História Do crime... Para o amor. - Especial Jerza!!

Erza:

-Oi... Cheguei... (Acende as luzes.) Jell?

Jellal:

-(Grita abafado do quarto) SAÍ DAQUI!! SE A ERZA TE PEGA AQUI, ELA MATA NÓS DOIS!!! NÓS SOMOS PRIMOS!!

Erza:

-(Escuta mal, por causa da porta fechada e vai se aproximando) Jellal... Quem está aí...? (Perguntou baixinho com medo da resposta)

Jellal:

-EU JÁ DISSE PRA SAIR DO MEU QUARTO AGORA MESMO!!! KURUMU KURONO!!! (Obs.: Micro crossover com Rosario + Vampire. Ela é uma Succubus. Hehe... Quem viu entenderá, por que ela.)

Erza abre a porta com raiva. E fica com a boca aberta quando vê Jellal puxando a azulada da cama... A azulada NUA DA CAMA!!! Erza joga a bolsa no chão com força e bate a porta atrás dela, após entrar no quarto. Jellal a olha assustado. E tenta explicar... Erza só faz sinal para parar. Ela não queria ouvir qualquer coisa que ele dissesse... A menina... que começou a se enrolar no lençol... estava desesperadamente tentando achar uma maneira de escapar, quando a Erza começou da estralar os dedos e o pescoço. Colocou uma voz macabra pra fora de si... Quase cuspindo na cara da "louca".

-QUEM É VOCÊ!?

Kurumu, com a maior cara de pau... Se levantou nua, esticou a mão e encarando Erza e de vez em quando para seus próprios seios. Os comparando... Depois a cada curva... A azulada olhou no fundo dos olhos da ruiva e falou:

-Prazer! Sou prima de Jellal... Ou também conhecida como aquela com quem ele perdeu a virgindade... e ensinou ele como comer uma mulher de verdade!

Ela deu um sorriso debochado e Erza sentiu seu sangue ferver... Jellal estava se matando por dentro. Não era bem como ela estava falando. Ele realmente, enquanto estava bêbado mais novo... Perdeu com sua prima, num ano novo em família... Numa praia. Mas ele se culpava por aquilo até ali. E agora se arrependia como nunca. Erza nunca perdoaria ele, pois não escutaria a história inteira e entenderia tudo errado... Ele só ficou encarando as duas, esperando onde aquilo daria... E Erza inflou o peito e ficou com uma boa postura. Ela estava esperando pra dar o bote... Foi quando a azulada disse:

-Sabe qual meu apelidinho carinhoso??? Succubus. Sabe que significa? Que tenho todos os homens que eu quiser aos meus pés me obedecendo... E óbvio... que com Jellalzinho, não seria diferente. hehe—

Leva um tapa bem dado de Erza que faz ela voar e cair no chão. Jellal se assusta e ela leva a mão ao local. Erza caminha até ela, que a olha com os olhos arregalados e finalmente demonstrando realmente medo. A ruiva puxa a azulada pelos cabelos... E a arrasta até a sala. Jellal sai atrás gritando para soltá-la. Para Erza ficar calma... Que ela não poderia se estressar... Foi aí mesmo que a ruiva ficou mais irritada. E atirou a louca no chão. E olhou para Jellal:

-TU ME TRAI NA NOSSA CASA! COM NOSSA FILHA DORMINDO NO QUARTO AO LADO! E AINDA DEFENDE A PORRA DA TUA AMANTE!? NÃO TEM VERGONHA NESSA TUA CA—

Nessa hora a azulada com raiva, retribui o tapa com um arranhão forte nas costas da ruiva, que estava com um vestido, que deixava as costas inteira aparecendo. A azulada ficou com sangue embaixo das unhas compridas. Jellal nessa hora ficou puto... Mas Erza o venceu. Virou para azulada que sorria satisfeita. E Erza com um olhar vingativo. Foi nela e deu um soco no rosto da outra... Que dessa vez, não caiu, mas deu com as costas na parede. Jellal começou a gritar que eles não tinham nada. Que foi só uma vez, quando estava bêbado e eles nem namoravam ainda. Mas a ruiva já estava braba. Ela pegou a azulada pelos cabelos, que dessa vez reagiu junto e desmanchou o coque que a ruiva usava e puxou o cabelo dela. As duas começaram a se estapear, se chutar e se arranhar. E foram para o chão. Onde rolavam. Jellal finalmente se aproximou... e sobrou pra ele também... Mas ele segurou Erza e a colocou de pé. E ficou entre as duas... Erza o olhava com um olhar de como "Se tu não sair da frente, eu acabo contigo primeiro e depois faço churrasquinho dela." No entanto... ele continuou firme. Ele estava puto também com toda situação e com a gritaria e xingamentos... Clara que estava no quartinho dela, tinha acordado e chorava muito. Jellal falou muito, muito raivoso:

-SAI DAQUI AGORA KURUNO!!!! SÓ VOLTA AQUI SE ACEITAR SER MORTA POR ELA! JURO QUE NA PRÓXIMA VEZ, EU VOU DEIXAR ELA TE MACHUCAR INTEIRA, VOU VIRAR AS COSTAS E SÓ LEVAR CLARA!!! E TU TAMBÉM ERZA!! FALA DE RESPEITO COM NOSSA FILHA, MAS COM TODA ESSA BRIGA, TU FEZ A GAROTA FICAR DESESPERADA!!! VOCÊS DUAS SÃO DOENTES!!!

