História Destino - Finalmente... Finalmente!

O Niall resolveu a história dele com a Hanna e desmarcou a data do casamento, eu fui a primeira pessoa a qual ele ligou, e me disse que já estava tudo resolvido e que finalmente poderíamos viver a nossa vida em paz e sem culpa.

O Niall mudou-se para o meu apartamento e levávamos uma vida maravilhosa juntos, ele era tudo o que eu sempre sonhei, ele me amava e não cansava de me dizer isso, nos amávamos todas as noites e o Niall era sempre muito carinhoso.

Em um determinado dia ele estava demorando pra voltar pra casa e resolvi ligar para ele.

Camila: Amor está tudo bem? Você está demorando a chegar e eu estou preocupada.

Niall: Me perdoe vida. Estou ajudando um amigo a passar o som da banda dele e perdi a hora, nem me dei conta do horário. Já estou indo amor, já já estou em casa.

Camila: Tá bom Niall, vou dormir estou muito cansada, não vou te esperar acordada. Te amo, beijos tchau.

Desligamos o telefone e fui deitar, estava muito cansada e com muito sono. Ultimamente estava sentindo muito enjoo e estava com muito sono, muito cansada. Dormi quase que imediatamente, comecei a ter um pesadelo terrível, a ameaça da Hanna não saia da minha cabeça, revivi o dia em que ela nos ameaçou e em meio as palavras dela uma criança apareceu e correu para o colo do Niall dizendo “papai estou com medo, me ajuda”, o Niall pegou a criança no colo que chorava descontroladamente. Acordei chorando e o Niall já havia chegado, ele se levantou e acendeu a luz, me sentei na cama e ele se sentou ao meu lado e me perguntou o que havia acontecido.

Disse-lhe tudo e ele me abraçou e me disse pra ficar calma e esquecer a Hanna, e que ela nem estava mais em Londres, depois que eles terminaram ela foi tentar a vida de modelo em Paris e acabou se mudando para lá.Adormeci em seus braços, aquilo me tranquilizou somente até a página dois.
 

No dia seguinte precisei deixar o meu carro no mecânico e o Niall me seguiu com o carro dele, ele me levou até o escritório e de lá foi para a produtora dele. No horário do almoço o mecânico me ligou e me disse que o carro estava pronto, não quis atrapalhar o Niall até porque ele estava produzindo um CD de uma banda super importante e faltavam poucos dias para que ele finalizasse o CD e ele não poderia sair para me acompanhar. 

Estava atravessando a rua e tive um pressentimento horrível, quando coloquei o pé na faixa de pedestre para atravessar, vi um carro descontrolado se aproximar de mim e tentei pular para a calçada novamente, mas o carro foi mais rápido que eu, quando olhei para o condutor eu enxerguei a Hanna e ela estava com um sorriso nos lábios. Ela acabou me atropelando em cheio e a partir daquele momento não enxerguei mais nada.

Pensamento Hanna – On

Finalmente, finalmente...hahahahaha Eu disse que aquela vaca iria me pagar, aquela ridícula, finalmente, nunca pensei que teria tanta sorte, nossa e ela estava sozinha, bem que o Niall poderia estar junto e assim seria dois pelo preço de um. A mais eu estou tão feliz, espero que ela tenha morrido. Tomara que a ambulância demore muito e que o Niall fique sozinho e sofra muito, ele merece passar pela mesma dor que me causou.

Pensamento Niall – On
 

Nossa que sensação horrível, meu Deus o que será que aconteceu? Estou com um aperto no coração. Vou ligar para a Camila.
Porque será que ela não me atende? Vou mandar uma mensagem pra ela, não melhor, vou aproveitar o horário do almoço e vou até o escritório dela, preciso vê-la.

Sai da minha sala e peguei o elevador, fui até o subsolo pegar o carro, quando estava seguindo para a avenida principal percebi um transito e uma ambulância passou por mim, nossa o que será que estava acontecendo? Ao mesmo tempo a minha angustia aumentava, até que o farol abriu e os carros passaram, eu fiquei de frente a ambulância e quando olhei para a maca vi a Camila enrolada em uma manta térmica, Meu Deus eu enlouqueci.

Parei o carro no meio da rua e fui correndo até o local. O bombeiro me segurou e eu expliquei para ele que ela era minha mulher, ele me deixou passar e eu tentei falar com ela, mas ela estava desacordada, nunca me senti tão impotente, tão inútil, tão nada. Chamava por ela e não obtinha resposta, meu Deus me ajude, nos ajude, eu não posso perder o amor da minha vida, se ela morrer o que vou fazer da minha vida? Entrei em desespero, chorava muito e o bombeiro me perguntou se eu sabia onde ficava localizado o hospital central, e eu respondi que sim. Ele me disse para segui-los porque eles a levariam para lá. 

Segui a ambulância igual um doido, chegando ao estacionamento do hospital, estacionei o carro de qualquer jeito e sai correndo para a emergência, tentei acompanhar a minha mulher, mas os médicos me proibiram e me disseram para esperar na sala de espera da emergência que logo mais eles viriam falar comigo e me dar noticias da Camila.

Aquela espera era enlouquecedora, a cena da Camila enrolada em um cobertor térmico não saia da minha cabeça, meu Deus o que irá acontecer com ela? Quando percebi estava orando e suplicando a Deus, que Ele desse a minha Camila uma chance, que Ele me devolvesse o amor da minha vida, que Ele devolvesse a minha mulher, a mulher que eu tanto amava.

De repente o médico entra na sala onde eu estava para me dar noticias dela, ele me disse que ela havia sofrido um traumatismo craniano e havia quebrado duas costelas, que eles já haviam fechado o ferimento que ela tinha na perna e que ela ficaria em coma induzido para observação, mas que ele não teria como me informar quantos dias ela ficaria internada.
 

O médico me disse que se eu quisesse ir pra casa eu poderia me recusei no mesmo instante, eu jamais a deixaria. Mas resolvi ir para casa para pegar algumas roupas para ela. 

Quando retornei o mesmo médico veio até mim e me chamou para comparecer a sala dele porque ele tinha outra noticia a me dar. O segui até a sala e esperei pelo pior, ele iniciou a conversa me informando que ela estava com uma hemorragia no útero e que eles a levaram para fazer um ultrassom, nele comprovaram que ela estava tendo um aborto espontâneo. 

Aquilo me tirou o chão, ela estava esperando um filho meu. Fiquei ainda mais desesperado e o médico me questionou sobre a gravidez dela. Eu lhe disse que nós não sabíamos, eu havia percebido os enjoos e o cansaço juntamente com o sono excessivo, mas que eu não havia desconfiado tanto assim a ponto de questioná-la.