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História Do Outro Lado Da Seleção - Mente e coração


Escrita por: gabibmesq

Notas do Autor


*Interrompemos sua programação para te dar um tiro dizendo que a autora tá viva e Do Outro Lado da Seleção voltou!!!!!!*
OI MENINAS TUDOBOM? Então, eu fiquei com medo de ser morta feat. assassinada quando voltasse, então vim com esse presentinho de Natal. O último capítulo de DOLDS foi em MARÇO gente, que isso?? Por onde eu estive? O que andei fazendo? Como fiquei tanto tempo sem postar? Tudo isso e muito mais vocês verão sexta-feira, no Globo Repórter.
Ok, agora chega de piadinhas. Primeiramente, eu peço perdão, perdão mesmo, de todo o meu coração, por todo esse tempo que fiquei sem postar. Como eu já disse outras vezes, eu também sou leitora e sei a dor que é esperar por capítulo novo. Eu passei por várias fases diferentes durante esses meses, aquela famosa bad me atingiu várias vezes, o famoso bloqueio também, e muitas vezes eu simplesmente não estava afim de escrever mesmo. Pra ser sincera, eu quase desisti dessa fanfic. Não porque não gosto dela, muito pelo contrário, eu amo DOLDS e estava com medo de não conseguir escrever essa história tão bem quanto esperava. Mas eu não desisti e o motivo disso é bem simples: vocês. Mesmo com tanto tempo sem postar, vocês mandaram mensagens lindas, sempre me incentivando a continuar, dizendo que estão amando e isso me comoveu e me convenceu. Algumas das leitoras são minhas amigas de whatsapp e estavam sempre me cobrando também, obrigada por isso. Obrigada por cada palavra de carinho e incentivo, se eu voltei, foi graças a isso. Vocês são incríveis, gente, sério. Quando comecei essa história, há quase um ano atrás, eu não esperava que fosse ser tão bem recebida. Acho que nunca vou ser capaz de agradecer na medida que vocês merecem. Muito obrigada a todos vocês que leem essa fanfic! Vocês são maravilhosos!!! Sei que ainda não respondi todos os comentários, mas vou responder cada um, prometo!
Minha ideia inicial era voltar com uma maratona, mas não consegui escrever os outros capítulos, então decidi voltar com esse como presente de Natal.
Agora chega de mimimi, porque tem um capítulo novo esperando pra ser lido!
Vejo vocês lá embaixo nas notas finais.
Enjoy!

Capítulo 11 - Mente e coração


No dia seguinte, acordei com um humor fantástico. Só percebi que estava sorrindo quando me olhei no espelho e vi aquela cara de bobo refletida nele. Ri de mim mesmo.

Seria assim agora? Eu sonharia com America todas as noites? Pensaria nela o tempo todo? A desejaria todos os dias?

A noite anterior foi indescritível. Eu sentia algo bom me invadir sempre que me lembrava do seu beijo. Seria possível outra pessoa me fazer sentir tudo que senti naquele momento? Eu duvidava disso. Eu estava encantado com America, não poderia negar. E o que eu sentia quando estava com ela era único.

Então seria ela?

Era cedo demais para ter certeza de qualquer coisa, eu sabia disso. Mas por que eu sentia que não haveria espaço no meu coração para mais ninguém além dela? Por que eu não conseguia sequer me imaginar beijando as outras garotas? Céus, por que America mexia tanto comigo?

Todas essas perguntas estavam quase me enlouquecendo. A única alternativa que vi para sair desse labirinto foi procurar a minha mãe, que, não por acaso, era meu anjo nas horas vagas.

Cheguei ao seu quarto e bati à porta. Martha me atendeu com o mesmo sorriso de sempre.

― Bom dia, Alteza ― ela disse fazendo uma reverência.

― Bom dia, Martha ― retribuí o sorriso. ― Minha mãe está?

― Entre, querido ― ouvi a voz da minha mãe me chamar.

Martha abriu espaço, e eu entrei. Mamãe estava sentada em sua cama, com um livro nas mãos.

― Vou deixá-los a sós, senhora Amberly ― Martha falou. ― Se precisar de algo, é só me chamar.

Ela saiu e eu me virei para a minha mãe, sentando-me de lado na beirada da cama.

