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História Destino (Segunda Temporada) - Seguindo os passos do Mestre! - A Aparição


Escrita por: LizaHarukinha e SwadFroste

Notas do Autor


~Por Liza:
Hey pessoal! ^^/
Desculpem MAIS uma vez vez pela demora... (._.'')
Mas felizmente eu e meu amigo Swad conseguimos finalmente postar esse capitulo que mais parecia um parto pra sair! XD

Então, sem mais enrolações, aí está o capitulo e tenham uma ótima leitura! ^^/

Capítulo 4 - A Aparição


O céu tingido pelo tom carmesim é tomado pela escuridão azul acompanhado de estrelas a cintilar ao lado de majestoso luar cinzento. A brisa fresca sopra entre as árvores, carregando folhas secas e guiando ao rumo indefinido do horizonte. Rattata’s e Mankey’s e Pidgeotto’s se preparavam para dormir em seus esconderijos, ora, em árvores, galhos e tocas.

A paisagem muda de lugar, com um efeito de desfoque, apresentando-nos uma pequena colina de grama alta. No topo da localidade, residem duas figuras femininas, destacando o Pikachu no ombro de uma destas. Era notável o olhar de perseverança e alívio das jovens.

– Ah...! Finalmente chegamos à cidade de Veridian! – Sandy diz animada, junto com Pikachu em seu ombro. Danny, que permanecia ao seu lado, apertava a visão para observa a localidade a qual elas objetivavam. – Eu estou tão animada! E você Pikachu? – A morena perguntou para o ratinho ao seu ombro...

– Pika! –... que respondeu com mesma animação.

– Olha, parece que está ocorrendo algum festival na cidade! – A loira diz, apertando seus olhos em direção a cidade, detendo interesse em sua visão. – Parece um tipo de festival... Do que vocês acham que se trata? – A castanha pergunta a Sandy, que sorri de olhos fechados.

– Que tal descobrirmos? – Diz a Palletiana correndo de súbito, deixando sua amiga para trás. – A última a chegar é um Pokémolenga! – Falou entre risos, junto com Pikachu.

– Ei! Espera! – A coordenadora exclama tentando acompanhar o ritmo da corrida de Sandy. – Eu já corri demais por um dia! – Falou, detendo as bochechas infladas como sinal de cansaço.

 

*Primeira Ost. Guie-se ao Youtube e escreva: Pokémon Black & White 2 OST: Aspertia City – Selecione o primeiro resultado de pesquisa e prossiga com a leitura.

 

Não tardou para as jovens aventureiras chegarem no local objetivado... Sandy, Danny e Pikachu residem a frente de uma placa metálica com que enunciava o nome da localidade a frente; V.E.R.I.D.I.A.N C.I.T.Y.

A cidade em questão não esbanjava de grande padrão geométrico ou demográfico; detinha dimensões de um perímetro urbano no meio rural, apresentando certa variedade lojas e prédios de até cinco andares, além dos próprios moradores e alguns visíveis estrangeiros - por terem como companhia Pokémon’s de outras regiões, dentre tais, Chimchar’s, Turtwig’s, Riolu’s e Gible’s -, sem esquecer de algo fundamental para qualquer distrito, um Centro Pokémon.

– Wow... Veja só isso Danny... – Sandy comenta varrendo a área com os olhos, tendo como auxiliar Pikachu, que agora reside acima de sua cabeça.

A apreço da Palletiana não era em vão. Barracas de diversos tipos localizavam-se pelas ruas da cidade. Pessoas compravam doces, outras arriscavam algumas moedas em desafios propostos pelos vendedores para ganhar prêmios e também há aquelas que simplesmente estão ali pela comida. Entretanto... Tais características são realçadas por um detalhe especial: Lamparinas multicoloridas espalhadas pelas laterais das ruas da cidade, bem como penduradas na copa de algumas vendas.

– Uau...! Que lindo! – Danny diz com os as pupilas brilhando. Ela vira o olhar para a direita e acaba por encontrar uma barraca de doces que lhe chama a atenção, ao mesmo tempo, Sandy olhava para lado oposto onde acaba por presenciar um beijo entre um casal de desconhecidos. – Você vai querer comer alguma coisa daqui? – Indagou à Palletiana que respondeu com o silêncio... –...? – Não obtendo retorno, a loira se vira para sua amiga ainda estática e resolve... – Bem aqui! –... cravar os dedos na cintura da morena, que pulou para frente em reflexo as cocegas.

– Q-q... O que?! – Sandy gritou com as bochechas levemente coradas, entrando rapidamente em guarda e consequentemente, acaba por chamar a atenção de desconhecidos, agora a olhá-la durante a passagem pelo local.

– Eu que te pergunto. – A coordenadora arqueia a sobrancelha.

