História Diary of a Dead Girl - One more!

Elisa POV

Mais um dia se foi, não tenho muito que falar sobre ontem. Depois do beijo Harry apareceu todo feliz por ter pegado o número da menina e por ter pegado ela também, na volta para casa ele ficou falando isso toda hora e já estava ficando chato, mas fiquei quieta. Eles me deixaram na porta de casa, Zayn me deu um selinho e Harry apenas me abraçou e gritou (sim, gritou) ZELISA. Fiquei me perguntando o que era Zelisa, ai depois que percebi que era Zayn+Elisa, isso ficou bem escroto, mas como sempre, fiquei quieta. Entrei e tranquei a porta, subi para tirar aquela roupa e coloquei meu pijama novamente, depois disso acabei dormindo.

Acordei desesperada e olhei para o relógio, nele marcava 06h30, merda. Perdi meu trabalho, então peguei meu celular e liguei para meu chefe. Depois de 3 toques, ele me atendeu.

– Oi Sr. Adams, me desculpe por não estar ai no serviço, mas hoje acordei com uma dor insuportável de cabeça e não consegui nem me levantar da cama e prevejo que não vou conseguir ir trabalhar hoje! – menti –

– Tudo bem senhorita Elisa, hoje pode ficar em casa, mas amanhã sem falta ok?

– Ok, muito obrigado. Tchau.

– De nada, tchau. – desliguei e dei um suspiro de alivio, não estava a fim de trabalhar hoje –

Aproveitei a folga e voltei a dormir. Acordei 13h45, com muito esforço consegui me levantar da cama e desci até a cozinha, peguei cereal e leite, coloquei em um potinho e comi em frente a televisão. Até que meu celular começou a tocar, ai que saco, vou ter que levantar. Fui até o quarto e peguei meu celular, olho na tela e é Zayn, ótimo!

– Oi – eu disse um pouco seca, por quê? Não sei –

– Oi Lisa, posso saber o porquê não foi trabalhar hoje moça?

– Agora deu pra cuidar da minha vida?

– Nossa, que chata você está hoje!

– Estou chata mesmo, azar de quem me ligou, o que você quer Zayn?

– Você. – i começou –

– Estou falando sério, sem brincadeira vai.

– E eu estou brincando? – me deu um ataque de nervo que acabei desligando o celular, o coloquei debaixo do meu travesseiro e voltei para a sala –

Não sei o que deu em mim, de tratar ele assim e de desligar o celular enquanto ele falava, será que é amor? Não, não pode ser. Fiquei horas e horas na frente da televisão vendo desenho, porque não estava passando nada do meu interesse, estava tão concentrada no desenho que me assustei quando a campainha tocou, deduzi que seria Zayn, mas quem gritou foi Harry, então fui abrir a porta para ele.

– Oi Harry, entra. – ele entrou e se sentou no sofá –

– Está tudo bem Elisa?

­– Sim, tudo ótimo. Por que a pergunta?

– Zayn me disse que você foi seca com ele, e desligou enquanto ele falava.

– Só estava com a cabeça cheia, sei lá, não queria conversar.. Harry vamos andar um pouco? Quero sair de casa.

– Claro!

– Só espera um pouco que vou me trocar – subi as escadas e troquei de roupa rapidinho, olhei meu celular que estava com mil e uma ligações do Zayn, mas não dei muita bola, deixei o celular onde estava e desci –

Saímos e tranquei a casa, o dia não estava muito frio, então estava ótimo para caminhar, fomos para o lado contrário de onde eu trabalhava já que falei para o meu chefe que estava com dor de cabeça e tal. Eu e Harry estávamos nos dando bem até, conversamos bastantes coisas que mal estávamos vendo para onde íamos, até que ele age de forma bem estranha.

– Elisa vamos voltar!

– Por que Harry? O que tem no caminho? Alguma peguete que você deu um fora? – ri e olhei para frente, tive uma das piores visões, Zayn agarrado com uma garota qualquer e a beijando – Quem é ela?

– Vamos voltar que te digo.

– Só me diga quem é ela Harry!

– Ela chama Katherine, mas ele a chama de Kath, os dois já foram namorados, mas ele me disse que não se envolveria com ela novamente.

– Vamos cumprimentar os dois, que falta de educação vê-los e não dizer oi.

– Isso não é a melhor coisa a se fazer Elisa!

– Quem disse que não? – fui em direção aos pombinhos e Harry foi atrás de mim – Olá Zayn, e oi menina que não sei o nome..

– Elisa? Oi.. Harry! O que fazem aqui?