― Ela nunca vai parar de te chamar de "senhora Amberly"? ― perguntei achando graça.

― Ah, eu já nem tento mais convencê-la a parar com isso ― disse rindo. ― Ela acha uma falta de respeito sem tamanho me chamar apenas pelo nome. Tento explicar para ela que somos amigas, e amigas não chamam uma à outra de "senhora", mas parece que isso não entra na cabeça dela.

Martha fora uma das criadas da minha mãe durante a Seleção do meu pai. Logo me lembrei de America jogando cartas com suas criadas, rindo e conversando com elas. Ela se parecia muito com a minha mãe, em vários aspectos, e isso só me fazia admirá-la ainda mais.

― Mas me diga, querido ― minha mãe me dispersou dos meus pensamentos. ― O que o traz aqui tão cedo?

― Ah, é que eu queria um conselho seu.

Ela riu e brincou:

― Quer falar novamente da sua falta de experiência com mulheres?

O quê? Ergui as sobrancelhas, fingindo indignação.

― O que é isso? Minha própria mãe tirando sarro de mim? Pois fique sabendo, senhora Amberly, que eu estou começando a ter algumas experiências bem interessantes.

― Como é? ― perguntou estreitando os olhos.

Respirei fundo. Como contar para sua mãe que você deu seu primeiro beijo, sendo que você é um homem de dezenove anos?

― Eu beijei uma das garotas ontem ― soltei de uma vez.

Minha mãe arregalou os olhos e abriu um sorriso do tamanho do mundo.

― Não acredito! ― exclamou. ― E como foi? Você gostou? Ela gostou? Como se sentiu? Ela sabe que foi a primeira?

― Mãe, calma ― falei depois que ela soltou a enxurrada de perguntas quase sem respirar. É claro que não seria diferente. ― Uma pergunta de cada vez.

― Tudo bem ― disse animada. ― Como foi?

Isso era muito constrangedor. Mas eu sabia que, se quisesse sua ajuda, teria que ser totalmente sincero com ela.

― Foi... maravilhoso. Na verdade, não sei se essa é a palavra certa. Me parece muito menos do que eu realmente quero expressar. Mas foi incrível, mãe. Diferente de tudo que já senti, e é por isso que preciso do seu conselho.

Ela tinha um sorriso triunfante em seu rosto, realmente feliz por mim.

― Já sei ― ela disse. ― Foi tão bom que você está se perguntando se é ela.

Eu era assim tão previsível, ou minha mãe que me conhecia bem demais?

― Exatamente ― suspirei. ― Me parece meio bobo pensar isso. Quero dizer, ela foi a primeira garota que beijei na vida. Era de se esperar que eu ficasse encantado com ela, mas... não assim. Não tanto como eu estou. Eu não queria soltá-la, mãe, não queria sair de perto dela. Não vejo a hora de encontrá-la novamente. Isso é normal?

Minha mãe riu e segurou minha mão, olhando-me com aquele olhar materno que tinha o poder de me trazer paz a qualquer momento da vida, ainda que por um segundo.

― Filho ― começou ―, eu fico muito feliz por você estar sentindo tudo isso. Isso significa que você está realmente aberto a se apaixonar por alguma dessas meninas, e isso é ótimo. Mas não se precipite, querido. Como você mesmo falou, ela foi a primeira garota que você beijou na vida. Você precisa dar oportunidade para as outras garotas também, precisa permitir que te mostrem quem são e o que podem te fazer sentir ― ela fez uma pausa e continuou. ― Mas se você quer saber, confesso que eu não senti tudo isso quando dei o meu primeiro beijo ― ela riu. ― Na verdade, meu primeiro beijo foi bem estranho. Eu só senti tudo isso quando beijei seu pai.

Ótimo. Primeiro ela diz que eu tenho que dar chance às outras garotas, depois diz que só sentiu tudo isso quando beijou meu pai. Se ela queria me deixar ainda mais confuso, ela conseguiu.

― Maxon ― ela chamou docemente, percebendo a confusão em meus olhos. ― Tente se abrir para as outras também. Mas você precisa tentar de verdade. Depois disso, poderá tomar sua decisão sem dúvidas em seu coração. E quero ressaltar que eu vou te apoiar, seja qual for a sua escolha.

