História Destiny? - Capítulo 3.

As aulas estavam perto de acabar. Era a última aula.

- E aí Cass, vai direto pra casa? - perguntou Sam. Lúcifer e Alec tinham aulas diferentes, ficando apenas Sam, Magnus e Cass na aula de Redação.

- Vou, não sei se minha mãe está em casa, talvez vou ter que ficar sozinho. - disse rindo fraco.

- Se você quiser, pode ir lá pra minha casa. Também vou ficar sozinho, tirando o Luci que vai lá depois. - disse Sam sorrindo.

- Posso perguntar para minha mãe, creio que ela não vai se importar. - disse Cass.

- Eu e Alec vamos comprar bebidas para amanhã. - disse Magnus. - Não alcoólica é claro, porque Alec não quer bêbedos em sua casa dessa vez. - disse rindo.

- Aposto qualquer coisa que vai ter gente que com certeza vai levar bebida alcoólica. - disse Sam sorrindo malicioso.

- Eu disse isso ao Alec, ele não concorda. - disse Magnus rindo.

- Castiel, você vai né? - perguntou Sam pela 555555° vez.

- Já disse que vou Sam, se minha mãe deixar é claro. - disse sério.

- Eu mesmo vou ligar pra ela e pedir para que ela deixe você ir. - disse decidido.

- Sam, deixa o garoto cara. - disse Magnus rindo.

- Não, vai ser uma festa de comemoração por sua boa nota e pela chegada do Cass. - disse sorrindo.

- Por minha boa nota? - perguntou Magnus rindo.

- É, Alec disse que esse era o motivo da festa, sua boa nota em Física. - disse Sam confuso.

- Nossa, que mentira. Minha nota foi péssima hoje. - disse rindo.

- As famosas desculpas do Alec para fazer uma festa. - disse Sam rindo.

- Ele faz muitas festas? - perguntou Cass.

- Você não viu nada Castiel. - disse Magnus sorrindo.

- Oi galera. - disse um garoto chegando ali.

- Oi Gabe, onde esteve? - perguntou Sam o olhando.

- Aulas extras de Física, minhas notas estão caindo terrivelmente. - disse se sentando ao lado de Sam. - E você? Quem é? - perguntou a Castiel.

- So… Sou Castiel. - disse meio nervoso. O garoto parecia meio bravo.

- Não fala assim com ele Gabe, assim você o assusta. - disse Sam dando um soco fraco em seu braço.

- É brincadeira Castiel, sou Gabriel. - disse rindo e esticando seu braço.

- Ah. - disse apertando sua mão.

- Vão na festa amanhã? - perguntou Gabe.

- Claro. - respondeu Sam.

- Eu também vou, obviamente. - disse Gabriel rindo.

- Não vai ter bebidas alcoólicas. - disse Magnus sorrindo 'sincero’.

- Cara, essa professora é muito sonsa, ela nem liga que os alunos conversem. - disse Gabe olhando para a professora na frente do quadro.

- Ela deve ter depressão ou uma doença comum. - disse Sam vendo que ela nem ligava pra nada.

- Ok, ela é bem… - antes de Castiel terminar de falar, o sinal bateu. Todos saíram alvoroçados.

- Que pressa desse povo. - disse Magnus.

- Partiu. - disse Sam pulando. Castiel riu de sua ação. Eles foram encontrar Alec e Lúcifer.

- E aí seus putos. - disse Alec vindo até eles junto com Lúcifer.

- E aí. - disse Castiel.

- Cass vai lá pra minha casa. - disse Sam sorrindo.

- Tenho que ver com a minha mãe. - disse Cass sorrindo sem graça.

- Liga pra ela. - disse Sam lhe dando seu celular.

- Eu vou lá mais tarde ok? - disse Luci.

- Ok. - disse Sam sorrindo bobo. Castiel ligou para sua mãe.

- Mãe?

- Oi filho, tudo bem?

- Tudo mãe, e seu trabalho?

- Ótimo, todos muito educados. E a escola?

- Maravilhosa, já arrumei amigos.

