História Do amor o amuleto que eu fiz - Tudo estranho

                 Visão Hila Lacerda

*Despertador toca*
  
     - Caralho, o que aconteceu? Eu transei com a Victória? Meu Deus!

     - Bom dia! Meu Deus! Porque raios eu estou pelada?

     - Acho que meus planos deram certo!
 
     - Hila! (Risos)

     - Anda, vamos nos arrumar. Já vamos ir para a empresa.

     Nós trocamos rápido e quando descemos, nosso motorista já estava a nossa espera

     - Bom dia, garotas!

     - Bom dia!

     - Bom dia, senhor! Como vai?

     - Vou bem, filha! Quer dizer, Victória.

     - Tudo bem.

     Chegamos na empresa e todos voltaram a fazer seus vários nada em frente o computador, recebendo vários olhares, eu e a Victoria entramos no elevador

     - Então Victoria.. você se aproveitou de mim?

     - Oque ? Eu? Não! Longe de mim.

     - Hm, será que terminamos bem?

      A Garota ficou vermelha e fez que sim. Me aproximei da garota, peguei em sua cintura e a beijei ali mesmo

      - você está louca, Hila? E se nos pegam?

      - Estou louca sim. Louca por você, Vick!

      O elevador se abriu antes que eu pudesse a beijar de novo, pedi que ela entrasse no escritório junto comigo.

      - Senta aqui do lado

      - Hila, estamos em trabalho.

      - Sou sua patroa, me obedeça!

  A Garota se sentou do meu lado. Naquele momento, tudo foi como em câmera lenta, meus olhos com certeza brilhavam enquanto eu alisava seu rosto, mas tudo acabou quando um amigo dela chegou.

       - VADIAAAAAA, JÁ ESTÁ COM OUTRA? SOCORRO, SUA SAFADONA!

       -Meu Deus, Luba! Que susto. Como você entrou aqui?

       - Eu consegui trabalho aqui linda

               Visão Victória

 
    Meu Deus! Que porra foi aquela? O Luba trabalhando na mesma empresa que eu? Isso é de mais! Mas, ele sempre vai cortar o clima assim?

       - O garoto pode se retirar? - Hila disse um tanto irritada

      - Luba, por favor. Depois a gente conversa tá?

      Luba revirou os olhos e saiu.

      - Ele que mora com você?

     - Sim!
    
      - Mas, e seus pais?

      - Bom, meu pai e minha mãe me abandonaram na rua quando eu tinha 2 anos, uma família me achou e cuidaram de mim, era a família do Luba, então eu sempre vivi com ele.

      - Você nunca teve vontade de ver seus pais?

      - Não! Eles me deixaram, não me quiseram. Também não quero eles!

   Vimos algumas papeladas até que chegou o horário de irmos para casa.

       - Você quer que eu te leve?

      - Hila, não quero atrapalhar.

      - Você não atrapalha!

   Aceitei a carona, no meio do caminho, o motorista começou com algumas conversas estranhas

      - Então, a moça é de onde?

      - Nasci no interior de são Paulo, mas fui adotada por uma família daqui da capital..

      - Você é adotada?

       - Sim! Meus pais talvez tiveram alguns problemas e não me deram uma chance

       O motorista apenas assentiu e voltou a dirigir

      - Não responda sua vida pessoal para funcionários! - Hila cochichou baixo em meu ouvido

       - Tudo bem, desculpe.

      Chegamos em minha casa, o motorista abriu a porta para mim e, antes que eu descesse, Hila me deu um beijo curto e me desejou boa noite. Sorri e desci do carro. O motorista me deu um papel dobrado, abri e estava escrito "Nunca vamos entender os mistérios da vida, minha cara! 26/11" O velho sorriu e disse bem baixinho

      - Um dia você irá entender.

     Aquela fala ficou martelando na minha cabeça o resto daquela hora, mas logo me deitei e dormi, pois estava muito cansada e confusa de tudo o que aconteceu hoje.