que falava.

— Do que está rindo? – Acompanhado de um batuque na porta, a voz familiar tomara o ambiente.

Minha face ergueu-se fitando a morena, que tinha um tênue sorriso nos lábios. Meneei tentando afastar sua curiosidade.

— Da minha mente – Disse cessando a minha risada e respirando fundo.

— E o que se passa na sua mente? – Ela perguntara com o sorriso sutilmente intensificado, conforme se aproximava da minha cama, sentando-se na beirada desta.

Costumam representar em filmes dois “eu” que lhe representam. O do bem, representado por um anjo e o do mal, representado pelo diabo. Naquele momento meu cérebro lutava para ver qual lado prevaleceria. Aquele que dizia “Diga isso Moon Byul Yi” e aquele que dizia “Não diga isso Moon Byul Yi”.

—Você – Meus lábios foram umedecidos antes que um sorriso pudesse vir a ser formado.

Não sei dizer se fora o anjo mal ou o bom que prevalecera, mas claramente qual das opções foi escolhida estava muito bem explícita. E a reação constrangida da mais nova fora tão fofa que eu poderia fazer isso muitas outras vezes, só para ver suas bochechas rosarem e seus lábios franzirem.

— O... O que? – Ela perguntou, com a voz trêmula e eu gargalhei.

— Estou brincando – Eu menti, mas era a coisa ideal a se fazer naquele momento.

E então, junto a mim, ela gargalhou deixando a cor avermelhada sumir de suas bochechas. Assentiu e falou que havia “pego ela” desta vez.

Nossos assuntos foram básicos, muitos continham a menor contando sobre o seu dia com a sua amiga próxima, por início das minhas perguntas. Eu tentava me focar em suas pronúncias, mas suas feições me pareciam mais interessantes.

E no final ela chegou a dizer:

— E então ela me disse algo – Ela suspirou – Ela perguntou se eu sentia algo a mais por alguém, por que ela sentia que estava se apaixonando.

— Por quem? – A garota movimentou os ombros.

— Eu não sei, ela não quis dizer. Eu fiquei um pouco chateada, nós somos muito próximas e ela citou no assunto – Seu lábio formara um bico e ela suspirou.

— E se ela não quiser dizer por que ela está insegura? – Meu olhar fora direcionado ao teto – Ás vezes é algo que para ela é um pouco complicado de se falar. Nem que seja pela pessoa que ela gosta ou pelo sexo desta. Deve ter algo impedindo ela de dizer.

— Mas, nós somos melhores amigas – E aquilo ardera um pouco na minha pele. Sua pronúncia, sem dúvida me machucara por partes – Nós sempre estamos juntas, não nos largamos em todos os lugares que vamos. Seja lá quem for ou que sexo for eu entenderia, hm? E se ela citou no assunto é por que talvez ela quisesse falar.

— Diga isso para ela – Um suspiro saíra de meus lábios – Quem sabe ela não entende.

Acabei dando início a um silêncio, propositalmente,  já que não esconderia que estava chateada pela sua pronúncia e que, tal título, esperava ter em nossa amizade, mas eu não podia comandar os sentimentos de Jung e deveria me conformar com suas pronúncias e escolhas.

Fitava o teto por alguns minutos já, quando impacientemente a menina ergueu-se, ficando sentada na cama e fitando minha face com facilidade pela posição estabelecida.

— Eu falei algo de errado? – Falou. Eu queria dizer, mas desta vez as pronúncias  não saíram tão facilmente quanto eu esperava e, eu acabei apenas por menear a cabeça em negação – Então por que você pareceu um tanto chateada?

— É o clima – Soprei um riso anasalado, levando meus olhos ao encontro dos seus.

— Boba – Rolou os olhos e voltou a se deitar ao meu lado – Diga se eu disse algo que não deveria, já não basta a Hye Jin não me contando as coisas.

— Ok – E um profundo suspiro.


Notas Finais


A capa foi uma gatíssima de um grupo de Moomoos no wpp (que se alguém tiver interesse de entrar é só mandar aquele olá maravilhoso em uma mp) e ficou uma delicinha, eu amei.
Espero que tenham gostado do capítulo. Esse também não foi o melhor, mas é que eu quis guardar as coisas para o próximo, he he.

[Encontrou algum erro durante o texto? Informe-me! Eu sou uma pessoa deveras desatenta, não importe quanto eu reveja o texto. Eu não trabalho com betas, então espero que compreendam!]


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