Erza:

-AH QUE ÓTIMO!!! EU SOU TRAÍDA E TENHO QUE TER RESPEITO!!! EU SOU ENGANADA, MAS 'EU' TENHO QUE TER RESPEITO!!! EU AINDA POR CIMA, SOU DOENTE POR DEFENDER QUE É... QUER DIZER 'ERA' MEU!!! EU VOU É TE ABANDONAR! CHEGA!!! NÃO AGUENTO MAIS UM SEGUNDO AQUI!

Jellal:

-Espera Erza! Eu já falei que não temos nada!

Kurumu:

-Isso mesmo! Vai embora rapidinho, assim eu terei ele todinho pra mim. A... já leva aquele incômodo que vocês adotaram... Ela só está atrapalhando tudo! (Falou isso segurando o ombro, que estava roxo e sangrando)

Jellal:

-PARA DE FALAR MERDA GAROTA!!!!

Erza:

-"MERDA" É TU QUE ESTÁ NEGANDO! EU ESTOU VENDO ELA PELADA NA MINHA FRENTE! E ELA VEIO DO NOSSO QUARTO ASSIM!!! VOCÊS DOIS ESTAVAM SOZINHOS LÁ DENTRO!! EU QUERO MAIS QUE FODAM JUNTOS ATÉ MORREREM!! MAS NUNCA MAIS ME PROCURE!!! E EU VOU 'SIM', LEVAR A CLARA!!

Ela saiu caminhando rápido para o quarto e se trancou... Começou a arrumar uma mala. Chorando muito... Ela estava muito decepcionada. Jellal batia na porta... E Kurumu estava feliz, conseguiu o primo para si. Ele virou para ela e a agarrou forte e a arrastou para fora de casa. Mesmo com ela reclamando da dor no braço. Ele a empurrou para longe da porta de entrada. Mesmo que ela tivesse pelada. E ela ficou muito braba.

-Eu sou tua prima! Estou ferida! Essa louca me bateu! Ela nem pode te dar um filho! EU POSSO! EU sou a MULHER CERTA para ti!!! SÓ EU!!! Por que me troca assim por uma qualquer!! Eu te conheço desde que tu nasceu!!!

Jellal:

-SÓ PARA TI SABER... ELA ESTÁ GRÁVIDA!!!! E TU ACHA MESMO, QUE ALGUM DIA EU QUIS REALMENTE VOCÊ?! TU ME INFLUENCIOU A FAZER AQUILO! EU NEM SABIA QUE ESTAVA FAZENDO AO CERTO! APESAR DE NÃO PARECER, TU TEM 5 ANOS A MAIS QUE EU! TU ACHA QUE EU NÃO LEMBRO?! TU TINHA 18 ANOS, EU SÓ TINHA 13!!! VOCÊ PRATICAMENTE ABUSOU DE MIM! E AINDA PRATICOU ISSO, ENTRE FAMÍLIA E TAMBÉM CONSIDERADO PEDOFILIA! NAQUELA ÉPOCA EU NÃO ENTENDI POR QUE FAZER AQUILO! EU NÃO ENTENDIA PRA QUE BEBER! ERA AMARGO... EU NÃO GOSTAVA DO GOSTO DE ÁLCOOL... MAS TU EMBEBEDOU UMA CRIANÇA! EU ERA APENAS UMA CRIANÇA! E TU ATÉ HOJE VOLTA PRA ME ASSOMBRAR! EU NÃO TE DENUNCIO, NEM FAÇO NADA A MAIS, POR RESPEITO A TUA MÃE! E POR AINDA... TER O MESMO SANGUE QUE EU! AGORA... EU NÃO VOU TE PERDOAR PELO QUE FEZ HOJE! REALMENTE! APARECE MAIS UMA VEZ NA MINHA FRENTE... E EU TE LEVO DIRETO NA POLÍCIA! SE ERZA TIVER ALGUMA COMPLICAÇÃO COM ESSE BEBÊ, EU JURO QUE TE MATO! ENTENDEU?! ENTÃO SOME-DA-MINHA-FRENTE-AGORA-SUA-VAGABUNDA!!!

Ele atirou um tecido que ficava no sofá pra ela se enrolar... ela saiu chorando... Ela não esperava que ele a odiasse tanto assim. Ela era uma iludida que realmente acreditava que tinha chances e que ao tirar a virgindade dele com 13 anos, ele seria hiper popular no colégio... Ele poderia ser mil coisas, que um pensamento machista poderia criar, ao perder tão jovem. Mas pelo contrário. Ele a odiava... E na vez de curtir... odiou aquele dia... Ela saiu desesperada... Ela realmente tinha mil garotos afim dela... Mas ela o amava tanto... Que saiu de coração partido. Enquanto isso... na casa... Jellal voltou para a porta do quarto, mas estava aberta... ele quase correu por dentro do quarto, procurando Erza... Quando ela apareceu na porta... E ele a olhou desesperado. Ela segurava Clara no colo e duas mochilas nas costas. Toda machucada ao mesmo tempo.

