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História Destinados. - Capítulo 67


Escrita por: malecsterek

Notas do Autor


Eu não consigo deixar vocês sem capítulos meus amores...

Sobre o capítulo especial resolvi fazê-lo como bônus no fim da história... Espero que gostem...
Estamos começamos a ir para a reta final vou sentir tantas saudades de vocês, mas tudo tem que ter um fim e espero vê-los até lá...
Obrigada por sempre estarem aqui comigo ❤

Capítulo 69 - Capítulo 67


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Pegue minha mão, meu coração e alma e eu só terei olhos para você

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Jace: A autora tinha falado que só ia atualizar quando terminasse aquela história que o Alec é alma gêmea do Magnus..., mas como eu entrei em greve e já ia sair da história ela resolveu escrever...

Clary: Nossa Jace... que revolta...

Jace: Também estou carente...

Magnus: Vai lá saber se o Alexander é minha alma gêmea nessa vida aqui e nasceu um guarda-costas fica aí o questionamento...

Alec: Pode ser né... porque todas as vidas vou amar você...

Izzy: Aí que lindo se beijem...

--xx—

 

Toda a agonia que sentiu por dois dias seguidos desde que Magnus foi removido do CTI para o quarto na iniciação da saída do coma pré-estabelecido em sua melhoria para que voltasse a acordar fazia com que Alec sentisse ainda mais ansioso para que pudesse ter a certeza que ele estava bem.

Foram dias difíceis principalmente quando Jocelyn entrava no quarto para ver o irmão e o notava ali sempre disposto a ficar ao lado de Magnus sem ao menos deixa-lo por um segundo.

Alec desejava estar ao lado dele quando acordasse para que Magnus pudesse ter certeza que tudo estava bem e que as mentiras impostas por Valentine quando o manteve aprisionado não fizesse que suas memórias ficassem distorcidas. O guarda-costas também não negava que estava ao lado de Magnus porque o amava e queria estar em sua presença quando acordasse.

Jocelyn era uma pessoa dificilmente a ser controlada quando não estava satisfeita com algo e deliberadamente havia comentado palavras soltas para que Alec sentisse incomodado e pudesse deixar o quarto que Magnus estava, porém, o guarda-costas sabia dos seus sentimentos fortes e não deixaria que quaisquer palavras culposas vindo da direção da mulher o deixasse ir embora.

Seu coração havia dado o passo do descanso e satisfação quando ainda se mantinha no quarto dando espaço suficiente para que a equipe do médico que ali estavam pudessem averiguar os sentidos de Magnus que havia acordado alguns minutos atrás.

Alec havia sobressaltado do seu pequeno cansaço quando notou que Magnus gemia de dor como se tivesse se mexido na cama e ao perceber que realmente ele havia acordado foi em seu encontro sem ao menos pensar. Escutá-lo chamar por seu nome e conseguir notar que Magnus o reconhecia aliviou seu coração em muitas maneiras diferentes e quando percebeu suas lágrimas quis chorar juntamente com ele.

Queria mais tempo para que pudesse conseguir matar suas saudades da voz e estar ao lado de Magnus enquanto estivesse acordado e tirar o aparelho para que seus lábios pudessem se encontrar outra vez, mas não poderia deixar de pensar que seu amado ainda estava doente e precisava de auxílios médicos e qualquer passo errado ainda poderia perde-lo.

Foi com determinação que havia chamado os médicos e agora esperava que eles fizessem seu trabalho sem atrapalhar, porém, o guarda-costas ainda notava os olhares de Magnus o seguindo e o buscando como se Alec fosse uma alucinação em sua mente.

Alec quis jogar-se na frente do médico e pedi-lo para que pudesse segurar a mão de Magnus para que pudesse dissipar aquela expressão duvidosa em seu rosto, mas ficou parado sem conseguir mover-se para não dificultar ainda mais ou fazer algo que pudesse prejudicar sua saúde.

Magnus ainda se habituava as perguntas do médico quando colocou uma luz em seus olhos e começou a avalia-lo de várias maneiras fazendo com que ficasse um pouco apreensivo. Quando notou Alec dentro do quarto perto o suficiente para que pudessem toca-lo e sentir que era real foi tão rápido que despertava dúvidas se ainda nutria uma alucinação o fazendo ficar encarando o guarda-costas com tanta veemência por um medo que Alec pudesse evaporar-se como um sopro na sua frente.

- Você sabe seu nome? – perguntou o médico que Magnus reconheceu sendo um dos habituais de sua família.

