História Do crime... Para o amor. - Uma promessa não cumprida...

Manhã seguinte

Natsu:
-Eu tenho mesmo que ir trabalhar... Tu vai ficar bem?
Lucy:
-Vou.
Natsu:
-Promete que vai se cuidar.
Lucy:
-Prometo...
Natsu:
-Tá... Beijos amor. Até depois... Não se esforça muito. Qualquer coisa, liga pra mim.
Lucy:
-Sim. Agora vai, antes que se atrase. (Sorri meiga e ele lhe dá um selinho)Te amo.
Natsu:
-Idem.
Assim ele vai trabalhar com o coração na mão... Lucy espera ele sair de casa... E suspira. Ela se levanta e com bastante lerdeza vai até o banheiro... faz suas necessidades e toma um banho... Sai enrolada em uma toalha, indo até o seu guarda-roupas, ela o abre... encara suas roupas sociais de trabalho... nada iria caber. Então ela escolhe uma batinha e uma calça jeans para gestantes... da qual na barriga era feita de um material tipo legging. Então ela veste aquilo... com dificuldade, ela calça um par de sapatilhas. Ela bufa por seus pés estarem tão inchados. Ela vai até a cômoda do seu quarto... pega sua bolsa. E no cabideiro ao lado da porta pega um de seus blazers... e enfiou... deixando-lhe aberto... pois não fecharia, de qualquer modo. Ela foi até o espelho do banheiro do quarto e fez um coque despojado. Fez a maquiagem básica... mas sem passar batom ainda... Foi até a cozinha com muita dificuldade... Fez o café da manhã e assim... subiu e acordou seu filho.
-Fofo... Tu terá que levantar... A mamãe precisa fazer algo muito urgente agora... E terei que te levar junto. (O garoto coça os olhinhos... ainda "acordando".) E só mais uma coisa... Seu pai não pode saber disso... então quietinho. Ok?
Tsuna:
-(boceja) ...tá... (piscava pesadamente)
Lucy:
-Desculpa filho... Desculpa. Mas... Vamos?
Tsuna:
-....xim...

Autora off--

Lucy on:

Eu levantei ele com dificuldade. E coloquei no chão. Então descemos as escadas... E fomos tomar café da manhã. Logo... eu dei um banho rápido nele e o vesti. Chamei um táxi... Não seria bom arriscar a dirigir. Então entreguei um papel com o endereço e pedi pro taxista ir... Nós fomos. Eu paguei, peguei minha bolsa e Tsuna de dentro do táxi. Paramos na frente do meu serviço... Suspirei... Então... mandei Tsuna não sair do meu lado. Ele ficou... Então subi os pequenos degraus... de mão dada com meu filho. Abri a porta e pedi pra ele entrar... ele passou, eu passei e fechei. Logo na recepção a secretária me olhou surpresa. Eu dei meio sorriso e mostrei meu crachá que tirei de dentro da bolsa... Eu sabia que ela diria que estava demitida e aquela identificação não valia mais... Mas... ela não fez nada... E eu agradeci com a cabeça. Passei a mão no cabelo do Tsuna:

-Vamos filho... Vamos conversar com o meu chefe.

Nós subimos de elevador... Chegamos no último andar e andamos por aquele extenso corredor... Passei pela secretária dele, que me odiava... E a ignorando e ignorando suas palavras de que não poderia entrar... Eu fui até a porta dele e bati. Sem resposta eu entrei na sala do César. (Obs.: nome inventado do chefe)

-Olha só se não é a mais nova desempregada. (Falou com sarcasmo.) O que veio fazer aqui?

Secretária:

-Senhor eu tentei impedi-la! Mas ela entrou e—

César:

—Deixa. Ela quer falar... deixe falar. Agora saia e feche a porta.

Secretária:

-...tudo bem...

César:

-Sente-se.

Lucy:

-Obrigada. (Vi que ele notou finalmente o Tsuna.)

César:

-Esse é seu filho?

Lucy:

-Sim. É ele sim.

César:

-Hum... Então fale de uma vez o que tu quer. Pois como bem tu sabe... Eu não tenho tempo parar perder.

Lucy:

-Eu vim falar sobre meu emprego.

César:

-Seu ex emprego.