- Que bom filho, eu estou no trabalho e só vou voltar a noite. Se importa de ficar sozinho?

- Sobre isso, mãe posso ir na casa do Sam?

- Sam?

- Um amigo.

- Claro que pode meu amor. Pelo menos não fica sozinho.

- Obrigado mãe. Te amo.

- Também te amo lindo. Até mais.

- Até mais.

Castiel ficou feliz por sua mãe ter deixado ele ir na casa de Sam.

- Ela deixou. - disse Cass sorrindo e devolvendo o celular para Sam.

- Que bom, minha mãe deve estar em casa esse horário. - disse olhando no relógio. - Vamos. - disse e eles se despediram de todos e foram para o estacionamento.

- Vamos de carro? - perguntou Cass.

- O motorista da minha mãe vem nos buscar. - disse sorrindo, mas de novo com sua expressão triste. - Ali. - apontou para um carro preto. Eles foram.

- Oi patrão. - disse um cara. - Tem companhia hoje?

- Oi Bruno, esse é Castiel. - disse sorrindo.

- Olá Castiel, sou Bruno. - disse sorrindo para o moreno que sorriu de volta.

- Prazer. - disse sorrindo. Eles foram conversando durante o caminho até a casa de Sam. Assim que chegaram, Castiel se impressionou com o tamanho da casa de Sam. O portão logo foi aberto e o Bruno estacionou o carro. Sam saiu do carro ao lado de Castiel, que estava com vergonha.

- Vem Cass. - disse o puxando para dentro. Assim que entraram na cozinha, a loira foi voando em cima de Sam.

- Que bom que chegou meu amor. - dizia do abraço.

- Oi mãe. - disse retribuindo ao abraço.

- Trouxe um amigo. Não conheço você. - disse ela saindo do abraço e sorrindo.

- Sou Castiel. - disse sorrindo.

- Mary Campbell Winchester. - disse sorrindo e lhe dando um beijo na bochecha. - Vamos almoçar Cass. - disse Sam o puxando para a cozinha. - Senta aí. - disse apontando para a cadeira da ponta.

- Tá. - disse se sentando. Ele estava tímido.

- Toma um prato e tire o que quiser. - disse se referindo as comidas que tinham ali, que por sinal não eram poucas.

- Sam… - ele ia dizer que não.

- Nada de Sam, tira sem vergonha. - disse sorrindo e lhe entregando um garfo também. Castiel tirou comida então. Tirou macarrão, arroz, frango e lasanha. Sam ficou olhando para o prato de Cass e sorrindo triste. Isso o lembrará de uma coisa.

- Tudo bem Sam? - perguntou Cass começando a comer.

- Sim, vou comer também. - disse pegando um prato. Ele se sentou de frente para Castiel e tirou sua comida. Mary chegou na cozinha e olhou para Sam.

- Tudo bem? - perguntou ao filho meio preocupada.

- Sim mãe. - respondeu sorrindo. Por trás daquele sorriso se escondia a saudade. Uma enorme saudade. Mas ninguém sabia disso. - E o papai? - perguntou a olhando.

- No trabalho. - respondeu triste. Esse motivo. Ah esse motivo.

- Pra variar. - disse com certa raiva.

- A comida está ótima. - disse Cass para acabar com o aquele clima. Ele via como Sam estava. Sentia que ele estava triste. Não só agora, como aquelas outras vezes na escola, quando ele perguntou se ele é Lúcifer andavam sozinhos, ou quando disse sobre o motorista da mãe. Era difícil perguntar, já que conhece Sam a algumas horas apenas. Não dava para perguntar sobre sua vida, o questionar sobre sua tristeza. Apesar de estar curioso, se contentava em saber apenas o que foi dito. Não queria investir a privacidade de Sam assim, queria que ele quisesse contar, mesmo que isso demorasse. Ele sentia que Sam escondia algo que o deixava triste. Mesmo Lúcifer tentando mudar de assunto quanto isso o afetava, ele sabia que tinha algo errado. O que seria?