–... eh? – A morena balbucia ainda com leves rubores nas bochechas, fazendo Pikachu e Danny suspirarem.

– Eu perguntei se você quer comer algo.

– Ah... – A Palletiana coça a nuca. – Clar- Antes que ela completasse a resposta, um ronco se mostra presente. – Hehe... – Danny sorri forçado com uma gota na cabeça ao ouvir o som daquele “tambor” de nome estômago. – Mas antes... – Sandy recupera a compostura. – precisamos ir ao Centro Pokémon para reservamos os quartos e deixar nossas coisas. – A coordenadora assente.

[...] [...]

A porta de vidro automática pertencente a um estabelecimento médico se abre, permitindo a passagem de duas treinadoras, cujas são Danny e Sandy a manter Pikachu em seu ombro. Ambas andavam lado a lado, até que a morena vira o olhar para as cabines de comunicação e para de andar.

– O que foi? – A loira questiona, fitando Sandy, que logo tira sua mochila das costas e entrega a amiga, deixando-a confusa.

– Você poderia falar com a enfermeira Joy e pegar a chave do nosso quarto? É que eu preciso conversar com minha mãe. – Disse sorrindo de leve. Danny assente sorrindo ainda mais, lembrando-se da tão famosa Serena.

– Uh! – A coordenadora assente. – Desta vez não vou atrapalhar a conversa de vocês duas. – Disse com ar risonho, fazendo Sandy rir também, mas... – Tenha uma boa conversa com a Rainha de Kal-... acaba por cessar o ato e saltar em direção a amiga, tapando a boca desta com a mão.

– Danny, agora não estamos mais sozinhas...! – A treinadora sussurra, retirando a mão da boca dela.. – Agora há treinadores em todas as partes e se eles ouvirem isso ou... me reconhecerem... – Ele poupa palavras intencionalmente, passando uma mensagem ocular e verbal que Danny reconhece automaticamente.

– Tudo bem, tudo bem. – A loira diz, assentindo, fazendo Sandy suspirar aliviada. – Bom, eu já vou falar com a enfermeira Joy. – Danny toma rumo em direção ao balcão da recepção, enquanto sua companheira segue ao ponto indicado pela própria, a área de computação comunicativa.

A treinadora de cabelos longos e escuros, entre passos apresados, avista rapidamente a cabine de telefonia visual e se guia a própria, ligando o Poké-Video. Um teclado virtual é exibido na tela e sem perder tempo, a treinadora insere uma combinação numérica e passa a aguardar calmante, ouvindo o soar de toques entre pequenos intervalos.

Um minuto se passa... Aquilo estava demorando um tanto. Ele olha para Pikachu em seu ombro e depois guia o olhar aos arredores, percebendo a pouco movimentação no estabelecimento médico. Provavelmente a maioria dos treinadores ou estavam no festival ou deveriam estar dormindo...

O tempo passa e ainda sem reposta... Sandy continua encarando a tela do Poké-Video que alcança a marca de três minutos em seu temporizador. A jovem percebe a aproximação de uma garota a passar ao seu lado e rapidamente escode o rosto abaixado o boné, em compasso, Pikachu fica inerte, prendendo a respiração. A desconhecida deixa o Centro Pokémon e logo Pikachu suspira aliviado junto a Sandy. A atenção da dupla é tomada pela projeção repentina de uma imagem no visor do computador; uma mulher de longos cabelos castanhos e olhos azuis anil, que parecia estar em uma sala de estar, devido a mobília atrás de si.

Uma troca de sorrisos acontece instantaneamente.

– Oi Sandy! Como está filha? – Serena indaga, percebendo de imediato a mudança em relação a expressão passada da jovem, que agora se encontrava mais... “Serena”.

– Eu estou muito bem mãe! – A morena exclamou, fechando o punho na altura de suas orbes castanhas. – Acabamos de chegar na Cidade de Veridian e está tendo um festival aqui! – Disse contente, fazendo Serena sorrir aliviada... Afinal sua filha havia voltado ao normal.

– Que bom Sandy! Fico feliz esteja assim! – Serena comenta contente. – Mas, a Danny não está com você? – Perguntou, fazendo Sandy e Pikachu forçarem o sorriso.

– Bem... Ela está pegando as chaves do nosso quarto na recepção, porque vamos passar a noite aqui... Depois do festival.  – Disse  coçando a nuca, fazendo Serena rir. – Mas mãe – A mulher a olha com passividade. – você demorou para atender, estava dormindo...? – Sandy perguntou um pouco envergonhada. Apesar de seu estilo impulsivo, ela não gosta de acordar as pessoas, já que ela mesma não gosta que sua mãe - ou qualquer outra pessoa - a acorde.

