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História Diary of a Dead Girl - Dressings - Capítulo Surpresa


Escrita por: flarke

Notas do Autor


CAPÍTULO SURPRESA, espero que gostem! ESSE CAPÍTULO TA FODA!

Capítulo 23 - Dressings - Capítulo Surpresa


Harry POV

Horas depois – Phoenix 17h24min

Chegamos a Phoenix, pegamos um táxi e fomos para a casa de Elisa, decidi que eu moraria na casa dela, mas ainda tem minha casa que é na mesma Rua de Elisa. Entramos e tudo estava como ela havia deixado antes de ir para Oxford, cada coisa no seu lugar. A ajudei a levar todas as malas pro seu quarto e depois ela foi tirar as coisas que havia na geladeira, muitas das coisas já não estavam mais boas, então ela jogou fora e decidiu ir ao supermercado enquanto eu arrumava as roupas no seu devido lugar no guarda-roupa, ela pegou dinheiro, viu pela última vez o que precisava comprar e saiu.

Subi as escadas e comecei a arrumar cada roupa no seu lugar, o guarda-roupa era grande então caberia tudo e mais um pouco, até que ouço um barulho de porta no andar de baixo, me fazendo parar.

― Elisa? – perguntei e não ouvi qualquer resposta, decidi descer para ver o que estava acontecendo, quando chego na escada, me deparo com um rapaz sentado no sofá, eu sabia quem era. ― Que bela visita! – falei descendo as escadas.

― Eu não poderia deixar de revê-lo Harry Styles, a saudade é muita, você sabe.

― Lógico que sei, mas porque justamente hoje? E pensei que você estava fora de Phoenix.

― Não queria prolongar nosso encontro, e não tirei os pés de Phoenix, até pensei em fazer isso, mas decidi ficar pelo bem de todos.

― Entendi!

― E como está sua namorada? Caro amigo. Vi ela saindo daqui a poucos minutos, um perigo ela sair sozinha daqui, há muitos homens mal intencionados andando por essas ruas.

― Ela não é minha namorada... Somos apenas amigos e ela sabe se cuidar.

― Entendo, pensei ter ouvido você falar que ela estava morta, Harry..

― Pois é, tive que mentir, eu sei que a não deixaria quieta, então inventei a morte dela, para que você não pudesse fazer mal a ela.

― Você é um grande mentiroso sabia? Isso não se faz, não iria machucar nossa Elisa.  – ri com ironia.

― Nossa Elisa? Ela é minha!

― Sua? Não quero lhe machucar amigo, sabe o carinho enorme que tenho por você!

― Eu não gosto de repetir, mas vou refrescar sua memória. Ela é minha! – ele se levantou e veio em minha direção.

― Harry, não me faça perder minha paciência com você...

― Vai embora.

― Claro – disse se virando –, mas antes vou lhe dar um presente! – então ele se virou para mim novamente e me deu um soco na cara, e então foi distribuindo vários socos em várias regiões do meu corpo, quando ele acertou em cheio minha barriga, cai no chão, ele continuou a me socar, tentei revidar, mas nada adiantou. Eu estava sem forças para qualquer revidação, fraco até mesmo para gritar, os socos foram ficando mais fracos e minha visão nublada, então ele parou e pude vê-lo olhar suas mãos todas cheias de sangue. ― Eu não gostaria de ter feito isso caro amigo, mas foi preciso. – então ele se foi, passando pela porta e a fechando como se nada tivesse acontecido. Minha visão estava tão nublada que não conseguia distinguir os objetos ou moveis da casa, tentei me levantar, mas foi uma grande tentativa falha, eu já não estava mais com um mínimo de forçar para fazer um grande esforço, mas mesmo assim tentei mais algumas vezes.. 1, 2, 3 tentativas falhas, até que na quarta vez consegui me sentar e encostar-me no corrimão da escada, minha respiração estava pesada, e me encontrava olhando para a porta esperando por Elisa.

Elisa POV

Chegando a Phoenix, fomos para a minha casa e Harry decidiu morar comigo, o que eu achei ótimo! O ajudei a levar as malas para o quarto, depois desci e fui jogar alguns alimentos que estavam na geladeira fora, a maioria já estava estragada, então avisei para Harry que iria ao supermercado não tão longe daqui e peguei o dinheiro. Quando sai, senti um olhar sobre mim, mas não sabia distinguir de que lado vinha e de quem vinha, mas logo essa sensação sumiu.

Cheguei ao supermercado e fui pegando as coisas mais importantes que eu deveria levar, 15 a 20 minutos depois, eu já tinha tudo em sacolas e já estava indo para casa. Cheguei, abri a porta de casa, passo por ela e a tranco, quando sinto uma presença ali mesmo na sala e algo me chama a atenção perto da escada, olho para a direção da escada e vejo Harry todo ensanguentado e com vários roxos em seu corpo, deixo as compras todas caírem no chão e corro até ele. Ajoelho-me no chão e coloco minhas mãos em seu rosto completamente machucado, as lágrimas no meu rosto já marcavam presença escorrendo pelo mesmo.