Lucy:

-Então queria falar sobre minha demissão. Ela não é justa! Eu tenho atestado... Eu tinha um porquê de não vir. Entendo que sou um peso pra companhia, mas tu não pode me demitir... Por favor me acei—

César:

—Se o problema são teus direitos... Pagarei tudo como manda lei. Inclusive uma indenização. Só não posso mais carregar, como tu mesma disse, um peso. Agora entenda logo que esse aqui não é mais teu lugar e vá embora. E leve essa criatura que trouxe contigo. Nenhuma criança é bem vinda aqui. E trazer ele, foi mais uma prova de sua falta de profissionalismo. Vá logo de uma vez. Adeus senhora Dragneel.

Lucy:

-Espera!

César:

-O que foi agora?!

Lucy:

-Primeiro... não chame meu filho assim! Eu entendo tudo que faz comigo... Mas não destrate meu filho. E segundo... Que eu faço agora?! Tu vai me demitir... e daí... fará uma carta de recomendação?! Fará alguma coisa?

César:

-Tu é mesmo corajosa garota! Quer saber... Eu nunca farei algo assim. Ainda mais pra alguém que pensa que pode falar de igual para igual comigo. Isso não vai acontecer. Esquece! E antes que decida fazer a audácia de tentar me colocar na justiça... olhe agora sua conta. (Abri rápido meu celular e vi uma alta quantia. Arregalei meus olhos e o encarei surpresa.) Entendeu né? Nunca mais apareça aqui de novo. E se vira com isso aí... vire dona de casa... Aplique... abra alguma coisa. Faça o que quiser. Só não me perturbe mais.

Lucy:

-Tudo bem... Adeus.

César:

-Adeus.

Lucy:

-Vamos filho.

Tsuna:

-...tá...

Nós dois saímos do prédio... Olhei meu relógio, ainda era 10:30 da manhã... Olhei para o Tsuna... ele parecia entediado. Olhei para os lados e lembrei de uma sorveteria.

Lucy:

-Filho... Por ter te acordado cedo e feito vir com a mãe até aqui... Quer ir numa sorveteria aqui perto, comer sorvete?

Tsuna:

-Xim!!!!

Lucy:

-Finalmente sorriu. kk Então vamos lá... Sempre do meu lado. Entendeu?!

Tsuna:

-xim...

Lucy:

-Ótimo.

Nós fomos devagarinho... caminhando e conversando, do modo que dava, até o local. Nós entramos e logo a menina nos atendeu. Fomos destinados a uma mesa de dois lugares... Ela pegou uma cadeirinha alta para o Tsuna... E nos sentamos. Eu pedi algo pequeno pra ele... E pra mim um frappuccino mesmo. Nós demoramos pra acabar... Mas ainda era 11:40... Suspirei... estava suspirando demais aquela manhã. Pelo menos estava disposta. Paguei um jornal pra ler... E comecei a olhar pequenas construções pra alugar... Desde que saí do escritório eu estava tendo umas ideias sobre montar meu próprio escritório... Ele me deu uma quantia muito alta... E eu tinha capacidade. Então... Por que não? Mesmo assim... nada me chamou atenção. Tava cansada... Saímos dali... iria até um ponto de táxi quando vi Erza saindo de dentro do prédio da justiça. Eu fiquei olhando... Ela está com a barriga enorme. Eu ia gritar... quando vi Tsuna atravessar a rua correndo... Meu Deus... Carros buzinando e desviando e eu saí correndo atrás desesperada! Ele chegou do outro lado... e eu também... mas quase morrendo. Me deixei cair ajoelhada... levantei a cabeça e olhei pra ele mortalmente... e ele sorriu sapeca e coçou o cabelo... igualzinho ao pai... oque me fez dar um cascudo nele e dizer:

-NUNCA MAIS FAÇA ISSO! Huf~ Tu quase me matou de susto! ... (Senti alguém cutucar meu ombro.)

Tsuna:

-Titia Eza!

Erza:

-Não acredito amiga! Tu é louca?! Que tá fazendo aqui?! E por que acabou de tentar se matar?!??!?!

Lucy:

-(Assoprei a mexa de cabelo que estava em meu rosto... e consegui me levantar.) Huf~ Ele... ele saiu correndo quando te viu. E eu saí atrás.

