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História Diary of a Dead Girl - Drink and Drugs


Escrita por: flarke

Notas do Autor


Vamos fingir que hoje já é segunda haha estou postando agora porque só agora estou no computador e mais tarde ou amanhã não vou conseguir postar, problemas... Enfim, espero que gostem!
OBS: No caso de alguns erros ortográficos ou de pontuação, me desculpem! Revisei 3 vezes, mas sempre tem algum erro que passa despercebido.

Capítulo 34 - Drink and Drugs


No dia seguinte...

Harry POV

Depois de me despedir dos pais de Elisa, deitei-me na cama e comecei a criar mil e um momentos se Elisa estivesse aqui, se estivesse viva, momentos tão bons, mas que não poderiam se tornar realidade. Logo adormeci. Acordo ao ouvir o choro de Maya, olho para o relógio que marcava 04h58min. Levanto completamente desnorteado por ainda estar meio sonolento, vou até o berço de Maya e com os olhos semicerrados a vejo chorando, a pego no colo e começo a balançar calmamente, não saber o que ela está sentindo é totalmente doloroso, mesmo a balançando e cantando baixinho uma música de ninar que eu acabara de inventar, ela ainda não parou. E foi ai que meu cérebro acordou totalmente e aquela sonolência de antes se foi num passe de mágica, talvez ela esteja com fome, pensei. Mas eu estava errado, pois depois de fazer a mamadeira e tentar dar a ela, ela recusou e continuou a chorar, só não entendia de onde vinha tanto choro.

― Ok Maya, o que você está sentindo? – perguntei olhando seus pequenos olhinhos fechados, vê-la chorando estava me deixando aflito e eu nem sequer sabia o que fazer para a acalmar.

Meus olhos procuraram pelo celular, minha única intenção é ligar para Deanna e perguntar o que fazer, com Maya no colo, peguei o celular e disquei o número de sua avó. Quatro troques, e no quinto ela atende.

― Harry, algum problema? – perguntou.

― Sim, um pequeno problema e desculpe-me por ligar a essa hora, mas é que Maya não parar de chorar, tentei dar mamadeira, mas ela não quis e continua chorando. Não sei o que fazer. – respondi.

― Ok Harry, primeiro se acalme, pois sua voz está muito tensa e aflita, segundo embrulhe Maya como se estivesse formando um pacotinho bem firme. – e assim fiz, levei Maya até o quarto e coloquei o celular no viva-voz, enrolei ela como se estivesse literalmente em um pacotinho, mas nada adiantou, ela continuou chorando.

― Fiz isso, mas ela ainda chora Deanna, estou desesperado. – comentei.

― Se acalme, a coloque de bruços ou de lado. Tente colocar ela de bruços em cima de você, e bata bem devagar no bumbum dela, ou cante ou faça sons tranquilizantes. – a coloquei como Deanna tinha falado e comecei a cantarolar e bater de leve no bumbum dela e logo ela suspirou calmamente e parou de chorar.

― Ela parou, não sei o que eu seria sem você Deanna, muito obrigado. – agradeci.

― Imagina, pode me ligar qualquer hora, beijos. – ela se despediu e eu fiz o mesmo.

E lá estava eu novamente, criando mais mil e um momentos se Elisa estivesse aqui, no total já são dois mil e dois momentos. Fico me perguntando como ela estaria agora, onde ela estaria e se estaria fazendo o que estou fazendo com Maya agora, a aconchegando em meu corpo para que se sentisse protegida. Se Elisa não tivesse... Ido embora, poderíamos ser chamamos de com certeza, a família perfeita. Duas pessoas que se amam, que enfrentaram batalhas e mais batalhas e no final, conseguem ser um do outro e terem uma bela menina. Minha vida estaria perfeita se esse pensamento fosse o agora, fosse o que estamos vivendo, mas por uma decisão minha e de demais, decidimos quebrar esse final feliz, decidimos mudar a história que muitos queriam ter. Deixá-la ir não foi uma coisa fácil e estava bem longe de ser, abrir mão de uma pessoa que você ama e que acabara de dar a luz a solução de muitos problemas que havíamos enfrentado, não é uma coisa fácil. Mas as vezes precisamos sim abrir mão daquilo que nos faz feliz, daquilo que nos faz bem, não me arrependo em momento algum de ter deixado ela ir, talvez esse fosse nosso final feliz e fico contente em saber que ela tomou a decisão, ou não, pois em meio aos "ela decidiu ir", lembro do que Zayn disse a mim ontem, sobre ter mexido nos aparelhos, mas sinceramente, o fato de ela ter ido porque quis, era a mais verdadeira versão de como Elisa se foi. E eu de olhos abertos ou fechados, acredito que essa, apenas essa, seja a verdade.

Ao ver que Maya dormia, aproveitei para tirar mais algumas horinhas de descanso, mas quem disse que alguém dorme com um bebê de bruços em cima da sua barriga? Pois é, eu não consegui dormir, a cada 3 minutos eu abria meus olhos parar checar se tudo estava bem. Essa vida de pai, realmente não é fácil.

Anos depois... Phoenix – 06h30min

Anos se passaram, mas quase nada mudou, a única coisa nova agora é que Maya já tem 10 anos e seus olhos já não são mais verdes e sim, azuis. Ok, no começo eu achei bem estranho a mudança de cor de seus olhos, mas procurei por casos assim no google e vi que a mudança de cor dos olhos pode ser algo normal, quando a criança cresce. Não sei se é verdade e mesmo se não fosse, não era isso que me preocupava, e sim o fato da minha menina ter crescido tão rápido. Agora não precisa mais de mim para vestir a roupa, tomar banho ou calçar os sapatos, ela fazia tudo sozinha agora.

