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História Destinada - Anjo e Demônio


Escrita por: MariaCAlkalinne

Capítulo 6 - Anjo e Demônio


PDV BELLA VOLTURI

Eu, sentada no meu trono, acariciando meu ventre que tinha o herdeiro Volturi. O deus da guerra. Meu filho.

Meu longo vestido negro, tinha uma extensão de panos maiores e que ficavam em possas a minha volta. A tiara de brilhantes na minha cabeça mostrava o meu posto. RAINHA VOLTURI.

A textura do pano leve, era sentida pelas minhas delicadas mãos e sorri sentindo mais um forte movimentar do meu filho. Senti o forte chute do meu filho e doer. Alisei o local e senti Marcus ficar inquieto ao meu lado, ele tocou minha mão sobre onde o chute foi dado e olhei para ele.

Eu sentia meu filho dançar dentro de mim. Sua dança me fazia fazer careta por causa da dor.

— O que foi minha Senhora? O que está sentindo? – olhei para Marcus e suspirei pesadamente.

— O bebê parece que está dançando dentro de mim e está doendo... – fechei os olhos por causa da dor e sem querer gemi baixo, atraindo a atenção de todos para mim.

— O que foi mi amore? – olhei para Aro que acabva de adentrar o Salão dos Tronos e depois segui meu olhar por todos.

Eu sentia dores abaixo da minha barriga, era como se me cortasse sem anestesia.

— Parece que está nascendo... – Aro olhou dentro de meus olhos e notei seus traços travarem em tensão, ele ficou na minha frente e me pegou delicadamente e correu para a sala separada para o meu parto e minha transformação.

Aro respirava profundamente e me deitou com cuidado numa grande cama banhada a ouro. Olhou-me... seus olhos negros num profundo neon que me hipnotizaram e distrairam por segundos até sentir mais uma pontada de dor.

Fechei os olhos e gritei alto, pois essa dor foi o recorde.

— Temos que fazer logo Aro. – Marcus estava conosco na sala e Aro parecia com medo e assustado.

— Temos... Isso... Ah... Morfina. – ele estava brincando? Morfina?

— Tira ele logo Aro... Ande logo. – eu gritei e notei os dois se assustar.

— Mais vai doer Minha vida... – gritei mais alto e olhei para ele com determinação no olhar.

— Dor mais que essa eu aguento... – ele apenas concordou e pegou o bisturi e cortou a base do meu ventre.

O arder do corte e a dor, me fez gritar mais alto e estender a cabeça pra trás. Eu arfava tentando prender o grito. Mordi tão forte os lábios que eu sentia o sangue na minha boca, mais como eu estava acostumada, deixei de lado.

— Vem... – Aro tirou meu bebê de dentro de mim vem delicadamente e o colocou no manto que estava nos braços de Marcus que sorria e veio até mim.

— É um menino querida Isabella. – sorri e estendi meus braços. Ele entregou meu pequeno que estava perfeito em meus braços.

Olhei atentamente o pequeno de pele branca, cabeça mostrando seus muitos fios negros, em meus braços, mesmo praticamente aberta e arrebentada, eu o contemplava e com seus reluzentes olhos azul céu meu ar sumiu de meus pulmões. Sua pele pálida como de um vampiro, bem pálida, mostrava uma pequena manchinha de nascença, parecendo ser uma árvore.

Acariciei o seu rosto e o aconcheguei em meu seio e ele começou a mamar, mas senti sua mordida. Sua mordida forte me fez sentir mais dor agora. Marcus o tirou de perto de mim e saiu do quarto. Eu sentia minha vida se esvaziando aos poucos de meu corpo.

Pronta? – apenas concordei e Aro começou a morder minhas artérias. Eu sentia as suas fortes emoções, me mostrando que era difícil para ele... Muito difícil.

Eu só sentia um fogo agora presente em meu corpo.

Queria gritar, espernear, implorar pela morte, mais eu sabia que valeria a pena, por isso eu fiquei quieta... Esperando a imortalidade matar meu coração, e me tomar pra si.

[...]

O abri dos meus olhos depois da transformação, constatar que não sou mais humana, me fez ver as pequenas partículas no ar... Eu conseguia ver.

Mais eu achava estranho, por que eu sentia o sangue fluir em meu corpo, e o meu coração bater. Na verdade eu ouvia dois corações, o meu e o do meu filho. Olhei tudo em volta e notei todos no meu quarto e de Aro.