Erza:

-Aa Ahahahahaha!!!!

Lucy:

-Vai rindo!

Erza:

-Desculpa! Desculpa... kkkk Enfim... como tu está?

Lucy:

-Bem, agora. E você? E o Jellal? A Clara? Os pequenos? ( Citei todos e acariciei a barriga dela que se movimentava sem parar.)

Erza:

-Então, né? Todos estamos bem na medida do possível. Jellal está trabalhando dobrado e sempre que pode me ajuda um pouco nos processos. A Clara está bem na nova creche. E os pequenos estavam, como sempre, muito agitados. Eles não paravam nunca e estavam quase saindo pelo umbigo... cada chute que me davam... que às vezes achava que ia rasgar minha barriga no meio do tribunal. Mas agora eles estão quietos... kkkk Ultimamente vivo mais em hospitais, do que na minha casa. E vocês?

Lucy:

-Ah Erza... Quando não é o Tsuna no hospital, sou eu. kk Natsu está enlouquecendo. kkkk

Erza:

-Só imagino. Tirou a licença já?

Lucy:

-Mais ou menos... Fui demitida.

Erza:

-Como assim? Por quê?!

Lucy:

-Uma longa história. Mas está tudo bem. E você? Trabalhando ainda?

Erza:

-E tem como folgar? Não tem, né?! Eu só estou assim, da casa pro trabalho, do trabalho pra casa, da casa pro hospital, do hospital pro trabalho, ou do hospital pra casa. Minha vida está só nos três lugares. Férias? Folga? Licença? Nem pensar. Até acho bom... Tu sabe muito bem que não sou muito do estilo que consegue parar em casa... Se eu estiver em casa... tô cozinhando... faxinando... Praticando alguma luta... Trabalhando sob os processos. Cuidando da Clara... Do jardim... faço de tudo... então... que eu gaste energia recebendo dinheiro em troca. Kkkkkkkkkkk

Lucy:

-Kkkkkkkkkkk Tens razão. kkkk Mas uma hora ou outra terá que parar.

Erza:

-Agora tu tens razão. kkkk Ai! (Colocou as mãos na barriga.) Ai... que dor...

Lucy:

-Que foi Erza... ?

Erza:

-É só mais uma contração.. ando tendo bastante ultimamente... Mas é normal. Não se preocupa. (Falava com cara de quem estava controlando a dor... ou tentando.)

Lucy:

-Tem certeza? Qual hospital que tu está fazendo o pré-natal? Eu posso ir contigo... lá agora.

Erza:

-É... sério... tá... Aii... (Aperta mais o ventre) droga... elas estão ficando mais fortes... e doloridas... Aaaaiii!!

Tsuna:

-Titia Eza fex pipi!

Lucy:

-Oh Meu Deus Erza!! Sua bolsa estourou!!!

Erza:

-Puta Que Pariu! Me ajuda... a... chegar... No hospital central... Rápido!

Lucy:

-Cla... claro! Fica calma... Calma!

Erza:

-Quanto mais tu diz pra me acalmar! Mais eu fico nervosa!!!!

Lucy:

-O...Ok... vou ficar quieta!

Vi um táxi vindo e o acenei. Ele parou... então eu apoiei Erza no meu ombro. E fomos devagarinho até o táxi. O taxista desceu para nos ajudar. Eu então puxei Tsuna... que estava assustado. Erza meio que se atirou no banco... e se contorcia de dor... Eu estava mais nervosa que ela. No caminho ela me entregou o celular e disse pra mim ligar pro Jellal. Assim... eu fiz. Enquanto o taxista corria pela cidade... pelo trânsito lotado. Ele entrou até no corredor de ônibus... pra ir mais rápido.

-Erza? Por que tá me ligando amor? Tá tudo bem? Tô no meio de uma reunião... Posso falar contigo depois?