Agora a situação começou a voltar novamente em sua mente sabendo que estava numa das clínicas particulares vinculadas ao tratamento da saúde da sua família e lembrando-se novamente que havia escapado do sequestro.

- Magnus... – respondeu devagar enquanto a garganta estava seca – Estou com sede...

O médico instruiu uma das enfermeiras que estava o auxiliando para que retirasse a máscara de oxigênio para que pudesse molhar a sua boca. Magnus quando sentiu seu rosto livre do aparelho que estava incomodando respirou calmamente o ar do quarto como se tivesse corrido uma maratona inteira.

Desviava os olhos de Alec por um segundo, mas logo voltando-se a ele e percebeu que o guarda-costas ainda estava em pé em míseros segundos de distância. Um sorriso contido nascia dos lábios do seu guarda-costas preferido quando notava seus olhos sobre ele fazendo Magnus queimar por dentro para que não fosse uma de suas ilusões pregando lhe peças.

- Ele está bem... – analisou o médico enquanto prescrevia algo num papel que Magnus observou de relance – Senhor Bane vou lhe fazer algumas perguntas e quero que preste atenção, sim?

Magnus desviou os olhos de Alec perdendo o brilho azuis de divertimento do guarda-costas estando feliz quando percebeu que o amado compreendia quem era; o médico havia pedido sua atenção quando notou que o paciente parecia longe demais ao analisar o quarto o fazendo manear a cabeça positivamente para compreender que era importante.

Mesmo deitado na cama tentando se esticar o máximo possível para não sentir dor fazia Magnus pensar se o médico também conseguia ver Alec dentro do quarto e quase perguntou, mas sua voz ainda parecia tão desacostumada e mole que tinha medo que fosse impossibilitado de responder as perguntas equivalentes que o médico faria.

- Já sabe quem é... quero que me diga nome de seus familiares para que consiga analisar suas memórias possibilitando a entender se você não teve nenhum tipo de trauma...

- Eu lembro de quem eu sou... – Magnus gaguejou um pouco conseguindo expor em palavras o que estava sentindo.

Sabia quem era e os motivos para estar em um hospital e por mais que as imagens pareciam ser distorcidas de seu sequestro também se lembrava dele.

- Só não lembro algumas coisas do sequestro... – continuou virando seus olhos para encontrar Alec mais uma vez e conseguindo diagnosticar que o guarda-costas havia ficado rígido por meras palavras sobre seu sequestro por Valentine – Mas se for importante... Jocelyn minha irmã e seus filhos que são meus sobrinhos Clarissa e Simon são a única família importante para mim...

- Bom... – o médico continuou a escrever e quando voltou seu olhar para Magnus conseguindo diagnosticar que ambos os homens em lados opostos se olhavam como se fosse um momento que estivesse atrapalhando – E ele? Você se lembra?

Magnus desviou os olhos de Alec e observou seu médico apontado para o guarda-costas com um olhar de dúvidas. O médico estava apenas o avaliando, mas isso fez com que Magnus desse um sorriso sentindo os lábios contraindo com uma pequena dor quando notou que não estava em transe observando uma parede e vendo Alexander nela.

- Ele é meu homem... – respondeu brincalhão com a voz entrecortada enquanto relaxava ainda mais na almofada debaixo de sua cabeça – Alexander....

O médico sorriu para a informação já deduzindo que ambos seriam um casal mesmo que a família havia informado que Alec poderia ficar porque era seu guarda-costas e deveria estar ali o protegendo.

Alec poderia sentir-se envergonhado antes quando sua vida pessoal fosse colocada para que desconhecidos soubessem, mas ao contrário de antes seu sorriso apenas se alargou quando escutou Magnus dirigindo a ele com posse romântica e quase completou com as palavras que sim era dele e estava morrendo de saudades.

Alguns minutos depois que pareciam intermináveis o médico havia lhe aplicado um remédio em sua veia dizendo que era para poupa-lo das dores que ainda poderia acarretar e o deixou após instruir a enfermeira sobre as refeições que deveriam ser proporcionadas. Magnus ao pensar em alimentos sentiu sua barriga vazia e por isso conseguia distinguir as vertigens quando virava o rosto destacando o quanto estava fraco.

E começou a entender também que deveria estar horrível naquele estado e bastante danificado para que Alec com toda aquela beleza pudesse ficar o observando sem cansar.