Sorri e a abracei. Minha mãe era simplesmente a melhor pessoa que existia.

― Sei que vai, mãe. Muito obrigado.

― Não precisa agradecer. Estou aqui para você. Sempre.

Dei um beijo nela e me afastei um pouco.

― Vamos tomar café da manhã? ― perguntei.

― Vá na frente, querido. Logo estarei lá.

Caminhei para fora do quarto, agradecendo mentalmente pela conversa ter sido produtiva, quando me lembrei de algo. Parei na porta e me voltei para ela novamente.

― Mãe...

― Sim?

― Você não quer saber quem é a garota?

­― E quem disse que eu não sei? ― ela sorriu e deu uma piscadinha no final.

Sorri e me retirei, pensando se era possível que alguém me conhecesse tão bem quanto ela.

 

-*-

 

Depois da conversa com a minha mãe, resolvi seguir seu conselho. Passei a me encontrar mais com as outras garotas para tentar conhecê-las de verdade, não apenas superficialmente, como vinha fazendo. Algumas vezes, enquanto conversava com elas, eu me pegava viajando no tempo, para o momento do meu beijo com America. Mas logo me concentrava de novo na conversa, ou pelo menos tentava.

Depois de conhecê-las um pouco melhor, pude presentear algumas. Elas ficaram muito felizes e encantadas. Ao que parecia, eu tinha um bom gosto para presentes. Mas eu tinha a leve impressão de que, mesmo se eu desse uma pacote de guardanapos para elas, todas diriam o mesmo: "Nossa, é lindo, amei!". Com exceção de America, é claro. Ela, provavelmente, jogaria os guardanapos na minha cara.

Depois de America, a primeira garota que beijei foi Olivia. Mais precisamente três dias depois. Eu a levei até o telhado, já era noite e podíamos ver toda a cidade iluminada à nossa frente. Eu adorava ir àquele lugar, e a vista estava especialmente diferente aquela noite. Não consegui evitar de pensar em como seria se fosse America ali comigo. Mas tal pensamento me fez sentir injusto com Olivia, pois era ela que estava ali, e ela também era uma garota bonita e interessante. Eu precisava tentar de verdade. Foi então que decidi. Olhei para ela, que estava concentrada admirando a vista de Angeles. Pedi aos céus para que estivesse fazendo a coisa certa, respirei fundo e, sem qualquer palavra, segurei a sua mão. Ela me olhou, os olhos esperançosos. Gentilmente, puxei-a para mais perto de mim e a beijei.

Se eu dissesse que não gostei do beijo, estaria mentindo. Foi, de fato, um momento agradável. Por isso, me esforcei para não comparar o beijo de Olivia ao de America.

É claro que falhei bruscamente.

Eu lutava contra o meu cérebro, mas tudo que eu conseguia pensar era que o beijo de Olivia foi bom, mas não era possível colocá-lo à altura de tudo que senti quando beijei America. Era como comparar uma pequena e frágil semente a uma árvore já desenvolvida, com flores vivas e coloridas cobrindo toda a sua copa. Ou seja, uma comparação completamente inviável e injusta. Mas era inevitável para mim. America invadia meus pensamentos do jeito que ela estava bem acostumada: sem pedir permissão.

 

-*-

 

Alguns dias depois, o palácio recebeu a visita do rei e a rainha da Noruécia. Minha família tinha alguns laços de sangue com a família real de lá, e eu finalmente pude conhecer meus primos que moravam tão longe de mim. Todos foram muito simpáticos comigo, e eu amei os meus priminhos mais novos. Acho que o sentimento foi recíproco, porque eles não queriam desgrudar de mim. Quando eu conseguia dar uma pequena fugida deles, aproveitava para conversar com os convidados e as garotas. Elas estavam animadas e conversavam alegremente com todos.

