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História Do crime... Para o amor. - Mão amiga...


Escrita por: Miou_Otori

Notas do Autor


Oi... Faz tempo, né? Não sei se sentiram raiva pela demora, ou saudades... Ou apenas não sentiram nada. Mas espero que pra aqueles que não me abandonaram nesse meio tempo.. Estejam felizes pois consegui agora postar mais um capítulo. Esse eu ia cortar.. pra ficar 1000 palavras cada cap... Mas deixarei eles mais longuinho mesmo com um pouquinho mais de 2000 palavras. É para compensar um pouquinho pela espera.
Bem, sem mais delongas e sem entrar em detalhes de todos problemas que tive... (inclusive principio de depressão o-O) Agora que tudo se ajeitou.. Aqui está o cap. tão desejado por todos.
Adoro vocês Minna. Boa leitura a todos!
(Ps.: Tava com saudades... <3)

Capítulo 128 - Mão amiga...


Fanfic / Fanfiction Do crime... Para o amor. - Mão amiga...

*5 dias depois*

Gray:

-Gente! Alguém sabe do Natsu?

Gajeel:

-Nada. Será que aconteceu alguma coisa?

Gray:

-Não sei... Vai ser o quarto dia que ele não vem trabalhar.

Laxus:

-Olha... A última vez que vi e soube da Lu, ela tinha caído da escada, mas ficou tudo bem.

Elfman:

-Sabe que eu estava pensando neles ontem. É tão raro o Natsu não aparecer, nem dar notícias.

Gray:

-Eu vou ligar pra ele! Vai que aconteceu algo grave e ninguém ficou sabendo.

Igneel:

-Não precisa ligar. (entra na sala, já explicando tudo) Eu dei folga para ele.

Gray:

-Igneel...

Igneel:

-Meu neto teve umas complicações e teve que fazer cirurgia. Por isso, Natsu não está vindo. Além de que a Lucy, não conseguiu folga no trabalho dela, então na vez de ser meio turno, ele pegou dias de folga mesmo. Para cuidar de tudo.

Geral:

-Nossa!

Gray:

-Mas como o Tsuna está?!

Igneel:

-Ele está no hospital... Na verdade, deu quase tudo errado. A cirurgia foi um sucesso, em compensação, ele pegou uma infecção pós cirúrgica, enquanto estava em recuperação e agora ele está na emergência pediátrica.

Laxus:

-Caralho... A Lu deve estar arrasada com tudo isso.

Jude:

-E está. (Entra na salinha também) Minha filha nem tem comido, nem dormido, nem trabalhado direito. Natsu pediu minha ajuda pra ficar com ela em casa. Por que ele está ficando no hospital direto. Só volta para tomar banho e trocar de roupa. Ele não dorme direito, mas pelo menos tem almoçado no hospital. Já a Lucy... Está em depressão... E só consegue pensar no pior. (Todos ficam com os queixos caídos, menos Igneel) Ela tá indo trabalhar em jejum. E mesmo que eu convença ela a comer um pouco antes de sair de casa, ela no máximo que come e um pouco de fruta. Nem uma inteira ela come. Eu não sei mais que fazer.

Gajeel:

-Mas que o loirinho teve para precisar de cirurgia?

Igneel:

-Uma bobagem... Consecutiva de decisões erradas.

Jude:

-Decisões pelas quais Lucy se culpa.

Elfman:

-Mas o que aconteceu exatamente?