– O quê? Não, eu estava conversando no Poké-Video com a sua avó Grace. – Respondeu calmamente, fazendo Sandy colocar um sorriso enorme no rosto.

– Mesmo?! – Sandy bate as mãos no balcão do computador e aproxima o rosto da tela do mesmo. – A vovó Grace? E o que ela disse? – Perguntou sem tirar o sorriso do rosto. A Palletiana sempre amou sua mãe, sua avó Délia e sua avó Grace, mas esta última mora em Kalos e vez ou outra, viaja para visita-las em Kanto.

– Sim, era sua avó. – Serena sorri. – Ela está muito feliz por você começar sua jornada hoje, tanto que amanhã mesmo ela está vindo para passar um tempo aqui em casa. – Termina com ar de satisfação, deixando Sandy ainda mais contente.

– Que bom! A vovó Grace vai vim pra cá! – A morena exclama feliz, mas logo se dá conta de uma detalhe crucial... – Mas eu não vou estar aí para vê-la... –... e suspira em desapontamento, enquanto Pikachu coça a nuca.

– Mas meu amor, você vai poder falar com ela no Poke-Vídeo! – A castanha diz. – Assim... Na próxima vez que você me ligar, ela vai estar aqui comigo e vai pode conversar com você! – Com tais palavras, o alto astral da Palletiana retorna.

– Tem razão! Na primeira oportunidade em que eu entrar em um Centro Pokemon e eu vou ligar para a senhora! – Disse ajeitando o boné com um sorriso estampado na face e sua mãe assente.

– Ah! Sandy – A chamada fita sua mãe. – você encontrou o Ryoma? –  A mulher indaga com os olhos a resplandecer...

– Quem? –... e acaba por se decepcionar, quase indo ao chão junto de Pikachu pela resposta de sua filha.

– Foi o garoto que tinha te salvado ontem... – A antiga performer se recompõe junto do roedor elétrico. – Quando você tinha desmaiado, no caminho do Laboratório do Professor Gary. – Sandy começa a olhar para nada com o dedo indicador próximo a sua boca e passa a vasculhar informações sobre acontecimentos do dia anterior.

– Ah! Sim, consegui me lembrar. – A morena sorri forçado, mas logo opta por uma feição de seriedade. – Eu não tive a oportunidade de saber o nome dele... – Ela fita o vácuo novamente.

– Bem, agora você sabe. Ele provavelmente passou de você e talvez já esteja em Pewter. – Serena comenta. – Algum dia vocês podem se encontrar. – A mulher sorri e Sandy assente.

– É... Talvez... – A treinadora coça a bochecha. – Mas mãe... Por que parece que você esta bem feliz com isso? – A garota pergunta normalmente, fazendo Serena corar.

– O-o quê? E-Eu não estou feliz por isso, eu-u... Sim, eu só estou falando que seria bom vocês se encontrassem para poderem batalhar, porque ele me parece ser um bom treinador. – A castanha diz rapidamente, desviando o olhar da filha.

Sandy havia herdado alguns traços de personalidade de seu pai, um destes é o fator de inocência, devido a isso, Serena sempre foi habilidosa em “contornar” diversas situações que envolviam sua filha. Já dizia o ditado... Filho de Gyarados, Magikarp é. (?)

– ‘Tá... – Sandy diz rindo do estado de nervosismo de sua mãe. – Preciso ir agora mãe, se não eu e Danny vamos perder o festival daqui.

– Entendo. – A mais velha sorri de leve. – Tenha uma boa noite meu amor. Divirtam-se e se cuidem! – Começa a acenar. – Até mais!

– Até! – Sandy acena de volta e a tela do Poké-Video não tardou a retornar a tela principal e padrão daquele sistema. – Então vamos, né? – Ela indaga para Pikachu a assentir em resposta.

A Palletiana caminha em direção a recepção do Centro Médico, mas detém tal ato ao avistar sua amiga de cabelos loiros as escadas.

– Vamos? – Danny pergunta.

– Com toda certeza! – A questionada exclama levantando o punho na altura do rosto.

[...]

Sentadas numa mesa na parte externa de uma lanchonete, nossas heroínas afogavam suas mágoas do azar em comida, afinal elas haviam gastado uma quantidade razoável de dinheiro nas barracas jogos e infelizmente, não haviam conseguido ganhar nada... Enquanto Danny comia seu segundo cachorro quente - acompanhado por um soco de Tamato e Aspear Berry’s -, Sandy acabara por terminar o segundo hambúrguer rapidamente, fato o qual surpreendeu e muito a coordenadora.

Vários diálogos rodam entre as mesas do lugar, mas o foco real de nossas treinadoras era em outro assunto.

– Quer dizer então... – Danny dá uma mordida em seu cachorro quente e ao engoli-lo... – que esse Pikachu foi de seu pai? –... prossegue com sua questão.