– Viemos andar um pouco, estava precisando de ar! – eu disse –

– Ah entendi, bom, essa é Katherine.. Minha amiga. – Zayn disse, mas senti a tensão na hora de dizer “amiga” –

– Oi Katherine, sou Elisa, prazer conhecê-la! – dei um sorriso bem falso –

– O prazer é todo meu Elisa – ela sorriu, um sorriso típico de uma biscate –

– Bom, acho que já podemos ir né Elisa? – Harry perguntou-me –

– Claro, nós nos vemos qualquer dia, e ah vocês fazem um belo casal! – vão ficar um belo casal também, juntos no cemitério. Virei-me sem nem ao menos esperar a resposta de algum dos dois, por mais que eu queira disfarçar, eu estava triste, bem triste. –

Harry me levou até em casa e se sentou no sofá comigo, não falamos nada desde que conversamos com Zayn e a namoradinha dele, eu estava sem animo, sem assunto e principalmente sem vontade de fazer qualquer coisa, queria ficar ali naquele sofá pelo resto da minha vida.  Ouvi Harry dizer que iria embora, ele me deu um beijo na bochecha e saiu, logo algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, não as consegui conter e nem as outras que vieram depois, me deitei ali mesmo no sofá e fiquei olhando para o nada, minha cabeça começou a latejar, e não liguei nos primeiros momentos, até que a dor foi piorando e fui até a cozinha pegar algum remédio,  porque com dor eu não fico. Olho pro relógio e já é 16h00, então tranquei a porta, subi até meu quarto e me deitei, peguei meu celular e tinha mais umas mil e uma ligações do Zayn e algumas dos meus pais, então liguei para eles. Conversamos coisas básicas, como “Como anda a vida, Se está tudo bem, Se arrumei algum namorado, etc”. Depois de ligar para eles resolvi dormir um pouco.

19h14

Acordei com batidas na minha porta, ótimo, não posso nem dormir mais. Saudades de conhecer ninguém, desci as escadas porque não sou obrigada a correr para atender gente que me acorda de um sono maravilhoso, já sabia quem estava na porta então nem perguntei quem era. Abro e esta na minha frente um Deus grego, vulgo Zayn.

– Seja rápido e direto ao ponto sobre o que veio me falar.

– Não vai nem me deixar entrar?

– Não! Anda que seu tempo está acabando.

– Lisa desculpe-me pelo o que você viu. Eu sei que você está magoada e ficou triste com aquilo, mas eu não sabia que você passaria por ali naquele instante.

– Primeiramente ELISA, sem apelido, por favor. Segundo, magoada e triste? Zayn, eu não sou nada sua pra ficar desse jeito.

– Para de esconder o que você sente Lisa – o interrompi –

– ELISA! E não estou escondendo o que sinto, porque simplesmente eu não sinto nada por você, mal te conheço.

– Eu sei que você gosta de mim, sei também que você ficou mal, que estava xingando mentalmente a Kath, eu não sou idiota e sei muito bem quando uma garota está apaixonada por mim. – me virei e ele entrou na sala e fechou a porta – Vamos ser sinceros um com o outro, será bem mais fácil!

– “Sei muito bem quando uma garota está apaixonada por mim” Para de se achar, você não sabe se estou apaixonada por você porque apenas eu sei dos meus sentimentos, não coloque palavras na minha boca, não coloque sentimentos onde não tem. Para de ser egoísta, você só pensa em si mesmo, isso é ridículo, você é ridículo! E ainda vem com o papo de que me quer, desse jeito que você quer?

– Você me ama Elisa, para de tentar mostrar o contrário! Fala de uma vez que me ama, será mais fácil.

– Vai se fuder Zayn, eu não te amo porra nenhuma e NUNCA vou te amar, agora sai daqui antes que perco a cabeça. Não fui eu que liguei dizendo que te queria.

– Você se entregou aos meus beijos..

– Como eu me entreguei para todos que me beijaram! – ele ficou cabisbaixo –

– E você só é mais uma da minha lista Elisa, passar bem. – ele abriu a porta e saiu, fui até a mesma e fechei. Fiquei de costas pra ela e fui escorregando até me sentar no chão, de repente senti uma dor forte no coração e comecei a chorar quando me lembrei da frase que saiu da sua boca “e você só é mais uma da minha lista” quem eu quero enganar? Eu amo esse menino, mesmo não o conhecendo bastante para amá-lo, eu o amo –

“As pessoas que mais amamos são as que mais nos decepcionam, pois achamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas.”