História Do crime... Para o amor. - Idas e vindas do hospital.

*Uma hora depois*

Lucy on:

Natsu:

-Oi Lu... Finalmente tu acordou.

Eu olhei para onde vinha voz, vi Natsu segurando minha mão... E falando comigo. Me sentia sonolenta ainda. Não tinha noção de onde estava e a memória estava vindo aos poucos. Eu piscava forte meus olhos, tentando lembrar de qualquer coisa. Lembrei quando cheguei aqui... Quem me carregava no braços era Sting. Não lembrava ainda... por que... Pisquei mais algumas vezes, mesmo com Natsu me encarando... Eu queria lembrar. Então tudo voltou num Flash! Eu estava andando na rua, indo para o restaurante. Estava com muito sono e cansada. Bocejei e me espreguicei, nesse ato me senti tonta e desmaiei. Acordei já aqui e o médico falando algo para mim. Espera... Lembrei do que precisava:

-MEU BEBÊ!?!?! (Sentei rápido na cama, abraçando forte meu ventre)

Natsu:

-Calma Lu... Nosso filho está bem. Deita e descansa um pouco... (Eu relaxei ao ouvir que estava bem e voltei a deitar)

Lucy:

-Como você me achou...? O hospital te ligou?

Natsu:

-Não.... Foi o Sting mesmo. Tu lembra que foi ele quem te trouxe para cá, né?

Lucy:

-Mais ou menos. Mas eu lembro dele, enquanto estava entrando aqui. Ele me carregava nos braços. Foi quando eu disse... Que estava grávida. Eu estava chorando muito. Depois disso lembro só do médico conversando comigo, mas não lembro que ele disse. E agora... Você aqui.

Natsu:

-Tudo bem... Você me assustou. Fiquei muito preocupado.

Lucy:

-Desculpa.

Natsu:

-Tudo bem. Eles me disseram que você estava liberada assim que acordasse. Eu vou levar tu pra casa. No caminho pego o Tsuna. E caso, ele ainda esteja com febre. Te largarei em casa e tu vai dormir. Eu o levo para o hospital. Entendeu?

Lucy:

-Não. Eu não vou conseguir ficar longe do nosso filho. Por favor, deixa eu ir junto.

Natsu:

-Nem pensar. Eles disseram que seu desmaio foi de cansaço. Claramente, resultado da noite em claro, que passamos. Eu vou levá-lo sozinho. Isso se precisar ainda. Ok?

Lucy:

-Sério Natsu... Eu dormi bastante já... Por favor.

Natsu:

-Sério digo eu. Não é não, Lucy. Por favor. Não quero brigar contigo. Aceita eu cuidar de todos vocês.

Ele me encarava pidão por compreensão. Eu suspirei. Tudo bem... Ele tinha razão. Eu tinha que descansar, para não arriscar nosso outro filho. Eu confiava em Natsu, sei que cuidaria bem de nosso pequerrucho.

Lucy:

-Huf~ Tudo bem... Você ganhou...

Natsu:

-Que bom. Obrigado.

Lucy:

-Agora, me leva pra casa.

Natsu:

-Claro... Vamos. (Se levantou da poltrona e eu me sentei, colocando as pernas para fora da maca) Consegue levantar sozinha? Quer ajuda?

Perguntou já quase me pegando no colo. Eu confirmei com a cabeça. Não tinha escadinha para descer... Eu teria que pular. Melhor não fazer muitos movimentos bruscos, não depois do susto. Enfim, ele pegou do chão meus saltos anabelas com sapatos de camurças. Ele os calçou em mim. Eu circulei seu pescoço com meus braços. Ele me segurou e puxou. Me colocando de pé devagar. Ele sorriu para mim. Acariciou meus cabelos para baixo. segurou minha cabeça e beijou o topo. Virou meu rosto para o dele em seguida.

Natsu:

-Eu te amo muito Luce. "O meu erro foi crer, que estar ao seu lado bastaria. Ah Meu Deus, era tudo que eu queria. Eu dizia seu nome... Não me abandone jamais!" (Ele declamou um trecho da música para mim. E eu fiquei totalmente feliz e emocionada. Amava esses "momentos românticos" dele.)

Lucy:

 -"...Não me abandone. Não me abandone jamais." kk

Natsu:

-Jamais...

Lucy:

-Jamais.

Nós saímos dali e fomos em direção a casa, porém, como combinado, pararíamos na creche antes. Natsu e eu descemos... E logo batemos na campainha. A "professora" deles veio nos atender.

Lucy:

-Oi Diana.

Diana:

-Oh! Vieram mais cedo hoje? E vieram os dois... Aconteceu alguma coisa?

Natsu:

-Saímos mais cedo dos nossos trabalhos. E também estávamos preocupados com o Tsu.