–... – Sandy toma um gole do seu refrigerante de Sitrus Berry e – Sim. Ele foi primeiro Pokémon do meu Pai. –a responde, observando Pikachu sentado no chão a brincar com um vidro de Ketchup. – Minha avó e minha Mãe dizem que eles eram os melhores amigos e quase nunca se separaram.

–... ... Nossa... – A loira balbucia, imitando o ato de sua amiga. – O Pikachu do Mestre Pokémon... – Começou a pensar olhando para o nada. – Deve ser por isso que... – A morena a encara. –... o Allen queria batalhar contra o Pikachu. – Conclui, direcionando o olhar para o copo de bebida repulsado sobre a mesa.

– É... Talvez. – A Palletiana comenta sem interesse, enquanto o garçom entregava-lhe uma porção pequena de batatas fritas. – Bom, soube de alguns treinadores... – Ela leva algumas batatas a boca. –... que esta cidade tem um ginásio, então amanhã eu vou desafia-lo. – A Palletiana comenta, fazendo Danny quase se engasgar com o refresco.

– V-você conversou com outros treinadores? E eles não te reconheceram? – A loira pergunta, secando os respingos de suco em suas roupas com um guardanapo, tirando pequenas gargalhadas de Sandy.

– Não, não. Eu ouvi aqui mesmo. – A morena diz, amassando e lançando o copo vazio do refresco na lata de lixo à três metros a sua esquerda. – Eles falam bem alto e claro... Se é que me entende. – Ela responde, devorando as últimas batatas fritas da porção.

– Ah, sim... – A loira responde com o ar risonho, mas logo boceja. – Sandy, acho melhor voltarmos ao Centro Pokémon, não? Amanhã temos um longo dia... – Afirmou retirando alguns Pokedólares do bolso e colocando sobre a mesa.

– Tem razão... – A morena concordou ao se levantar e também coloca um pouco de dinheiro na mesa. – Vamos Pikachu, temos que ir. – Disse ao ratinho elétrico, que logo colocou o vidro de Ketchup de volta na mesa em lágrimas e pulou em cima do ombro de Sandy.

Ainda conversando sobre assuntos aleatórios, as meninas se retiram do local, preparando-se para uma boa noite de sono.

[...] [...]

O vento sopra entre a mata diurna de uma pequena paleta campestre, onde as ruas de terra encontravam-se desertas, usufruindo unicamente da iluminação de postes e do próprio lugar enuviado.

Focam-se em uma residência em específico, percebemos uma mulher de longos cabelos castanhos mel e olhos azuis a frente de uma janela, a encaram o luar com um sorri sereno no rosto. Calmamente, ela fecha a janela, junto as cortinas para evitar que a claridade adentrasse no recinto.

A mulher agora se direciona ao sofá e repulsa sobre o este, suspirando devagar, enquanto esvaziava a mente. Ela abre os olhos e passa a encarar um porta retrato antigo, localizado ao lado de um vaso com rosas amareladas em cima de um estante próxima ao televisor. A fotografia a ser observada pela mulher a retratava ao lado do único homem que ela realmente havia amado... O jovem de bochechas de raios e cabelos rebeldes a abraçava lateralmente com uma piscada de olho.

Serena deu um sorriso satisfeito e não se conteve, corando ao olhar para a foto, até que resolve pegar o porta retrato.

– Ah, Ash... – Ela diz... Acariciando a imagem do moreno com os dedos. – Já se passaram tantos anos desde que você partiu... – Seus olhos lacrimejam... Uma lágrima cristalina traça caminho a esquerda de seu rosto. – A nossa menininha já cresceu e é idêntica à você. – Ela limpa a lágrima sem perder o sorriso. – Proteja ela contra tudo... E que sua força sempre a acompanhe. – Serena põe o porta retrato de volta no lugar e direciona o olhar a outro molde de fotos; o de seu casamento com Ash...

[...] [...]

Repulsado em uma cadeira na escuridão de um escritório, dedos ágeis vagam por entre as letras de um teclado computadorizado. O homem passa a digitar somente com a mão destra, utilizando a mão oposta para coçar seus fios ruivos rebeldes.

– Hm... Finalmente. – Ele suspira, distanciando a cadeira do computador para depois se espreguiçar e bater duas palmas, acendendo a luz do recinto pelo sensor sonoro. – Bom, já posso continuar as pesquisas novamente. – Um telefone celular toca e rapidamente, o homem retira seus óculos e o atende. – Gary falando. Hm? Se um Scyther selvagem pode evoluir normalmente? – O professor Pokémon se levanta da cadeira e caminha até a janela, onde passa a fitar o céu enevoado. – Em certas condições, eu diria que sim, mas naturalmente é bem raro. – Ele caminha até um armário e retira um assoalho de chaves do mesmo. – Ah, disponha. Espero que elas lhe sejam úteis. – Sorri. – Até mais. – A ligação é encerrada.

