A minha vida estava se resumindo ao hospital, enquanto a Camila estivesse em coma e em observação eu jamais sairia do lado dela.
Precisava ir trabalhar de qualquer jeito porque estava terminando de produzir o CD do Emblem 3, um dos grupos que participaram do X-Factor, mas estava completamente sem cabeça para isso, enquanto estava na produtora a minha única vontade era estar no hospital.
Recebi uma ligação do médico que estava cuidando da Camila e ele me disse que a pressão cerebral diminuiu consideravelmente e que eles iriam parar de aplicar o remédio que eles estavam dando a ela para induzi-la ao coma. Disse que seria melhor que eu estivesse lá caso ela acordasse, nem precisou que ele me questionasse duas vezes, assim que desliguei o telefone, fui direto ao hospital.
Chegando lá fui diretamente para o quarto em que a Camila estava, sentei ao lado dela e segurei sua mão e com a minha mão livre comecei a acariciar seus cabelos. Meu Deus como eu amava aquela mulher, naquele instante revivi o nosso primeiro beijo e a nossa primeira noite de amor. Comecei a chorar e a sussurrar no ouvido dela, comecei a implorar para que ela acordasse, implorei para que ela voltasse pra mim.
Me recordei daquele dia no parque e da nossa música preferida e comecei a cantar I can´t take my eyes off you para ela, para a minha surpresa ela apertou a minha mão e uma lágrima rolou de seus olhos ainda fechados. Ela estava me ouvindo, fiquei realmente feliz com aquela reação, parei de cantar e comecei a falar a ela o quanto a amava e o quanto ela era importante na minha vida.
Ela acabou abrindo os olhos e a primeira palavra que saiu de sua boca foi o meu nome, a abracei e pedi para que ela nunca mais me deixasse, disse a ela que passei os piores 40 dias da minha vida, que eu não sabia se ela iria sobreviver e que virei um morto vivo durante esse tempo. Decidi não falar nada por enquanto referente à perda do bebê, preferi esperar até que ela estivesse forte.
Ela segurava uma de minhas mãos e com a outra acariciava o meu rosto, como eu sentia falta daquele toque, quase enlouqueci sem ela, dormir sem o calor do corpo dela era quase insuportável. Não tenho como descrever o tamanho da importância daquela mulher na minha vida, realmente a nossa trombada no parque serviu como um encontro mais que perfeito preparado pelo destino.
Não resisti e acabei lhe pedindo em casamento com a estrofe de um de seus livros preferidos – Mil dias em Veneza: - “Já me sinto casado com você, como se sempre tivesse sido, mas não conseguisse encontrá-la. Nem me parece necessário pedi-la em casamento.
Parece melhor dizer: Por favor, não se perca de novo. Fique perto, bem perto de mim”.
Ela me olhou com aqueles olhos cor de mel que eu tanto amava e eles estavam marejados e a única coisa que ela conseguiu fazer foi balançar a cabeça em um gesto afirmativo.
Assim as lágrimas rolaram e ela me abraçou e disse que me amaria para toda a vida.
POV Camila
Caramba eu mal podia acreditar que o Niall havia me pedido em casamento e da maneira mais linda possível, usando uma estrofe de um dos meus livros preferidos, ele realmente era perfeito, perfeito para mim.
Mas eu não sei, havia algo no ar. Ele e o doutor Josh sempre estavam pelos cantos conversando, não sei o que era, mas iria descobrir hoje.
Camila: Amor você pode, por favor, me dizer o que está acontecendo? Vejo você e o doutor Josh sempre pelos cantos, quero saber o que está acontecendo. Eu estou totalmente recuperada do acidente? Niall não me esconda nada.
Niall: Você é muito astuta, nada passa despercebido por você, não é mesmo? Amor, o doutor Josh me disse no inicio de sua internação, que você estava tendo uma hemorragia e que eles lhe levaram pra fazer um ultrassom e acusou que você estava tendo um aborto espontâneo. Você estava grávida meu amor. Eu sinto muitíssimo.
Camila: Meu Deus é tudo culpa daquela mulher. Aquela maldita, eu sabia que o meu pesadelo não tinha sido em vão, agora tudo se encaixa. Eu não te disse Niall? Lembra-se do pesadelo que eu tive com a Hanna e com a criança?
Niall: Sobre o que você está falando? Eu me lembro do pesadelo, mas o que isso tem a ver com a Hanna? Camila, por favor, não me diga que foi ela quem fez isso com você?
Eu já estava aos prantos, nem conseguia falar. Coloquei as minhas mãos na cabeça e simplesmente fiz um gesto afirmativo. O Niall saiu do quarto enfurecido, nem me disse para onde ele iria. Depois de algumas horas tentei o celular e nada, meu Deus que ele não faça nenhuma besteira.
POV Niall
Eu não acredito que aquela vadia tinha feito isso, não consigo acreditar no nível de falta de caráter dela. Eu vou matá-la.
Cheguei até a casa dos pais dela e ela saiu sorrindo como se nada tivesse acontecido. Eu saio do carro e já agarro na garganta dela, ela continuava sorrindo e assim me questionou se a Camila finalmente havia morrido, nossa a minha vontade era matá-la, eu acabei dando um tapa na cara dela, segurei-a pela garganta e chamei a policia.
A Hanna entrou em desespero quando me viu ligando para a policia e vê-la implorar para que eu não fizesse isso me deu uma certa satisfação.
A policia chegou e eu fiz a denuncia, eles a levaram e ela foi gritando que iria se vingar de mim matando a Camila. Ela era completamente louca. A deixei em seu lugar de direito e fui para o hospital.
Quando cheguei a Camila estava desesperada atrás de mim, me senti mal por deixá-la daquele jeito, mas fiquei cego de ódio.
