Natsu:
-Oi! Tudo bem?
Levy:
-Tô legal. Eu soube pelo Gajeel tudo que aconteceu. E vim aqui para dar um oizinho.
Natsu:
-Entra.
Levy:
-Licença. (Entrou) Oi Lu!! Quanto tempo! (Abraçou a amiga) Oi Tsuna. (Deu um beijinho na bochecha) Como tu está?
Tsuna:
-Meior.
Levy:
-Que bom. Olha quem veio te ver. (Disse indo até a porta e puxando um carrinho de bebê)
Tsuna:
-Hana!
Levy:
-Isso mesmo. kkkk Dá oi filha.
Hana:
-Oi...
Lucy:
-Fofos. kkkk Quer subir na cama, para brincar com o Tsuna, querida?
Hana:
-Queo.
Natsu:
-Peraí. (Sentou seu filho... ) Cuidado com a "coisinha de soro" na veia.
Tsuna:
-Tá papai. Vem Hana. Papai touxe pa mim jogos legais.
Hana:
-Queo coloí.
Tsuna:
-Que é coloí?
Levy:
-É "colorir". Filha... Quem sabe hoje tu joga com ele... Outra hora tu colore tua revistinha.
Hana:
-Queo coloí!!
Tsuna:
-Tudo be... Mamãe touxe um livo de colori tambe.
Levy:
-Tudo bem mesmo Tsuna?
Tsuna:
-Xim! Mamãe? Acança?
Lucy:
-Claro. Mor... me alcança dali minha bolsa. (Natsu a entrega) Obrigada. (Tira a revistinha e o estojo. E entrega pro filho.)
Tsuna:
-Bigado. Vem Hana! (Levy a levanta e coloca sentada do lado) Pode escole.
Hana:
-Queo esse.
Tsuna:
-Tá!
Todo sorridente, começaram a colorir juntos... mesmo que a percepção de espaço nos traços fossem ignorados... eles estavam pintando com lápis de cor.
Lucy:
-Então Levy. Veio sozinha?
Levy:
-Vim sim. Saí do trabalho e vim direto para cá. Só passei na creche, para pegar a Hana. Eu... sabia que o Tsuna iria gostar de ter uma companhia. Deve ser triste nessa idade estar aqui...
Lucy:
-Obrigada Levy. Olha pros dois sorrindo... Nem parece que é meu filho de alguns momentos atrás que estava vendo filme todo tristinho.
Natsu:
-Pois é... Obrigado por virem.
Levy:
-Que isso. Vocês são meus amigos. E outra... queria muito ver vocês. Ah!!! Lembrei!! Eu ouvi dizer que é uma menina Lu! Parabéns!!
Lucy:
-Ah... claro! Esqueci até disso... depois de tanta coisa que aconteceu. Até da escada caí. Mas ela continua firme e forte. kk
Levy:
-Que bom Lu. Dizem mesmo que meninas são mais fortes e guerreiras que meninos... São mais difíceis de perder. Agora... Não sei por que. No entanto... já vimos que essa aí puxou aos pais. kkkk
Natsu:
-Kkkk Valeu. Mas o Tsuna também foi muito forte e até hoje é.
Levy:
-Isso é verdade.
Lucy:
-E então... E a seu bebê é...? (Esperando completar)
Levy:
-São. Na verdade. kkkk
Lucy:
-Tá brincando....... São... Dois?!
Levy:
-Ahan! Um casalzinho. kkkk
Lucy:
-Parabéns Levy!!! (Abraçam-se) Por isso o tamanho da barriga, mesmo sendo tão magrinha.
Natsu:
-Nossa... Gajeel nem falou nada para nós na delegacia.
Levy:
-Kkkk Pois é... Eu que pedi pra não contar.
Natsu:
-Entendi. Parabéns Levy. (Abraçam-se, também. Tsuna dá uma tossida fraca e o casal o olham rapidamente, mas ele ri e segue pintando.) Que susto... ~
Lucy:
-Eu também levei um susto.
Levy:
-Gente... o menino só deu um tossida. (Fala com uma gota na cabeça)
Lucy:
-Ah... Mas depois do susto que levamos... E por ele ainda estar aqui no hospital... nós ficamos preocupados até com um espirro. kkkk Né amor?