Lucy:

-Oi Jel! Aqui é a Lu! Estou com a Erza a caminho do hospital Central--

Jellal:
--O QUE ACONTECEU LUCY?! ELA ESTÁ BEM?!?!? (Tenho certeza que ele gritou isso no meio da reunião... Ah... esse é meu amigo. kk)
Lucy:
-Rompeu a bolsa dela. Os bebês estão nascendo!
Jellal:
-MEU DEUS! ESTOU INDO PRA AÍ O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL!
Lucy:
-Tenho certeza que sim... Erza tá pedindo pra ti ser rápido... que ela precisa de ti lá... pra ver o parto.
Jellal:
-Estarei lá! Estarei! TCHAU! E DIZ PRA ERZA FICAR CALMA QUE DARÁ TUDO CERTO!
Lucy:
-... graças a ti estar berrando... ela... escutou.
Jellal:
-Tá! Tchau!
Lucy:
-Tchau!
Desligamos juntos... e voltei a olhar pra Erza... ela suava... chorava... e apertava o ventre... Devia estar doendo muito... ainda mais sendo gêmeos... Quando chegamos no hospital... eu ia entrar com Erza... mas ela já não caminhava mais... de tanta dor. Eu entrei correndo no hospital... e os enfermeiros do local... pelo meu estado, acharam que eu estava passando mal... foi quando disse que minha amiga estava ganhando gêmeos dentro do táxi no pátio do hospital... eles saíram correndo com uma cadeira de rodas. Eu voltei pra lá... e eles a levaram. Mas me impediram de entrar junto... Eu fiquei desesperada. Tsuna estava ao meu lado... e abraçado em minha perna... tentava me acalmar. Eu chorava muito, graças aos hormônios. E com isso... várias vezes... médicos e enfermeiros que estavam passando, foram ver se eu estava bem. Eu dizia que sim... que estava acompanhando uma amiga... Então eles iam embora. Quando finalmente Jellal chegou correndo, literalmente... segurando um capacete... Largou na cadeira ao meu lado e me abraçou rapidamente... mas forte... então soltou e perguntou necessitado:
-CADÊ ELA?!
Lucy:
-(mesmo nós gritando... era único modo de comunicação.. estávamos, ambos, nervosos.) EU NÃO SEI! LEVARAM ELA LÁ PRA DENTRO... E... E... NÃO ME DEIXARAM ENTRAR... POR QUE NÃO TINHA PARENTESCO! VAI LÁ JELLAL! VEJA COMO ELA TÁ! FIQUE COM ELA!
Jellal:
-JÁ TÔ INDO.
Ele entrou correndo nas portas... após pegar uma roupa verde que a recepcionista o entregou. Eu não sei que aconteceu a partir daí... Mas estava mais calma... Pois ela não estava mais sozinha. Finalmente sentei... com toda essa confusão... eu já estava até meio mal. Com dores... enxaquecas... enjoos... Mas nada que fosse grave. Apenas... fiquei um tempo sentada ali... E Tsuna se ajoelhou na poltrona ao meu lado e puxou um pouco minha batinha. Eu olhei pra ele... o dando atenção...
-Tá be mamãe?
Lucy:
-...Sim... Tô bem filho...
Tsuna:
-...Caiê papai?
Lucy:
-Trabalhando querido...
Tsuna:
-...queía vê papai... Papai cuidaía de mamãe...
Lucy:
-Também... queria que teu pai tivesse aqui. Mas ele não pode... Alguém tem que trabalhar filho...
Tsuna:
-...tá...

8 horas depois

Lucy:
-Nossa... que dor... de ficar aqui... (Tentava me arrumar na cadeira da sala de espera... mas nada era confortável.)
Tsuna:
-Mamãe... Xono...
Lucy:
-Mamãe também tá cansada filho... Mas vamos ficar só mais um pouquinho, tá?
Tsuna:
-...tá...
Mystogan (Obs.: na história, irmão gêmeo de Jellal... nunca apareceu... eu sei. U..u kkkk Mas agora está aqui. ):
-Você devia ir embora... Tu já fez bastante... Trouxe a Erza até aqui... Ligou para o meu irmão, avisando pra vir ver o parto. Ligou pra mim trazer as coisas dela e dos meus sobrinhos... E pegar Clara na creche... Estamos bem agora... E você esperou bastante tempo aqui. Deveria ir embora... Eu te ligo pra dar notícias.
Lucy:
-Mas eu quero muito ver a Erza... Eu vou esperar mais uma hora...
Mystogan:
-Tu que sabe... (Falou com Clara dormindo sobre seu corpo.)

