História Destinée Fil - Vinte e três

Acordei as duas e quarenta e cinco da madrugada Sophia é um reloginho sempre na hora certa. Dei de mama pra ela troquei a frauda e coloquei de volta no berço. Fiquei olhando ela até perceber que ela caiu no sono.

 Me deito de novo e durmo, por pouco tempo por que acordo com o despertador de Zlatan berrando no quarto, resultado Sophia quis imitar ele e também acordou isso às cinco da manhã.

  -Não filha, sua mãe ta cansada.- Zlatan conversava com ela.

  - Pode me da ela, vai se arumar.- Peguei ela e fiquei ninando mas quem disse que ela quis saber de dormir de novo.

 Coloquei ela no meu peito e fiquei sentada com os olhos fechados.

 Ouço a porta do banheiro se abrir e junto com ela abro meus olhos, mais tive que me segurar pra não rir da cara dele.

  - Zlatan cade sua barba.- Segurei o riso.

  - Tirei, estava dando alergia na bebê.

  - Você fica péssimo sem barba.

  - Daqui três dias cresce, quando voltar pra casa ela vai estar aqui de novo.

  - Espero.

  Deixei Sophia no meio da cama com travesseiros envolta dela pra que ela não rolasse e fui escovar os meus dentes.

- Já to indo, fica bem e qualquer coisa me liga.- Disse me dando um selinho.

  - Meus pais vão embora hoje, vou ficar sozinha com as crianças.

  - É rápido, quando você preceber eu vou ta aqui. Ai o verão vai chegar e vamos entrar de férias.

  - Eu acho bom.- Me aproximei e demos início à um beijo com direito a muita língua. Mas Sophia reclamou.

  - Acho que alguém tem ciúmes do papai.- Zlatan pegou ela na cama e por incrível que pareça ela deu um lindo sorriso banguela pro pai.

  - Quem é a princesinha, lindeza do papai.- Ver um homem do tamanho dele babando por ela chega ser engraçado.

  - Chega você vai se atrasar.- Peguei ela sorrindo.

  - Três dia, de um beijo nos meninos por mim.- Mais um beijo em nos duas e ele saiu pela porta.

   O dia seguiu bem, levei os meninos pra escola e quando voltei procurei por uma faculdade, já que eu quero dar um novo rumo na minha vida. Então vou fazer fisioterapia.

  Foi uma longa procura mas encontrei algumas que me chamaram a atenção..

  Antes de ir pegar os meninos deixo o almoço pronto, eles podem ser pequenos mas comem como o pai...

(..)

  Ficar nessa casa sem ele é um tédio, eu preciso de alguém pra irritar.

  Estava sentada no chão com as crianças brincando com elas, sempre que me junto com eles acaba saindo arte, a brincadeira de hoje foi desenhar no rosto focinho e orelhas de coelho. Peguei minhas maquiagens e fui pintar eles.

  - Mãe a Sophia também que.- Vin disse e eu gelei, meu deus ele me chamou de mãe.

- Ela ainda é muito pequena.- Disse sorrindo pra não assustar ele, ele deve estar sentindo falta de Helena.

   Terminei de me pintar e começamos a brincadeira, Sophia olhava atentamente da cadeirinha a nossa brincadeira.

  Os meninos pulavam e corrinham com o rosto pintado e eu ia no embalo mas com menos rapidez, afinal ainda estou de resguarde não posso pular tanto.

  Me cansei e sentei ao lado da bebê e fiquei olhando eles pular e das cambalhotas pela sala.

  A porta se abriu e Zlatan entrou dando risada da nossa cena.

  - Por que quando eu saio sempre sou recebido por uma bagunça que eu tenho certeza absoluta que foi ideia da mais velha?.- Ele ria.

  - Por que nos temos que nos distrair.- Digo sorrindo pra ele.

  - Se distrair as onze da noite de uma sexta-feira?.

  - Sim, e eu perdi a noção do tempo. Vamos meninos, banho e cama.- Rapidamente eles me obedeceram e subiram as escadas apostando corrida. Peguei Sophia que estava ligada na bateria por que não estava nem com sinal de sono.

  - E você, estava na bagunça também é?.- Pai babao ativado.

Subimos e antes de ir pro meu destino final fui arrumar os meninos pra dormir e arrumar uma mochila pra eles, já que amanhã é dia deles ficarem com Helena.

  - Estão acomodados?.

  - Sim!!.

  - Boa noite, nos vemos de manhã.- Dei um beijo e cada um econstei a porta e fui pro meu quarto.

  Qaundo entrei dei de cara Zlatan tentando trocar a frauda da bebê.

  - Não é assim, ainda bem que é só xixi.

- To tentando não machucar ela.- Disse meio bravo.

  - Vou te ensinar uma vez só.- Troquei de lugar com ele e comecei a fazer tudo que se faz quando trocamos uma frauda.

  - Ela é muito pequena minhas mãos são grandes.

  - Com o tempo você pega o jeito.

  - Então eo casamento.- Estou contra a parede agora.

  - Eu queria esperar Sophia crescer mais um pouquinho.

  - Você ta me enrolado?.

  - Não, eu só quero que ela curta o momento junto com os irmãos dela.

  - Você não que casar, por isso ta inventando disculpinhas. Mas tudo bem, você que esperar ela crescer vamos esperar, mas não vamos transar até você dizer sim.- Oque? Ele vai fazer greve de sexo?.

  - Você vai fazer greve de sexo?.

  - Entenda como quiser.- Disse se jogando na cama. Fiz Sophia dormir e depois me deitei..

   Dois meses depois

   Dois meses, sim dois meses que eu já posso fazer coisinhas na cama com o meu namorado e nada. Ele realmente está levando a sério esse lance de "Greve", e eu subindo pelas paredes.

  A única coisa que distrai minha cabeça são os filmes de animação junsto com as crianças, e é oque eu estou fazendo agora.

  Estava concentrada em resolver o caso da coelhinha que queria ser policial quando vejo aquele monumento que eu chamo de namorado passando pela sala só de samba canção. Ele foi na cozinha e depois voltou pro quarto, aproveitei que agora temos uma babá e uma governanta e dexei as crianças com elas e subi até o quarto.

Passei pela porta e ele estava deitado de barriga pra baixo com os olhos fechados. Subi em cima dele e passei as unhas nas costas que tanto amo, como resposta recebi um gemido abafado.

  - Você não tá com vontade?.- Sussurrei pra ele.

  - Você não merece.- Na hora eu sai de cima dele.

- Você não sente mais tesão por mim?.- Quase gritei.

  - Você não gosta mais de mim, tem outra por isso não que mais transa comigo?.

  - Você ta louca?.- Perguntou se sentando na cama.

  - To louca de tesão mas você, ainda mais você parece que não ta nem ai.

  - Você acha que é fácil, ver você desfilando pela casa com essas blusinhas sem sutiã, e com esses shorts que parecem calcinhas?.

  - Eu acho que ta, por que nem um beijo na boca você não me dá.

   - Não, não tem sido fácil trabalhar sozinho.- Ele fez um gesto com a mão e eu entendi na hora.

  - Haa, então você está se aliviando como se eu não existisse?.

  - Na verdade você é a inspiração.

  - Você não presta.- Me sentei na poltrona de amamentação no canto do quarto.

  - Você ta me enrolando. Se é pra casar vamo fazer isso logo.

  - Vamos nos casar só no cartório?, eu não quero chamar atenção das pessoas, já é difícil ter que ler que eu só engravidei pra te segurar.

  - Vamo faze do jeito que você quiser.- Ele se levantou e me beijou.

  - Vamo acaba com a greve?..