Quando Mary disse isso, Dean ficou nervoso.
- Mas já? Como assim? - perguntou Dean se levantando.
- Ele ligou faz 30 minutos, dizendo que em 1:30 ele estava aí. - disse Mary quase chorando.
- Mãe, não precisa ficar nervosa. - disse Sam a abraçando.
- Sim Sam, precisa. - disse Mary abraçando o filho.
- Talvez seja melhor eu ir embora. - disse Dean andando de um lado para o outro.
- Nem pensar. Daqui você nunca mais saí Dean, não sozinho. - disse Mary saindo do abraço e se levantando. - Eu nunca mais vou aceitar isso. - disse Mary séria.
- Mãe, eu não quero causar brigas entre vocês dois, sabe que eu não suporto ver vocês dois brigando. Ainda mais por mim. - disse Dean sorrindo confortador.
- Não Dean, eu não vou permitir isso de novo. Se ele quiser, ele sai ou nós saímos. - disse se referindo a ela, Sam e Dean.
- Mamãe está certa Dean, você não vai sair de perto da gente de novo. - disse Sam determinado. Até que Carl aparece ali na sala.
- Senhor John chegou. - disse ela apreensiva. Os Dean olhou para Mary, que balançou a cabeça em sinal para ele ficar calmo. Ele se sentou no sofá. John tinha chegado mais cedo. Mary se sentou do lado de Sam. Até que a porta se abre.
- Boa tarde. - disse o homem entrando na sala. Assim que ele olhou para o sofá e viu Dean, arregalou os olhos. - O… O que você faz aqui? - perguntou o olhando incrédulo.
- Eu voltei. - disse Dean se levantando.
- NÃO ACREDITO QUE TEVE A CARA DE PAU DE APARECER AQUI. - gritou bravo.
- NÃO OUSE GRITAR COM O MEU FILHO. - gritou Mary com raiva.
- Não se meta. Ele voltou e ninguém me avisou? Vocês deixaram ele entrar nessa casa? - perguntou John com raiva.
- Deixamos. Eu deixei e deixaria de novo. - disse Mary o olhando com nojo.
- Vai embora daqui. - disse a Dean. Dean suspirou.
- Você é mesmo muito repugnante. - disse Dean abaixando a cabeça.
- Como é? - perguntou John o olhando.
- É isso mesmo que você entendeu. REPUGNANTE. - gritou a última parte. - Será que você não vê? Você me culpa tanto por destruir nossa família, mas quem a destruiu foi você. Você. Sabe por que? Porque nem a decência de passar um fim de semana com sua, você tem. Acha que viajar, trabalhar vai manter uma família em pé? Você só pensa nisso, trabalhar, trabalhar e trabalhar. Você esquece da sua família. - disse cuspindo as palavras na cara dele.
- SAÍ DAQUI. SAÍ AGORA. - gritou puxando o braço dele e o jogando lá fora.
- PARA JOHN. - gritou Mary o puxando. - NÃO ENCOSTA NO MEU FILHO. - gritou lhe dando um tapa na cara.
- Vocês são idiotas de acreditar nesse garoto. Ele abandonou vocês uma vez e pode fazer isso de novo. - disse passando a mão onde Mary bateu. - ELE VAI EMBORA. - gritou se virando para ele, que o olhava com medo e ódio.
- SE ELE FOR, EU E SAM TAMBÉM VAMOS. - gritou Mary.
- VAMOS MESMO, PORQUE VOCÊ É UM MONSTRO. - gritou Sam ficando frente a frente com o pai.
- AH SEU GRANDE FRACOTE. - gritou batendo na cara de Sam.
- NÃO ENCOSTA NELE. - gritou Dean partindo pra cima de John e lhe dando um soco. Mas o motorista e o segurança chegaram para impedir uma briga.
- VAI EMBORA. - gritou John. - AGORA. - gritou e Dean pegou a chave do carro e entrou no carro.
- NÃO, DEAN, ESPERA. - gritou Mary indo em direção ao carro.
- Dean. - chamou Sam, mas Dean apertou o botão de abrir o portão que tinha ali e saiu.
