1. Spirit Fanfics >
  2. Do Que Somos Feitos >
  3. Tension

História Do Que Somos Feitos - Tension


Escrita por: focusnavy

Notas do Autor


Oi pessoal, Boa leitura!

Capítulo 7 - Tension


                                             Sarah Montserrat


Fui embora do presídio nervosa. Não brava ou estressada, mas sim, nervosa.


Como Justin simplesmente deduziu que eu estava mal? Está tão aparente assim? É impossível, simplesmente impossível que um presidiário que eu conheço há quase um mês tenha entrado numa parte tão pessoal da vida.


Quando cheguei na clínica, entrei direto no meu consultório e peguei a ficha de Justin. Minhas anotações antes do abraço eram as seguintes :


“Gosta de ficar sozinho, aprecia a fama de ser o ‘terror' da solitária.

Calado, observador.

Não gosta de tocar em assuntos sobre sua pena, prefere sexualizar as coisas.

Impenetrável, desconfiado, frio.”


Risque alguns itens e anotei outros :


“ Não gosta de ficar sozinho, porém, quer ser o ‘terror' da solitária.

Observador, quer sempre conversar, mas tem medo do efeito das suas palavras.

Tem medo de falar sobre sua pena e seus atos passados ( e, ama sexualizar as coisas, com palavras ou expressões)

Tem seu lado frio e rígido, mas por outro lado, sente falta de carinho e tem necessidade de ver quem gosta bem (seus pais são exemplos disso). Se fosse tão impenetrável não teria me dado um abraço.”


Meu conceito mudou bastante, apesar de não ter formulado uma ideia correta sobre Justin. Depois do seu ato de carinho comigo, que sou praticamente uma estranha para ele, fiquei mais curiosa que o normal.


Por que ele está na solitária sendo uma pessoa boa? Certo que ele matou, mas por quê ele matou? Por não gostar do padrasto? Não. Ele não faria isso do nada.


Formulei algumas hipóteses.


Primeira hipótese : ele pode ter apanhado de Nicholas, sofrido preconceito ou ter sido chantageado, manipulado. Segunda hipótese : Ele não o matou.


Corri os olhos pela sua ficha mais uma vez, parando em sua vida acadêmica. Segundo ano de música na Ryerson University. Observei bem e busquei no Google o telefone do local.


Em vinte minutos, eu estava marcando uma reunião entre mim e dois professores que dão aula na RU, peguei o endereço, pois no dia seguinte eu estaria lá.


(...)



Caminhei pelo campus, acompanhada de um segurança, indo até a direção da Universidade. Entrei em um corredor extenso, com alunos conversando nas escadarias, grupos de Teatro dançando com guarda chuvas e umas meninas bajulando vários jogadores de Futebol americano e Rugby.


Saudades dessa época.


Eu e Madeline, as duas veteranas mais aplicadas da Universidade de Ontário éramos as duas garotas que eu estou vendo. Bonitas, cheias de sonhos e expectativas. Era tão bom…


Entrei na sala dos professores, vendo a diretora Franklin - a identifiquei pelo seu enorme crachá -, e mais dois professores.


- Você deve ser a Sarah - a senhora Franklin me abriu um sorriso amigável e eu sorri de volta - Sou Lauren Franklin.

- Prazer, Senhora - apertei sua mão.

- Esses são John Cornell e Robert Lays, ex professores do senhor Bieber.


Sorri para eles e os cumprimentei.


- Confesso que fiquei muito interessada quando a senhora ligou, dei até um jeito de separar um horário para essa conversa na minha agenda e na deles, claro.

- Obrigada, Senhora Franklin - agradeci - eu preciso muito de ajuda nesse caso, não tenho como dar recompensa, mas é por um motivo nobre.

- Nós entendemos, senhorita Montserrat, sente-se, por favor - Lauren apontou para a cadeira e eu me sentei, colocando minhas coisas sobre a mesa.

- Qual de vocês era o professor de canto? - ergui meu olhar para ambos, Robert ergueu a mão e se encostou na mesa - como Justin era?


Robert fez uma pausa, parecendo se recordar de cada momento.


- Incrível - ele falou, confesso que me espantei.


Um assassino, incrível?

Um sem coração, incrível?


