História Destinada - Conversa

“Você não é boa o bastante para mim Bella”

Essas palavras ecoavam em minha mente. O buraco no meu peito doía tanto que às vezes tornava-se difícil respirar. Eu estava sofrendo, isso era visível, mais eu não agüentava mais, durante a noite, sozinha, os sonhos ainda me perseguiam e eu acordava gritando e suada, o coração mais partido que vidro quebrado.

As únicas palavras que vinham em minha mente eram...

‘’ Bella, você precisa superar. Já faz seis meses... Você tem “que entender”.

Fazia meses que eu estava ali, basicamente vegetando e sentindo a falta deles.

Foi quando decidi tentar seguir em frente, afinal de contas ele seguiu com a vida dele, tentaria seguir com a minha também.

Quando estava com Jacob, o buraco no meu peito parecia menor.

Ele me fazia bem, mas não era a mesma coisa.

Divertíamos-nos juntos, bebendo refrigerante quente e comendo pizza fria e andávamos de moto.

Até que um dia, Jake me deixou. Ele simplesmente não retornava minhas ligações e Billy sempre dizia que ele não se encontrava. Não fazia idéia do que aconteceu. Eu tentei confronta-lo, mas ele nem mesmo abriu a porta de sua casa para mim.

E com isso eu voltei a definhar.

Charlie ainda chateado, e com raiva de Edward passava o tempo em casa me olhando e com um ar de culpa.

Então, eu levantei numa manhã e decidi que por mais que meu coração doesse, eu tentaria mudar, seguir e recomeçar. Eu tinha que recomeçar.

“Adeus mundo sobrenatural”

Com esse pensamento entrei no banho, mal sabendo que as coisas seriam totalmente diferentes para mim... E para todos os da minha volta. Os dias, as semanas e alguns meses haviam se passado dês que ele me deixou, dês de que eles foram embora sem se despedir.

Eu estava voltando para casa depois de horas dentro daquela escola que esta ficando insuportável pra mim, quando estava quase estacionando o carro na frente de casa, fui perceber um carro presente um pouco afastado de minha casa. Um carro totalmente preto, acho que uma Mercedes, e nada mais. Desci da minha caminhonete e fui caminhando até em casa, quando no meio do caminho uma voz me fez travar no lugar.

_ Srta. Swan. _ meus olhos capturaram três vampiros de olhos vermelhos, mais por incrível que pareça eu não sentia medo deles. Mais o vampiro do meio que me chamava mais atenção. Com seus cabelos até os ombros, seu nariz afilado e olhos profundamente escarlates, lábios carnudos mais ao mesmo tempo finos. Quem me dera... uh... Abana-me satã.

_ sim. _ olhei para o do meio e ele veio até a mim.

_ Podemos conversar srta. Swan. _ abri a porta e entrei, ele passou por ela e notei que os outros dois viraram de costa, então fechei a porta e fui para a sala, onde o vampiro bonito estava se sentando. Direcionei-me até o sofá a sua frente e ele me olhava do pé a cabeça.

_ O que deseja comigo Sr... _ ele voltou para a realidade e respirou fundo olhando dentro de meus olhos, fazendo-me arrepiar todo o corpo, um arrepio bom de se sentir.

_ Volturi. Aro Volturi. _ arregalei os olhos e abaixei a cabeça, sabendo diante de quem eu estava. Aro Volturi, o rei dos vampiros. Lindo por sinal. Encantador.

_ sou Isabella Swan, Sr. Volturi. É um prazer muito grande em te conhecer. Mais o que te trás em minha casa. _ ele sorriu e se levantou me assustando um pouco e se sentou ao meu lado.

_ venho ao seu encontro pelos simples fato que descobri recentemente que uma vidente, que ela te viu em meu futuro... _ ele abaixou os olhos mais voltou a olhar novamente para meus olhos.

_ que você é minha La Tua Cantante... Minha companheira por direito... E vim lhe pedir para ir comigo para Volterra... Quero que se case comigo, seja minha... Mais vou te conquistar primeiramente. _ ele estava sem jeito e eu também, então me levantei e comecei a caminhar pela sala pensando em uma resposta. Eu não perderia nada se aceitasse, perderia tudo se recusasse ter um companheiro imortal e rei dos vampiros. Voltei meu olhar para ele e o notei angustiado e eu parecia sentir o mesmo, mais essa angustia vinha dele, eu sentia isso.

_ aceito ir com você. _ ele sorriu largamente e se levantou elegantemente.

_ então vamos. _ fui até ele e ele segurou minha mão a apertando de leve e beijando meus dedos.