São 06h41min da manhã e Maya já está pronta para ir pra escola, fico a observando comer algumas panquecas e penso no tempo que passou correndo e quase não tive tempo para aproveitar enquanto ela era apenas um bebê.

Entramos no carro, colocamos o cinto e como rotina ligamos o som. Maya cantava uma música animada e logo, reconheci a música. Worth It, Fifth Harmony. Maya é louca por essas cinco meninas.

Uh huh see me in the spot like 'oh I love your style? – ela cantava sem se importar se estava desafinando ou errando uma simples letra.

Uh huh show me what you got Now come and make it worth my while – cantarolei também a fazendo rir.

Give it to me, I'm worth it, Baby I'm worth it, Uh huh I'm worth it, Gimme gimme I'm worth it – cantamos em uníssono, dançando como se aquele momento nunca mais se repetisse, mas na verdade se repetia todos os dias, menos sábado e domingo. Logo chegamos a escola, parei na frente da mesma e ao desativar o cinto, Maya depositou um beijo em minha bochecha e eu fiz o mesmo, pegou sua mochila e andou a caminho da entrada da escola, então parou no caminho e voltou correndo até mim, que estava dentro do carro. A olhei confusa quando pediu para descer um pouco o vidro do lado do passageiro, assim fiz.

― Eu te amo papai. – sorri ao ouvi-la dizer isso.

― Eu também te amo, filha. – ela sorriu e voltou a andar a caminho da escola.

Espera, rebobina isso aí! Voltando... Na verdade já se passaram 16 anos, DEZESSEIS ANOS! Maya já não tem mais 10, já não canta mais Worth It no carro comigo a caminho da escola, pois Maya agora mudou. E esse momento em que a levo para escola e tudo mais, foi apenas um flashback de como éramos a 6 anos atrás, quando Maya ainda me achava o cara mais inteligente e extraordinário do mundo e me considerava o seu herói das histórias mais engraçadas que ela inventava.

Minha pequena menina, agora é uma moça autoritária, que se comporta como uma mulher e já não tem aqueles momentos confidentes comigo, mas ela acha melhor guardar os seus segredos pra si mesma, com medo de que eu ache totalmente estranho e errado. Até que descobri os seus segredos, confesso que não foi difícil, desde que ela começou a sair e voltar ás 03h00 da manhã, tenho percebido o comportamento anormal que ela tem tido, não só comigo, mas com si mesma e todos. Maya além de ser autoritária, ter pensamentos um tanto quanto avançados para sua idade, também estava cheia de si, e cheia de coisas erradas na cabeça. Bebidas e drogas. Esses eram os segredos dela, e quando descobri, meu mundo desabou, minha pequena e inofensiva Maya entrou em um mundo que jurava que ela nunca entraria. Pedir mil vezes não foi o suficiente para tirá-la desse mundo, e trancá-la no quarto nunca foi uma das minhas intenções, mas ela ficou tão agressiva e fora de si, que o único cheio foi a deixar trancada. Mas quem disse que funcionou?

No mesmo dia ela conseguiu destrancar a porta com um cartão, um simples cartão. E então ela fugiu, obviamente para a casa de uma amiga qualquer, amigas essas que levaram minha sweetie para o meu caminho. Mas não demorou para que ela voltasse, e então descobri o modo mais simples de fazê-la voltar, e esse modo é ficar na minha, sem me preocupar onde ela está. Ela sempre volta, quando não vou procurá-la. Mas volta mais transtornada ainda, me xingando e dizendo quão idiota eu sou e que preciso arrumar uma mulher. Ela estava enganada em pensar que eu encontraria outra mulher, a única que amei já tinha ido embora, e era sua mãe.

Até eu conhecer Callie, uma mulher que sem querer esbarrei quando andava pelo parque com Maya, quando ela tinha seus 11 anos e ainda me chamava de papai. Maya a adorou, e Callie também amou brincar com ela. Callie tem agora seus 35, mas a conheci quando tinha 19 anos. Uma bela mulher e que me ajudou bastante a cuidar desse comportamento estressado de Maya, e Callie era a única pessoa que fazia Maya ficar zen comigo e com o mundo, a única que fazia Maya voltar a ter seus 10 anos e se divertir comigo, quanta saudade eu sinto desse tempo.

Mas não, eu não estou e nem me apaixonei por Callie. Eu não conseguia amá-la, sempre quando estou com ela, lembro de Elisa e todo aquele tempo enquanto estive com ela, volta para a minha mente e faz com que eu acabe com qualquer tentativa de viver novamente uma vida com uma mulher.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e agora vou explicar o porque do capítulo ter dado um pulo tão grande, no quesito ano. Com a Maya bebê, eu não estava tendo ideias do que fazer, e acho que toda escritora tem essa falta de ideia e criatividade, então eu decidi pular alguns anos haha E agora tudo vai ficar bom e terá ação, e se ainda estivesse com ela bebê, a fic ia ficar parada porque sinceramente o bloqueio de ideias foi horrível. Espero que entendam o que quis fazer, espero que também aceitem a personalidade da Maya, ela vai dar bastante trabalho e isso vai dar um ar mais legal a fic, acreditem! Muito obrigado por lerem e até mais <3333333333


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