― Harry, o que aconteceu aqui? – ele ficou em silêncio, e sua boca não fez algum movimento para me responder. Decido perguntar novamente. ― Harry o que aconteceu? – e nada, seus olhos estavam abertos, sua pulsação acelerada, mas sua boca não emitia som algum.

Meu corpo tremia e minhas mãos já não estavam tão quentes como quando saia de casa para ir ao supermercado. Então tomei uma atitude, tentei levantar Harry fazendo seu braço esquerdo passar em volta do meu pescoço, foi bastante difícil o levantar, mas consegui. O arrastei até o sofá e fiz ele se deitar, subi correndo as escadas indo até o banheiro do meu quarto e peguei uma caixa de primeiros socorros, desci correndo indo até Harry, limpei todo seu rosto e alguns outros lugares que também havia machucados, os limpei com algodão e álcool e coloquei curativo em todos os possíveis machucados que estavam em seu corpo, ele ainda estava em silêncio, o que me fez ficar ainda mais trêmula. O chamei várias vezes, mas nada acontecia, ele só me olhava e piscava, estava em um tipo de transe muito louco, suspirei e deixei uma lágrima rolar, sai do chão me sentando no sofá e fazendo sua cabeça repousar em meu colo, comecei a passar minha mão sobre seu cabelo o impedindo de dormir, pois não sabia o quão grave era a situação.

De tanto mexer nos cabelos de Harry, senti meus olhos se fecharem, mas os abri rapidamente quando ouvi Harry sussurrar algo. Como eu estava com a cabeça longe não pude ouvi-lo, então pedi que repetisse o que tinha dito.

― Eu não entendi Harry, fale de novo!

― Ele vai te machucar. – ele disse sussurrando.

― Quem vai me machucar Harry? Do que você está falando? – ele se calou, olhei em seus olhos e os mesmos estavam fechados, senti sua pulsação e ela estava mais calma, então peguei algumas almofadas e coloquei a cabeça de Harry, mesmo com todos os machucados ele continuava lindo, e na minha cabeça as últimas palavras de Harry ganharam destaque. "Ele vai te machucar" De quem Harry poderia estar falando? Seria a mesma pessoa que o machucou? Fiquei atordoada com aquela frase, minha cabeça latejava, então tranquei a porta e fui até a cozinha fazer um café bem forte, pois não dormiria enquanto Harry dorme. Preciso estar ciente quando ele acordar.

Horas se passaram

As horas se passaram e eu continuo aqui sentada no outro sofá olhando para Harry, ele respirava calmamente, fazendo sua leve respiração me deixar calma. Seus olhos roxos e seu rosto com hematomas me deixaram um tanto quanto aflita e pedi mentalmente que tudo aquilo não passasse de um pesadelo, porque alguém queria vê-lo machucado? Pra que alguém me machucaria? Sai de meus devaneios quando ouço Harry acordar gritando e ao sentir seu corpo dolorido, gemer de dor, cheguei até ele em um segundo.

― Ei, está tudo bem, estou aqui Harry, calma. – sua respiração estava ofegante e seu coração acelerado. ― Calma meu amor. – então ele se acalmou, se deitando novamente e me olhando. ― Acho melhor você se deitar na cama, o sofá não vai te fazer muito bem no estado que você está. Vem, eu te ajudo! – disse o ajudando a se sentar primeiramente, seu braço direito foi até meu pescoço e o segurei pela cintura, ele caminhava devagar. Depois de uns 10 minutos finalmente chegamos ao quarto, o ajudei a se deitar na cama e o cobri com o edredom. Ele me olhava, sorri fraco. ― O que aconteceu Harry? Quem fez isso com você? – ele suspirou.

― Um ladrão. – ele disse com uma voz fraca.

― Um ladrão? E como ele não roubou nada daqui? Ele apenas te agrediu e foi embora?

― Eu o impedi de roubar, e então ele me agrediu e quando percebeu ter me agredido demais, foi embora. – seria errado eu não estar acreditando nessa história?

― Tem certeza do que está dizendo Harry? – ele assentiu. ― Meu Deus, você me deixou doida quando te vi nesse estado, olha eu estou tremendo Harry. – mostrei minhas mãos que estavam trêmulas.

― Desculpa – disse ele com dificuldade –, não queria que você ficasse assim Lisa.

― Não precisa se desculpar, sei que não foi sua intenção... – eu digo sorrindo e logo vi um sorriso dele.

― Deita aqui comigo. – disse ele batendo a palma da mão direita no outro lado da cama, eu estava sentada no chão e logo levantei e deitei-me ao seu lado, repousei com cuidado a minha cabeça em seu peito. Ele tentou passar sua mão em meus cabelos, e pude ouvir baixo ele gemer de dor.

― Ei, não faça isso, não se esforce.

― Eu te amo – ele disse em sussurro, foi muito baixo, mas consegui ouvi-lo.

― Eu também te amo!

