História Do crime... Para o amor. - Destino!

Igneel:

-Puta que pariu! Por quê?! Arrg! Bem... (respira fundo) Tenho que continuar o trabalho agora. Depois converso com meu filho. Vamos lá "pegar" o depoimento do detento. (Caminham até a salinha de interrogatório)

Natsu:

-TU VAI, OU NÃO DIZER, ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS?!?!?!

Detento:

-Já disse que vocês não tirarão de mim nem uma palavra sequer... Kkkkkkkk (Ri em meio ao sangue que escorria da boca e outras partes do corpo, por causa de socos)

Natsu:

-Quer apanhar mais?!

Igneel:

-Já chega! Podem sair os dois. Eu cuido do depoimento dele.

Natsu:

-Huf!...sim...senhor...(Deixa o cara pra trás, sai caminhando, junto do Laxus)

Detento:

-AHAHAHAHAHAHA Obedece vai! Sai com o rabinho entre as pernas! Covarde!

Natsu:

-Não devia ter dito isso! (Volta dando um chute no queixo do cara que cai da cadeira) COVARDE SÃO VOCÊS! RAPTAR CRIANÇA INDEFESA É FÁCIL! CHEGAR POR TRÁS É FÁCIL! QUERO VER ENFRENTAR ADULTOS CARA A CARA! FRACO! (cospe no cara e sai pisando forte e bate a porta com força)

Igneel:

-Não deveria provocá-lo. (disse olhando o cara se sentar novamente)

Detento:

-Achei que não pudessem bater nos presos... Kkkkkkkk Mas tudo bem... Estou acostumado com isso. Meu corpo já é calejado! Não sinto mais dor! Podem me torturar o quanto quiserem. Não direi nada!

Igneel:

-Isso é que veremos. Não sou da violência. Mas mudar as pessoas, a base das palavras, é comigo mesmo. Vamos começar pela sua família...

Detento:

-EU NÃO TENHO FAMÍLIA! (disse um pouco desesperado)

Igneel:

-Ah...É mesmo? Bem... Seu filho não gostaria de ouvir isso... Afinal... Que ele pensaria do pai dele?

Detento:

-DEIXEM MEU FILHO FORA DISSO!!

Igneel:

-E se eu não quiser? E se decidirmos nos vingar nele... Sabe... Tem meninas desaparecidas... Ele poderia desaparecer também né? Até acharmos elas... Não devolveremos ele. Acho um bom plano. (disse provocativo e frio ao mesmo tempo)

Detento:

-DESGRAÇADO! SE TOCAREM MEU FILHO EU JURO QUE—

Igneel:

—Jura o quê? Que vai me bater? Me matar? Olha... Acho que tu não está em condições agora para isso. E também... Não acredito que o pessoal da quadrilha saiba de sua família... Afinal... Seria arriscado se descobrissem... Não acha?

Detento:

-AAAARRRGGGG!!! VOU MATAR VOCÊ!

Igneel:

-Opa! Que lindo. Adoro ver quando se desesperam. (bate com força na mesa com as mãos) Agora diga! Diga onde elas estão! Ou faremos algo com seu filho! Diga errado a localização e seu filho já eras! (mentia muito bem... ameaçando o cara) E aí?!

Detento:

-Vocês não matariam uma criança! Vocês são da polícia! São os "bonzinhos"! Não manchariam as mãos com sangue de criança!

Igneel:

-Duvida? Fala. Onde elas estão?

Detento:

-VOCÊS NÃO SERIAM CAPAZES DE—

Igneel:

—Alô? Ah sim... Você mesmo. (finge falar com alguém no celular) Sabe... como é mesmo o nome...? Ah... Escuta... Quero que apague um moleque daí perto chamado Ni—

Detento:

—EU FALO!! DESLIGA POR FAVOR!!! (finge desligar)

Igneel:

-Bom garoto. Ainda bem que entendeu sua posição aqui dentro... Agora diga logo. Onde estão?

Detento:

-Até agora... Eles estão num prédio, até então, abandonado. Que foi reformado e agora é um puteiro de 10 andares... Cada andar tem 10 quartos... a cada andar é uma idade. As mais velhas ficam nos primeiros... E as mais novas nos últimos. Quanto menos idade... Mais caro fica o programa... Então as pequenas são quase intocadas. No fim do mês... aquelas que ainda estiverem virgens... Eles pegam e fazem um leilão para vendê-las. E assim... Matam todas as outras. E trocam de país ou estado. Pronto falei. Agora... Tu não pode fazer nada com meu filho!

Igneel:

-(com muito nojo escutava tudo) Espera. Tu não disse muitas coisas... Tu quer dizer... que as meninas que foram sequestradas em outras regiões... Ou estão mortas... Ou na casa de um pedófilo que as comprou?

Detento:

-Exatamente...

Igneel:

-Qual teu papel dentro da quadrilha?