Ao desligar o computador, Gary cruza a sala de estar do local e acaba por esbarrar em uma cômoda, derrubando assim vários livros.

– Porcaria. – Ele se agacha e começa a recolher os objetos no chão. –...? – O ruivo avista algo distinto de livros no chão e ao pega-lo... –...! –... Ele trava por um momento. Entre os dedos do Cientista estava um porta retrato, agora com a vidraça fragmentada. – Tenho que comprar um novo agora... – Ele comenta, observando a foto, onde residiam ele, seu falecido avô e seu antigo rival, Ash Ketchum. Ironicamente, os pontos de estilhaço haviam coberto o rosto de Ash e de seu avô, enquanto uma rachadura cortava a imagem do ruivo na altura do tórax. – O professor Pokémon se levanta, coloca os objetos em seus devidos lugares e em seguida caminha até a porta batendo palmas novamente, desligando as luzes.

Gary retira-se do recinto... Outro dia longo de trabalho havia terminado.

[...] [...]

[...]

O alvorecer no horizonte anil ao canto dos Pidgey’s... Outro dia se inicia neste mundo enigmático, o mundo dos Pokémon’s. A paisagem verdejante é preenchida pela luz flavesceste do astro solar que não possuía nenhuma obstrução de visual aparente, ou seja, o céu encontrava-se cerúleo.

Este é um dia perfeito para se realizar uma batalha de ginásio...

– EH?! O GINÁSIO ESTÁ FECHADO?! –... Ou não.

– É o que diz na placa, Sandy. – Danny comenta apontando o dedo indicador para o letreiro metálico. – Parece que o Gym Leader só voltará dentro de dois meses... Se tivéssemos acordado mais cedo, poderíamos ter pego o ginásio aberto, mas você insistiu em dormir até meio dia... – Cruza os braços.

– Que porcaria... – A Palletiana cai de joelhos no chão, derrotada pelo desânimo. – Eu mal dormi essa noite por conta da ansiedade... – Ela confessa e, de fato, essa seria a única justificativa plausível para as olheiras marcantes em sua face.

– Ei, ei, não fique assim. – A loira se aproxima de sua amiga. – Isso apenas significa que você terá mais tempo para se preparar para o próximo Ginásio, certo? – Com a pergunta, a morena passa a encará-la. – Aliás, há um centro de batal-

– Ele não vai abrir hoje... – Sandy a interrompe enquanto se levantava. – Parece que os organizadores do festival de ontem são os mesmos que administram o centro de batalha. – Dá tapas em sua calça para tirar um pouco da poeira em seus joelhos. – Eles vão deixar a arena fechada hoje para organizarem os lucros e darem cabo da limpeza da cidade.

– E aonde você ouviu isso? – Danny a indaga, erguendo uma sobrancelha.

– Eu escutei isso ontem na lanchonete. – Sandy falou, acariciando as bochechas de Pikachu passivamente.

– Ah, claro... – A outra, por sua vez, fica com uma gota. – Eu adoraria ter uma audição tão boa quanto a sua... – Ela pensa consigo, fitando sua companheira de viajem.

– O que foi? – A treinadora diz, recebendo um negar de cabeça em resposta. – De qualquer modo... Não temos mais o que fazer aqui, né? – A coordenadora assente. – Vamos seguir viajem, então?

 

*Fundo musical. Direcione-se ao Youtube e escreva: Route 2 - Pokémon X/Y – Repita os processos anteriores.

 

– Uhum. – Danny se vira, une as mãos nas costas e começa a andar, sendo acompanhada pela Palletiana. – Uma vez... Minha mãe me contou uma história sobre essa cidade. – Sandy direciona sua atenção até a amiga, enquanto elas cruzavam a fachada do Centro Pokémon da área. – A cada dez anos, uma criança nascida em Veridian é eleita pela natureza como “Guardiã” dos Pokémon’s.

– Guardiã...? – A morena fixa feição de curiosidade sobre aquelas palavras, idem Pikachu, que agora se encontrava acomodado sobre o boné da menina.

– Como “Guardiã”, essa criança era dotada da capacidade de tratar Pokémon’s feridos e também... – Ela faz uma pausa. –... tinha a capacidade de entende-los.

– Entender em quê sentido? – Sandy questiona, no momento que ambas cruzam as últimas casas dentro do limite territorial da cidade.

– Eu não sei... Talvez... – A indagada leva o dedo indicador aos lábios e fita o céu límpido. – Entender seus sentimentos? – Elas cruzam a saída e adentram na rota de acesso a floresta seguinte. – Você acredita nessa lenda?