Igneel:

-Tsuna, como toda criança, estava correndo pela casa... E deu de tudo com a cabeça na parede. Eles não deram bola na hora. Que até meu próprio neto, não parecia mal. Como era depois do almoço... E Tsuna estava com sono. Lucy pediu para Natsu o colocar deitado. Mas... Meu filho sabe que... o pequeno, só dorme de barriga pra cima. E assim o deixou. E desceu para terminar de ajeitar a cozinha com a Lucy. Que depois foi deitar também... E dormiu. Horas depois ela acordou... Achou que tinha escutado uma tosse... Mas não escutou mais nada depois. Não foi de prontidão, mas foi ao quarto do meu neto. Quando o encontrou sem consciência, com um pouco de vômito em sua roupinha. E todo "errado". Ela chamou o Natsu aos berros. E ele entrou correndo. Assim que viu o Tsuna... o pegou e levou para o hospital e Lucy foi junto. Chegando lá deram a notícia que a batida deu hemorragia interna, traumatismo craniano leve e que pela posição que dormiu, já o sono era um mal sinal, ele se asfixiou com o próprio vômito. Então no hospital atenderam ele, já na emergência, sugaram tudo que tinha obstruindo a garganta e vias respiratórias... E depois foram direto para cirurgia que durou 12 longas horas. Disseram que tinha sido um sucesso... e levaram ele pra uma salinha de recuperação, mas onde haviam várias outras crianças. Lá ele pegou a infecção... e ficou internado... e não tem previsão pra alta. Primeiro que pra sair de onde está agora, que não recebe visita a qualquer hora do dia. Ele tem que primeiro baixar a alta febre que está. E como exigência do hospital, ele não pode ficar sozinho em nenhum momento... a não ser que seja a hora do almoço, ou janta do acompanhante. Como ninguém substitui o Natsu, Jude tem ido lá apenas duas horinhas... Pro Natsu poder ir pra casa um pouco e voltar pro hospital. E eu... estou cobrindo a falta dele aqui e também... largando Jude mais cedo e compensando ele com minhas horas extras. Eu não poderia estar fazendo nada disso, mas como todos aqui são amigos de meu filho, vão entender que num momento assim, precisamos tomar algumas atitudes. Então vos peço para não contarem a ninguém, o que estamos fazendo.

Todos, mesmo abismados, escutaram do início ao fim. E bateram continência para Igneel. Esse e Jude saíram da sala em seguida... E o resto se sentaram. A sala que antes estava cheio de curiosos... Agora estava quieta. Todos estavam tristes pelos amigos e refletindo sobre suas próprias vidas. Pensando quantas vezes pensaram que tudo estava péssimo, que não teria como piorar... Vendo a situação do casal e do filho do cujo, eles se sentiram culpados pelo pensamento. Gray então tomou coragem. Ele queria ver seu amigo. Dar forças a ele... Todos queriam... mas os dois eram como irmãos e tudo que Gray mais estava preocupado era Natsu. Ele sempre foi forte... Mas pensava, que deveria estar mega abalado com a mulher grávida, depressiva, fraca e trabalhando e o filho internado, após tudo aquilo. Se rendeu a ponto de pedir ajuda do sogro e folga pro pai. Gray queria muito mesmo ver o rosado. E ligou... Demorou um pouco... umas seis chamadas de "Tuuuuuuu~" Então Natsu atendeu:

-...alô... (disse desanimado e cansado)

Gray:

-Oi ‘mano’. Eu soube de tudo... Como você tá?

Natsu:

-Oi Gray... Eu... eu estou bem... eu acho... (coça o cabelo... tentando achar forças pra continuar a falar sem chorar) Tá muito difícil...

Gray:

-Eu imagino... Queria te ver. Conversar um pouco.

Natsu:

-...Foi mal... Não dará. Eu tenho que ficar com o Tsuna aqui dentro.

Gray:

-Mas nos almoços eles te liberam.

Natsu:

-Até que sim... Mas eu como muito rápido pra poder voltar. Eu... eu não quero ficar longe dele nem mais um segundo... Tenho medo dele passar mal ou parar de respirar ...novamente... e ninguém ver.

Gray:

-Pô cara... Queria tanto poder te ajudar. Todos aqui da delegacia queriam saber mais de ti, da Lu e do Tsu. Todos estão torcendo por vocês.