Demetri e Brian estavam na frente de Marcus e Jane. Marcus segurava meu filho, mais ele dormia.

Procurei pelos olhos de Aro e o achei um pouco longe de mim... Eu sentia a necessidade de abraça-lo e quando vi, eu já estava abraçada a ele.

Bella... Amore. – eu olhei pra ele, e seus olhos estavam escuros. Ele acariciou o meu rosto e olhou dentro de meus olhos, nossa conexão parecia mais forte.

— Você é forte agora. – apenas concordei. Ele chegou mais perto de mim com muita cautela. Eu já sorria e o puxei para mais perto e com um pouco mais de cautela, o beijei.

— Não entendo. – olhei para ele sem entender e ele acariciou o meu rosto.

— Não entende o que? – eu disse pela primeira vez. Em surpresa, pus minhas mãos na boca. Minha voz saiu perfeita e sensual... Uma verdadeira voz de anjo e demônio ao mesmo tempo.

— Você não é vampira por completa... Você é como nosso filho. –olhei para mim no reflexo da janela ao nosso lado, e notei que eu tinha as bochechas rosadas, os cabelos com bastante brilho, e o principal, meus olhos. Não eram como na minha vida humana, de cor chocolate, eram vermelhos assustadores, vermelhos mais intensos que os dos vampiros que convívio.

Eu tentava descrever tudo em mim em um simples reflexo, mais estava difícil, pois eu não conseguia me concentrar, por que todos pareciam falar ao mesmo tempo, não me deixando conectar ao único ponto que eu queria. As vozes gritavam em minha mente como se eu fosse um perigo.

— Esta tudo bem Demetri... Eu não vou atacar. – notei a respiração dele ficar irregular, e olhei em sua direção.

— Como você... Eu não... Falei em voz alta. – ergui uma sobrancelha e olhei para Aro.

— É possível, pois clonei o dom do Cullen._ eu disse com a voz mais firme.

— Então por que você é híbrido como nosso filho? Isso não está entrando na minha cabeça. - sorri levemente para o deixar relaxado, conseguindo o que queria, pois o vi soltar o ar preso e relaxar os ombros.

— Eu desejei. - eu disse olhando meu marido que sorriu e me abraçou cheirando meus cabelos.

— Como está nosso pequeno? - eu olhei na direção do meu pequeno anjo e ele dormia calmamente no colo do tio Marcus.

— Ele está bem... Somente sem nome ainda. Estávamos espetando você despertar para nos ajudar. - eu não estava com mente para pensamentos agora... Só queria meu amado ... E agora... Idolatrado... Sangue.

— Preciso me saciar primeiramente amor. - toquei a garganta e ele sorriu.

—Ja temos seu lanche meu amor...- ele segurou minha mão beijou meus dedos e me guiou.

Descendo vários andares, chegamos numa ala de túneis escuros e com várias celas. Eu já sentia um maravilhoso e doce aroma, que conseguiu fazer minha garganta ficar mais em brasas.

Aro soltou minha mão e me deixou ir sozinha na frente.

Meus passos pareciam uma caça de verdadeira felina. Narinas dilatadas, sentindo minha garganta se inflamar mais e um ranger sair de meus lábios.

Quando virei e minha, agora, melhor e mais apurada visão, fitavam Gina. A humana patética que eu disse que um dia iria acertar as contas. Ela me olhou aterrorizada, fazendo seu coração humano bater mais forte, bombeando sangue agora e um ranger sair de meus lábios. Eu aproximei-me da patética humana e dei meu maior sorriso sombrio. Toquei seu braço direito com a ponta dos dedos e fui subindo até contornar meus dedos pelo seu pescoço e a mordi.

Seu doce e quente sangue descia pela minha garganta, acalmando o queimar. O sangue me fazia sentir um forte frenesi que me fez ronronar com tamanho desejo saciando-se. Ouvi seu coração dando suas últimas falhas antes de parar de vez e seu sangue esgotar. Soltei o fraco corpo de uma vez ao chão e respirei fundo... Sentindo-me agora saciada... Completamente diferente. Agora sim serei uma verdadeira rainha para os vampiros. Respiração ofegante... Se lambuzando com os melados dedos com sangue. Fazendo-me gemer de prazer.

Agora sim.



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