– Mas é claro que não. – A morena responde sorrindo de olhos fechados para o alto, fazendo Danny cessar seus passos.

–... Sério...? – A loira fala incrédula.

– Sério. – Sandy para de andar e se vira para a Coordenadora já com os olhos abertos. – Sabe... Nós formamos laços com eles e os tratamos quando estão feridos, não é? – Pikachu assente com um sorriso convencido. – E eles também se preocupam conosco... Desse modo, acho que a “eleição” para “Guardiã” é feita quando iniciamos nossa jornada, tanto para os Pokémon’s quanto para os Humanos. – Ela sorri unindo as mãos nas costa no instante que um grupo de Spearow acende vôo, cruzando os céus de Veridian... Plumas vermelhas se desprendem de suas assas, sendo que uma das penas é pega por Pikachu. – Acho que chamam isso de zelar pelos seus semelhantes... ... ... Danny? – A morena chama pela loira, que a olhava com espanto.

–... – Sem expressar palavras, a jovem Coordenadora começa a aplaudir a Palletiana, que fica confusa com a atitude repentina da garota. – Sandyzinha... Por curiosidade, qual era sua nota em redação na escola?

– Err... – A treinadora coça a bochecha direita levemente roborizada. – Eu sempre perdi pontos por causa dos meus garranchos, mas sempre tirei de 8,5 em diante... Por quê?

– Hm... – A loira sorri e torna a caminhar, passando ao lado de sua amiga. – Quando conseguirmos alcançar nossos objetivos... – A morena começa a segui-la. – Vamos escrever um livro?

–... Sobre o quê? – Apesar de não gostar de escrever, Sandy mostra interesse pela proposta.

– É um segredo. – Danny responde, piscando para a outra garota.

[...]

Em uma das paredes do corredor está registrada a hora local em um relógio digital; 14h49min.

As viajantes agora se encontram caminhando pelo túnel de acesso a grande floresta a frente. Neste lugar de piso e paredes cinza quadriculado, além do próprio caminho de prosseguimento, localizavam-se maquinas de refrescos e algumas mesas, onde alguns treinadores pareciam conversar sobre assuntos aleatórios.

– Olá, caras viajantes. – Uma voz masculina chama por Sandy e Danny, que se virar para o oficial Pokémon sentado atrás de um balcão de madeira, próximo a saída do túnel. – Tenham cuidado na floresta, a época de imigração ainda ocorre, portanto alguns Pokémon’s podem demonstrar hostilidade.

– Obrigado pelo aviso. – A loira agradece voltando a andar junto de sua amiga.

A dupla se aproxima da saída luminosa a resplandecer de tons brancos e ao cruza-la seus olhos são preenchidos pela vasta flora do Bosque de Veridian; A folhagem verdejante das árvores de grande porte criam um mosaico cintilante pela travessia amena dos raios solares, realçando pequenas formações floridas espalhadas pela área verde. Em compasso, a fauna fazia-se presente; Butterfree’s planavam a paisagem, liberando o pólen reunido em suas assas para o solo, ao fundo, captamos a evolução de um grupo de Kakuna’s para Beedrill’s, ao mesmo tempo, dois Ledian’s trocavam socos entre si - provavelmente tratava-se uma disputa para decidir o par de uma fêmea de mesma espécie.

– Olha quantos Pokémon’s! – Sandy exclama correndo um pouco e para rapidamente, varrendo a localidade com o olhar.

– Sandyzinha, você já decidiu que Pokémon’s vai usar contra o primeiro ginásio? – A Coordenadora chama a atenção. – Acho que em Pewter, o Gym Leader usa Pokémon do tipo Pedra e esse for o caso, sua equipe toda está em desvantagem de tipo.

– É verdade... O único ataque efetivo que temos contra os tipo Pedra é o Iron Tail do Pikachu. – A Palletiana afirma olhando para o roedor elétrico. – Se esse é caso, deveríamos treinar para- Impacto. Uma Pecha Berry atinge a cabeça de Sandy, interrompendo-a. – Ai! Quem fez isso?! – As menina carregam seus olhares até a copa de uma árvore, avistando um macaco esguio de pelagem bege e cauda. – Um Mankey! Espera... É isso! – Ela cerra o punho na altura do rosto. – Ele é do Tipo Lutador que é forte contra o Tipo Pedra!

 

*Trilha sonora. Vá ao YouTube e escreva: Pokémon Anime Sound Collection- Lets Run! – Idem ao procedimento anterior.

 

– Você vai pegá-lo? – Danny pergunta, vendo sua amiga sacar uma Pokebola e lança-la para o alto, liberando seu Caterpie.

– Uh! – Ela afirma, passando um olhar de “deixe isso com ele” para Pikachu. – Caterpie, String Shot!

