História Destino? - Um pequeno impedimento.

O ser humano é tão incrível que muito provavelmente vão conseguir resolver seus problemas, porém, quando envolve uma pessoa amada podemos chegar a fazer coisas extremas. Mesmo sabendo que é errado, você seria capaz de fazer o quê fosse possível por tal pessoa?

— Que ridículo Mark.— D.O fala me olhando seriamente.— O quê você espera roubando nossa gente, am? Ficar rico do dia pro outra? Fala sério Mark, eles tem tanto dinheiro quanto você.

— Tá, foi só uma ideia, poxa.— Faço bico.

— Cara, você é mesmo uma espécime em extinção, se você quer dinheiro pra comprar remédios, por que não rouba os remédios?

— Tá, mas pensa, eu não sou nenhum profissional para roubar uma drogaria, agora roubar uma pessoa parece mais fácil.

— Você tem razão, mas então? Vai fazer o quê?

— Não faço a mínima. — Me jogo em sua cama.— O quê devo fazer? Preciso de dinheiro.

— Sério, eu sempre suspeitei que você tive-se uma doença no celebro.— Debocha.

— Qual é D.O, o que foi agora?— Falo um pouco desanimado.

Ele dá um suspiro.

— Só tenho uma pergunta. — Ele senta na cama e olha nos meus olhos.

Com isso sinto um pouco de arrepios, D.O tem uma natureza séria, o que o faz parecer mais maduro.

— O quê? — Falo meio desconcertado.

— Você realmente quer fazer isso? Mesmo sabendo que não teria a aprovação de sua mãe?

— Já pensei muito sobre isso e sim, tenho certeza, pelo menos até meu pai voltar.— Falo com seriedade.

Ele dá um grande suspiro.

— Desisto, então faça o quê quiser.

— Claro.— Dou um sorriso largo.

Ele me olha com um olhar afiado e logo depois da um tapa na minha cabeça.

— E para que não faça mais coisas de Mark, irei ajudar.

— E como pretende fazer isso, em?senhor sabichão. 

Ele dá um pequeno sorriso que lhe deu um ar de atrevido.

— Dando uma dica óbvia, que só alguém com déficit não pensaria.

— Fala logo D.O — Digo impaciente.

— Você vai roubar na cidade.

Sabe quando você mesmo quer se jogar no lixo? É exatamente assim que estou, pois realmente é algo óbvio, claro, algo óbvio que não tinha pensado, pois muitas pessoas vão pra cidade para gastar.

Quando D.O percebe a reação que tive    ' completamente abismado comigo mesmo' começa a rir, um riso bem malvado.

— Você realmente não tinha pensado. — Rindo. — Que ridículo.

" Ele realmente tem talento pra deixar as pessoas pra baixo."

— Bom D.O, então vou roubar agora.

— Agora? — Fala meio surpreso.— Sem planejamento?

— Bom, eu só tenho que tirar o dinheiro deles certo?

Ele me olha repreencivo e depois da um outro tapa em minha cabeça.

— Seu Mark, se é assim que quer então vou dizer a única coisa que quero que faça.

— Manda.

— Você irá roubar sem lhe perceberem, não quero que eles te descubram.

— Se é isso , então tudo bem.

Após o término  da conversa, ambos saímos de sua casa.

P.O.V Kyungsoo

Onde fui me meter?

— Está esperando o quê pra tentar de novo? — Falo.

Mark se encontrava a meu lado com uma cara desanimada.

— Você só sabe reclamar D.O, por que não vai você então?

— Porque não sou eu o idiota que não quer aceitar dinheiro de seu amigo e teve a brilhante ideia de roubar.— Respondo sarcástico.

— Eu sei que você e sua família vão precisar desse dinheiro droga, será que dá pra parar de esculachar?— Fala mais desanimado ainda.

" Talvez tenha sido muito duro."

— Acho melhor voltarmos.— Diz claramente desapontado.

— Talvez eu tente.

— Você tá falando sério? — Fala surpreso.

— É que você tem uma presença forte Mark, e diferente de você eu sei como passar despercebido.

— D.O — Diz com um sorriso e os olhos lacrimejantes.

— Tá Mark, deixa de ser ridículo antes que eu desista.

Ele somente concordou com a cabeça.

Eu respiro bem fundo e olho ao redor.

— Fica aqui até eu voltar.— Mando.

Ando pela cidade, havia bastante pessoas andando de um lado pro outro.

" Que bom que tem muita gente, assim acho que vai ser mais fácil."

Continuo andando até achar alguém que daria para roubar facilmente, sua carteira etava visível em seu bolso de traz da calça.

" Perfeito, um grande descuidado."

Vou me aproximando devargamente dele. Quando ia pegar sua carteira alguém segura em meu braço, me impedindo de realizar o ato.

" Mas o quê? "

Fico bastante surpreso e olho o ser que ousou me impedir.

Era uma pessoa alta, usava um  terno colorido de cor vermelha e azul e possuía cabelos de cor azuis acidentados. Ele ainda segurava em meu braço e em seu rosto sustentava um grande sorriso.

— Olá jovem, posso saber o que estava fazendo?— Diz ainda sorridente.

Troco minha expressão de surpresa para a normal e neutra de sempre, e puxo meu braço.

— Não estava fazendo nada, e se estivesse não gostaria que um estranho me atrapalha-se.

Quando termino de falar ele fica bastante constrangido.

— Ah , então me desculpe, achei ter visto você tentando roubar, mas acho que me enganei .

— E feio. — Falo " ofendido"

Ele fica bem pensativo antes de fazer uma absurda proposta.

— Já sei.— Estrala os dedos. — E se eu te pagar algo para comer e beber?

— Mas quê? Por quê?

— Ue, como pedido de desculpas.

Estava realmente abismado.

" Que tipo de mentecapto é esse ser?"

— Brigado, mas recuso.— Me viro pra sair de lá mas ele me segura.

— Será que dá pra parar de ficar me segurando? Que irritante.— Digo com um pouco de raiva.

— Desculpe, só queria me desculpar. — Ele olha pra baixo meio tristonho.

Por algum motivo aquilo não me agradou muito.

— Tá, tá, quem sabe beber alguma coisa.— Coço a cabeça e tento entender por que aceitei.

— Sério? Que ótimo. — Da um grande sorriso.— Ah, antes que me esqueça, me chamo Chanyeol, bom, então vamos garoto. — Ele coloca um dos braços ao redor de meu pescoço e sai me puxando.

" E quem poderia imaginar que de uma forma tão estranha, encontraria alguém tão importante."