Alec agradeceu quando finalmente o médico estava saindo do quarto deixado claro antes o pedido que deixasse Magnus descansar.  O guarda-costas moveu a cabeça em entendimento notando ao olhar novamente para Magnus que parecia que os remédios para as dores pareciam ter efeitos para deixa-lo sonolento outra vez. Não queria ter que o entregar mais uma vez para que ficasse dormindo, mas era importante que Magnus fizesse para finalmente poder voltar a ficar melhor.

Se aproximou da cama e segurou uma de suas mãos novamente sentindo aquela atração elétrica passar nas pontas dos seus dedos e como era bom ter a proximidade saudosa de Magnus outra vez.

- Pensei que ele nunca mais fosse sair... – Magnus soltou com os olhos fechados um pouco com um sorriso dançando em seu rosto.

- Estou tão feliz que esteja bem... – Alec respondeu com a voz suplica como se passasse um bom tempo sem vê-lo – Estive com tanto medo...

Magnus apertou as mãos de Alec as encaixando melhor sobre as suas para que pudesse passar a ele o entendimento que estava bem e também havia sentindo medo quando Valentine havia lhe contado que tinha o perdido para sempre. Mesmo que tivesse fios conectados sobre seu braço para os aparelhos não conseguia soltar as mãos de Alec e sentia como se pudesse ficar acordado quando ele estava por perto.

- Estou bem agora... – abriu os olhos encontrando o rosto de Alec retorcido em algum sentimento de culpa o analisando fazendo soltar uma risada abafada – Alexander... eu estou horrível então pare de me encarar...

Alec sentiu o sorriso voltando aos seus lábios quando soltou o ar numa expressão mais aliviada fazendo negação com a cabeça para as últimas palavras de Magnus percebendo que ele nunca ficaria feio aos seus olhos.

- Você não está... – respondeu passando as mãos no rosto dele em um toque carinhoso.

- Se estiver falando isso porque vai me deixar por sentir-se culpado é melhor não fazer... sabe que posso começar a arranjar amigos para sair...

Magnus iria continuar a falar com um tom irônico a brincadeira tentando dissipar as dores e o sono para que Alec sentisse bem, mas sentiu um beijo carinhoso depositado em sua testa enquanto seu guarda-costas apertava-lhe as mãos.

- Não vou deixar você... – respondeu sorrindo pensando que Magnus estivesse começando a delirar de sono –  Eu te amo...

Seus olhos brilharam ao escutar a declaração dos lábios de Alec tão perto e tão certo dos seus sentimentos. Não era a primeira vez que admitiam que se amavam, mas era a primeira vez que falavam as palavras com força total e pessoalmente já que as diversas declarações haviam sido em um movimento por mensagens em celulares por causa do distanciamento que tiveram que ter.  Magnus sentiu seu coração disparar e a felicidade abrandar em seu peito com força disparada o deixando elétrico para qualquer remédio que o levasse a dormir.

- Eu amo você também Alexander... – declarou apaixonadamente fazendo Alec sorrir largo deixando até os olhos pequenos.

Alec abaixou a cabeça alcançando a boca de Magnus encostando seus lábios nos dele em um beijo terno sem mover-se apenas desfrutando da sensação de formigamento que os enlaçavam. Sem movimentar os lábios para aprofundar o beijo sabendo que ainda lhe doía o maxilar Magnus tentou por todo o custo sentir Alec sobre si e seus lábios carnudos tomando conta da sua boca entreabrindo os seus para recebe-los. A respiração acelerou quando as línguas se encontraram e ficaram por um bom momento sentindo o gosto um do outro.

Alec se afastou por um momento analisando o rosto contente de Magnus comtemplando com o seu. Ficou deslizando os dedos pelos cabelos dele até que pudesse finalmente deixa-lo descansar, mas seu amado parecia não estar suficientemente afim de voltar aos sonos.

- Você parece cansado? – Magnus analisou observando as olheiras de Alec desaparecendo embaixo dos seus olhos.

- Não conseguia dormir sabendo que você não estava bem... – o guarda-costas foi sincero em suas respostas traçando os dedos em seus cabelos.

Magnus observou seu guarda-costas colocando a mão em seu rosto como um carinho afetuoso deixando claro que estava ali para ele.

- Agora está tudo bem tenho você aqui... – complementou Alec deixando que Magnus relaxasse – Agora descanse...

- Não quero dormir de novo... – Magnus respondeu deixando um som de dor sair um pouco incomodado quando se virou para que os braços de Alec estivessem ao seu lado – Quero ficar com você...

