1. Spirit Fanfics >
  2. Diário de uma fã >
  3. Capítulo dezenove

História Diário de uma fã - Capítulo dezenove


Escrita por: myprinceshawn

Capítulo 19 - Capítulo dezenove


Acordei assustada, meu celular estava tocando embaixo do travesseiro. Esfreguei os olhos enquanto tateava a cama a sua procura. Meu coração palpitou ao ver o nome que estava escrito na tela ao atendê-lo.

— Alô. – Eu disse bocejando enquanto olhava pela janela e via que ainda estava escuro lá fora.

— Desculpa te acordar de novo.

— Tudo bem. – Eu disse. Ouvir aquela voz era melhor do qualquer despertador no mundo. – Que horas são?

— Quase quatro.

— Nossa! É quarta-feira, por que está acordado há essa hora?

— É meu dia de folga, mas estava enrolado no estúdio.

— Você trabalha no seu dia de folga?

— Não é bem um trabalho, só estava fazendo uns ajustes na melodia que compus noite passada. E além disso, meu relógio biológico é um pouco diferente.

— Entendi. – Eu disse sentando na cama, sentindo que ainda estava meio dormindo.

— Eu posso ir até aí se não tiver nenhum problema. – Se eu achava que estava dormindo, despertei completamente com aquelas palavras.

— Não, não há nenhum. – Eu sabia que teria que ir para a escola em poucas horas, mas não estava me importando, eu só queria vê-lo de novo.

— Então em mais ou menos quarenta minutos eu chego aí.

— Tudo bem. – Desliguei o telefone e corri para o banheiro. Me assustei ao olhar no espelho o quanto meu rosto estava amassado. Tomei banho rapidamente e me vesti para a escola, decidi que ficaria com Shawn até dar a hora, nem que eu tivesse que dormir na carteira depois. Verifiquei o horário de aula, teria duas do Bortolotto, fiz uma careta só de pensar, uma de artes e duas de biologia. Peguei o material necessário e saí de casa levando uma maçã, como de costume.

A praça estava deserta quando eu cheguei, era raro ver alguém lá. Whitby era uma cidade pequena e pacata, a maioria das pessoas no bairro a onde eu morava dormiam cedo e acordavam cedo. Geralmente elas apenas passavam por aquela pequena praça pouco iluminada, e uma vez ou outra se via um casal de namorados por ali. Me sentei no banco, colocando a mochila ao lado enquanto esperava por Shawn. Não demorou para que eu ouvisse seus passos e me virasse para olhá-lo. Sorri para ele, e ele sorriu de volta, iluminando toda a praça a nossa volta. A essa altura eu já estava acostumada com o pulsar acelerado do meu coração quando eu o via, mas as sensações ainda eram maravilhosas. Ao se aproximar ele me puxou para os seus braços, e eu pude sentir novamente a segurança que eles me passavam. Naquele momento soube que a eternidade seria pouco ao seu lado, mas eu já me sentia imensamente feliz em ter um segundo sequer da sua atenção e do seu abraço.

— Demorei? – Ele perguntou ao se sentar.

— Não. – Respondi enquanto o observava. Ele vestia uma blusa de frio preta, que deixava-o ainda mais lindo, o que eu achava que era impossível.

— A onde você vai? – Ele perguntou olhando para a minha mochila.

— Eu tenho aula hoje.

— Ah, esqueci disso. Me desculpa.

— Não tem problema. – Eu acordaria quantas vezes fosse necessário só para vê-lo ali. – A verdade é que nem estou a fim de ir.

— Por quê? – Expliquei para ele tudo o que havia acontecido no dia anterior, começando pela briga de Fred e o professor Bortolotto, ele apenas repetiu que era preciso dar um tempo para ele se acostumar, pois essas coisas eram difíceis mesmo. E então contei para ele sobre a discussão com Marion, ocultando a parte final dela.

