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História Destino? - Descontrole


Escrita por: KwonGi33

Notas do Autor


Olá meus queridos leitores, hoje o capítulo é um pouquinho pesado,
de qualquer jeito, espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 3 - Descontrole


O que fazer quando se sente que deveria desaparecer? Quando não tem para onde ir, para quem recorrer? Quando não se tem mais esperanças, não tem por que continuar. Pessoas são fracas, são frágeis, porém, nem todas desistem, se existe um problema, não é só resolver?

" Como será do lado de fora? Não me lembro de um dia ter saído dessa casa "

Era noite e eu estava em meu quarta, mesmo receoso decido ir logo comer algo.

" Realmente espero não encontrar ninguém "

Nessa casa não mora ninguém além de nós quatro, não possuímos ao menos empregados, mas provavelmente seja por minha coisa. 

" Acho que todos devem estar dormindo, já tá de madrugada. "

Entro na cozinha despreocupado, coloco algumas coisas em cima da mesa para preparar um sanduíche.

Estava tão concentrado no que estava fazendo 'comendo' que não avia percebido que alguém tinha entrado na cozinha.

— Então está aqui.

Me assusto com o repentino aparecimento.

— Irmão? — Falo assustado. — Eu já estava saindo, só espera um pouco. — Falo organizando a mesa com pressa.

— Mas para quê ir tão rápido Jacksonzinho?

— Eu só vim comer algo, então com licença.

Eu ia sair, mas Ian segura meu braço e me joga na parede.

— Eu perguntei, por que ir tão rapido.

— Irmão você tá me machucando.

— Cala a boca.

" Ele parece bêbado "

— Irmão, aconteceu algo certo? — Toco em seu ombro. — Está se sentindo bem?

— Mas é claro que estou, eu só vim te trazer um presentinho.

Ele coloca as mãos nos bolsos e logo tira muitos preservativos, que logo começou o jogar em mim.

— Irmão pare.

— Mas por quê? Você combina muito com isso.

— Você tá bêbado. — Eu o empurro.

Ele me olha sério, então se aproxima e segura em meu pulso com força.

Então ele continuou a joga- los enquanto em vão tentava me soltar.

— Ian por que está fazendo isso?

— Só queria saber se isso combinava com você tanto quanto combinava com a puta da sua mãe.

— Não entendo o que está tentando dizer.

— Você sabe muito bem que sua mãe é uma puta que seduziu o meu pai.

— Ele também é meu pai.

— SOMENTE MEU PAI! — Ele taca um murro no parede, quase pegando em meu rosto. — Agradeço que minha mãe tenha me empedido de me aproximar mais de você.

— Você acha que sua mãe que faz o melhor pra você? Olha para você Ian, pelo menos comigo você sorria.

— Cale a boca, já estou cansado de você. — Ele chega perto de meu ouvido e sussurra. — Minha mãe deveria ter acabado com você como fez com sua mãezinha.

Essas palavras fizeram meu peito doer.

Odiava quando Ian ficava assim, pois ele me machucava demais.

— Você sempre faz essa cara. — Ele me olha com ódio, porém tinha algo a mais. — Essa cara de vítima, isso me irrita. — Logo depois de falar isso, ele entrelaça suas mãos em meu pescoço, me enforcando com muita força.

" Não consigo respirar. "

Tento fazer com que ele me largue, porém me sentia cada vez mais fraco.

— O fruto de uma puta como sua mãe, não pode ser nada além do quê lixo.

Essas foram as últimas palavras que ouvi antes de perder a consciência.

                    •           •          •

Acordo meio tonto, olho ao redor e estava novamente em meu quarto.

" Foi um sonho? "

De repente a porta do quarto se abre e minha madrasta entra.

— Então ainda está vivo, isso é bom.

— Estava...estava preocupada?

Ela me olha com um tom de zombaria e logo da uma gargalhada.

— Claro que não, mas se você morre-se só causaria mais problemas, até morto você seria um estorvo.

— Nunca entendi por que me odeia tanto, não deveria me culpar pelo pai ter lhe traído.

Ela me olha indignada. Meu irmão que estava fora do quarto entrou e andou em minha direção com fúria. Uma sensação de perigo passava por cada canto de meu corpo.

— Como ousa continuar a desrespeitar a minha mãe? — Com muita raiva taca um murro em meu estômago.

A dor era tão grande que não conseguia respirar direito.

Ele me levanta pelos cabelos e faz com que fique de frente a ele.

— Você só deveria ficar calado.

Ele taca mais um soco só que dessa vez na costela e depois simplesmente me souta  o que faz com que eu caia pela falta de forças.

— Chega filho, vamos sair logo daqui.

— Mas e ele? Parece com muita dor. — Fala em um tom irônico apontando para mim. 

— Deiche, se não morreu antes não morrerá agora.

Então saem do meu quanto.

Ainda era difícil respirar, sentia todos os meu ossos doendo.

Espero um bom tempo para que a dor melhore, só então me levanto.

" Estou cansado dessa vida."

Saio de meu quarto de fininha para que lamentavelmente não esbarre em alguém.

Entro dentro de um quarto que parecia ser de Ian.

O quarto era bem diferente do meu, possuía um ar menos sombrio e claro, tinha janela. Vou em direção a ela e a abri para ver do lado de fora.

Estava claro, os pássaros contavam, as plantas se moviam com o vento. Lá fora era um gramado estenço.

" Então já é de manhã."

Era a primeira vez de que me lembre que via onde morava por fora.

" Será que isso tudo é para me isolar?"

— O que faz em meu quarto?

Não olho, nem sequer respondo, só corro e saio do quarto voltando para o meu. Mesmo que ele tenha me visto eu não estava com medo, na verdade me sentia muito feliz.

" Essa pode ser minha chance, se eu passar por aquela janela eu poderei ver como é o mundo lá fora, eu quero saber o que perdi por todo esse tempo."








Notas Finais


Espero que tenham gostado, e mais uma vez peço desculpas por qualquer erro.


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