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História Deus não está Morto - Cap 7 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


Fala galera desculpa a demora
tomara que gostem do novo caps
Desde já peço que deixem comentários, pq vcs tem sido muitos silenciosos. kkk

Capítulo 19 - Cap 7 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Pedro

 

   Depois do meu ultimo contato com a Ju, segui andando por aquela estrada de terra. Por volta do meio dia do dia passado encontrei um posto de estrada, pequeno e empoeirado, nele consegui comer, mas gastou parte do pouco dinheiro que tinha. O lado bom foi que o dono da loja me deixou dormir num estábulo dele que ficava logo atrás do posto, também me deu um trabalho de um dia no posto em troca e no fim do dia me deixou ficar com as gorjetas que somaram quase quarenta reais e falou que se eu achasse algo de interessante no estábulo poderia ficar com ela.

E fui dormir.

   Agora, com o nascer do sol, eu acordei. Na noite anterior havia encontrado uma tomada e coloquei meu celular para carregar, tirei o da tomada e fiquei deitado mexendo nele enquanto lá fora o sol se erguia. Abri minha galeria de fotos só para ver a Julia, vi nós dois juntos e seu lindo sorriso, também vi a gente com a nossa turma, George, Marrie e Alisa, vou sentir falta de vocês. Não deu pra não notar as trinta e duas mensagens perdidas da Ju, devia ligar pra ela, mas assim meu pai a interrogaria para saber do meu paradeiro, decidi não ligar.

   Não consegui mais olhar meu celular, então me sentei na cama. Fiz uma oração por alguns minutos. Terminei e comecei a arrumar minha cama, mas foi quando a porta abriu.

            - Bom dia, Forasteiro.

            - Bom dia, Bill. –Disse terminando de arrumar minha cama.

            - Não tem como eu te convencer a ficar?

            - Não.  – Respondi. – Tenho que continuar.

            - Ok... Amigos no Facebook?

            - Pedro Viera.

            - Bill Alencar.

            - Certo.

            - Peraí, seu nome é Pedro?

            - Sim.

            - É que você não havia dito.

            - Foi mal, não sou muito sociável.

            - Prazer, Bill Alencar. – Ele estendeu a mão.

            - Pedro Viera. – Respondi lhe apertando a mão.

   Depois disso arrumei minhas coisas, ele me deu o numero do celular dele e nos despedimos. E sai caminhando.

   Por volta do meio dia, um rio me apareceu à vista ao lado da estradinha de terra, e logo depois uma cidadezinha também.

   Apertei o passo e fui para ela. O lugar parecia àquelas cidades de época, carros antigos, prédios e construções antigas, mas à medida que caminhava pela cidade via pessoas mexendo em seus celulares. Não era uma cidade parada no tempo, mas por outro lado parecia de outro tempo, ou seja, ela parecia antiga e pronto, vocês entenderam.

   Continuei andando por ela, ia dormi nela, agora só tinha que achar um lugar para dormir. Continuei andando e cruzei-a até chegar à margem do rio.

   Coloquei a mão na água que estava fresquinha, e a joguei contra o meu rosto, que foi bem refrescante. Olhei em volta e vi uma casa de madeira. Algo me dizia para ir até ela, então fui.

   Cheguei nela e entrei, porque a porta estava aberta. Pelo jeito não era uma casa, era mais um lugar cheio de artesanato, cheio de vasos, jarros, pinturas e muito mais dessas coisas. Continuei olhando por ela até que um quadro me chamou atenção, no quadro estava pintado um céu enorme acima de uma cidade de velho-oeste, mas o mais estranho no quadro era que no céu só havia uma estrela, grande e reluzente, além do fato do quadro ser muito bonito e com certeza devia ter sido feito por um artista profissional.

            - Posso lhe ajudar?

            - O quê? – Quase pulei num susto, mas me mantive no chão. – Não, só estou vendo esse quadro. – Respondi olhando para o senhor que havia me perguntado. Era um senhor de barba branca com óculos no rosto, uma camiseta xadrez, uma calça jeans e um sapa tênis marrom.