— Quem é essa Marion? – Ele disse fazendo uma careta.

— Você não sabe?

— Não. E a Aaliyah nem foi no show em Oshawa!

— Então eu estava certa. – Eu disse mais para mim mesma do que para ele. – Mas ela tem uma foto com a sua irmã no shopping. – Lembrei.

— Que estranho. Espera um minuto. – Ele disse tirando o celular do bolso da calça.

— O que você vai fazer? – Mas ele simplesmente levantou o dedo e digitou um número no visor.

— Aali… – Ele disse após alguns segundos. – Você dorme depois! – Ele falou impaciente, e eu não pude acreditar que ele estivesse fazendo aquilo mesmo. — Quero te perguntar uma coisa. Você conhece alguém de Whitby? … Ontário… Tem certeza? Marion o nome dela.

— Uma garota ruiva. – Eu disse baixinho.

— Uma garota ruiva. – Ele repetiu no telefone. – Não, eu não estou interessado nela. Mas ela disse que te conhece… Hum, tudo bem…

— A foto. – Lembrei ele.

— Ela tem uma foto com você no shopping. Em que shopping? – Ele perguntou para mim.

— Toronto.

— Em Toronto… Hum, entendi… Então eu quero que você fale isso para uma pessoa. – Gelei com as palavras dele. – Não, depois eu te explico, só fala isso que você me disse. – Ele me passou o telefone antes que eu pudesse protestar.

— Alô. – Eu disse nervosa.

— Oi, tudo bem? – Ela falou do outro lado do telefone, sua voz meiga e angelical.

— Bem e você? – O nervosismo ainda a flor da pele, apesar de ela estar sendo muito simpática.

— Também. O Shawn está te enchendo muito o saco aí?

— Um pouquinho. – Disse sorrindo, e ela também riu do outro lado.

— Então, essa Marion é sua amiga?

— Não, é uma garota da minha sala. Ela diz que te conhece.

— Então fala para ela que mentir é feio, porque eu não a conheço. – Eu segurei a vontade de rir. Adoraria ver a cara de Marion ao ouvir a Aaliyah falando isso.

— Está bem, obrigada.

— Ela te falou sobre a foto? – Shawn perguntou.

— E a foto que ela tem com você?

— Ah, então, na última vez que eu fui no shopping, umas meninas me pararam e pediram para tirar foto comigo.

— Ah sim, entendi.

— Eu estou com uma blusa azul na foto?

— Isso.

— Então é esse dia mesmo.

— Ah, obrigada!

— De nada. Me deixa falar com o Shawn?

— Ok. – Eu disse passando o telefone para ele.

— Oi… Tá, obrigado… Luiza. – Me perguntei o que será que ela estava perguntando sobre mim. — Não Aali… Tchau… Tchau. – Ele disse rindo e desligou o celular, guardando-o de volta no bolso. – Agora está explicado!

— Pois é. – Eu disse pensativa. – O que ela te perguntou?

— Ela queria saber quem é você.

— E o que você vai dizer para ela?

— Ainda não sei. – Ele deu com os ombros.

Eu já sabia que Marion havia mentido sobre Aaliyah, mas ela havia dito algo que não saia da minha cabeça, e era exatamente a parte que eu havia ocultado de Shawn. Ela havia dito que Shawn nunca olharia para uma garota como eu. É claro que eu não ignorava o fato de que ele estava ali comigo agora, mas eu era consciente de que não era párea para nenhuma das mulheres que costumava cercá-lo, elas eram muito mais lindas e interessantes. Eu me lembro de algo que Frederico me disse no meio de uma briga nossa, há uns dias atrás. Por mais que eu tenha fingido que não ligava, aquelas palavras ficaram se repetindo na minha cabeça por várias noites.

— Para de ser infantil, e ficar sonhando que o Shawn Mendes vai um dia querer namorar você. Com tanta mulher bonita que tem a volta dele, por que ele iria querer namorar uma pirralha de dezesseis anos que ainda nem saiu do ensino médio?

