1. Spirit Fanfics >
  2. Do Outro Lado Da Seleção >
  3. Marlee

História Do Outro Lado Da Seleção - Marlee


Escrita por: gabibmesq

Notas do Autor


Oeeeeee, olha eu aqui!!
Demorei demais, eu sei, mas não me matem 😵
Estou de volta para mostrar mais do nosso amado Maxon!
Quero agradecer pelos comentários no último capítulo, sério gente, vocês são demais!! ❤
E já temos 10 favoritos!! Ebaaaa 🎉🎊
Esse capítulo não tem Maxerica 😕 massss é um capítulo importante, porque Maxon vai entender umas coisinhas importantes. Então, boa leitura! 😊

Capítulo 5 - Marlee


Fanfic / Fanfiction Do Outro Lado Da Seleção - Marlee

No dia seguinte, havia combinado de encontrar-me com Marlee. Cheguei ao seu quarto e bati na porta. Uma criada logo atendeu.

- Boa tarde, senhorita - falei com um sorriso. 

- Boa tarde, Majestade - ela respondeu fazendo uma reverência e corando um pouco. - A senhorita Marlee está à sua espera.

Marlee logo apareceu com um sorriso enorme no rosto. Ela usava um vestido amarelo que ia até os joelhos, combinando perfeitamente com a cor de seus cabelos, que estavam presos em uma trança de lado. E seus olhos, como sempre, tinham um brilho especial. Ela estava linda, eu tinha que admitir.

- Olá, minha querida - cumprimentei, beijando sua mão.

- Olá, Alteza - respondeu, sorrindo.

- A senhorita está muito bonita. Me permite? - perguntei, estendendo meu braço para ela segurar.

- Claro! E obrigada pelo elogio - respondeu docemente.

Levei Marlee para darmos uma volta no palácio. Mostrei a ela as bibliotecas, as inúmeras salas do primeiro andar e, no caminho, ela sempre parava para olhar os quadros. Expliquei para ela o que eu sabia sobre eles. Há alguns anos, quando me sentia entediado, procurava entender o que representava cada quadro. Acabei decorando o signifacado de cada um. Parece chato, mas o que mais um príncipe com tédio e solitário poderia fazer?

Enquanto caminhávamos, conversamos muito sobre filmes. Marlee tinha um gosto muito parecido com o meu. Compartilhamos nossos filmes e cenas preferidas, o que nos rendeu boas risadas. Depois de uma hora andando e conversando, parei em frente à escada que dava para o porão. 

- Pronta para conhecer nossa sala de cinema?

- Claro que sim! - exclamou. - Já sinto saudades de quando ficava o dia inteiro assistindo meus filmes românticos... - e suspirou, provavelmente se lembrando de algum desses filmes.

Ri de seu momento nostálgico.

- Então não vamos perder mais tempo - falei. - Espero que goste.

Descemos as escadas e chegamos ao porão. Abri uma porta à nossa frente e adentramos a sala de cinema. Olhei para Marlee. Ela estava fascinada.

- Gostou? - perguntei, apesar de já imaginar a resposta.

- É incrível! - respondeu, passando os olhos por toda a sala. - Olha esses assentos! São enormes! - falou, soltando-se delicadamente de meu braço e correndo até um deles. 

- Ah, e essa nem é a melhor parte - sorri e fui até ela. - Está vendo este botão? Aperte e entenderá por que eu amo esta sala.

Ela apertou o botão sem hesitar. A cadeira foi se reclinado aos poucos, até chegar à posição que dava um conforto perfeito para assistir os filmes. À medida que a cadeira se reclinava, Marlee abria ainda mais os olhos e a boca, claramente adorando aquilo tudo.

- Ai, meu Deus! É fantástico! Essa é, de longe, a melhor sala de cinema que eu conheço! É perfeita! 

Ri com seu entusiasmo. Marlee tinha um brilho ingênuo nos olhos, e eu admirava isso. Ela era alegre e adorava conversar. Seu jeito meigo denunciava sua doçura e delicadeza, como uma perfeita dama. Era linda e muito divertida. Sem dúvidas, era uma ótima companhia e poderia ser uma ótima princesa. Esse pensamento me animou. 

- Está com fome? - perguntei, caminhando até a pipoqueira. - Posso preparar uma porção de pipocas, se desejar.

- Ah, não vou recusar esta proposta - ela riu. - Adoro pipoca! Quer ajuda para preparar? 

Pensei em aceitar, pelo simples fato de nunca ter feito pipoca na vida. Mas eu já havia visto as cozinheiras fazerem. Era só colocar o óleo, o milho e esperar estourar. Não podia ser tão difícil. 

- Não há necessidade - respondi por fim. - Por que não escolhe um filme enquanto eu preparo a pipoca? - Apontei para a estante em que eles estavam. - Estão ordenados por gênero e, em cada gênero, por ordem alfabética. 

- Está bem! - ela sorriu e foi correndo em direção ao mar de filmes que a esperava.

Comecei a preparar a pipoca. Coloquei uma quantidade razoável de óleo. Em seguida, coloquei o milho, o sal e então deixei a pipoqueira trabalhar. Fui até Marlee, enquanto ouvia o barulho do milho estourando. Acho que estava dando certo.

- E então? Escolheu? 

- Hummm, estou em dúvida entre esses dois. O que me diz?

Os dois filmes eram de comédia romântica. Não esperava que ela escolhesse outra coisa. Sorri.