Com a ordem, o tipo inseto reúne o ar necessário é sopra um espeço fio esbranquiçado, em contra partida, Mankey lança uma Pecha Berry em direção ao tiro de seda, fazendo-o enrolar a fruta. O tipo Lutador se aproveita da deixa e começa a saltar entre as árvores em fuga.

– Vamos! – A morena exclama, pegando Caterpie nos braços e partindo em corria, sendo acompanhada por Danny. Mankey corre sobre a extensão de um galho e salta para a próxima árvore, executando um mortal de costas para depois girar sobre o novo galho e prossegue com as manobras simultâneas, demonstrando seu cárdio. – Ele é bom... – A Palletiana balbucia. – Mas... – Ela joga o Pokémon em seus braços para alto. – Electro Web! – Uma sombra espreita entre as árvores.

Rapidamente, o Pokémon minhoca lança uma série de fios de seda em alta voltagem. Faiscantes, cerca de cinco fios são desviados com um salto diagonal com o qual Mankey manobrou sua aterrissagem em outro galho a esquerda, fazendo um sorriso se formar no rosto de Sandy. O tipo Lutador é eletrocutado ao firmar seus pés sobre sua área de pulso, indo de encontro ao chão desnorteado.

Entendi... Ela jogou o Caterpie para os fios terem mais alcance e por causa da quantidade dos fios... – Danny observa Caterpie chegar ao solo. –... o Mankey não pode prever aquela corda elétrica fora de padrão.

O tipo Lutador se levanta balançando a cabeça e assume posição de combate, provocando o Pokémon minhoca com um chamado de mão para o combate (Taunt).

– Se é assim... – Sandy sorri. – Caterpie, Tackle! – O ordenado zarpa de encontro ao adversário, desferindo-o um forte tranco corporal. – Yes! – De súbito, Mankey firma sua posição no solo e arma punho a reluzir em tom avermelhado, golpeando o adversário com um gancho de direita e lançando-o aos pés de Sandy. – Você está bem?! – Ela exclama, vendo seu Pokémon recuperar a postura e assentir.

– Sandy isso foi...!

– Um Revenge, eu sei. – A Palletiana diz, mantendo a seriedade no rosto, quando, de repente, o Tipo Lutador investe contra seu Tipo Inseto. – Tackle de novo! – Caterpie vai de encontro ao oponente, que coloca suas garras a resplandecer e executa um arranhão vertical de cima para baixo no Pokémon de Sandy, fazendo-o grunhir de dor. – Agora, Electro Web! – De súbito, o Pokémon minhoca reúne seu vigor e dispara um fio de seda faiscante, laçando Mankey rapidamente para depois iniciando uma sessão de choque no próprio. A amarra trovejante se desfaz, deixando Mankey de joelhos sobre o solo. – Agora... – Ela saca a esfera rubra e branca, posicionando seu quadril e distanciando as pernas, enquanto recua mão direita. – Vai Pokebo-

– CUIDADO SANDY! – O grito estéreo de Danny ecoa entre a grama alumbrada pelo tom prateado de feixes luzentes em aproximação repentina. Duas explosões fumacentas acontecem...

[...] [...]

–...! – Distante, um indivíduo vislumbra o vôo desesperado de Pidgey’s em fuga daquele estrondo repentino. – Deve ser ele... – O elemento se guia sobre passos longos em direção ao ponto explosivo.

[...] [...]

A poeira oscila no ar... Dissipando-se em hiatos ao lado de sons de metálicos em colisão múltipla, desferidos por sombras projetadas entre a obstrução visual...

– Sandy, você está bem? – A Coordenadora chama sua companheira, percebendo a própria se levantar e sacudir a cabeça.

– ‘Tô... – A morena caminha até a outra menina, estendendo-a a mão. – Danny a sua perna...!

– Ah, não se preocup- Irk! – A loira range os dentes de dor. O feixe a havia atingido de raspão na altura da canela, gerando uma queimadura no local.

– Vem. – Sandy se faz de apoio para a amiga, quando Pikachu surge da nuvem empoleirada a frente derrapando para trás. – Você...! – Antes que a Palletiana completasse, um movimento braçal do provável oponente dispersa a poeira que as circundavam, revelando...

– Um Scizor! – Danny exclama.

–... – A morena analisa o corpo vermelho-metálico do Pokémon Inseto a sua frente, percebendo uma espécie de fumaça ser liberada das costas do Pokémon inimigo, entretanto outro fato rapidamente chama a atenção da garota... Seu Caterpie estirado no chão com alguns hematomas, provavelmente originados pelo raio prateado de Scizor. – Tch! – O Pokémon de corpo vermelho zarpa.

– Ele desapareceu!