**Celular toca**

Lucy:

-Alô?

Natsu:

-Até que enfim tu atendeu!!! (Falou nervoso, mas aliviado.) Onde tu está?! Está bem?! Está com o Tsuna?! Que aconteceu?!?! (Ele perguntava tudo tão rápido que não conseguia responder.)

Lucy:

-Calma! Deixa eu responder tudo. Na minha ordem... ou tu vai entender tudo errado. Tá?

Natsu:

-Uhum... Agora fala!

Lucy:

-Eu estava com Tsuna... ainda de manhã... E na volta pra casa ao meio dia... Encontrei a Erza. Nesse meio tempo que ficamos conversando... a bolsa dela estourou e ela entrou em trabalho de parto... com muitas contrações... Eu a trouxe de táxi pro hospital. Na sala com ela está o Jellal e na recepção comigo está a Clara e o Mystogan.—

Natsu:

—Quem é Mystogan?

Lucy:

-Irmão gêmeo de Jellal, mas uma longa história...

Natsu:

-Continue...

Lucy:

-Então... Eu estou aqui desde a hora do almoço... Estou morta de cansada já... mas quero muito falar com a Erza depois do parto e ver os bebês... Mas não acaba nunca... E o Tsuna está cansado e com sono... Que tu acha que eu faço?

Natsu:

-Ahh... huf~~~ Estou mais tranquilo que esteja bem pra início de conversa. Fiquei desesperado quando cheguei em casa e você não estava... nem o Tsuna. Logo pensei o pior. Mas... Mesmo que esteja aí com a Erza... e tudo mais... Lu... Tu estava com ordem de repouso... Tu não devia nem ter saído de casa hoje... Ainda assim... fez tudo isso e mesmo cansada tu quer ficar aí? Até quando?

Lucy:

-Eu disse que eu iria embora daqui uma hora... então tu me ligou.

Natsu:

-Então farei diferente... Vou respeitar que tu decidiu... daqui 15 minutos eu saio de casa... E levo algum lanche pra ti comer no carro.... deve estar morrendo de fome. (Como ele sabia?) Então eu chego aí, daqui uma hora. Se ela não tiver ganho... nós voltamos pra casa. Se tiver... Nós ficamos aí... falamos com ela, se tiver acordada, se não, nós vemos apenas os bebês... e falamos com Jellal. Ok?

Lucy:

-Tá... por mim tudo bem.

Natsu:

-Ok... Vou desligar. Qualquer coisa me liga. E vai pra algum lugar que o sinal pegue melhor. Quase morri pela segunda vez ao ligar, ligar e ligar... e tu nunca atender.

Lucy:

-Tudo bem...

Natsu:

-Te amo. Até daqui a pouco.

Lucy:

-Também te amo... até daqui a pouco. (Desligamos.)

Tsuna:

-Papai... (bocejou) tá vino?

Lucy:

-Tá sim filho... Logo, logo, papai estará aqui... Então ele te dará colo...

Tsuna:

-Tá...

Sorri para ele... que se debruçou no descanso pra braços... com seus braços cruzados... deitou sua cabecinha... e logo dormiu. Eu estendi meu braço sobre ele... E acariciei seus fios loiros como os meus... Ele roncava baixinho. Passados 20 minutos... Natsu havia ligado dizendo que já tinha saído de casa e estava a caminho... Foi o tempo do Jellal chegar pra nós... vestido ainda com aquela mesma roupa verde... abaixou a máscara. E disse:

-Apesar da demora... Naoki e Naomi nasceram bem, fortes e saudáveis... Mas estão nas incubadoras por enquanto por terem nascido um pouco prematuros... Ainda assim... Estão bem. Erza está apenas descansando... E foi parto normal mesmo, no fim das contas.