Natsu:
-Mais pura verdade. Ele é nossa joia que temos que cuidar muito bem. Né filhão? (faz cosquinha de leve e o menino se remexe todo) kkkk
Tsuna:
-Para papai! Dexa eu pinta. (Pede sério)
Natsu:
-Ok! (Fala com as mãos em forma de rendição.) kkkk Pinta direitinho.
Tsuna:
-Tá. (Volta a pintar)
Levy:
-Que bom que ele está bem... Eu juro que pensei que chegaria aqui e não deixariam nem a Hana entrar... Por causa do estado dele. Mas está bem tranquilo.
Lucy:
-Sim, sim... Na verdade fazem três dias que ele veio para cá. Ele ficou 5 dias internado na emergência.
Levy:
-Entendi. Então Lu... Como anda o trabalho?
Lucy:
-Um terror. kkkk Menina... É processo em cima de processo. É bom pelo menos meu salário. kkkk
Levy:
-Mas estão tendo muitos inocentes lá? Ou se rendeu a defender bandido mesmo. (Perguntou séria)
Lucy:
-Só inocente. Eu me nego a defender bandido com crime doloso. E não só incriminado como doloso... como realmente ser o culpado. Eu uso o direito apenas para o bem. E só nesses últimos meses... já soltei muitos inocentes.
Levy:
-Que bom amiga.
Lucy:
-E você? Muito pepino?
Levy:
-Olha Lu... Eu ganhei quase todos os processos que adotei. Mas te juro... ultimamente tenho pego muitos... e estou cansando. Agora vou ter que diminuir os clientes... e ficar com apenas aqueles que já comecei.
Lucy:
-Super entendo. Depois temos que ficar disponíveis para as realizações dos julgamentos... e fica mesmo difícil.
Levy:
-Super. E mais que tu é direto com o juiz. E eu que tenho que ficar correndo atrás de acordos? Por que... muitas vezes... é melhor firmar um acordo entre empregado e patrão, do que arriscar um processo e perder ainda. E é pior ainda, quando as empresas são grandes demais. Tipo... multinacionais. É quase certo que tu vai perder a causa. Mas as pessoas não veem isso... e teimam em não tentar acordo e ir direto ao tribunal. Daí eu tenho que "rebolar" muito para argumentar muito bem... para convencer o juiz.
Lucy:
-Leis trabalhistas são bem diretas... Mas são as pequenas brechas... que as grandes empresas se "montam"... Deve ser complicado mesmo. Agora... nós somos advogadas... Imagina Erza que é juíza. Ela sim... tem que ter todo cuidado do mundo... Pra não se arrepender depois da decisão. E sempre analisar tudo, para ser mais justa possível.
Levy:
-Realmente. O que tu acha Natsu?
Natsu:
-Gente... Sou policial... Mas de direito mesmo... Só os obrigatórios a falar quando prende alguém. De resto... eu não domino. Kkkk
Lucy:
-Faz anos que tu não estuda sobre isso, né?
Natsu:
-Anos é pouco. kkkk
Lucy:
-Kkkk. Aiai... Fofo.
Natsu:
-Opa. kkkk Do nada isso? kkkk Lu, de fofo não tenho nada. kkkk
Lucy:
-Tem sim! Tu é muuuiiiitoooo fofo. S2-S2 (Dão um selinho)
Levy:
-Ok... Sobrando aqui gente! Paguei de vela agora. kk
Lucy:
-Foi mal Levy. Kkkkkkkk
Levy:
-Tudo bem. (Sorri simpática e olha pela janela) Acho melhor eu ir pra casa. Ainda tenho que pegar o ônibus e está escurecendo já.
Natsu:
-Que isso Levy. Eu levo vocês em casa.
Levy:
-Nem pensar! Não quero incomodar. Fica aí com a Lu e o Tsuna.
Natsu:
-Não Levy. Não vai incomodar. Me sinto melhor te levando. Depois ficarei preocupado se te deixar sair daqui sozinha com carrinho de bebê e tudo mais... Como essa barriga te pesando e te cansando. Eu levo rapidinho.
