História Diário de uma Garota - Sera?

Fui com o Gregori até o patio sentamos no gramado e ficamos olhando os alunos durante o intervalo, ele parecia ser tão autoconfiante, tão seguro de sí e tão legal

-Me fala uma coisa? -Tomando um suco de laranja

-Oque? -Falo de boca cheia

-Porque não fala com ninguém? Bom é o que parece né Até agora não te vi falar com ninguém.

-Sabe as pessoas são tão vagas elas são estranhas, no meu ponto de vista cada uma dessas pessoas tem algo pra escoder, algo que sentem por dentro mais não dividem com ninguém, eu não sou diferente dessa pessoas mas eu não me dou bem com nenhuma delas

 -Como tem certeza sobre isso?

-Apenas sei

-A verdade é que você os julga sem saber -Gregory diz com um tom de petulância

-Não eu não julgo ninguém, essas pessoas que julgam sem saber, Não gosto de gente que não tem certeza do que quer. Gosto de atitude, de gente decidida, porque de incertezas já basta as minha, Por que é assim que eu sou, fodida em cinqüenta tons diferentes.

-Entendi -Ele se vira e coloca um óculos escuro

-E Você?

-Eu oq?

-Sua história? Como chegou até aqui?

-Bom, eu descobri que tinha câncer aos 10 anos do tipo linfoma de HODGKIN, minha mãe logo pensou que eu ia morrer com todos os tratamentos e coisas que faziam em mim, mas por mais incrível que pareça eu sobrevivi e to aqui ate hoje, meu corpo e cientificamente tratato e eu to bem, sou feliz mesmo tendo que tomar uma pilha de remédio por hora

-Você é tão calmo

- Dizem que jogar xadrez forma um bom estrategista na vida. Bom, eu tento jogar xadrez desde os meus dez anos. Levei muito xeque-mate por aí, uns rápidos e outros mais demorados. Continuo levando xeque-mate na vida. Não há teoria ou jogo de xadrez que me salve; a minha torre vive caindo eu não fico triste por isso, eu simplesmente começo a jogar de novo. Sorrimos um para o outro. E tudo estava certo, e tudo tinha um gosto bom.