_ vou fazer algo pra comer e vamos. _ ele apenas concordou e corri até a cozinha preparando algo para comer e deixando algo para Charlie. Preferi escrever uma carta, pedindo desculpa a Charlie e a minha mãe, pedindo a ele para não me procurar e que um dia o visitarei, e que principalmente que ele me entendesse por que eu precisava ficar sozinha por agora.

Comi o que tinha preparado e fui para a sala, onde vi Aro descer as escadas com minha mochila em mãos.

_ peguei algumas coisas que poderá precisar. Vamos. _ ele abriu a porta e saímos. Ele fechou a porta e enlaçou minha cintura e me guiou até o carro, onde um dos vampiros que nos aguardavam, abriu a porta e entramos. Os vampiros choferes assumiram seus postos e um que assumiu o volante, começou a colocar o carro para andar.

_ ir para onde mestre. _ o motorista olhou pelo retrovisor e olhava para mim, deixando Aro nervoso, pois ele rangeu. Toquei sua mão e ele direcionou seu olhar para mim e sorriu.

_ vamos para o Alasca. Vamos visitar o clã Denali. _ olhei questionadora para ele e ele beijou minha testa encostando-me em seu peito. Respirei fundo sentindo seu cheiro e ergui meu olhar para olhar em seus olhos e vê-los estarem olhando para mim.

_ o que foi mi amore. _ ele disse me fazendo suspirar. Como ele é lindo até falando em italiano.

_ por que vamos visitar os Denali Aro. _ ele acariciou meu rosto e beijou novamente minha testa. O motorista me olhava e isso me incomodava.

_ quero ver se tens algum dom, mais se não tiveres não tem problema. _ ele acariciou meu rosto, mais algo me incomodava, os olhos do vampiro que dirigia o carro.

_ você poderia tirar seus olhos de mim. _ eu disse firme deixando Aro sorridente.

_ desculpe-me minha rainha. _ apenas concordei e voltei a me deitar ao peito de me companheiro esperado, enquanto ele acariciava minha mão que está desposada por sua coxa. Fechei os olhos e suspirei.

_ te acordarei assim que chegarmos mi amore. _ apenas concordei e ele beijou minha testa me fazendo afundar num sono.

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Fui despertada com um carinho gostoso e quando abri meus olhos eu vi os do meu companheiro. Seus olhos escarlates chamavam muita a minha atenção.

_ estamos chegando mi amore. _ sorri e me ajeitei ao banco aos olhos de Aro. Comecei a me arrumar enquanto via que o carro seria estacionado. Quando olhei além do vidro do pára-brisa, vi algumas pessoas de longe vir em nossa direção. Olhei para Aro e ele segurou minha mão firme e apenas concordei de leve.

_ tudo bem... _ suspirei e notei que a porta já estava aberta e ele desceu primeiro e estendeu a mão para mim, que logo a peguei e logo desci. Olhei em volta e só tinha neve. Um dos choferes de Aro lhe entregou um manto negro e ele os colocou sobre meus ombros para me deixar mais aquecida.

_ boa noite Denalis... Eliazer, querido amigo, precisamos conversar. _ eu notava os olhares para mim, mais eu nem ligava, eu estava mesmo era agarrada ao braço de Aro.

_ o que te trás aqui Aro, ainda mais com a humana de Edward Cullen. _ O homem de bela aparência e beleza perguntou a Aro.

_ Não sou objeto para ser dele... Além do mais ele me abandonou, não tem o direito de nem me dirigir um si quer palavra. _ Mais eu notei um entre eles. Laurent.

_ Laurent. _ sussurrei e notei os olhos de Aro para a direção para qual eu olhava.

_ o conhece querida. _ apenas concordei. Ainda vinha em minha mente Victoria. A ruiva que ainda queria me matar e jurou vingança. Toquei minha meia lua no pulso, fazendo isso Aro pegou meu pulso e olhou. Olhei em seus olhos e vi dor.

_ quem lhe fez isso. _ toquei seu rosto e senti uma carga elétrica muito grande, como se sentisse poder sobre ele.

_ ele esta morto... _ voltei meus olhos em direção a Laurent e ele me olhava questionador.

_ mais a companheira dele não. _ notei Laurent erguer uma sobrancelha em minha direção. Ele estava abraçado a uma loira muito bela, que me olhava com ódio, ao notar os olhares entre nós.

_ O dom dela é incrível Aro. _ o tal de Eliazer disse me olhando.

_ você sabe o que é. _ Aro perguntou contornando minha cintura ao ver o olhar da loira.

_ Clonar dons. Essa humana seria de boa valia para a sua guarda. _ ergui uma sobrancelha em direção ao tal Eliazer, numa forma de zomba.