-Eu estou indo. E acho bom não vir atrás... Ou eu não me responsabilizo por seu estado.

Jellal:

-Por favor Erza... Deixa eu explicar.

Erza:

-Tu... Tu já falou demais ok? Eu... não vou conseguir deitar no mesmo lugar que aquela sua... ARRG... prima, vadia do caralho! Faz um favor... Nos esqueça!

Jellal:

-Eu nunca conseguiria amor. Por favor... Fica só hoje... Vamos conversar amanhã... De cabeça mais fria...

Erza:

-Não... Eu não posso mais me estressar... Eu já estou me sentindo mal... Se eu ficar aqui, só vou piorar.

Jellal:

-Por isso mesmo. Tu não pode ficar pegando peso... Por favor Erza... Por favor...

Erza:

-Eu não vou carregar muito tempo...

Jellal:

-Como assim?

Erza:

-Eu liguei pra Lu... E ela está vindo aqui me buscar. Ficarei um tempo na casa dela. Até conseguir achar um canto meu.

Jellal:

-Para de ser teimosa... Essa é sua casa...

Erza:

-Quer saber... Tu tem toda razão!

Jellal:

-Ahn?! Como assim...?

Erza:

-(Largou tudo no chão... inclusive Clara, que correu para Jellal) Pode largar dele filha. Porque nós ficaremos... Ele que vai embora!

Jellal:

-O QUÊ!?

Erza:

-Isso mesmo! Pode pegar tudo que você quiser... Tem 30 minutos. O que sobrar eu vou rasgar, quebrar e colocar fora. (Jellal fica abismado) O tempo está passando! Quer mesmo desperdiçar ele, me encarando?

Jellal:

-Tu não pode estar falando sério...

Erza:

-(Olha o relógio) 29 minutos agora. Pretende mesmo demorar mais?

Jellal:

-Mas, Mas... (os olhos marejados, imploravam perdão)

Erza:

-Huf~ ... (os dela lacrimejavam... por decepção...)

Jellal:

-Eu vou usar esses trinta minutos pra te convencer que está errada... Se ao final dele... Ainda achar que é melhor eu ir embora... Eu saio só com a roupa do corpo. (Clara chorava ainda... Sentada no chão, ao ver que não tinha atenção de nenhum lado do casal)

Erza:

-Tudo bem... Então me convença... (Disse cansada se sentando no sofá atrás de si)

Ele começou a conversar com ela... Ela estava muito irritada ainda... Mas foi amolecendo aos poucos. Ele contou tudo que a sua prima fez. Como ele era um idiota, inocente que caiu na lábia dela... Erza foi pouco a pouco perdoando e até sentindo pena do Jellal e mais raiva de sua prima... Assim que acabou os trinta minutos e o relógio da cozinha apitou, sem querer bem na hora. Eles se olharam...

Jellal:

-Bem... acho que não foi o suficiente... Eu vou embora. Eu volto outro dia pra visitar a Clara, já que você me privou de te ver...

Erza:

-Espera. (Disse se levantando... assim como Jellal) Eu te perdoo. Mesmo... (Ambos tinham chorado muito naquela conversa e Clara dormido no tapete felpudo da sala) Mas... por favor... se eu tiver que cruzar mais uma vez com sua prima... eu vou quebrar ela todinha. Olha como ela me deixou! Eu não posso perdoá-la. Nem que fez comigo, nem que fez contigo.

Jellal:

-Tudo bem... Ela não vai mais nos incomodar.

Eles finalmente se entenderam naquela noite. Eles jantaram juntos. Erza tirou os lençóis da cama... e os cortou todinhos em pedacinhos pequenos, varreu e jogou no lixo. Jellal ficou com uma gota na cabeça. Eles colocaram Clara pra dormir novamente em seu quarto. E... pela primeira vez naquele dia horrível... deitaram juntos sobre lençóis novos e limpos. Erza estava com uma chaminha bem acesa... Bem... era tudo que ele queria também. Ambos... fizeram as "pazes". Ela foi devagarinho... E depois foi ficando mais safada e mais rapidinha... Ele foi entrando na brincadeira... Mas já a levando a loucuras também... Não demorou muito pra que ambos estivessem curtindo muito aquela noite louca de amor. Beijinhos pra cá... Mãozinhas pra lá... Chupões excitantes por todo corpo de Jellal... Assim como ele, nela. Eles chegaram ao ápice juntos... E ele se jogou ao lado dela na cama. Ela virou pra ele e abraçou seu peitoral. Ele começou a fazer cafuné nos fios vermelhos escarlates dela... Que a fez acabar dormindo. Ele ficou a admirando mais um tempo... Nua... deitada sobre si... Ela era perfeita. Ele virou a cabeça de lado sobre o travesseiro e dormiu. Como sempre... após uma briga feia... As melhores “pazes” lhes esperavam.