Diana:

-Ah sim. Ele chegou com febre e com alguns outros sintomas de gripe, né? Bem... Ele quase nem brincou hoje. Mas eles acabaram de acordar da hora da soneca. Parece que ele está bem mais animado. Está brincando com os coleguinhas agora. Vocês querem entrar? Ou preferem que o chame aqui?

Lucy:

-Podemos entrar.

Diana:

-Então tudo bem.

Ela sorriu meiga para nós, ela deveria ter uns 19 anos. E notavelmente, estava babando pelo Natsu. Por mais que não demonstrasse com a voz... O corpo mostrou bastantes sinais. Eu entendo... Mas estava sim com ciúmes!! Não poderia mais deixar Natsu ir ali sozinho. kkkk Nós chegamos na porta da sala. E logo Todos nos olharam curiosos. Não querendo esnobar nem nada. Mas eu estava com uma vestido preto, mais ou menos justo até a cintura e depois ia ficando soltinho e rodado, naturalmente. Meu salto, combinando. Meu cabelo meio enrolado para o lado direito. No entanto ainda solto. Meu corpo ainda estava, milagrosamente, bonito. E foi fofo como alguns bebês ficaram me admirando com os olhares. Deu vontade de apertar as bochechas de todos. Owwwnntt!!! Enfim. Mas quando correram... Foi bem dividida a turma... várias as meninas vieram em mim. Falando com eu era bonita e tals, e queriam ter uma mãe bonita assim. E os meninos no Natsu e Tsuna, dizendo que também queriam ter um pai policial e tals. Só então reparei que Natsu ainda estava fardado. Acho que nem ele tinha se dado conta. Ele colocou a mão na nuca e riu largamente, com tantos elogios. Eu sorri vendo isso. Fazia tempo que ele não ria naturalmente assim. Eu chamei Tsuna que estava mais ao fundo. Com alguns coleguinhas em volta.

-Vem filho. Temos que ir...

Tsuna:

-Tchau! (Eles se despediram e ele veio "correndo", eu me agachei e peguei ele.)

Natsu:

-Vem com o pai, filho. A mãe tem que descansar. (Ele pegou o Tsuna, que já fungava o nariz e também respirava pela boca. Nos despedimos da turma) Então... Está cansado filho?

Tsuna:

-Xim... (Eu encostei na testa dele com minha mão)

Lucy:

-Huf~ Pelo menos tu melhorou um pouco... Mas ainda está meio quentinho. É melhor levar ele na pediatra mesmo, Natsu.

Natsu:

-Tem razão... (Falando isso, entramos no carro. Colocamos o Tsuna na cadeirinha e nós entramos na frente)

Lucy:

-Por favor... Deixa eu ir junto.

Natsu:

-Não. Tu tem que dormir. Já conversamos sobre isso antes.

Lucy:

-... ok...

Tsuna:

-A mamã não vai co a geti?

Lucy:

-Não filho...

Tsuna:

-...Nã vo!

Natsu:

-Tu precisa ir no médico Tsuna. (Natsu estava ficando sem paciência)

Lucy:

-Querido... escuta teu pai. Ele só quer nosso melhor.

Tsuna:

-Nã!! Sem mamã, nã vo!

Natsu:

-Quer saber... Vamos agora mesmo pra essa pediatra e azar. (Falou sem paciência nenhuma) Se tua mãe passar mal, o culpado serão vocês dois! (Isso pesou no meu coração... Ele só queria ajudar... Mas eu não quero deixar meu filho.)

Lucy:

-Nós assumimos a responsabilidade... Só, se acalme, por favor...

Natsu:

 -(Ele suspirou, olhou rapidamente para mim e voltou a atenção no trânsito) Não estou brabo. Só estou cansado, preocupado e sei lá... Acabei descontando em vocês.

Lucy:

-Tudo bem mor. (Ele acertou melhor as mãos no volante e relaxou um pouco)

Natsu:

-Já estamos chegando. (Eu olhei para trás e vi Tsuna já dormindo na cadeirinha)

Lucy:

-...Ele dorme rápido, né? Assim como tu. (Sorri para ele)

Natsu:

-Verdade. kk Às vezes somos tão parecidos, que sinto como se tivesse uma cópia minha andando por aí. kk

Lucy:

-Nosso anjinho... (Olhei para baixo, e acariciei minha barriga novamente) Estava pensando... Temos que visitar o Gray. Ainda não conhecemos o Hayato.

Natsu:

-Temos mesmo. Chegamos...

Nós saímos do carro. Entramos no hospital pediátrico, onde trabalha a médica do Tsuna. Falamos na recepção. entramos no elevador, fomos até o 6° andar... O que será que o Tsuna tinha?

Lucy off—