— Olha só quem está falando sobre não ter saído do ensino médio! – Gritei.

— Você está insinuando o que?

— Você fica aí me chamando de pirralha, mas tem dezenove anos e está na mesma série que eu!

— Eu não estou nem aí para isso. Mas se você não aguenta ouvir a verdade, não posso fazer nada.

— Como você consegue ser tão irritante? – Ele riu.

— Você que é muito idiota. Idiota e iludida, vê se cresce menina!

— No que você está pensando? – Shawn perguntou me tirando das lembranças.

— Em nós.

— E o que exatamente você está pensando sobre nós?

— Por que eu?

— Como assim? – Ele ergueu uma das suas sobrancelhas.

— Você conhece tantas modelos, tantas mulheres bonitas, é cercado por elas o tempo todo… Por que eu?

— Você é linda Luiza!

— Não precisa ser gentil, eu não vou ficar chateada. – Insisti.

— Você não se vê da forma que realmente é. – Ele pegou meu rosto entre as mãos, e falou olhando dentro dos meus olhos. – Você é muito linda! Muitas garotas queriam ter a sua beleza. E o mais importante, você é ainda mais linda aqui. – Ele tirou as mãos do meu rosto, e tocou levemente no meu peito esquerdo, no lugar a onde ficava meu coração.

— Obrigada. – Eu sorri timidamente.

— Mas sabe… – Ele se afastou um pouco. – No momento em que eu tirei aquele cara de cima de você, e pude te ver, tão pequena, tão frágil, eu senti uma enorme vontade de te proteger, de cuidar de você.

— Então você está comigo somente para me proteger? – Eu estava um pouco desapontada, mas sabia que seria capaz de me colocar em risco, só para tê-lo por perto.

— Não, não é isso. Eu estive pensando, e sabe quando você conhece alguém, e essa pessoa desperta algo especial em você? Faz seu coração bater mais forte e suas mãos suarem, e você não deseja outra coisa além de vê-la novamente, cada vez mais? – Eu assenti. – Então, quando isso acontece é porque chegou a hora. O amor bateu a sua porta, e não adianta mais tentar fugir. – A medida que ele ia falando eu sentia tudo que ele estava descrevendo em intensidades cada vez maiores.

— Eu me sinto exatamente igual. – Eu disse enquanto acariciava levemente o seu rosto com uma das mãos. Ele sorriu pegando minha mão que estava em seu rosto e beijando carinhosamente. Já estava a ponto de abraçá-lo quando senti algo molhar o meu cabelo, havia começado a chuviscar e estava engrossando gradativamente. Levantei e saí puxando Shawn, com a mochila cobrindo minha cabeça. Atravessamos a calçada correndo e paramos embaixo do telhado de um velho mercadinho que existia ali. Nos sentamos na calçada próximo a um muro branco, ainda cobertos pelo teto e ficamos observando a chuva grossa cair do céu ainda negro.

— Você ainda não me disse como chegou até aqui.

— De carro.

— Isso eu imaginei, mas você veio sozinho?

— Eu poderia. Mas não, vim com o Jake.

— E a onde ele está agora?

