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História Diário de uma fã - Capítulo cinquenta e seis


Escrita por: myprinceshawn

Capítulo 56 - Capítulo cinquenta e seis


Levantei do chão e me arrumei de volta em uma das almofadas enquanto Shawn atendia o celular no andar debaixo.

— Oi Andrew. – O ouvi dizer. – Hum. Por quê? – Ele perguntou subindo novamente as escadas. – Está bem então… Ok, tchau. – Ele se sentou novamente no mesmo lugar ao desligar o celular e o colocou de lado. – Me desculpa sair daquele jeito, mas é que quase ninguém tem esse número, então deveria ser importante.

— O que houve? – Perguntei curiosa enquanto pegava um guardanapo e limpava o chantilly do seu queixo.

— A entrevista que eu tinha logo pela manhã passou para a tarde.

— Por quê?

— Parece que ouve algum problema na rádio.

— O bom é que vai dar para você descansar.

— É verdade, mas não seria tão cedo assim.

— E eles só ligaram agora para avisar?

— Pelo que eu entendi sim, o Andrew vai me explicar direito amanhã.

— Entendi.

— Em todo caso, teremos mais tempo juntos agora. – Ele disse sorrindo e eu senti como se nada fosse melhor naquele momento do que aquelas palavras, saber que a dor de deixá-lo mais uma vez seria adiada por mais algum tempo.

— Nossa, eu deveria ligar agradecendo a rádio. – Disse sinceramente, fazendo-o sorrir abertamente e balançar a cabeça.

— Eu agradeço, você faz as suas perguntas. – Ele disse apontando para si mesmo e depois para mim.

— Você não esqueceu. – Disse num suspiro. Haviam várias perguntas que eu gostaria de fazer, mas apenas uma roubava a minha atenção naquele momento, mas não sabia como fazê-la.

— Eu não esqueceria, pois sei que não é uma pergunta comum. – Ele disse me analisando.

— Como sabe?

— Você não teria avisado se fosse.

— Realmente. – Concordei. – Tudo bem, acho que já é mais tarde.

— E então? – Respirei fundo e deixei que as palavras saíssem de uma vez.

— O que as pessoas sabem sobre nós?

— Como assim? – Ele quis saber, mas não parecia surpreso com a pergunta.

— As pessoas como o Geoff, a Heather, o John, eles não te perguntam nada?

— Perguntam. – Ele admitiu sorrindo. – O John é o que menos pergunta. Na verdade, só o Jake sabe de quase tudo entre a gente. – Eu realmente fiquei feliz com o quase. Não ficaria nada à vontade com o Jake sabendo exatamente tudo.

— E a Heather?

— A Heather sabe do que está acontecendo, tive que contar para ela poder me ajudar. Mas não sabe do que aconteceu desde o começo.

— Hum. – Disse pensativa, já imaginava que a Heather soubesse, já que não me fez nenhuma pergunta. – E o Geoff? Eu nunca entendo o que ele fala. – Admiti intrigada.

— Como assim?

— Eu nunca consigo entender o que ele sabe sobre nós. Hoje mesmo encontrei ele no elevador, ele me perguntou se você sabia que eu estava aqui, e depois me chamou para sair com vocês. Me deixou confusa. – Shawn sorriu abertamente, seus dentes lindos e perfeitamente brancos a mostra, me deixando maravilhada.

— O Geoff sabe mais ou menos, não há como esconder muita coisa dele. Mas ele realmente acha que não é nada sério.

— E é? – Perguntei surpresa.

— É para mim. – Ele disse franzindo a testa como se tivesse ficado ofendido.

— Não me referi a isso. – Disse segurando a vontade de sorrir pelas suas palavras.

— O fato de não namorarmos te incomoda, não é?

— Não. – Respondi rápido demais e ele sorriu. – Isso não me incomoda. – Disse tomando cuidado para não mentir.

— O que te incomoda então?

— Não ter certeza.

— De que?

— De que você é meu e que nada irá nos separar.

— Mas eu sou seu, e isso é tão involuntário.

— O que quer dizer?