Jellal sorria cansado, mas muito feliz. Eu entendia isso... Principalmente sendo mãe... é assim que nos sentimos... acabados... exaustas... doloridas... e sem forças... No entanto... mais feliz que nunca. Eu fui abraçar o Jellal. Assim... em seguida foi a vez de Mystogan e ele pegou Clara no colo. Que deu uma acordada... mas continuava sonolenta. Única coisa que deu pra perceber... foi ela sorrir ao ver que era o pai que a carregava... e não mais o tio... que apesar de idênticos... tinham suas diferenças. Primeiro Mystogan e Clara, foram com Jellal ver os pequenos. Depois eles voltaram, logo eu fui... e deixei Tsuna junto de Mystogan e Clara. Eu vi os dois pequeninos... Lindos... tão frágeis... no entanto... tão cheios de vida. Os "berços transportes"/ incubadoras deles... ficavam lado a lado... e bem na parte da frente do vidro do berçário. Eu quase chorei de felicidade... Abracei de novo meu antigo e querido amigo e o parabenizei mais uma vez. Então voltamos pra recepção e vi Natsu lá... estava conversando com Mystogan... E em seu colo... já estava um loiro extremamente cansado e enrolado no cachecol do pai.

Natsu:

-Olha só... Parabéns Jellal. (Estendeu uma mão... já que outra estava ocupada carregando nosso picorrucho.)

Jellal:

-Obrigado Natsu. (Estendeu também uma mão e se cumprimentaram... logo se soltaram.)

Natsu:

-Cara... eu estou bem cansado de hoje, Lucy, Tsuna, também... E imagino o quanto você está e Erza também. Então... Eu vou ir embora agora... E amanhã eu trago a Lucy e venho junto, para ver os bebês e conversar um pouco com a Erza. Se ela acordar hoje ainda... Tu fala isso pra ela?

Jellal:

-Claro. Claro... Pode deixar... que eu digo. E obrigado Natsu por nos deixar descansar... E obrigada Lucy por tudo. Quando disse a Erza que tu ficou aqui fora torcendo para ela também... ela ficou muito feliz. Obrigado.

Lucy:

-Tudo bem Jellal. Sei que vocês fariam igual por mim. E também... Foi pela nossa amizade. Fica tranquilo.

Jellal:

-Igual... obrigado. Agora escuta o Natsu... Vai pra casa... Descansa. Qualquer coisa eu ligo.

Lucy:

-Tá bem. Beijos Jell.

Jellal:

-Tchau Lu... E Mystogan... obrigado por cuidar da Clara... e trazer as coisas... mas pode levar pra casa? Eu vou passar a noite aqui... e não posso ficar com ela.

Mystogan:

-Tudo bem... eu fico sim. Tchau mano.

Jellal:

-Obrigado. Tchau. (Acariciou os cabelos da pequena.) Boa noite princesa... se comporte... (Falou baixinho mais por tradição... do que qualquer outra coisa... pois ela estava dormindo e ele não queria acordá-la.)

Nós fomos até o estacionamento... Natsu carregava minha bolsa e Tsuna. E eu ia caminhando devagar... cada vez mais devagar... minha coluna estava me matando...

Natsu:

-Tá tudo bem Lu?

Lucy:

-Só estou com dor nas costas de ficar sentada o dia todo... E cansada. Mas estou bem.

Natsu:

-Ótimo. E amanhã.... ai de ti que me apronte uma dessas de novo. Tu me assustou demais. Afinal que foi fazer? (Chegamos no carro.. ele largou tudo e prendeu bem o Tsuna na cadeirinha. Abriu a porta pra mim e me ajudou a sentar... então fez a volta e sentou no banco de motorista e com calma... saiu dali... dirigindo até nossa casa.) Então...? Não vai responder?

Lucy:

-... Eu fui até a empresa... tirar a limpo a história de eu ser demitida...

Lucy off—

Autora on:

Lucy terminou de contar... assim que ele estacionou no portão de casa e esperava para ele abrir... Eles entraram em casa. Foram a cozinha... largaram a louça suja que haviam comido pelo caminho mesmo. De lá foram para o quarto... e com a banheira móvel de Tsuna... Lucy e Natsu o deram banho. Depois vestiram no pequeno um pijama... e o menino tão exausto... já dormia. Natsu e Lucy, também tomaram banho de banheira... Mas na deles. Então eles foram se deitar... Natsu abraçou sua esposa... que deitou de lado na cama... abraçando, de certa forma, sobre o rosado. Eles ligaram a TV e ficaram olhando o que estava passando. Até pegarem no sono... E assim... acabou mais um dia...