- Estou aqui eu não vou embora... – Alec o alertou com as palavras sérias para que Magnus acreditasse que não iria para nenhum lugar.

Magnus acreditou em suas palavras quando fechou os olhos tentando descansar sabendo que dessa vez tudo estava bem e que quando os abrisse novamente Alec estaria o esperando. O descanso que necessariamente teria que vir não conseguia porque os pensamentos sempre o levavam para descobrir como seus amigos e familiares estavam.

Ao lembrar-se disso começou a sentir a bile descer em sua garganta porque tinha medo de perguntar para Alec e ter notícias ruins. A imagem de Ragnor baleado em sua frente era seu pior pesadelo que voltava como se fosse uma ferida sendo perfurada fortemente.

Alec havia percebido que Magnus não parecia estar bem e a movimentação de sua respiração parecia irregular quando mantinha os olhos fechados tentando descansar. Os dedos que acariciavam a pele de seu rosto como se tivesse velado seu sono pararam por um instante fazendo Magnus abrir os olhos e o guarda-costas pode observar o seu semblante preocupado.

- Você está bem, amor? – Alec perguntou preocupado – Vou chamar o médico para...

Magnus o segurou pelo braço para que não saísse não querendo que o médico entrasse ali e desse algum sedativo para dormir não querendo perder mais tempo em relaxamento.

- Estou bem... – pigarreou maneando a cabeça para o lado enquanto Alec retornou a lhe acariciar – Como estão todos?

- Magnus... – o guarda-costas o observou atentamente – Você precisa descansar e podemos conversar depois...

- Eu não vou conseguir descansar... – revelou deixando que seus olhos ficassem presos um no outro para que pudesse ver a verdade neles.

- Todos estão bem... – explicou Alec ao lembrar-se que Magnus se referia alguém especifico – Ragnor está vivo...

Magnus deixou um suspiro leve passar por seus lábios dando a percepção do alivio que não passou despercebido por Alec. O guarda-costas já sabia que Magnus estava pensando em seu amigo e desde que havia sido sequestrado que Ragnor estava sendo cuidado e por sorte a bala que o atingiu não o levou para sempre compreendo que seria uma grave noticia dizer ao seu amado se tivesse o perdido dessa maneira trágica.

- Ele está bem... – completou enquanto Magnus parecia feliz com a notícia – Já recebeu alta, mas ainda precisa ficar em repouso absoluto e parece que Raphael está conseguindo o deixar quieto em sua casa...

- O mal humor dele deve estar em um nível alto... – brincou Magnus fechando os olhos com a exaustão – Ele nunca gostou de alguém cuidando dele...

- Agora você deveria me deixar cuidar de você... – retrucou Alec sorrindo enquanto apertava as bochechas de Magnus sobre os dedos – E agora peço que descanse...

- Me conte o que aconteceu... – pediu Magnus ainda de olhos fechados.

- Depois que você descansar contarei tudo... – o guarda-costas ainda continuava alisando seus cabelos para que Magnus relaxasse.

E Magnus não retrucou com Alec deixando que as mãos quentes afagassem e o sentimento de paz retumbando seu coração por saber que dessa vez tudo estava realmente bem. Valentine não conseguiria mais mentir ou brincar com sua mente porque as pessoas que amava estavam salvas.

 

Seu sorriso se alargou ainda mais depois que alguns dias se passaram e seu quarto estava cheio de pessoas importante em sua vida imanando um ambiente familiar.

Magnus já estava sentado encostado em seus travesseiros com Alec permanecendo ao seu lado desde o dia que havia acordado. E os rostos  formando-se na sua frente o fazia sorrir por perceber que não era apenas ele que estava feliz e realizado com seu guarda-costas, mas seus sobrinhos também.

Já sabia o que havia acontecido com Valentine já que fez com que Alec lhe contasse tudo que havia acontecido após seu sequestro para que pudesse juntar as lacunas soltas.

Alec havia lhe contado tudo que deveria até em dizer que Luke estava por trás das ações envolvidas e também que em uma boa parte era inocente. Magnus havia lhe perguntado os motivos que não estava mais usando o uniforme de guarda-costas e sentiu-se um pouco infeliz quando descobriu que Alec e sua equipe ainda estavam afastados até que pudessem descobrir o que aconteceria com seu futuro.

Mas deixou para pensar sobre isso depois que se recuperasse e conseguisse sair de uma vez daquele hospital esperando ficar bom o suficiente para isso.