 

*Última música. Vá ao Youtube e escreva: Pokémon Movie16 BGM - Battle – Selecione o primeiro resultado de pesquisa e volte para cá.

 

– Pikachu, Iron Tail! – Sandy reage, gritando. O pólen metálico se difunde sobre cauda do redor elétrico, platinando-a durante sua investida de salto espiral, a qual se a faz atingir o solo devido à esquiva de projetação de Scizor, agora acima de Pikachu. – Recue com Quick Attack! – A treinadora não perde tempo e com seu comando, o tipo elétrico pula trás, deixando a pinça reluzente em tom platinado de seu oponente pulverizar o ponto onde ele se localizava com um soco esmagador. – Thunderbolt! – Ainda no ar, faíscas dançam sobre os pelos de Pikachu. Scizor se figura a frente do roedor elétrico como num passe mágica e aplica um gancho em ascendência no torso de Pikachu, que saliva com golpe antes de ser lançado ao ar, perdendo a eletricidade que havia acumulado. – PIKACHU! – A morena grita desesperada.

Scizor aponta sua pinça esquerda para o roedor elétrico a mercê no ar e a abre, do interior deste membro começa a emergir um fulgor prateado... ... Um fio de sedoso se entrelaça sobre o punho do Pokémon de corpo vermelho, que passa a ser eletrocutado, obrigando-o a cancelar seu ato.

– Sandy é...! – As palavras de Danny fazem a Palletiana olhar para a esquerda, onde ambas avistam Caterpie a manter a alta tensão sobre o fio estéreo, entretanto... O Pokémon minhoca é envolvido por um manto de luz esbranquiçada. – Isso é...

A luz branca ressoa indiciando a metamorfose... O corpo de Caterpie acresce em massa, ao mesmo tempo, a energia que o envolve e se solidifica em escamas, formando uma crosta. A força de mudança se estingue, evidenciando o nome estágio na vida do Pokémon antes uma minhoca, agora um casulo.

– Ele evoluiu para um Metapod! – Sandy comenta espantada e admirada pelo acontecimento.

O Pokémon Inseto de Sandy grita seu nome em alto tom e, em compasso, a corrente elétrica transmitida pelo fio de seda se acresce, fazendo Scizor grunhir de dor. O tipo Aço se enfurece e usando toda a vigor que lhe restava, ele parte as rédeas em seu braço destro. Sem perder tempo, Scizor aponta sua pinça aberta para Metapod e começa a formar um globo prateado no interior de seu membro de agarre, fixando desespero no rosto das jovens e no de Pikachu ainda inerte em dor.

– Espírito de técnica: do impecável ao inquebrável. – Quatro esferas cerúleas assoviam em declive no ar, jazendo uma venusta cruz azuline em vôo; Clavícula direita, costas, coxa esquerda e cabeça, o duplo par de alvos é atingindo simultaneamente pelos orbes oceânicos, gerando poderosas ondas de impacto gotejantes sobre o solo, resultando no desnorteio completo de Scizor. – Por esta força que move montanhas... – A humidade perpetuada no chão ascende na forma de um gêiser de pressão aquoso em espiral, que engloba completamente o Pokémon tipo Aço, aprisionando-o. –... e estas lâminas que dividem águas! – Um vulto escuro em desfoque surge guiando-se ao chão empunhando um par de adagas enérgicas, sendo uma roxeada e a outra índigo. – Last Encode... – A água é fragmenta abruptamente, junto ao retumbar do som de metal se quebrando. – Iced Fell!

Duas listras púrpuras partem o vácuo sombrio, ignizando forte vibração no ar, a qual desfez o tornado d’água e a espalhou em flocos congelados e cintilantes por toda a área. O progenitor do golpe é Weavile, no momento ainda mantendo a postura agachada pela execução de seu golpe, enquanto a adaga gélida em sua mão canhota se quebrava junta a lâmina roxa na mão oposta. A frente do tipo Gelo residia Scizor de pé com os olhos sem luz, tendo seu torso completamente coberto por uma crosta glacial.

O Pokémon Aço vai cai, mas não vai ao chão, pois Pokémon sombrio o ampara com o braço direito.

– Bom trabalho, Weavile. – Um garoto emerge das sombras das árvores, expondo-se as garotas. As vestes esbranquiçadas do jovem com um sopro da natureza, no instante que seus olhos se cruzam com de uma pessoa em específico. – Sandy? – Ele ajeita o boné em confusão.

– Ryoma?! – A morena exclama.

[...]

Continua...


Notas Finais


E então, vamos as perguntas! :3
Gostaram do capitulo?
O que vai acontecer entre Sandy e Ryoma?
E Allen? Acham que ele vai aparecer novamente?

Bom, obrigada por lerem até aqui, e até o próximo capitulo, que eu e Swad vamos organizar isso! u-u
Vlw! <3


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