— Nos dando alguma privacidade. Ou pelo menos tentando. – Ele sorriu, enquanto pegava minha mochila ao lado abrindo-a. Morri de vergonha, pois eu sabia a bagunça que deveria estar lá dentro. Ele tirou um caderno e começou a folhear, sorrindo ao ver sua foto na contracapa. Senti minhas bochechas queimarem ao lembrar que havia seu nome em quase todas as partes do caderno, na verdade, havia mais seu nome escrito do que matéria em si. Ele tirou meu estojo da mochila, pegou uma caneta e começou a escrever na penúltima folha. Enquanto ele estava entretido com meu caderno, eu peguei um canetão atômico vermelho no estojo e escrevi o meu nome no muro branco ao nosso lado. Ele fechou o caderno, colocando-o de lado e pegou um canetão preto no estojo e escreveu o seu nome logo embaixo do meu, na sua caligrafia torta. Sutilmente escrevi um pequeno “e” entre os nossos nomes, assim ficando um “Luiza e Shawn”. Ele sorriu para mim e senti borboletas no estômago, estava cada vez mais difícil acreditar que ele realmente estava ali. Desenhei um coração ao lado do nosso nome, e observei enquanto ele colocava uma flecha preta sobre ele. Estava fazendo estrelas no muro enquanto ele escrevia seu nome no meu tênis branco, minha mãe provavelmente me mataria quando visse, mas eu não estava me importando, queria ter o máximo de lembranças que eu pudesse daqueles dias tão bons, em que eu temia que acabasse com a mesma rapidez que começou. Shawn continuou mexendo na minha mochila, enquanto eu continuava fazendo rabiscos no muro branco, não gostaria nem de ver a cara do dono do mercadinho quando o abrisse naquela manhã. Quando me virei para olhar o que Shawn estava fazendo, já satisfeita com o desenho no muro, ele passou algo gelado no meu nariz, olhei para a sua mão e vi que tinha tinta preta na ponta do seu dedo, ele havia achado o estojo de tintas que eu usava na aula de artes.

— Shawn! – Protestei. Mas ele apenas ria e continuava passando tinta preta no meu nariz.

— Está ficando lindo! – Ele disse agora fazendo riscos nas minhas bochechas.

— Posso imaginar. – Disse abrindo o potinho de tinta vermelha, e fazendo um coração em cada lado da bochecha dele e um nariz de palhaço.

— Como eu estou? – Ele perguntou rindo.

— Lindo. Acho até que você deveria começar a cantar assim!

— Ah claro, quando eu for cantar no circo eu te chamo para fazer a maquiagem. – Dei risada enquanto ele escrevia algo na minha testa com tinta branca. Peguei um pouco da tinha preta já aberta no chão, e fiz um bigode e uma barbicha nele, rindo em seguida de como havia ficado. Ele levantou uma das sobrancelhas, e pegou um pouco de tinta vermelha com a outra mão e desenhou um coração torto no meu braço. Cheguei bem perto dele, derrubando sem querer o pote de tinta vermelha que estava na sua mão.

— Ah, desculpa! – Eu disse envergonhada.

— Tudo bem. – Ele disse colocando o potinho de lado e tentando limpar a mão nele. Há essa hora a chuva já estava passando, se tornando apenas um chuvisco fino. Fiquei ali olhando para as tintas no chão, ainda envergonhada por ser tão desastrada. Ele segurou meu queixo, virando a minha cabeça para que eu olhasse para ele, e seus olhos castanhos queimaram nos meus, e novamente senti como se ele pudesse ver além deles, como se ele pudesse ler no fundo da minha alma. Ele se aproximou devagar, seus lábios a centímetros dos meus, seus olhos ainda me entorpecendo, me tirando o ar. Então ele se aproximou mais, encostando o nariz no meu, roçando nossos lábios de leve e mordiscando meu lábio inferior com cuidado, me fazendo arrepiar até o último fio de cabelo. Eu desejava senti-lo cada vez mais perto, então eu segurei os cabelos da sua nuca, forçando-o a se aproximar. Ele passou o braço pela minha cintura, me puxando para perto de si num abraço apertado, e me beijou intensamente. Um beijo urgente, raivoso, daqueles que parecem te devorar. Uma das suas mãos tocava de leve o meu pescoço, enquanto a outra apertava firme a minha cintura, fazendo meu coração palpitar ainda mais forte e minha respiração oscilar. Quando já estava sem ar Shawn me soltou, segurei seu rosto entre minhas mãos, o bigode preto que eu havia feito estava todo borrado em volta da sua boca.

