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História Diabolik Zombies - Encurralados


Escrita por: Karin_Oky

Capítulo 70 - Encurralados


Subaru:

Começo a entender o que Raito estava falando quando vários civis desesperados passam correndo por mim, assim que olhei para a direção oposta da que eles corriam e vi um monte de zumbis vindo.

Sinto a um arrepio percorrer minha espinha ao ver aquela avalanche de morte vindo em minha direção. Corro pelos corredores que menos tem pessoas sem desviar do meu objetivo, já convivi com esses mortos; tempo suficiente para não temê-los. O que para estes civis está sendo novidade, para mim já é normal.

-POR FAVOR, ME AJUDA! – Um homem me pega pela gola da camisa desesperado.

-Tsc...

Pego meu fuzil preso em minhas costas já carregado e atiro na cabeça do homem fazendo os miolos se espalharem por toda a parede, pessoas que tinham visto gritam desesperadas e correm para mais longe, felizmente atraíram os zumbis com elas.

-De nada pela ajuda, homenzinho. – Respondo com a voz carregada de ironia.

Não me importo mais se é pessoa ou zumbi, se está atrapalhando o que eu faço, estou matando.

=;=Em outro lugar=;=

Raito:

-Ora ora ora! – Falo de braços cruzados entrando lentamente no local.

Karl me olha na hora com os olhos fulminantes presos em mim a cada movimento que eu faço.

-Seu... Seu maldito! O que você fez? – Ele rosna.

Atrás dele em seu imenso computador tem a cena de todos os setores da Fortaleza empesteado de zumbis separados em diversos quadrados, sorrio ao ver Subaru discretamente espalhando as bombas.

No geral, é tudo a imagem perfeita de um colapso, militares entrando em pânico e atirando em civis desesperados e em zumbis ao mesmo tempo.

Ando lentamente até o painel de controle me apoiando lá, admirado com a minha arte.

-Então foi assim que as primeiras cidades a receber o apocalipse reagiram... – Comento com uma voz de lunático.

-Está contende com o que fez?!! – Karl pergunta vindo em minha direção.

-Estou! – Respondo recuando alguns passos. – Isso é para você aprender a nunca me desafiar e nunca me subestimar, mas... – Ando em direção a porta. – Você não vai mais ter que se preocupar com isso depois do IMENSO presente que eu trouxe para você! Poupo-lhe até mesmo de um pedido de desculpas.

Abro a porta liberando centenas de zumbis no grande escritório de KarlHeinz Sakamaki.

-SEU FILHO DA PUTA! – Ele rugi tirando uma arma da cintura.

Pensei que ele ia atirar na cabeça de algum zumbi, mas quando menos espero sinto uma dor imensa no ombro, não consigo evitar o berro de dor que saiu pela minha boca e de me contorcer no chão perante aquela dor crescente.

Não posso fraquejar, não agora, não tão perto.

Levanto-me do chão vendo um monte de zumbis vindo para cima de mim, meus olhos embaçados pelas lágrimas de dor estão me impedindo de mirar da maneira certa.

-ACORDA RAITO! – Grito para mim mesmo sentindo uma explosão de adrenalina em mim mesmo.

Do nada aquela merda de ferimento para de doer, fico mais rápido e mais forte, atiro perfeitamente na cabeça de cada zumbi abro caminho entre eles correndo para fora o mais rápido que consigo.

Assim que estou um pouco mais afastado continuo a correr até aquela maldita câmara onde todos estão presos obviamente me deliciando com a imagem de toda a Fortaleza em colapso pelo caminho.

Assim que chego no local da câmara com vários zumbis atrás de mim, fecho a porta sabendo que não iria segurá-los por muito tempo.

Todos os meus irmãos e amigos me olham assim que eu apareço do lado oposto do vidro, vejo uma imensa porta eletrônica impedindo-os de sair e logo ao lado um painel de controle cheio de botões, fico a frente do painel cheio de botões, alguns até piscando e fazendo barulho.

“Se eu apertar um botão errado, posso matar todos eles” penso suando frio ainda mais com a pressão que é a qualquer momento zumbis entrarem aqui. Eles estão quase entrando, batendo na porta desesperados atrás de carne humana, engulo em seco percebendo que preciso decifrar essa merda o mais rápido possível –ou impossível-.