Procurei por America e a avistei conversando com minha tia Adele, juntamente com Elayna e Leah. Sorri ao ver que ela e minha tia estavam se dando bem. Tia Adele era uma mulher incrível, assim como a minha mãe. Eu tinha um grande carinho por ela e seus filhos. Enquanto as observava, notei que America saiu para pegar uma taça de vinho. Pensei que voltaria para a conversa, mas ficou ali, parada, observando a festa. Resolvi ir até ela. Eu estava nervoso, pois ainda não havia falado com ela desde que a beijara. Não sei por que fiquei tanto tempo sem procurá-la. No início eu estava dando chance para as outras garotas, me encontrando com elas, mas depois... Talvez fosse nervosismo, ou talvez fosse vergonha de olhar em seus olhos sabendo que havia beijado outras garotas depois dela.

 Eu estava com minha câmera na mão, porque não perderia a oportunidade de registrar aquele dia, que por sinal estava lindo. Cheguei por trás de America, posicionei a câmera em sua direção e falei:

― Sorria.

America se virou e eu tirei uma foto. Ela se assustou e, quando pensei que sorriria, ela fechou a cara e saiu andando. Fui atrás dela.

― O que foi? ― perguntei.

America deu de ombros, sem responder.

― O que aconteceu? ― perguntei novamente. Ela estava estranha, parecia irritada.

― Só não estou a fim de ser parte da Seleção hoje ― disse secamente.

Me aproximei dela e baixei o tom de voz.

― Quer conversar? Posso mexer na minha orelha agora.

― Não, só preciso pensar ― respondeu com um sorriso amarelo e fez menção de se retirar.

Por que ela estava agindo daquela forma comigo? Será que havia se arrependido do beijo?

― America ― chamei antes que ela se afastasse muito.

Ela parou e se virou para mim, esperando que eu prosseguisse.

― Eu fiz algo de errado?

America hesitou para responder, e então eu entendi que havia sim algo de errado. Ela abriu a boca para falar, mas foi interrompida por uma outra voz feminina.

― Príncipe Maxon?

Virei-me em direção à voz e avistei Celeste ao lado da rainha da Noruécia acenando para que eu fosse até elas.

― Por que você não vai lá correndo? ― America perguntou antes mesmo que eu pudesse pedir para que esperassem, claramente incomodada.

Olhei de volta para ela, sem entender a razão de sua reação, já que ela sabia que eu era o príncipe e que precisava dar atenção a todos.

― Cuidado com essa aí ― falou antes de fazer uma reverência e sair.

O que estava havendo com ela, afinal? Por que estava com tanta raiva de mim? Ela havia me tratado bem depois do beijo, por que essa reação agora? Eu não conseguia entender.

Fui até Celeste e conversei com elas, sendo desconcentrado por um dos meus priminhos, filho de tia Adele, que se pendurava na minha perna, implorando que eu brincasse de pega-pega com ele. Elas me liberaram da conversa e eu fui atender ao pedido do pequeno. Depois de dar mil voltas ao redor de um arbusto enquanto brincava com ele, senti o cansaço me vencer e me rendi, reconhecendo minha derrota. Tanto preparo físico sendo vencido por um garotinho de cinco anos. Ele riu quando viu que venceu e sua risada me fez rir também. Virei-me para trás e me deparei com America. Meu sorriso se desfez imediatamente, pois eu não sabia qual seria sua reação naquele momento. America era um tanto imprevisível.

Fiquei olhando para ela, analisando sua expressão para saber se ela ainda estava com raiva. America mordeu os lábios e olhou para baixo e, em seguida, levantou os olhos em minha direção e sorriu, corando um pouco. Seu sorriso foi meu aval para perceber que a forma com que me tratou mais cedo foi apenas algo momentâneo, sobre o qual ela, provavelmente, queria conversar, e então pude voltar a sorrir para ela. Meu priminho ainda estava ali, puxando minha calça e me pedindo para brincar mais com ele, então agachei e falei em seu ouvido:

― Agora eu quero ver você ir correndo dar um super abraço na sua tia Amberly!

Ele saiu correndo sem pensar duas vezes, e eu finalmente pude ter um momento a sós com America. Mexi na orelha, apenas para me certificar de que ela queria mesmo conversar, e ela retribuiu o gesto.

Entramos no palácio, pois no jardim não seria possível conversarmos sem sermos interrompidos o tempo todo. Além disso, havia gente demais naquele jardim. Eu não queria que, "por acidente", alguém ouvisse minha conversa com America. Nos sentamos em um dos sofás e, depois de alguns segundos de silêncio, perguntei:

― E então? Quer me contar o que está acontecendo ou quer falar sobre outra coisa?