***

Ouvi passos na sala fazendo-me assustar, pois eu tinha certeza absoluta que não seria Harry. Respirei profundamente e fui devagar até a sala, ao chegar num certo ponto que dava para ver a sala toda, minhas pernas bambearam e me faltou ar. Eu estava trêmula e sem qualquer reação, só senti uma pontada forte no coração e de repente tudo ficou escuro, e a única coisa que tinha alguma luz ali, era ele.

― O que você está fazendo aqui? – perguntei encostando-me à parede e pondo a mão em cima do coração.

― Senti sua falta Elisa. – ele disse se aproximando de mim.

― Eu não senti a sua. – eu disse ainda não acreditando no que estava vendo.

― Não diga assim, Elisa. – então ele colocou as duas mãos na parede, fazendo-me ficar sem saída. ― Senti falta de te tocar também! – disse passando sua mão pela minha bochecha.

― Você não está aqui...

― Então como estou te tocando e você conversando comigo? – sua mão ainda passeava pela minha bochecha.

― Porque... Eu não sei, quero que você vá embora daqui.

― Mas eu não estou aqui, Elisa. – ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Já não sabia mais respirar, tinha segurado todo o meu ar e não sabia o que fazer, seus dedos contornaram meus lábios fazendo-me arfar.

― Elisa, eu quero acabar com sua vida!

― Acaba logo de uma vez, eu não tenho medo de você, nem do que pode fazer...

 ― Mas antes, eu te jogo na cama... – ele se aproximou mais ainda e beijou o canto da minha boca –, e te faço gemer meu nome, loucamente.

― Eu nunca me entregaria pra você!

 ― Veremos Elisa.

― Para de ser sínico, eu tenho ao Harry e não preciso de você – me aproximei dele –, para nada! – sussurrei.

― Eu quero arrancar sua roupa, e puxar seu cabelo com força.

― Idiota! Vá embora. – eu disse em um sussurro.

― Por que quer que vá embora? Não gostou da minha presença? – disse colocando uma mão em minha cintura e a outra continuava na parede, sua respiração batia contra meu pescoço e então ele começou a distribuir vários beijos pelo mesmo.

― Eu vou gritar... – disse calma.

― Gritar Elisa? Se você ousar gritar, eu faço você gritar de outro jeito e me diga, se você gritar e alguém ouvir e vir até aqui, eles vão te chamar de louca, pois como você disse... – ele juntou meu corpo ao seu, fazendo com meu peito tocasse o seu ― Eu não estou aqui... – a última frase saiu como um sussurro de sua boca, minha respiração parou por longos segundos.

 ― Você não existe, você não existe, você não existe, você não existe. – repeti para mim mesma.

― Não complique as coisas, Lisa. – sua boca percorreu meu pescoço e sua mão puxava meus cabelos levemente.

― Quer que vá embora?

― Você não está aqui...

― Como não estou aqui, se você conversa comigo? Como está conversando com alguém que não existe? – seus olhos me encararam e eu não pude desviar, estava muita fraca para isso.

― Porque está aqui? – ele riu.

― Se decida com minha presença querida. Só estava com saudades, soube que voltou e não pude conter minha saudade, saudade do seu toque, saudade da sua voz, saudade de tudo que existe em você.

― Foi você? – ele olhou-me sem entender bem minha pergunta. ― Foi você que machucou Harry? – ele se manteve em silêncio e logo sua boca estava se abrindo para falar algo.

― Não, não machucaria meu caro amigo Elisa. Mas eu machucaria você. – ele mordeu meu lábio inferior, fazendo com que eu desse um leve gemido.

― Você não me machucaria, não teria coragem de tal ato.

― Não duvide de mim, depois de tudo que você fez.

― Eu estava cansada de pessoas falando o que devia fazer ou não fazer, e eu faria de novo. – senti sua mão que antes estava na minha cintura, agora segurar meu pescoço.

― Sua cretina, deveria estar no inferno.

― Junto com você? – ele puxou meu cabelo com certa força.

― Elisa, Elisa...

― Saia daqui, antes que eu arranque sua cabeça fora e dê para cachorros comerem, e queimar o resto do seu corpo tomando champanhe. – ele sorriu e beijou minha bochecha.

― Vou te perguntar mais uma vez... Como está conversando com alguém que não existe?

Então ele sumiu, e toda casa antes escura, agora estava clara e como antes.

O que foi isso?

                                                                                               


Notas Finais


OOE GENTEE, tudo bem com vocês? Espero que sim, esse capítulo era pra ser postado na segunda, mas como estou me sentindo realizada com a fic decidi ser uma boa pessoa e dar a vocês um capítulo extra, ou surpresa pois sei que ninguém esperava. Enfim, espero do fundo do meu coração que tenham gostado e ATÉ SEGUNDA!
PS: Cá estou eu aqui chorando com You and I :')
E GENTE DA UMA OLHADA LÁ NA FIC DA MINHA AMIGA, A FIC É TOP, FALA SOBRE ANJOS *-----*
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