- Você parece muito melhor Mag... – Clary disse com um sorriso alegre fazendo Magnus sentir-se amado por seus sobrinhos.

- Eu estou tão bem que já posso ter alta... – revelou com ar exasperado já se cansado das paredes brancas sem vidas.

Havia conseguido colocar mais cor em seu rosto quando conseguiu levantar-se para conseguir fazer suas higienes e a alimentação também já havia contribuído muito.

- O médico ainda disse que você precisa ficar mais uns dias... – disse Alec preocupado para que Magnus não fosse teimoso o bastante para tentar fugir.

Magnus deu de ombros sem responder estando bem realizado em ter Alec por perto para cuidar dele e não precisava de nenhuma enfermeira e por certo sorria ao lembrar-se que apreciava o jeito do seu guarda-costas quando algumas delas entravam no quarto. Seu Alexander parecia que nutria os sentimentos enciumados bem perto sobre seus atos mesmo que tentasse não o demonstrar abertamente.

- Onde estão sua irmã e Jace? – perguntou para Alec depois de ficar conversando por um tempo com seus sobrinhos – Achei que eles estariam com vocês?

Apontou para os irmãos um perto do outro tentando entender porque não haviam trazidos seus guarda-costas para vê-lo. Jace e Izzy também eram parte importante de Alec e haviam salvado sua vida estava disposto a agradecê-los.

Magnus reparou que eles se entreolharam um para o outro como se tivesse escondendo algo dele e o mais velho sabia suficiente de sua família e de Alec também para desconfiar que algo havia sido escapado entre as conversas.

- Eles acharam melhor não virem ainda... – foi Simon que respondeu – Queriam deixar que a família tivesse seu momento...

- Hm... – Magnus ajeitou-se sobre os travesseiros cansado daquela posição – Mas já nos vimos antes eles poderiam ter vindo com vocês...

Antes que Magnus pudesse contesta-los percebeu Jocelyn adentrando seu quarto com um sorriso contido no rosto. Já haviam se visto quando acordou mesmo que sentisse sonolento na maior parte do tempo desde que havia despertado. Percebia porque a conhecia há anos que a irmã parecia diferente demais e recusava a lhe olhar nos olhos.

Não havia colocado isso como evidencias antes, mas no momento que Jocelyn cruzou o olhar para Alec ao seu lado com um ar exasperado como se fosse um erro seu amor estar ali fazia com que Magnus ficasse duvidoso para entender os motivos e um pouco irritado com a atitude da irmã deduzindo sem palavras que Alec parecia um intruso.

Alec percebeu que Magnus tinha notado a reação de sua irmã para ele suspirando um pouco pesado porque ainda não tinha afirmado para o amado que Valentine nutria sentimentos por ele. Era algo que deveria ser contado com calma sobre os verdadeiros motivos do seu sequestro e o guarda-costas não queria o expor enquanto estava em tratamento para melhorar.

E ainda existia a possibilidade de Jocelyn sempre ter percebido os sentimentos de Valentine e nunca houvesse contado a Magnus. Alec não tinha contado ainda não para proteger Jocelyn, mas para proteger o homem que amava de desilusões enquanto ainda estava se recuperando.

- Parece que temos um elefante parado nesse quarto... – Magnus começou olhando para os rostos familiares em sua frente percebendo a tensão no ar.

- Você realmente está melhor... – comentou Clary dissipando qualquer tipo de reação negativa – Está até fazendo piadas...

O silêncio começou a reinar fazendo com que Magnus sentisse incomodado com a situação e foi a voz de Alec que o voltou a órbita.

- Acho que vou deixar vocês conversarem um pouco... – Alec afastou-se da cama enquanto movia-se fora do alcance de Magnus – Vou tomar um café Magnus... Eu volto daqui a pouco...

Magnus assentiu mesmo que ficassem tentado a dizer para que ficasse, mas Alec parecia cansado demais em manter-se no hospital todos os dias para que exigisse qualquer atitude dele.

Assim que seu guarda-costas saiu do quarto Magnus voltou a olhar para sua família.

- Agora... – começou com a voz mais firme e a respiração regularizada – Quem de vocês vão me dizer o que está acontecendo aqui?

Jocelyn parecia que tinha perdido um pouco a respiração fazendo Magnus ficar esperando em silêncio contemplativo a resposta enquanto analisava a expressão de cada um deles.


Notas Finais


uma perguntinha: Vocês leriam uma fic sizzy protagonista?


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