Natsu:

-Ah... muito obrigado... É bom saber que tem pessoas que se importam conosco. Bem Gray... Eu tive que sair da sala, para poder atender o telefone... eu vou voltar lá pra dentro, lá quase não tem sinal... e também não deixam ficar falando no celular... então... (Dando desculpas pois estava quase chorando mesmo. A voz estava saindo áspera) Obrigado por tudo Gray... Tchau.

Gray:

-Falô... (Escuta Natsu desligando)

Gajeel:

-E aí?

Gray:

-Ele está pior do que eu esperava... Normalmente ele se abre comigo. Mas... Ele estava esguio e obviamente trancando o choro. Ele está péssimo...

Elfman:

-Que faremos?

Laxus:

-Não queria falar nada... Mas acho que é melhor deixar o tempo responder isso. É melhor voltarmos a trabalhar e deixar esse assunto de lado por enquanto. Quando Natsu ou a Lu, estiverem confortáveis para nos contar o que aconteceu do ponto de vista deles... Esse será o momento para nos preocuparmos e ajudarmos. (Falou com experiência, pois sabia como a prima era)

Gajeel:

-Sinto que o Laxus tem razão... Agora é hora de nos preocuparmos com outras coisas... Como por exemplo, a gestação de nossas próprias esposas...

Elfman:

-Ou o assalto que acabaram de ligar pedindo reforços nossos.

Gray:

-Faremos isso então... Mas de hoje não passa... Talvez o Natsu realmente, não dê para vê-lo agora... Mas irei na casa dele, conversarei com a Lu e esperarei a hora dele ir pra casa tomar banho. Ele será obrigado a me ver. (Todos ficaram pensativos) Nem adianta me encararem desse modo. Nada fará eu mudar de ideia... É só eu ligar pra Juvi, avisar que irei me atrasar e o por que e irei pra lá. Alguém quer vir junto?

Laxus:

-Tudo bem... Eu vou contigo. Enquanto conversar com o Natsu... Tentarei conversar com minha prima.

Gray:

-Ok. Então vamos ao trabalho agora.

*5 horas depois*

Lucy:

-(Abre a porta) Gray...?

Gray:

-Oi Lu. (Abraça ela rapidamente e beija a bochecha) E aí? Tudo bem?

Lucy:

-Hum... É... acho que sim.

Gray:

-Não mente. Sou teu amigo a quanto tempo?

Lucy:

-Muito...

Gray:

-Então... Não vai convidar para entrar?

Lucy:

-Ah! Sim... Claro... Entre.

Gray:

-Licença. (Olha ao redor tudo apagado) Onde está todo mundo?

Lucy:

-Gray... Pode ir direto ao assunto. Eu já sei que tu sabe de tudo... Pela sua cara. (Diz muito séria)

Gray:

-Uffa... Melhor assim. Então posso mesmo ir direto ao assunto. Ou melhor pra cozinha. Já jantou?

Lucy:

-Ainda não... e para falar a verdade... nem pretendia.

Gray:

-Claro que não. Mas tô nem aí pro que tinha planejado. Agora será do meu jeito. Farei contigo que nem faço com a Juvia quando está "fora da casinha", eu que mando. Logo, tu irá comer.

Lucy:

-Gray... de boas... Eu não estou no clima de conversar, nem ter jantar com amigos... Não sou de falar isso... Mas dá para ir embora e me deixar sozinha? Por favor?

Gray:

-Nem pensar. E junto comigo era pro Laxus vir, mas acabou que ele não conseguiu... Só por isso vim sozinho. Cadê teu pai?

Lucy:

-Huf~ (se sentou na cadeira da bancada, demonstrando rendição) Não pode vir hoje.

Gray:

-Por que não? Conversamos hoje de tarde ainda, sobre ele ficar contigo.

Lucy:

-O pai está ocupado... (Disse cruzando os braços e deitando sobre a bancada) ...parece que ele tinha uma consulta médica para ir hoje... Nem sei de que. E ele não quis me contar. Não deve ser nada...

