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História Diários do Steve - Prólogo


Escrita por: Opalablue

Notas do Autor


Eu comecei a escrever Diários do Steve quando tinha oito anos Comecei a postar com uns onze. A minha escrita era bem porca, mas acabei conquistando alguns leitores e amava escreve-la.
Infelizmente, eu me perdi no meio do caminho e quase desisti de escrever. Mas depois de alguns anos resolvi reescreve-la, e agora estou repostando. Eu postava com os nomes Anabette11 e Loneliness11.

Bom...agora está aí. Para os leitores antigos, sejam bem-vindos de volta! Aos novos, espero que se divirtam tanto lendo ela como eu me diverti escrevendo-a.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Diários do Steve - Prólogo

Oi. Meu nome é Steve.

Era uma noite chuvosa de segunda-feira.

Eu estava em meu quarto, tentando pregar os olhos enquanto estirado no colchão duro. Deviam ser quase meia-noite, não posso afirmar. Eu já havia perdido a noção de tempo.

Uma tempestade desabava sobre a cidade. O vento soprava pelas frestas da janela. O barulho estrondoso dos trovões costumava ser reconfortante pra mim, mas neste dia ele estava simplesmente insuportável. Havia tempos que eu não dormia numa cama propriamente dita, e eu queria aproveitar essa oportunidade. Mas nada podia ser como eu queria que fosse.

Na verdade, esta devia ser mais uma artimanha do tal dito "destino" — ou "karma", ele tem muitos nomes — pra tornar meu dia ainda pior do que ele já estava sendo.

Eu havia — infelizmente— voltado pra casa. É verão, o que significa, pra mim, quedas de luz constantes por morar no bairro mais perigoso e pobre dessa cidade. Assim, eu passei o dia brigando com a minha família, passando calor, raiva e tédio

Decido que era hora de, enfim, guardar carinhosamente esse dia maravilhoso pelo qual tenho tanto apreço num lugar especial: o local mais escuro e esquecido do meu cérebro, pra ter certeza de que eu não me lembraria dele. Assim, eu não precisaria me remoer. Sim. Era hora de me abstrair.

Mas é claro que, não seria tão fácil. O universo concentrava toda a sua energia sobre o prédio onde morava. Talvez seja por isso que, no momento seguinte, quando um relâmpago estrondoso cortou os céus, todos os aparelhos do meu quarto pareciam ter sobrecarregado.

Levantei aos pulos com o barulho inconfundível de um eletrônico explodindo. Corri como um louco, desconectando tudo das tomadas na esperança de conseguir salvar alguma coisa. A julgar pelo cheiro insuportável de fio queimado, diria que já era tarde de mais.

Ok. Essa noite eu iria dormir na sala.

Me direcionei à porta, mas quando encostei na maçaneta fazendo menção de abrir, senti um choque elétrico percorrer meu corpo. Não foi suficiente para me machucar, mas bastou para me fazer recuar.

Quase que no mesmo momento, senti meu corpo amolecer. Caí pra trás no chão, batendo com as costas no estrado da cama. Ignorando a dor, tentei me apoiar na mesma pra me reerguer, mas meus braços estavam com a força de dois tubos de espaguete.

Minha visão começou a ficar turva, e a última coisa que eu pensei ter visto fora uma silhueta estranha no basculante do quarto.


Notas Finais




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