Tem muita coisa errada nesse caso, tem muita falcatrua.


- Incrível do tipo bom? - fui mal nas palavras, admito.

- Incrível do tipo incrível - Robert respondeu, olhando para as mãos - ele tinha uma voz… - não terminou de falar, pois seu sorriso atrapalhou a frase - era como uma orquestra solo, Justin despertava emoção em quem o escutava, cantava com a alma, flutuava nas notas graves. Era meu melhor aluno.


Boquiaberta, anotei na ficha de Justin tudo o que seu professor disse.


- Senhor Cornell, era professor de…

- Filosofia - Ele falou, menos simpático que o professor de canto - sabe, Justin não era o melhor aluno na minha sala, mas era o mais humilde, sincero, educado… não sei o que levou ele a fazer aquilo com o padrasto. Dias antes do assassinato nós tivemos grupo de estudos. Ele estava conturbado, inquieto, falando sozinho pelos cantos… ia a cada cinco minutos no banheiro, limpava as mãos suadas na calça. Quando fui perguntar se tinha algo errado ele se afastou de mim, como se eu fosse um monstro. Como era apenas um grupo de estudos e estávamos de férias, ele não veio na última quinta-feira antes do ano novo.


Anotei suas palavras, perdida em meus pensamentos.


- Bom, eu fui contratada pelo senhor Jeremy Bieber, ele tem toda certeza que o filho teve um motivo e tanto para fazer o que fez. Então, eu preciso juntar todas as provas possíveis de que Justin não é um monstro, acredito que ele tenha tido um estímulo enorme para fazer o que fez, a justiça está me apoiando, então  tenho um pouco mais de vantagem, vai ser complicado provar, mas eu preciso de juntar todas as evidências possíveis - falei, agradecida por todos estarem prestando atenção em mim.


A diretora me olhou, torcendo a boca.


- Do que precisa? - perguntou ela.

- Trabalhos escritos, provas dissertativas, qualquer coisa assim - quase implorei, mas todos foram nobres comigo.

- Passe aqui na próxima semana, vou ver o que consigo - Lauren sorriu e eu sorri de volta - eu sei que quer ajudá-lo e isso vai além da sua profissão, Sarah, conheci Justin e, ele é feito de tudo, menos ódio e psicose.

- Obrigada, obrigada à todos - guardei minhas coisas, tendo uma ideia - algum de vocês já foram no presídio vê-lo?

Os três negaram, se entreolhando.

- Certo - falei, não esperava que tivessem ido - se quiserem ir, aqui está o meu cartão - coloquei o mesmo sobre a mesa.



(...)


                                       

                                                     Justin Bieber



Outra surra. Bem maior do que a anterior. Bem mais forte, bem mais feroz.


Ouvi burburinhos entre os carcereiros de que Yale irá convencer Jeffrey à cancelar minhas consultas com Sarah. Parece que ela venceu o processo e teve uma fiscalização inesperada.


Para Jeffrey Harlem e para o coronel, eu sou o culpado, então, não saio mais da solitária para nada. Nem mesmo para limpar os banheiros, pátios e cozinhas. Não tenho recebido água ou comida, ainda estou sem energia e com dor no corpo todo.


Minha cabeça lateja, fazendo com que calafrios percorram pelo meu corpo. Não posso ter mais aquelas dores de cabeça que me faziam desmaiar. Já fiquei muito doente nesse inferno e, não quero ficar de novo.


Fiquei em posição fetal na cama, parecendo uma mocinha com cólica, mas a verdade é que minhas costas estão abertas em rasgos feitos com soco inglês.


Deus, eu sei que sou um dos demônios e é irônico eu rezar, mas não deixe a Sarah pisar aqui nunca mais, pois, se ela ver meu estado e protestar, eu vou morrer nas mãos do Yale.


Ouvi barulho na porta de ferro e continuei na posição. Merda, por que eu nunca consigo acertar um soco digno no coronel?


Deve ser a altura dele e o excesso de anabolizantes.


Deve ser, com toda certeza é isso. Eu não sou tão mal nos golpes, sempre estou acabando com o Montgomery.


Os ferrolhos fizeram barulho e eu me comprimi de medo, de verdade, eu sou um merda. Estou com medo de apanhar mais uma vez, de verdade, acho que na próxima surra eu vou morrer.