— Que eu seria seu mesmo se não quisesse. – Respirei fundo tentando absorver aquelas palavras e a felicidade que ela me causava. – Eu não posso prometer que nada vai tentar nos separar Luly, mas eu prometo que farei de tudo para não conseguirem. – Há essa altura meu coração parecia querer saltar pela boca e eu reprimia as lágrimas para não estragar aquele momento tão lindo.

— Eu também. – Disse quase num sussurro.

— Você não sabe como queria ser um namorado normal para você, mas a minha realidade é muito diferente. Não quero ser injusto com você, mais do que já estou sendo.

— Você não está sendo injusto.

— Estou sim. Te privando de uma vida normal, te encontrando as escondidas e no tempo que me sobra. – Ele disse como se aquilo o causasse certa dor. Meu coração gelou ao vê-lo daquele jeito.

— Não, você está sendo maravilhoso. – Disse quase no desespero de amenizar o que ele estava sentindo. – Shawn, esses últimos meses tem sido os melhores da minha vida e eu não mudaria absolutamente nada nele. Eu tenho mais de você do que um dia eu pude sonhar. – Admiti.

— Às vezes eu tenho medo de que você pense que eu estou apenas te enrolando, e isso não é verdade.

— Sei que não.

— O que temos é tão único que tenho medo de colocá-lo em risco. — As pontas dos seus dedos afagaram de leve a minha bochecha e depois caíram de volta no seu colo.

— Eu também penso assim. – Ainda estava desesperada em tentar confortá-lo.

— E além disso, não quero te expor. Você não faz ideia do caos que seria e sei o quanto você gosta da sua privacidade. – Aquelas palavras me causaram um frio na espinha, realmente não gostava de ser o centro das atenções e abominava qualquer tipo de tentativa.

— É verdade. – Disse fazendo uma careta.

— Antes eu só precisava ter certeza do que eu realmente queria, hoje eu sei que é muito mais além, não estamos prontos ainda.

— Não faremos nada precipitado, tudo bem? – Disse colocando a minha mão sobre a dele. Ele assentiu com um meio sorrido, entrelaçando as nossas mãos.

Ficamos por algum tempo apenas olhando as nossas mãos entrelaçadas, até Shawn quebrar o silêncio.

— Sabe, quando te vi entrar por aquela porta, tão linda. Eu pensei, nossa, ela está tão mulher! – Corei levemente com as palavras dele. – Mas quando você sorriu eu vi que ainda era a minha menina.

— E isso é bom ou ruim? – Perguntei soltando as nossas mãos, pois a minha estava transpirando mais do que o normal.

— É bom, porque é por essa menina que eu estou completamente apaixonado. – Senti meu coração disparar, como era bom ouvir aquilo.

— Ainda tenho dificuldades em acreditar que não é um sonho e que você não é parte da minha imaginação.

— Eu estou aqui, eu sou real.

— Às vezes eu me pergunto como isso aconteceu.

— Bom, foi há dezenove anos atrás quando minha mãe e meu pai…

— Não isso, seu bobo. – Ele riu. – Estou falando sobre você se apaixonar, logo por mim.

— Por que logo por você?

— Sou tão… comum.

— Mas eu também sou comum.

— Shawn, você pode ser qualquer coisa, menos comum. Você é extraordinário, chega a ser quase irreal.

— Estou sem graça agora.

— Desculpa a minha sinceridade.

— Boba. – Ele disse rindo. – Mas acho que posso responder à sua pergunta. Só me dê alguns segundos para pensar.

— OK. – Disse intrigada e ansiosa.

— Acho que me apaixonei por você aos pouquinhos, ou pelo menos foi assim que eu percebi. Naquela festa, alguns segundos antes de você derrubar bebida em mim, meus olhos encontraram os seus, e eles tinham um brilho diferente. Eu não sabia o que era, mas me chamou atenção.

— Então eu estraguei tudo derrubando bebida na sua camiseta.

— Não exatamente. – Ele disse rindo. – Mas confesso que voltei a atenção para a camiseta. Mas então quando eu estava voltando para festa e eu vi aquele cara te agarrando, mesmo não sabendo que era você eu não pensei duas vezes antes de parar. Na verdade, nem sei da onde tirei forças, mas quando vi a minha mão já estava no nariz dele.