_ ela não será de minha guarda Eliazer. Nunca será. _ olhei para Aro e notei que ele me olhava e acariciou meus cabelos.

_ que pena. _ Laurent disse sorrindo torto numa forma cínico.

_ claro que não é uma pena Sr. Laurent... Isabella será minha esposa. _ sorri ao senti-lo me apertar em seu braço.

_ o que aconteceu com Sulpicia... _ Uma mulher ao lado de Eliazer começou a falar mais foi interrompida por Aro.

_ Assuntos particulares. _ Aro disse frio coisa que me assustou um pouco mais fiquei calada, por que uma hora ou outra ele iria me dizer o que ela quis dizer e por que ele a interrompeu, e quem é Sulpicia... Estou curiosa agora.

_ estou sentindo cheiros conhecidos e por isso vamos embora agora. _ eu notava que ele ainda estava estranho, então dei um tchau para todos e me virei indo na frente, entrando logo depois que a porta foi aberta e fiquei olhando pela janela do carro que já estava sendo dirigido. Encostei-me ao banco do carro e continuei olhando pela linda paisagem branca da neve. Eu sabia que íamos para o aeroporto, respirei fundo fechei os olhos para ninguém me incomodar.

_ Bella. _ abri meus olhos bem devagar e olhei para os olhos vermelhos dos dele.

_ sim Aro. _ eu disse séria e um pouco fria na voz, mais foi por ter me acordado de um sonho bom que eu estava tendo de uma viagem a uma praia.

_ Sulpicia era minha esposa. _ gelei. Então quer dizer que ele quer ficar comigo como curadora de feridas... Ter um aperto no peito ao ouvir essa declaração, me fez desistir de tudo, mais eu tinha perguntas a fazer.

_ Então por que está comigo Aro... Eu não entendo... Meu coração nesse momento sente vontade de desistir de tudo e... _ fui interrompido com um selinho dele, que me fez petrificar no lugar sem ter que retribuir o beijo.

_ Não fale isso mi amore... _ Ele acariciava meu rosto com carinho e devoção.

_ Eu quero entender o porquê de você me buscar em Forks se você é casado Aro. Explica-me direito, nunca gostei de ficar sabendo por último. _ ele abaixou a cabeça e acariciava minhas mãos.

_ Eu não estou mais casado... Sulpicia saiu de casa, abandonando tudo para ficar com meu irmão. Estão acontecendo coisas em Volterra, nosso castelo está de cabeça para baixo e ninguém está dando conta de corrigir o que está acontecendo. Até que uma vidente entrou pelas portas no salão do trono e me disse o que tinha visto e eu não acreditei nela... Então peguei a mão dela. _ ele olhava para mim e sorriu fraco como se tivesse só um fio de esperança. Seus olhos me olhavam tão firmes e esperançosos que eu não tive mais vontade de abandoná-lo, eu queria era ficar ao seu lado e fazer diferença em sua vida.

_ E o que ela viu querido. _ apertei seus dedos e ele sorriu mais largo em minha direção.

_ Você. _ Ele se ajeitou ao meu lado e me puxou para seu colo que eu fui de imediato.

_ Não entendo onde eu me encaixo nessa história. _ eu disse pousando minha cabeça no vão de seu pescoço onde eu sentia um cheiro gostoso de um perfume, que eu acho ser francês.

_ Ela te viu querer ir fazer compras em Port Angels e uma vampira ruiva iria te atacar. Mais não te mataria, iria te transformar em uma de nós. Depois mostra que anos depois, você apareceria em nosso castelo pedindo a morte, por causa de um cara idiota que abandonou novamente e você não estava suportando... E nesse momento entra eu... _ ele gargalhou baixo quando chegou seu momento na história, tive que rir com ele, pois gostei.

_ Eu me apaixonei por você só de ouvir sua voz e olhar em seus olhos de vampiro... Depois as cenas pularam... Mas ficamos juntos. Mais como eu amei você só de ver as imagens na cabeça da vidente... Quis de imediato vir a sua procura. Sei que está sofrendo e eu não queria isso pra você novamente... Se eu saberia que você e eu seremos felizes pela eternidade... Apenas juntei tudo. _ sorri e lhe dei um selinho, o deixando feliz e radiante. Olhei em volta e os dois vampiros no banco da frente haviam descido do carro e estávamos no aeroporto. Desci do colo de Aro e desci do carro. Era noite e eu não via ninguém. Depois de passar por toda vistoria, entramos no avião particular dos Volturi e decolamos para Volterra.

PRÓXIMO CAPÍTULO - Bella Volturi aceita