- Senta - Jeffrey falou e eu me sentei, não tenho medo de Harlem, ele não tem a metade do peso do Yale, mas outra surra? Não, obrigado.

- O que quer? - assoprei as palavras, o olhando com dificuldade por conta do olho roxo e inchado.


Jeffrey me mostrou um papel.


- Sabe o que é isso? - Ele riu, mas não pareceu ver graça em nada - é um pedido de fiscalização que afirma falta de cuidados no nosso presídio, trazendo-nos uma dívida de quase setenta mil dólares, Bieber, tem noção de quanta grana é isso? - ele me olhou incrédulo e me puxou pela gola da camiseta velha, fazendo-os encarar seus olhos, sentindo o olhar de deboche de Marcus sobre nós.

- Não é minha culpa - falei, o empurrando - não coloque as mãos em mim - vencido pela dor, me sentei mais uma vez - quer dispensar a psicóloga? Dispense! Foda-se.


Ele riu.


- Eu vou te deixar aqui nessa merda sem uma migalha de pão pela semana toda - Jeffrey riu, maquiavélico - vou falar pra sua psicóloga que você está doente. Na verdade, está mesmo.


Eu ri.


- Depois da surra do meu primeiro ano aqui, se eu estivesse saudável ia ser um milagre - me arrepio só de lembrar do que houve - mas me deixar com fome não vai amenizar sua fatura com a justiça, Harlem - falei com desdém.

- Não aprende… - vi sua sombra se aproximar e um chute atingir minha coluna, fazendo minhas entranhas se contraírem.


Sério, eu não consigo mais suportar essa dor, meu corpo quase implora por socorro.


Yale me deixou só o caco, Jeffrey vai me matar.


- Sou Trevor Nikkei - ouvi uma voz grave e Jeffrey se assustou, indo para longe de mim - vim fiscalizar a prisão anteontem , tenho certeza que lembra de mim, senhor Harlem - Me virei minimamente, vendo um corpo entre o escuro, mas reconheci uma silhueta desenhada passando pelos dois homens atrás de mim logo em seguida.

- Oh meu Deus! - Sarah me encarou, espantada - preciso de um médico com urgência! - ela gritou, aflita.

- Obrigado por me trazer aqui, senhora Montserrat - o tal Trevor falou, em seguida, pediu ajuda para alguém que estava do lado de fora - levem ele para uma enfermaria com urgência.


Sarah ficou perdida, ela não sabia se me ajudava ou xingava Jeffrey, suas mãos tremiam mais que meu corpo emergido entre os dois rapazes que me tiraram da cela.


Olhei para Harlem, quase fechando os olhos por conta dos socos pelo meu rosto.


- Não apaga, não apaga - Sarah repetiu tantas vezes que eu mal pude contar - preciso que levem ele para um hospital! Levem ele para um hospital agora! - fechei os olhos, apagando em seguida.


(...)


                                               Sarah Montserrat



Eles não levaram Justin para um hospital, isso me deixou enfurecida ao extremo, apenas o trouxeram pra enfermaria de merda deste presídio.


Quero matar Jeffrey Harlem e matar quem deu a surra do outro dia.


Justin achou mesmo que ia ser “elas por elas” quando eu vi sua testa com um corte fundo? Ah, não, não mesmo, não me convenci. Há dois dias,  quando saí daqui eu estava mal por dentro com meus problemas , mas sabia que Justin havia apanhado.

Por sorte, hoje, quando fui entrar na sala de Harlem encontrei Trevor Nikkei, um colega de trabalho, nos conhecemos em um julgamento há uns meses e é ótimo que ele seja o fiscal daqui. Nikkei é duro na queda quando se trata de direitos humanos.

Foi ele quem me deu as instruções de como processar o presídio há uns dias, pois consegui seu e-mail.


O cara é fera.


Assim que nos encontramos na sala da direção, aguardamos Harlem, mas ele não apareceu, falei com Trevor que iria ver meu paciente, ele aproveitou para ver o resto do local e foi até a cela de Justin comigo. Os seguranças daqui ficaram mais apreensivos do que o normal quando chegamos perto da solitária. Marcus estava assistindo tão concentrado o que se passava lá que não nos viu.