— A morte, que sugou todo o mel, de teu doce hálito, não teve poder nenhum sobre tua beleza! – Eu disse olhando dentro dos seus olhos.

— Isso parece profundo! – Ele observou, sorrindo.

— É Romeu e Julieta – Expliquei enquanto o abraçava, me aninhando entre suas pernas e encostando a cabeça no seu peito.

— Então é definitivamente profundo. – Ele disse enquanto passava os braços pela minha cintura. Eu me sentia confortável ali, e desejava que pudesse ficar daquele jeito a minha vida inteira.

— Eu sou apaixonada pela literatura.

— Eu deveria ler mais, eu acho. Mas quando tenho algum tempo, eu estou sempre assistindo alguma coisa.

— Ou ouvindo alguma coisa. – Lembrei.

— Ou escrevendo alguma coisa. – Ele completou.

— Imagino que um tempo livre seja algo raro.

— Agora será mais ainda, já que eu encontrei outra coisa para me ocupar.

— O que?

— Você. – Senti um frio na barriga com aquelas palavras. Isso significava que eu o veria mais vezes? Esperava que sim.

— Acho que não posso competir com séries, álbuns e músicas novas. – Eu disse, e ouvi seu riso baixinho no meu ouvido. Ficamos por muito tempo ali, ele me contou sobre a nova música que estava tentando escrever e sobre coisas que o inspirava. Após algum tempo, não sei exatamente quanto, caímos em um silêncio profundo. Mas não fiquei incomodada, só de senti-lo ali, sentindo seus braços a minha volta, seu perfume doce e sua respiração baixinha já era maravilhoso.

— Eu preciso ir. – Ele finalmente disse. O dia já estava amanhecendo, e apesar das nuvens grossas no céu, havia parado de chover.

— Não gosto quando você diz isso. – Disse emburrada, enquanto me virava de frente para ele.

— Eu também não gosto de dizer, mas é preciso. – Ele disse tocando delicadamente o meu rosto, peguei sua mão e a beijei de leve, como ele costumava fazer. Ele colocou uma das mãos na minha nuca, e se aproximou, roçando os lábios nos meus novamente, e me dando um longo selinho. Ele se levantou, me puxando em seguida. O abracei pela cintura, sentindo seu cheiro doce, aquele cheiro tão bom.

— E eu vou te ver de novo?

— Vai.

— Quando?

— Ainda não sei. – Ele disse me apertando ainda mais em seus braços.

— Não gosto disso, de não saber quando e nem se eu vou te ver de novo. – Eu disse fazendo bico.

— Eu te disse que essa era a minha vida, Luly.

— Luly? – Perguntei soltando-o.

— É, eu vi no seu caderno.

— Meu pai me chama assim.

— E eu posso te chamar assim também?

— Claro! – Eu disse voltando a abraçá-lo.

— Está bem então, Luly! – Eu sorri ao ouvir ele me chamando assim, soava ainda melhor do que quando meu pai dizia.

— Que horas são? Preciso ir para a escola também.

— Seis e meia. – Ele disse pegando o celular no bolso. Olhei em volta, e já havia algumas pessoas passando pela rua, provavelmente indo trabalhar. – Você vai para a escola assim?

— Assim como? Eu já estou pronta!

— Toda pintada.

— Ah, é verdade. – Eu disse fazendo uma careta. – Droga!

— Se quiser pode ir assim, está linda!

— Ah claro! Engraçadinho! – Ele riu. Abracei ele pelo pescoço, ficando na ponta dos pés. – Não quero dizer tchau. Então, até mais.

— Até mais. – Ele disse no meu ouvido. E eu o soltei, recolhendo as coisas no chão e guardando na minha mochila. Shawn me ajudou com as tintas, e eu dei uma última olhada para os nossos nomes na parede, antes de virar as costas e sair.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...