- VIU O QUE VOCÊ FEZ? SE ALGUMA COISA ACONTECER COM ELE, EU ACABO COM VOCÊ. - gritou Mary com ódio. - Sam, vai arrumar suas coisas. Nós vamos embora. - disse séria e Sam assentiu. - Eu te avisei John, não encosta nos meus filhos. Nunca. O que você fez? Fez exatamente ao contrário. - disse e saiu para arrumar suas coisas. Quando estava no quarto, John entrou com raiva.
- Você não vai sair daqui. - disse segurando os braços dela com força.
- Me solta. - disse Mary puxando seu corpo.
- Você não vai sair daqui. - repetiu apertando mais seu braço.
- Para John. - disse quase chorando. Até que John sente um baque e cai no chão.
- Vamos mãe. - disse Sam. Ele tinha dado um soco em John. - Temos que achar o Dean. - disse e eles foram rápido, antes de John resolver ir atrás. Bruno os levou até um hotel longe dali.
- Vou ligar para o Dean. - disse Mary pegando o celular. Tentou, mas ninguém atendia. - Deus, proteja meu menino. - disse Mary chorando.
- Calma mãe. - disse Sam.
Com Dean.
Dean estava com raiva, com medo e todos os sentimentos ruins naquele momento. Ele não sabia onde ir. Não queria ir em um hotel, seria fácil do o encontrar. Teve um ideia.
………….
Depois de dirigir muito por aí, ele parou em frente a uma casa e tocou a campainha. Era 18:45 ainda. Até que o garoto de olhos azuis abre a porta e o olha preocupado.
- Dean? - perguntou o olhando. - O que aconteceu? - perguntou preocupado.
- Posso entrar Cass? - perguntou Dean com os olhos vermelhos de chorar.
- Claro. Vem. - disse o puxando para dentro. - Senta aqui. - disse e Dean se sentou no sofá.
- Cass, quem é? - perguntou sua mãe vindo da cozinha. - Olá. - disse confusa.
- Mãe, esse é Dean. - disse apresentando o garoto. - Dean, essa é minha mãe, Naomi. - disse e Dean soluçava um pouco, com os olhos inchados.
- O que aconteceu? - perguntou Naomi se sentando do lado dele. - Vou pegar uma água. - disse indo para a cozinha.
- O que aconteceu Dean? - perguntou Castiel se sentando do lado dele. Ele abraçou Cass fortemente.
- Me...u pai. - disse chorando. Castiel já entendeu tudo e o abraçou forte.
- Quer conversar sobre isso? - perguntou e Dean negou.
- Posso dormir aqui essa noite? - perguntou Dean se separando.
- Claro. - disse Cass sorrindo. Até que Naomi voltar da cozinha
- Toma, beba isso. - disse entregando um copo de água para Dean, que bebeu rapidamente.
- Obrigada. - disse Dean se acalmando.
- Mãe, Dean vai dormir aqui hoje, tudo bem? - perguntou Castiel olhando para sua mãe.
- Sem problemas. Leve ele até o quarto de hóspedes querido. - disse sorrindo e Cass assentiu. Ele e Dean subiram para o quarto de hóspedes.
- Deite e fique a vontade Dean. - disse sorrindo. - Tem cobertores do guarda-roupa. - disse ele apontando para o lado. Dean pegou um cobertor e se deitou. Quando Castiel ia sair do quarto, Dean o chamou.
- Deita aqui comigo. - pediu Dean. Cass olhou para ele, ele estava mesmo mal. Cass então se deitou ao lado dele, que abraçou Castiel. Logo ele dormiu e Castiel se perguntou como podia esse garoto sofrer tanto e ainda conseguir sorrir. Por impulso (ou não) deu um beijo na bochecha de Dean. Ele se soltou de Dean e resolveu ligar para Sam, para avisar onde ele estava. Discou o número de Sam e logo ele atendeu.
- Sam?
- Cass? Aconteceu algo?
- Na verdade, sim. Liguei para avisar que Dean está aqui.
- O que? Sério? Que bom.
- O que houve?
- Briga familiar Cass. Ele está bem?
- Ele chegou aqui arrasado, chorando e tudo. Mas ele se acalmou e agora está dormindo.
- Ok. Obrigada por me avisar Cass.
- De nada.
- Quando ele acordar, peça que me ligue.
- Ok, até mais Sam.
- Até mais Cassie.
Então ele desligou e Castiel se sentou na beira da cama. Ele ficou encarando Dean. Nunca imaginou que isso fosse acontecer. Cansado, ele se deitou do lado de Dean e adormeceu.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.