É claro que eu queria saber o motivo dela ter agido de forma estranha comigo, mas se ela não quisesse falar, não havia problema. Eu estava feliz simplesmente em estar ali com ela.

― Maxon, me desculpe pela forma como falei com você mais cedo ― ela começou. ― Eu não posso descontar em você os meus problemas, as loucuras da minha mente... Você não tem culpa de nada disso. Me desculpe ― repetiu e abaixou a cabeça, um pouco sem graça.

― Ei ― eu disse, levantando seu queixo para que olhasse para mim ―, está tudo bem, não se preocupe. Mas esses problemas que você falou... Será que há algo que eu possa fazer para ajudar?

Ela pareceu pensar um pouco.

― Na verdade, sim... Mas acho que você não vai gostar muito.

Franzi o cenho, desconfiado.

― Bom, seja o que for, terei prazer em ajudá-la.

Ela respirou fundo e falou:

― Antes, eu gostaria de me explicar. ― America parecia um pouco envergonhada, mas prosseguiu. ― Desde que você me beijou, eu venho tendo alguns pensamentos... confusos. Algumas vezes me pego pensando no beijo e em como eu gostei dele. Outras vezes, me pego sentindo ciúmes por você chamar todas as garotas para um encontro e não me chamar. Quero dizer, como é possível eu sentir essas coisas se antes eu apenas te via como um amigo?

Nesse momento eu desejei que a conversa parasse e terminasse ali, enquanto estava na parte boa. Mas, infelizmente, isso não aconteceu, e America continuou.

― Tudo isso me deixa muito confusa, porque até alguns dias atrás eu achava que não seria capaz de querer ter algo com outra pessoa que não fosse o meu ex-namorado, mas aí você aparece e é tão doce comigo que me faz querer tentar algo novo... Eu ainda não sei lidar com isso, Maxon. Não sei onde acaba minha vontade de me apaixonar e onde começo a me apaixonar de fato. Não sei até onde realmente esqueci aquela outra pessoa, ou se só me sinto assim porque eu sei que não vou mais vê-lo ou tê-lo de volta. Não sei onde acabam meus reais sentimentos por ele e onde começam meus reais sentimentos por você... Eu ainda não sei. ― America suspirou e fechou os olhos. ― Por isso, queria te pedir uma coisa.

Eu não sabia se sorria ou se chorava com o que ela havia acabado de falar. Resolvi não fazer nenhum dos dois naquele momento, apenas respondi sua pergunta.

― Pode pedir. Qualquer coisa.

Ela abriu os olhos e falou:

― Como já disse, eu gostei muito do nosso beijo. Então não me leve a mal, eu só... gostaria que você não me beijasse mais até eu ter certeza do que realmente quero. Está bem?

Fiquei olhando para ela, desejando ter ouvido errado seu pedido. Mas é claro que eu havia ouvido certo. Eu quase não acreditei na dor que senti. America disse que gostou do meu beijo, do nosso beijo, e, por isso, eu não poderia mais beijá-la. E o pior de tudo é que isso fazia sentido. E como eu sabia que não conseguiria esconder a decepção na minha voz, apenas assenti.

America sorriu de lado e agradeceu.

E eu apenas desejei que pudesse voltar para o dia em que a beijei, para que pudesse me avisar para aproveitar ao máximo, porque eu demoraria até conseguir fazer aquilo de novo, se é que faria de novo algum dia. E, mais uma vez, minha mente teria que me impedir de fazer o que meu coração queria.


Notas Finais


Bom, é isso, meus amores. Espero que tenham matado a saudade e espero que me perdoem também. É chato ficar pedindo perdão sempre, mas quando falhamos, é isso que devemos fazer, certo?!
Ano que vem vai ter muito mais DOLDS pra vocês! Espero que não desistam de mim nem dessa história.
Desejo a vocês um Natal lindo, que a luz e o amor de Jesus estejam cada dia mais presentes em suas vidas. Feliz ano novo também, que 2017 seja muuuuito melhor que 2016!!!
Mais uma vez, obrigada por tudo. Vocês estão no meu coração.
Beijos e queijos, vejo vocês no ano que vem! <3


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