Gray:

-Entendi... E o Natsu?

Lucy:

-No hospital... com... com o Tsuna... (Falava com lágrimas se formando nos cantos dos olhos)

Gray:

-Lu... (Larga as panelas no fogão e vai para bancada e dá um peteleco na testa da loira) Não fica assim. Tu sabe quanto tu e o Natsu são fortes. O filho de vocês é praticamente indestrutível. Por favor... Todos sabem que ele ficará bem. Então... Vê se acaba com essa tua depressão, ou prejudicará essa pessoinha aí dentro. (Fala já de costas, novamente, no fogão. Ela fica pensativa) Lucy, tem molho aqui?

Lucy:

-Tem um aberto na geladeira... (fala sem vontade... Acariciando o ventre) Por que tudo, sempre, tem que ser tão difícil?

Gray:

-Essa é uma pergunta com resposta óbvia. Se a vida fosse fácil, seria uma vida monótona e sem nada para lutar. Seríamos todos iguais, um bando de fracos sem nada para fazer. Agradeça por sua família ser forte o suficiente para aguentar a vida real e os desafios dela.

Lucy:

-(Chorando) Preferia ser fraca, se não tivesse que passar por tudo isso.

Gray:

-Lu... você tá mal mesmo né? (Disse colocando a janta em cima do balcão)

Lucy:

-Muito... Eu só vou melhorar quando meu filho estiver em casa, sã e salvo.

Gray:

-Tudo bem... Não forçarei a barra. Antes conosco do que com os nossos filhos, não é mesmo? (Ela afirma com a cabeça) Mas tu tem que comer. (Falou firme apontando pra comida)

Lucy:

-Tudo bem. Eu vou comer... (Disse sem vontade, porém se servindo)

Gray:

-Vai mesmo. Enquanto não tiver comido tudo, não sairemos daqui.

*Enquanto isso no hospital*

Jude:

-E então doutor... Eu estou mesmo com câncer... ?

Doutor:

-Felizmente, seus exames deram todos negativos. Todas ecografias, exames de Raio-X, entre outros... até o simples exame de sangue. Nenhum detectou câncer. E para sua sorte maior... (suspirou e olhou receoso o homem de meia idade em sua frente) Não queria te contar isso... Mas seu organismo se recuperou do baque que teve com alcoolismo... E Você pode voltar a beber. OBVIAMENTE que moderavelmente... Jamais apareça aqui com seu fígado naquele estado, novamente. Tá? (Ele assentiu feliz) Única coisa que posso dizer que seus sintomas foram apenas estresse... E que fora isso, tu estás mais saudável que muito adolescente por aí.

Jude:

-Graças a Deus... Minha filha não mereceria receber mais uma notícia ruim a essa altura do campeonato... Eu nunca conseguiria dizê-la sobre minha doença... Eu vou me cuidar doutor... Como nunca antes, pela meu genro, pela meu neto, mas principalmente pela minha filha que está grávida e muito frágil no momento. Obrigado por me dar notícias tão maravilhosas Doutor. Obrigado. Agora, se me dá licença... Tenho que ser breve aqui, pra poder voltar a tempo de ficar com meu neto no hospital, para meu genro ir pra casa tomar banho. (Eles se cumprimentam com as mãos) Obrigado Doutor. Até.

Doutor:

-Até.


Notas Finais


Gostaram?? Dessa ve eu optei por não acabar num momento tenso ou de tragédia.. Um pouquinho de alegria na fic.. e Boas notícias.. também caem bem. kk Então Beijoooss!!! Até o próximo!!!

E comentem mais.. To achando vocês cada vez mais quietinhos... T-T AINDA ASSIM, h´´a aqueles que comentam sempre. Obrigada por vocês existirem e jamais desistirem da fic. Amo vocês.. e continuem comentando, mesmo q brevemente. Isso me deixa muito feliz!! :)


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