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História Destino? - O que fazer?


Escrita por: KwonGi33

Notas do Autor


Olá, voltei com um capítulo novo.
Eu gostaria de falar que eu pretendo fazer dessa fic uma long então peço que tenham paciência com o desenvolver da estória.
Sem mais delongas, boa leitura.

Capítulo 4 - O que fazer?


Fanfic / Fanfiction Destino? - O que fazer?

Problemas, problemas e mais problemas, não importa o que fassa para evita-los, sempre aparecerá algum só para mostrar que está presente. Muitos deles são resolvidos com esforço, outros parece não se resolverem, não importa o que fassa, e muitas vezes em nossos problemas precisamos de dinheiro. Será mesmo que podemos resolver todos os nossos problemas com dinheiro?

P.O.V  Mark

— Desculpe garoto, mas aqui não será vendido mais nada pra você até que pague o que deve. — Fala o dono da farmácia onde me encontrava.

— Por favor não fassa isso, eu realmente preciso desses remédios. — Falo suplicante.

— Não incista garoto, agora saia logo antes que chame alguém para te tirar daqui. — Fala com grosseria.

Ele realmente já estava quase chamando alguém e para não causar problemas decido sair de uma vez.

Moro numa ruazinha simples, ela é como se fosse a parte pobre da cidade. Ando um pouco até chegar em uma casa pequena, ela era simples e velha, de cor azul claro e com pedassos de sua tinta já caídas no chão. Entro dentro da mesma.

Por dentro era igualmente simples, com móveis velhos e tintura descascada. Era uma casa improviso, já que não era tão grande a cozinha era no mesmo cômodo que a sala e é exatamente aí que estou agora. Me jogo no sofá que estava do lado esquerdo do cômodo e dou um grade suspiro.

— Filho, você chegou. — Me assusto um pouco com a repentina voz, porém logo me tranquilizo pós já sabia a quem pertencia.

Olho na direção da voz e vejo minha mãe entrando na sala/cozinha.

— A senhora não deveria estar deitada?

Ela senta a meu lado no sofá.

— Deveria, mas estou cansada de ficar sempre deitada, não é como se eu fosse incapaz de sequer me levantar.

— Eu sei, mas faz dias que a senhora não toma seus remédios, se continuar assim não saberei o que fazer. — Falo preocupado.

Ela dá um sorriso meio fraco, e com as suas duas mãos pega a minha direita.

— Filho, você é ainda tão novo, uma criança de 17 anos não deveria ter esses tipos de preocupação, me desculpe. — Ela faz uma pausa. — Se eu ao menos não fosse doente...

— Mas a senhora é. — A interrompo. — E como isso é algo que não pudemos evitar a senhora tem que se conformar de que eu e o pai a amamos e queremos o seu melhor.

Dá um pequeno sorriso.

— Só não quero que você se sinta culpado.

Sim, é verdade, meu nascimento teve muitas complicações e no processo minha mãe teve que tirar uma parte de seu pâncreas e assim adquiriu diabetes, mas não é culpa que sinto.

— Eu não sinto culpa. — Coloco minhas mãos em seus ombros e olho em seus olhos. — Só sinto muito carinho, e esse carinho faz com que eu queira cuidar da senhora. — Dou um sorriso gentil. — A senhora não é um problema, só é algo muito importante.

Ela dá um sorriso terno, conformada com a resposta.

— Obrigada meu filho, você também é muito importante. — Me dá um beijo na testa. — Mas ainda peço que não se preocupe com isso.

" Desculpe mãe mas isso é impossível de se fazer. "

— E seu pai? Ainda está a trabalhar?

— Sim.

Ela dá um suspiro parecendo preocupada. — Um dia ele terá um colapso.

— Chega dessa conversa. — Me levanto. — Vai se deitar, tá bem?

— Certo, certo senhor.

Ambos rimos e logo após ela voltou para seu quarto.

Minha mãe é uma pessoa muito doente, mesmo ela podendo ter uma vida normal, sem seus remédios ela fica muito fraca.

Dou mais um suspiro e decido sair de casa indo para a casa de meu amigo.

Paro na frente de sua casa que não tinha muita diferença da minha, tirando a cor que era rosa. Me aproximo e toco a campainha e logo a porta é aberta.

A pessoa que abre só revira os olhos e entra novamente, deixando a porta aberta. Eu entro também e fecho a porta.

— Que recepção calorosa meu amigo D.O. — Falo com sarcásmo.

— Aquela velha finalmente me deixa em paz e você vem só para acabar com ela. — Fica de frente a mim.

Eu riu dele.

— O que você quêr? — Fala com dureza.

— Só não tinha nada pra fazer.

— E o quê eu tenho a ver com isso?

— Sempre tão gentil. — Dessa vez eu reviro os olhos.

— Se não gosta por que veio?

Não falo nada, já estava acostumado, em vez disso vou para seu quarto, era pequeno e simples, sério, bem simples, ele entra logo depois de mim.

— Você não conseguiu os remédios não foi?

— Não. — Falo desanimado. — Parece que em toda drogaria que eu vou, ou não vende fiado ou já estamos devendo. — Me deito em sua cama e ele se senta na mesma.

— Eu já disse que tenho um dinheiro guardado Mark, eu poderia...

— Não D.O. — Falo o interrompendo. — Quantas vezes você já me emprestou dinheiro?

— Algumas.

— E quantas vezes eu consegui pagar?

Ele revira os olhos.

— E isso importa? Nós somos amigos Mark, sei que pretende me pagar, por enquanto isso é suficiente pra mim.

— Mas não pra mim, você também precisa desse dinheiro que eu sei, então dessa vez não posso aceitar.

— Que ridículo, se eu precisa-se tanto quanto você não taria oferecendo.

Dou um sorriso largo por essa resposta.

— D.O, D.Ozinho, é um saco ser pobre.

— Então seja rico.

— Mas como? — Olho para ele.

— É só não ser um inútil como você. — Dá uma risada malvada.

— Obrigado D.O, agora me sinto muito incentivado. — Falo irônico.

— De nada. — Dá um pequeno sorriso de lado.

— Hum, de qualquer jeito, eu sei um jeito de ganhar dinheiro rápido.

— O que pretende fazer? — Levanta uma das sobrancelhas intrigado.

Dou um sorriso para ele.

" Pode até não ser o certo, mas não posso simplesmente ver minha mãe piorando a cada dia, posso? "



Notas Finais


Finalmente estamos com personagens novos, realmente espero que tenham gostado.
Mas uma vez me desculpem por qualquer erro.
Até a próxima 😘.


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