— Eu não vi você batendo nele. – Disse confusa.

— Você caiu no chão essa hora. Foi então que fiquei preocupado e me virei para ver como você estava. – As lembranças daquela noite voltaram na minha cabeça, e eu tentei afastá-las o quanto antes. — Foi quando te vi ali, tão pequena, tão frágil, que não resisti ao impulso de te abraçar e tentar te proteger. Você tremia nos meus braços e a minha raiva daquele cara só aumentava.

— Mas não foi aí que você se apaixonou.

— Não, ainda não. Quando te levei até o hotel e começamos a conversar, você me pareceu tão diferente de tudo que eu estava acostumado, pois você pensava diferente e me causava curiosidade. – Eu tentava segurar meu coração e as lágrimas com as palavras dele, vê-lo falando sobre mim era uma emoção sem limites. – Enquanto conversávamos, eu percebi que você era uma mistura de menina com mulher, parecia tão perfeita que me lembrei daquela música, por isso fui buscar o violão.

— She looks so perfect. – Suspirei me lembrando.

You look so perfect standing there… Acho que nada te descreveria melhor. – Senti minhas bochechas queimarem.

— E então? – Queria saber mais, queria saber o que ele havia pensado, e porque havia me procurado.

— Ainda vou continuar contando parte por parte?

— Por favor! – Supliquei.

— OK. Então foram os seus olhos novamente, eles brilhavam diferente. E quando percebi estava quase te beijando.

— Então alguém bateu na porta.

— Era o Geoff.

— Não vi que era ele. – Disse confusa.

— Era. E Jake chegou logo em seguida. Expliquei mais ou menos para ele o que havia acontecido e pedi para que ele te levasse em casa. Entrei no quarto sem saber como te pediria aquilo e para a minha surpresa você concordou.

— Eu disse que confiava em você.

— Sim, mas eu fiquei preocupado assim que te levei até o saguão. Não por Jake, mas por você. Estava esperando que você surtasse ou algo assim. – Eu ri. – É sério. Por isso te dei a pulseirinha do Meet & Greet, para ter certeza que estava bem.

— E no outro dia? – Eu revia tudo na minha cabeça como se fosse um filme, e parecia que havia se passado tanto tempo desde então, mas as memórias continuavam intactas, como eu gostaria que elas permanecessem.

— No outro dia eu me lembrei assim que vi Jake. Ele me disse que havia te levado em casa e que você parecia bem. Perguntei se você não havia tido nenhuma reação ao que aconteceu e ele disse que não. Fiquei surpreso novamente, você deveria ser mais forte do que demonstrava. Lembrei de avisar o Goeff sobre a pulseirinha e não pensei mais no assunto. Até que te vi entrando pelo camarim novamente, você estava tão linda e eu senti algo diferente, não sei dizer. – A cada palavra eu tentava não chorar, era difícil acreditar que era realmente de mim que ele estava falando.

— Você me viu naquele show?

— Vi. Eu me lembro como se fosse ontem, você sendo empurrada contra a grade, tentando não ser engolida pela multidão, que eu não segurei a vontade de sorrir. Então você fez algo engraçado.

— O que? – Eu me lembrava de tê-lo visto sorrindo para mim, mas não lembrava do que havia feito para ser engraçado.

— Você paralisou.

— Como assim?

— Você ficou parada me olhando. As pessoas te empurravam, mas você não se mexia. Era como se só o seu corpo estivesse ali.

— Acho que nesse momento eu havia me tele transportado para o seu lado no palco.

— E acredite, eu te senti ali. – Senti minhas bochechas queimarem mais uma vez e meu estômago revirar.

— E por que você mandou me chamar?

— Quando saí do palco naquele dia percebi que automaticamente meus olhos te procuravam na multidão, mas não te achei. Então comentei com Geoff, que por acaso estava parado na janela e te viu.

— Eu me lembro, ele me chamou da janela.

— Então eu entrei em outra sala e ele ficou no corredor te esperando. Eu não sabia como te chamaria para ir ao hotel sem que você pensasse nada de errado, e você me surpreendeu de novo dizendo que iria a pé. Fiquei confuso, mas sabia que você era diferente.