A minha vida estava se resumindo ao hospital, enquanto a Camila estivesse em coma e em observação eu jamais sairia do lado dela.
Precisava ir trabalhar de qualquer jeito porque estava terminando de produzir o CD do Emblem 3, um dos grupos que participaram do X-Factor, mas estava completamente sem cabeça para isso, enquanto estava na produtora a minha única vontade era estar no hospital.
Recebi uma ligação do médico que estava cuidando da Camila e ele me disse que a pressão cerebral diminuiu consideravelmente e que eles iriam parar de aplicar o remédio que eles estavam dando a ela para induzi-la ao coma. Disse que seria melhor que eu estivesse lá caso ela acordasse, nem precisou que ele me questionasse duas vezes, assim que desliguei o telefone, fui direto ao hospital.
Chegando lá fui diretamente para o quarto em que a Camila estava, sentei ao lado dela e segurei sua mão e com a minha mão livre comecei a acariciar seus cabelos. Meu Deus como eu amava aquela mulher, naquele instante revivi o nosso primeiro beijo e a nossa primeira noite de amor. Comecei a chorar e a sussurrar no ouvido dela, comecei a implorar para que ela acordasse, implorei para que ela voltasse pra mim.
Me recordei daquele dia no parque e da nossa música preferida e comecei a cantar I can´t take my eyes off you para ela, para a minha surpresa ela apertou a minha mão e uma lágrima rolou de seus olhos ainda fechados. Ela estava me ouvindo, fiquei realmente feliz com aquela reação, parei de cantar e comecei a falar a ela o quanto a amava e o quanto ela era importante na minha vida.
Ela acabou abrindo os olhos e a primeira palavra que saiu de sua boca foi o meu nome, a abracei e pedi para que ela nunca mais me deixasse, disse a ela que passei os piores 40 dias da minha vida, que eu não sabia se ela iria sobreviver e que virei um morto vivo durante esse tempo. Decidi não falar nada por enquanto referente à perda do bebê, preferi esperar até que ela estivesse forte.
Ela segurava uma de minhas mãos e com a outra acariciava o meu rosto, como eu sentia falta daquele toque, quase enlouqueci sem ela, dormir sem o calor do corpo dela era quase insuportável. Não tenho como descrever o tamanho da importância daquela mulher na minha vida, realmente a nossa trombada no parque serviu como um encontro mais que perfeito preparado pelo destino.
Não resisti e acabei lhe pedindo em casamento com a estrofe de um de seus livros preferidos – Mil dias em Veneza: - “Já me sinto casado com você, como se sempre tivesse sido, mas não conseguisse encontrá-la. Nem me parece necessário pedi-la em casamento.
Parece melhor dizer: Por favor, não se perca de novo. Fique perto, bem perto de mim”.
Ela me olhou com aqueles olhos cor de mel que eu tanto amava e eles estavam marejados e a única coisa que ela conseguiu fazer foi balançar a cabeça em um gesto afirmativo.
Assim as lágrimas rolaram e ela me abraçou e disse que me amaria para toda a vida.
POV Camila
Caramba eu mal podia acreditar que o Niall havia me pedido em casamento e da maneira mais linda possível, usando uma estrofe de um dos meus livros preferidos, ele realmente era perfeito, perfeito para mim.
Mas eu não sei, havia algo no ar. Ele e o doutor Josh sempre estavam pelos cantos conversando, não sei o que era, mas iria descobrir hoje.
Camila: Amor você pode, por favor, me dizer o que está acontecendo? Vejo você e o doutor Josh sempre pelos cantos, quero saber o que está acontecendo. Eu estou totalmente recuperada do acidente? Niall não me esconda nada.
Niall: Você é muito astuta, nada passa despercebido por você, não é mesmo? Amor, o doutor Josh me disse no inicio de sua internação, que você estava tendo uma hemorragia e que eles lhe levaram pra fazer um ultrassom e acusou que você estava tendo um aborto espontâneo. Você estava grávida meu amor. Eu sinto muitíssimo.
Camila: Meu Deus é tudo culpa daquela mulher. Aquela maldita, eu sabia que o meu pesadelo não tinha sido em vão, agora tudo se encaixa. Eu não te disse Niall? Lembra-se do pesadelo que eu tive com a Hanna e com a criança?
Niall: Sobre o que você está falando? Eu me lembro do pesadelo, mas o que isso tem a ver com a Hanna? Camila, por favor, não me diga que foi ela quem fez isso com você?
Eu já estava aos prantos, nem conseguia falar. Coloquei as minhas mãos na cabeça e simplesmente fiz um gesto afirmativo. O Niall saiu do quarto enfurecido, nem me disse para onde ele iria. Depois de algumas horas tentei o celular e nada, meu Deus que ele não faça nenhuma besteira.
POV Niall
Eu não acredito que aquela vadia tinha feito isso, não consigo acreditar no nível de falta de caráter dela. Eu vou matá-la.
Cheguei até a casa dos pais dela e ela saiu sorrindo como se nada tivesse acontecido. Eu saio do carro e já agarro na garganta dela, ela continuava sorrindo e assim me questionou se a Camila finalmente havia morrido, nossa a minha vontade era matá-la, eu acabei dando um tapa na cara dela, segurei-a pela garganta e chamei a policia.
A Hanna entrou em desespero quando me viu ligando para a policia e vê-la implorar para que eu não fizesse isso me deu uma certa satisfação.
A policia chegou e eu fiz a denuncia, eles a levaram e ela foi gritando que iria se vingar de mim matando a Camila. Ela era completamente louca. A deixei em seu lugar de direito e fui para o hospital.
Quando cheguei a Camila estava desesperada atrás de mim, me senti mal por deixá-la daquele jeito, mas fiquei cego de ódio.
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