Detento:

-Eu apenas sequestro. Assim como alguns outros. Mas... Tem outras cinco divisões. Os seguranças. As faxineiras. Os diretores dos andares. Os diretores dos prédios. E no topo de tudo... um mandante... que monta os leilões... Ganha 80% do dinheiro dos programas e das vendas... Quem paga os funcionários é o seu assessor... que gerencia os prédios e qual será o próximo local a ser alvo. Igneel: -Meu Deus... Isso é muito maior que eu imaginava. Detento: -Eles não dão ponto sem nó. Todos que trabalham para eles... Sabem que podem morrer. E que... mesmo a baixo de tortura... Não se fala nada. Agora... que eu falei... Eu sou um cara morto... Mas... Eu não me importo de morrer... Eu... só ... não quero que meu filho sofra... pelo meus erros.

Igneel:

-Deveria ter escolhido um trabalho mais digno. Mas eu consigo uma proteção a testemunha pra sua família, caso me diga a localização do atual "prédio".

Detento:

-Ele era antigamente um motel de luxo, isolado da cidade... no meio do mato. Chamado Fantastic (nome e local inventados)

Igneel:

-LÁ?!

Detento:

-Sim...

Igneel:

-Houve diversos casos de assassinatos... lá... pois.... era... afastado... da....... vizinhança... Meu Deus.

Detento:

-Exato. Agora... que já sabe de tudo...

Igneel:

-Cumprirei com o prometido. Pois tu tinha razão. Nós protegemos as pessoas. Nunca colocaríamos em risco a vida de uma criança inocente.

Detento:

-Espera... Tá dizendo que............

Igneel:

-Isso mesmo. Você falou por livre e espontânea vontade. Seu filho nunca sofreu qualquer risco pela parte da polícia.

Detento:

-DESGRAÇADO!

Igneel:

-Eu tenho mais que fazer agora. Vou chamar alguém para te levar pra cela. Já que teu braço já fizeram que tinham que fazer. Obrigado pelo depoimento. Ele foi todo gravado.

Detento:

-IMBECIL!! VOCÊ NÃO TEM IDEIA COM O QUE, NEM COM QUEM ESTÁ SE METENDO!!

Igneel:

-Laxus! (ele chega) Leva ele.

Laxus:

-Sim senhor!

Detento:

-EU VOU MATAR VOCÊ!!!

Igneel:

-Pense bem! Sou o único que garante a segurança de seu filho agora.

Detento:

-ELE SÓ ESTÁ EM RISCO POR SUA CAUSA!! (assim ele foi retirado e Igneel retornou sua sala)

Gray:

-Com licença... (pede depois que bateu na porta)

Igneel:

-Não precisa explicar. Laxus me contou da Wendy. Antes que diga algo de mim... Eu não sabia que ela estava no parque.

Gray:

-...entendo... (ia saindo da sala... mas parou)

Igneel:

-Huf~~~ Antes quero que saiba... Já sei onde estão as meninas...

Gray:

-SABE?!

Igneel:

-Sei também que fazem com elas e como fazem tudo isso... Ele não falou nomes... Teimei muito pra colher todos dados... Mas agora... Vou avisar a polícia militar... E espero que até de noite... Isso tudo esteja resolvido.

Gray:

-...como elas estão...? (perguntou receoso)

Igneel:

-Vivas. Única coisa que posso assegurar, por enquanto.

Gray:

-...tá... (respondeu incomodado)

Igneel:

-Pode ir Gray. Avise Natsu e Laxus, que assim como você, estão dispensados por hoje.

Gray:

-...Obrigado. Vou avisá-los. Com licença.

Igneel:

-Toda. (Pega o telefone)... Espero que tudo se resolva de uma vez... que consigam prender toda quadrilha... Resgatar todas as meninas. Que Zeref consiga resolver os problemas da empresa. E que Sting não esteja planejando mais nada. (Falava consigo mesmo até algum militar atender o telefone) Alô?

*Duas horas depois*

Gray:

-Temos que voltar para as nossas casas.

Natsu:

-Não sei que cara fazer quando ver a Lucy. Tremendo de medo novamente por causa do mesmo cara.

Gray:

-...eu não sei como chegar em casa e ver minha Wendy... E pensar de novo na Asuka.

Natsu:

-Estamos... num estado de tensão tão grande...

Gray:

-Pois é... Eu queria que fosse diferente... Só porque descobri que serei pai de novo... Tudo isso acontece. Opa... Falei demais!

Natsu:

-Espera... Que tu disse?

Gray:

-Bem... agora que já ouviu... É isso mesmo... Júvia está grávida novamente... E eu estou incapaz de estar feliz como deveria.

Natsu:

-Poxa... Parabéns.

Gray:

-...Valeu...

Os dois conversavam desanimados... Tomando sorvete de creme sentados num banco perto de um laguinho. Vendo patos e tartarugas nadarem e fazerem poses naquela tarde. Até que se levantaram e se abraçaram como irmãos se cumprimentando... Então... Cada um foi pra sua casa. Para seu... "destino".