— Eu queria que as coisas ficassem mais parecidas com a minha realidade.

— Por um momento eu achei que você não fosse. Que era só uma desculpa para não me dizer que não queria ir. – Eu sorri e balancei a cabeça. – É sério. Mas então te vi sentada no saguão do hotel e senti… alívio.

— Alívio? – Perguntei confusa.

— Acho que foi isso, não sei dizer. Aquele dia foi estranho a forma como parecia que te conhecia há muito tempo. Então você me beijou.

— Foi eu? – Perguntei envergonhada, mesmo me lembrando exatamente o que havia acontecido.

— Foi. Mas se você não tivesse, eu teria feito. – Não consegui evitar que um sorriso se formasse no meu rosto ao ouvir aquilo. – Mas então você se afastou dizendo que iria embora. E eu fiquei confuso, achando que havia feito algo de errado, ninguém nunca tinha feito aquilo antes. No elevador você ficou quieta me olhando e eu não sabia o que você estava pensando. Comecei a achar que havia passado dos limites, que havia estragado tudo. Então pedi seu telefone, talvez te ligasse no outro dia para me desculpar.

— Eu fui uma idiota, não fui?

— Não, você agiu conforme os seus limites, e eu gostei daquilo.

— Gostou?

— Sim, mostrava ainda mais que você era diferente. Então voltei para o quarto pensando que tinha te deixado ir embora e ainda havia tantas coisas que eu gostaria de te perguntar, tantas dúvidas. Precisava arrumar um jeito de consertar o que havia acontecido, de não te deixar com uma má impressão, então levantei no outro dia com uma ideia na cabeça.

— A casa de campo.

— Sim. Te liguei e para minha surpresa foi bom ouvir sua voz, mas fiquei confuso quando me pediu para ligar depois.

— Precisava saber se poderia ir. – Disse me lembrando.

— Mas então você foi, e eu fiquei tentando arrumar um jeito de te impressionar, mas quem ficou impressionado fui eu.

— Por quê?

— Estava quente naquele dia, mas seu sorriso brilhava mais que o sol. – Me senti envergonhada novamente, mas ainda assim estava maravilhada, queria saber cada vez mais, mesmo sabendo que a qualquer momento meu coração saltaria pela boca. – Te vi superando seus medos, encarando o desconhecido de uma maneira impressionante e você me falava coisas que me fazia refletir.

— Aquele dia foi incrível. – Disse suspirando. Na verdade, cada segundo ao lado de Shawn era incrível.

— Muito. E quando você foi embora, ainda continuou muito presente em mim. Pensei muitas vezes eu te ligar.

— E por que não ligou? – Eu gostaria muito que ele tivesse ligado.

— Eu não podia me envolver com alguém.

— Mas então você passou lá perto e resolveu ir me ver?

— Não exatamente. Eu sonhei com você.

— Sonhou comigo? – Senti borboletas no estômago ao pensar que ele havia sonhado comigo.

— Sim.

— E como foi?

— Eu não me lembro muito bem. Eu estava em um show e de repente todo o publicou virou as costas e foi embora, me deixando sozinho no palco. Então você apareceu e sentou do meu lado.

— E o que eu disse?

— Não disse nada, apenas sorriu e segurou minha mão. E de um jeito estranho eu não me senti mais sozinho.

— Acho que foi para te mostrar que mesmo se todo o mundo te virar as costas, eu ainda estarei aqui para segurar a sua mão. – Ele sorriu timidamente e abaixou a cabeça alguns centímetros, me olhando de um jeito que só ele sabia fazer. Daquele jeito que tocava a alma e me fazia esquecer de tudo à nossa volta.

— Então desde aquele dia eu tenho me apaixonado por você um pouquinho mais a cada dia. – Meu coração acelerou compulsivamente, e eu segurei as lágrimas que insistiam em querer descer.

— Não sabe como é maravilhoso ouvir isso.

— Não, mas gostaria de saber.

— Como assim?

— Sua vez de me contar.

— Eu já te amava por todo esse tempo, desde o começo.