Levy:
-Mesmo?
Lucy:
-Claro Levy! É mais seguro também. Do jeito que anda... cheio de assaltos e coisas... não dá para dar mole assim. O Natsu te leva de carro. E depois volta para cá. É simples.
Levy:
-Tudo bem... Então irei aceitar. (Diz agradecida)
Natsu:
-Ainda quer ir agora?
Levy:
-Acho que sim... Depois eu chego tarde e Gajeel fica todo preocupado ao chegar e não me ver em casa... Sempre achando que aconteceu o pior "com sua baixinha". Kkkkkkkk
Natsu:
-Ah... Mas eu também sou assim. kkkk Né Lu?
Lucy:
-Bem assim! kkkkkkkkkkk
Levy:
-Então... se pudermos ir agora...
Natsu:
-Claro.
Levy:
-Obrigada. Hana! Vamos pra casa pequena. Dá tchau pro Tsuna.
Hana:
-Nã! Tsu... Queo fica.
Levy:
-Mas nós temos que ir filha. Tá ficando tarde.
Hana:
-Nã!!!!!
Levy:
-Hana!! Agora! (levanta a voz) Eu estou mandando! (Hana... começa a chorar) ... Não adianta mocinha... Não vai me convencer...... Não... Hey... Para... (vai amolecendo a voz) Não chora pequena... Tá bom... Mais 15 minutos! Mas só! Ok? (para de chorar aos pouquinhos... e logo sorri sapeca)
Hana:
-Tá! kk
Lucy:
-Kkkkkkkkkkk Ai essa Hana é uma peça. kkkk
Natsu:
-Tu vê quando vai ser igual o pai, quando com um ano é teimosa assim. E ai de quem não faça suas vontades. Kkkk
Levy:
-Ai gente... eu sempre achei que ela puxaria mais a mim... Mas ela está tão atrevida ultimamente... Desde que começou a falar... Ela... não para mais. É ela que manda. E nós obedecemos. E nada muda isso... Eu tentei. Mas daí vem o Gaj e ensina tudo distorcido de novo. Ele mima tanto ela... que agora está assim... Não consegue que quer... vai lá e chora. Sabe que com meu coração mole... Não resisto a choro... e faço que ela quer.
Lucy:
-Eu não sofri tanto disso... Tsuna, graças a Deus é comportado até. Mas ele é bem elétrico e também muito chorão ao natural. Tá melhorando com o tempo... Mas antes... qualquer coisa era motivo pra chorar. Medroso ao extremo. kk
Levy:
-Entendo... kkkk
*4 horas depois*
Natsu:
-Então... Quer dormir? (Disse secando o cabelo com sua toalha, que havia levado)
Lucy:
-Vou sim... Mas antes vou tomar uma ducha no banheiro aqui do quarto. (Ambos falando baixinho, pois o loiro já tinha pego no sono)
Natsu:
-Tudo bem... Eu vou deitar na poltrona da direita ou da esquerda?
Lucy:
-Vou ficar na da direita... Já que quero ficar ao ladinho dele.
Natsu:
-Beleza. Vou deitar... Mas vou ficar de ouvido ligado. Se precisar grita que eu entro.
Lucy:
-Ok.
Natsu:
-Não chaveia a porta. Ou serei obrigado a arrombar a porta do hospital.
Lucy:
-Tá senhor. kk
Natsu:
-Huf.~ kk Vai logo. (Dá um tapinha em sua bunda)
Lucy:
-Hey! kkkk Qual é?!
Natsu:
-É que fico impressionado, como a cada dia tu fica mais linda.
Lucy:
-Aeh? Fico é?
Natsu:
-Fica sim... (Fala malicioso)
Lucy:
-HEY! Para tá?
Natsu:
-Por quê?! (pergunta decepcionado)
Lucy:
-Não faremos amor no hospital... Jamais. Entendeu?
Natsu:
-...Entendi...(responde todo tristinho)
Lucy:
-Pensa que logo Tsuna sai daqui e vamos para casa... Daí poderemos fazer a vontade. kkkk
Natsu:
-Kkkkkkkkkkk Mal posso esperar. Kkkkkkkkkkk
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