Percebo que o código de símbolos não é tão difícil de decifrar, mexendo em alguns botões consigo... Fazer a porra da porta entrar em colapso... “GRANDE GÊNIO, RAITO SAKAMAKI!” grito em pensamento para mim mesmo. A porta está abrindo e fechando sozinha como se tivesse dado pani.

A porta atrás de mim é arrombada pelas centenas de zumbis, na hora meu único impulso foi passar pela porta para o lado de meus irmãos e amigos, por sorte o pani da máquina fechou a porta.

-Finalmente! – Yuuma vem em minha direção me abraçando com força, retribuo o abraço morrendo de saudades dele.

-Eu senti tanto a sua falta... – Falo quase sentindo as lágrimas de alivio rolarem pelo meu rosto.

-Gente, desculpa interromper o momento reencontro, mas... – Kanato aponta para o lado de fora que está totalmente tomado pelos zumbis sem nenhuma brecha para passar entre eles, estão se batendo contra o vidro e tentando forçar a porta de titânio que está em pani.

-Ok, precisamos sair daqui. – Ruki comenta parecendo tentar manter a calma.

Tiro a katana que peguei na sala de treinamento de tiros da minha cintura sorrindo ao entregar para Yuuma.

-Pensei que estava sentindo falta dela. – Falo entregando para ele que dá o maior e mais psicopata sorriso que eu já vi.

Abro a mala de armas que ainda está em minhas costas distribuindo-as para todos eles, até Ayato que apesar de suado e um pouco ofegante já está carregando a própria arma.

-Tem certeza que está bem para fazer isso, Ayato? – Kou pergunta preocupado, Ayato apenas assente suando, muito provavelmente não aguenta ficar mais 1 segundo preso aqui e vai fazer o que for preciso para sair, isso inclui acabar com uma horda de zumbis.

-Kou não sabe atirar. – Ruki lembra.

-Vai ter que aprender. – Shuu fala pegando uma arma pequena para Kou. – Vai aprender na prática, garoto, esse revólver é daqueles que os russos brincavam de “Roleta Russa”, isso significa que você vai ter que destravar e atirar o mais rápido possível, sem contar que tem poucas balas, ou seja vai ter que recarregar rápido.

-Eu não sei se...

-Ou você consegue ou eu morro, você morre, o Ayato morre, seus irmãos morrem, TODO MUNDO AQUI MORRE! – Shuu grita. – Então... – Ele recupera a postura. – Acho que isso já te deu um incentivo né?

Shuu volta a preparar sua arma enquanto Reiji ri da cara que Kou fez de “Me fodi”.

-Hora de crescer, Kou. – Ele comenta ainda rindo.

O importante é isso né? Estamos cercados numa câmara com um monte de zumbis tentando entrar, sem brechas para sair, com número de balas limitado e de pessoas também, eles são milhares e nós somos 8, mas quem se importa, né?

Estamos todos fazendo piada mesmo!

Rio da situação engraçada que estamos agora.

Uma voz eletrônica começa a falar:

-Sistema em curto, todo o sistema irá desligar, as portas irão abrir. Luzes de emergência ativadas, motores reservas da nave ativados.

-Ótimo, não tem mais onde se esconder. – Falo dando de ombros. – Agora é viver ou viver.

-Contagem regressiva para o desligamento do sistema.

-Viver ou viver? – Kanato pergunta terminando de arrumar sua arma.

-10.

-Não temos escolha, não iremos morrer aqui, chegamos longe demais para morrer agora. – Falo terminando completamente de me arrumar.

-9.

-É viver ou viver. – Termino.

-8.

-Vamos ficar de costas um para o outro em formação de círculo. – Shuu organiza e todos obedecemos.

-7.

Ayato dá uma boa olhada para o vidro observando os rostos horríveis dos zumbis.

-Eu to preso nessa merda a tempo demais, vou matar todos que ficarem no caminho da minha liberdade. – Ele diz quase que num rosnado.

-6.

-Finja que estamos numa rua, Raito. – Yuuma lembra segurando minha mão por um breve momento acompanhado de uma troca de sorrisos.

-5.

Fecho os olhos sorrindo mais ainda ao lembrar de como o Yuuma me acompanhou no meu surto naquela rua, me convenceu a não fugir, a voltar e ficar junto com todos. Céus, como eu o agradeço por isso!

-Ei, Reiji. – Ouço a voz de Shuu.

-4.

-Hm?

-3.

-Eu te amo.

-2.

-Eu também te amo, Shuu.

-1.



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