— Eu sei, mas não era essa a minha curiosidade.

— Qual é?

— Como você descobriu que era amor? – Olhei para ele surpresa pela pergunta, e levantei o dedo indicador para que ele esperasse um minuto. Precisava pensar em uma resposta, havia tantas coisas que me fizeram amá-lo, mas enumerá-las seria difícil.

— Penso que te amei a primeira vez que te vi. Mas acho que descobri que era amor quando só de ouvir seu nome fazia meu coração disparar, quando passei a dormir e acordar com você no pensamento e concluí que minha vida não teria mais o menor sentido se você não estivesse nela. Mas principalmente quando descobri que seria capaz de fazer qualquer coisa por você, para te ver sorrir.

— Isso é tão lindo. – Ele disse como se estivesse me analisando.

— Mas e você?

— Eu já te contei.

— Mas você me ama?

— Foi difícil chegar a essa conclusão, mas sim, eu amo você. – Senti como se algo dentro do meu peito tivesse criado asas e quisesse voar.

— E como você chegou a essa conclusão?

— Foi estranho, eu não sabia direito o que sentia e tinha medo. Acho que é normal ter medo do desconhecido. Mas acho que descobri que era amor quando te vi indo embora naquele dia no hotel em Nova Iorque. Eu não queria que você fosse, eu senti vontade de sair correndo, te puxar de volta e dizer que nunca mais te deixaria ir.

— Eu também não queria ir. – Disse mesmo tendo a certeza de que ele já sabia.

— Acho que foi aí que descobri que era amor. Voltei para o meu quarto pensando que eu não estava nenhum pouco preparado para esse sentimento, mas que já era muito tarde para tentar fugir.

— Ninguém nunca está totalmente preparado. Mas o amor é assim, ele chega sem aviso prévio, sem pedir licença. Simplesmente bate à porta e se instala no seu coração.

— E te transforma na pessoa mais idiota do mundo.

— Mas dizem que as pessoas mais idiotas são as mais felizes, pois conseguem rir dos próprios defeitos.

— Realmente. – Ele disse sorrindo enquanto se aproximava, parando com o rosto a poucos centímetros do meu. – Eu adoro o modo como você vê as coisas. – Coloquei as mãos em seu rosto e disse olhando nos seus olhos.

— Você me faz enxergá-las de um jeito mais bonito.

Ele pegou uma das minhas mãos e beijou delicadamente, enquanto eu deixava a outra escorregar do seu rosto. Shawn soltou minha mão e segurou levemente meu queixo, se aproximando devagar. Seu olhar intenso percorrendo dos meus olhos a minha boca. Ele se aproximou ainda mais, os lábios entre abertos, roçando nos meus, me causando profundos arrepios. Ele mordiscou meu lábio inferior e minha mão entrelaçou seu cabelo sedoso, enquanto a sua se movia até o meu pescoço. Shawn me deu um longo selinho e eu senti meu coração bater compulsivamente. Aos poucos, sua língua foi pedindo passagem, que foi rapidamente concedida por mim. Então ele passou o braço pela minha cintura, me puxando para mais perto e intensificando o beijo. Seus lábios se moviam avidamente nos meus, sua língua brincava em sincronia com a minha, enquanto eu segurava firme os cabelos da sua nuca. Nos afastamos ofegantes, tentei respirar o máximo de ar que conseguia e ele sorriu com o canto dos lábios, me dando vários selinhos curtos.

— Você foi a melhor coisa que me aconteceu. – Disse olhando dentro dos seus olhos.

— Eu esperei a minha vida inteira por você, mesmo sem saber. – Ele disse beijando demoradamente a minha testa. Senti borboletas no meu estômago com aquelas palavras e o abracei o mais forte que podia. Como era bom saber que Shawn estava ali, saber que ele era real e que ainda assim fazia parte do melhor conto de fadas da minha vida.


Notas Finais


Olá pra quem postou cedo hoje! <3
Recadinho: Está rolando a votação do Arias e o Shawn está perdendo, então temos que votar muito nele. Pra votar é só usar a hashtag #AriasShawnMendes no twitter quantas vezes quiser/puder.


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