            - Gosta de quadros? – Ele me perguntou.

            - Um pouco... Prefiro fotografia.

            - Um garoto da era tecnológica, acredito?

            - É. – Digo mostrando meu celular.

            - Se o senhor gostou desse quadro, deixe-me lhe apresentar outros criados pelo o mesmo artista.

            - Pode ser. – Concordei.

   Caminhamos a até o fundo da loja onde parecia um ateliê completo digno de belo artista, com vários quadros que de cara era notório que pertencia ao autor do quadro da única estrela.

            - Nossa! São lindos. – Disse ao ver pinturas maravilhosas.

            - Obrigada. – Uma menina surgiu por detrás de mim.

            - Você é a artista? – Perguntei.

            - Sou. – Ela concordou.

            - Deixa-me apresentar a Ema, minha pequena artista. – O senhor me disse. Ema era bem bonita devia ter uns dezessete anos que nem eu, cabelos ruivos, estava com um avental cobrindo sua roupa e ele estava respingado tinta.

            - Prazer. – Disse.

            - Prazer. – Ela me respondeu. – Gostaria de comprar um quadro?

            - Até que sim, mas na verdade procuro um lugar para dormir.

            - Uhm... Tenho um quarto nos fundos, que posso alugar. – O Senhor disse.

            - Obrigado, mas não tenho emprego e estou sem dinheiro. – digo meio sem graça.

            - Uhmm... – O senhor pensou. – Já que você parece ser um bom garoto, você entende de arte? – Ele me perguntou.

 

Marrie

 

   A aula estava uma porcaria, tédio era a palavra que definia tudo. Estava entrando em coma no meio da sala, e #sociologiadásono.

   Por sorte estávamos sentados em grupos, então dava para não dormir. Eu e George estávamos um do lado do outro, eu com a cabeça em seu ombro e por debaixo da cadeira estávamos de mãos dadas, Julia estava tentando não dormir, a essa altura o caderno dela já havia virado uma obra surrealista de tantos rabiscos que ela fez, Alisa estava do lado da Julia e Josh estava do lado dela. Desde a festa, eles estão se falando, pelo menos é o que a Alisa me disse. A sala meio que estava como nós, cada um em grupinhos, do outro lado da sala de tempo e tempo Carlos me encarava e também trocava olhares com o George, eu não ligava, mas dava para sentir que George se importava. Aos poucos dava pra sentir seus batimentos aumentando. Ele estava ficando nervoso. Apertei a mão dele e olhou pra mim, seus olhos mostrava que ele estava alterado, dei um pequeno beijo em seu rosto, voltei a me apoiar em seu ombro e ele inclinou a cabeça sobre a minha.

    Carlos parecia querer ferrar com a nossa vida e já havia dito isso, mas a pergunta seria: Até onde ele iria pra isso?

 

Pedro

 

            - Não sei se posso. – Disse pensativo.

            - Meu jovem, eu estou te oferecendo um lugar pra dormir e um emprego, como você não pode? – O senhor me disse. – Filho... – Ele disse pondo uma das mãos sobre meu ombro direito. – Como disse você parece ser uma ótima pessoa, e não vou declinar minha oferta, você poderá aceitá-la assim que sentir que pode.

            - Tudo bem. – Disse. – Eu aceito.

            - Certo. – Ele disse apertando minha mão. - Seja bem-vindo, senhor...

            - Pedro, Pedro Viera.

            - Muito bem vindo. – Ele disse. – Tenho que sair, Ema lhe mostrará o lugar e como deverá trabalhar.

            - Certo. – Assenti.

            - Vou deixá-los a sós, até breve. – Ele disse saindo da loja.

            - Bem...


Notas Finais


Tomara que tenham gostado.
Favoritem comentem, voces sabem o resto
flw galera
Até breve


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