- Vamos assistir este - apontei para o que estava em sua mão direita. - Este outro eu já assisti umas três vezes.

- Certo! - ela riu, mas logo depois franziu o cenho. - Está sentindo este cheiro? Parece que tem algo queimando...

- Ai, meu Deus! A pipoca! - falei, correndo para a pipoqueira. - Droga, queimou tudo! - passei a mão em meus cabelos, desesperado.

Ouvi a risada de Marlee e virei-me para ela.

- Seja sincero, você nunca preparou uma porção de pipocas antes, não é? - e continuou rindo da minha cara. Não pude deixar de rir com ela.

- Para falar a verdade, não. Mas não me parecia tão difícil... Acho que exagerei no óleo. 

Por algum motivo, ela achou mais graça ainda da minha fala. Colocou a mão na barriga e se inclinou para frente, gargalhando. Ver essa cena só me fazia rir ainda mais. Passada nossa crise de riso, falei:

- Vou lá em cima chamar alguém para limpar essa bagunça. Volto logo.

Subi rapidamente as escadas e fui em direção à cozinha. Chamei uma das cozinheiras para me ajudar e fomos até a sala de cinema. Percebi que ela tentou disfarçar o riso ao ver o estado da pipoqueira. Rapidamente, limpou tudo e perguntou se eu queria ajuda para preparar a pipoca. Agradeci, mas disse que não precisava. Ela voltou à cozinha, enquanto eu começava a preparar a pipoca novamente. Coloquei menos óleo dessa vez. Deu certo, graças aos céus. Colocamos o filme e nos acomodamos para ver.

O filme passava de forma dinâmica, não era chato e prendia nossa atenção. Rimos diante de algumas cenas. Até que chegou uma cena, de fato, romântica. O rapaz se declarou para a moça e a beijou delicadamente. Ouvi Marlee suspirar, e isso, por algum motivo, levou-me a segurar sua mão. Foi então, através desse toque, que percebi.

Marlee era realmente fantástica, um doce, como America havia dito. Eu adorava companhia dela, mas não era do jeito que tinha que ser. Eu gostava dela como uma... amiga. Lembrei-me de Daphne, a única amiga que eu tive antes da Seleção. O sentimento por Marlee era bem parecido. Me identificava com ela, a achava linda e simpática, mas não passava muito disso. Não consegui evitar de compará-la com America. Elas eram bem diferentes, mas algo as unia. Acho que era a bondade. Ambas tinham um coração puro e bom. Mas America causava em mim sentimentos diferentes. Eu sentia um nervosismo bom com ela e sempre tinha vontade de tê-la por perto. Sempre que a via, ficava admirado, e quando a tocava... Ah, quando toquei sua mão no primeiro dia que a vi, minha respiração falhou e senti um leve arrepio com o toque quente de sua pele, enquanto, em meu coração, começava a acender-se uma chama. Foi um sentimento novo e muito, muito bom. E, naquele momento, ficou claro para mim que não sentia a mesma coisa com Marlee. Olhei para ela e, pelo seu olhar, percebi que ela havia gostado muito de ter nossas mãos unidas. Ah, se ela lesse meus pensamentos naquele momento, ficaria tão decepcionada...

Me perdoe, Marlee - pensei.

Assim que o filme acabou, levei-a de volta ao seu quarto e agradeci por sua companhia. Marlee estava radiante de felicidade. Beijei sua mão e me retirei. Tomei um banho, desci para o jantar e logo voltei para o meu quarto. Fui até a sacada. Gostava de pensar sentindo a brisa e olhando a noite. E então, o vento trouxe America aos meus pensamentos. Eu sabia que estava cedo demais para dizer que estava apaixonado por ela. Aliás, o que era estar apaixonado por alguém? Eu não conhecia esse sentimento. Apesar de Daphne ter me assegurado de que eu a amava - o que não fazia sentido nenhum para mim -, ali, naquele momento, eu tive certeza que não, eu não a amava. Ainda que não soubesse o que era o amor, eu sabia que, provavelmente, estava próximo de ser o que eu sentia por America. E eu nunca, jamais senti nada parecido por Daphne. Ela realmente era só uma amiga. Assim como eu descobrira que Marlee também era. Pensando nisso, concluí algumas coisas. Primeiro, Marlee era para mim o que eu era para America. Perceber isso me fez ter pena de mim mesmo. Segundo, eu estava interessado na única pessoa naquele lugar que não estava interessada em mim, enquanto todas as outras que se interessavam por mim não me causavam interesse algum, pelo menos não por enquanto. Mas que bela confusão, Maxon! É claro que não poderia esperar menos de você.

Respirei fundo, tentando tranquilizar minha mente. O dia seguinte seria o primeiro dia em que as garotas se apresentariam no Jornal Oficial, e eu precisava me preparar psicologicamente para não cometer nenhum erro diante das câmeras. Apesar de estar acostumado com elas, era completamente diferente quando havia mais vinte e sete garotas me observando o tempo todo. Céus, que pressão eu estava sofrendo. Mas eu iria aguentar. Eu tinha que aguentar. Meu futuro dependia disso. 


Notas Finais


Entãaaao, é isso, amores!
Comentem, deem suas opiniões. E se você curtiu a fic, não deixe de favoritar! Assim, você receberá uma notificação sempre que eu postar um capítulo novo, e eu saberei que você está acompanhando. 😊
Acho que no próximo capítulo vou indicar algumas fics pra vocês. O que acham?
Beijinhos e tortinhas de morango pra vocês 😘🍰🍴


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...