No flagra.


- Não podemos levar ele daqui - Trevor se sentou ao meu lado, torcendo a boca - essa enfermaria é um lixo, meu Deus, como não vim aqui antes? - o mesmo pareceu indignado e eu assenti, mais indignada ainda.


Saí dos meus pensamentos sobre o ocorrido e o olhei, tentando formular uma frase.


- Eu estou incrédula - suspirei pesado, olhando minhas mãos - isso pode acontecer todos os dias! Tudo bem que ele é um detento da solitária, mas não pode ser espancado assim, não sei quem fez aquilo com ele antes, mas vou descobrir, quem quer que seja é tão podre quanto qualquer criminoso aqui.


Trevor concordou.


- Jeffrey Harlem está afastado do cargo, foi o máximo que consegui… bom, pelo menos por enquanto.

- Ótimo, Trevor, obrigada - olhei no relógio e imaginei Sun revoltada comigo, prometi que chegaria mais cedo - quem vai ficar no lugar dele?

- O Coronel.


Arregalei os olhos e neguei.


- Não tem como, Yale é pior do que o Harlem, tenho quase certeza que ele bateu no detento da última vez que vim.


O moreno ao meu lado correu as mãos pelos fios negros e soltou um suspiro fraco, ganhando uma expressão séria.


Não sei se é uma boa reparar, mas ele é uma delícia. De verdade, ele é como um Ian Somerhalder, mas com os olhos escuros e pele mais torneada.


- Farei o possível para que nada saia errado, Sarah - falou - acabei de crer que esse lugar, onde era pra ser justo, é pior do que subúrbios do Brooklyn.

- Obrigada - lancei um sorriso agradecido e ele correspondeu. Uma pequena onda de calor se instalou no meu corpo, tensionei a coluna, imaginado seus lábios trabalhando no meu corpo.


Ah, droga, não! Sem pensar no Charles agora. Você não está traindo ele imaginando um oral com esse cara, não está, Sarah.


- Anota meu número - pediu ele, por minha vez, reticente, entreguei meu celular com o teclado aberto. Os dedos longos correram pelos números e ele salvou como “Nikkei” - me liga se precisar de ajuda por aqui, estou interessado em processar essa espelunca também - ele se pôs de pé e eu fiz o mesmo, esticando a mão para pegar meu celular - me liga também se estiver afim de sair comigo no sábado à noite.

- Não nos conhecemos - eu ri, falando em um tom descontraído.

- É por isso que eu te chamei pra sair, quero te conhecer - Trevor pegou meu celular mais uma e mandou um “oi” para o seu número, me devolvendo.

- Não vou sair com você - falei séria, negando o pedido - mas a gente pode conversar sobre os processos deste lugar via SMS.


Ele riu e se retirou, me dando a visão de sua bunda na calça social colada.


Guardei o celular e fui até o único quarto da enfermaria, vendo Justin sentado, recebendo uns medicamentos na veia. Ele aparenta estar melhor.


Entrei sem autorização, o médico me olha com repreensão e sai batendo a porta quando vê meu distintivo com o emblema nacional da justiça canadense.


- Como está se sentindo? - perguntei, me aproximando.

- Com dor - ele respondeu e eu suspirei, o olhando.


Eu não sei o que tem de errado comigo hoje. Eu já vi esse cara tomando banho, mas estou reparando em seu peito nu agora.


Quanta tatuagem. Meu Deus.


Meus olhos passearam pelo seu bíceps, Justin não é musculoso como Trevor, mas tem um físico ótimo. Eu estou tensa, ele também passou a me olhar.


Trocando olhares ousados com detentos, Sarah? Que fase.


Deus, me perdoe, mas eu quero imensamente tocar esse corpo. É tão bonito, parece estar sedoso e necessitando do meu toque.


Com toda certeza é meu período fértil. Não costumo ficar assim perto de um cara.


- Devia ter me falado dessas surras, eu poderia ter ajudado - as palavras saíram em função de distrair minha mente.

- Não ia dar em nada - frio, calculista, sério e arrogante. Ele está com raiva ou talvez, constrangido pelo que houve.

- Não vai mais acontecer - prometi, pois eu estou disposta a colocar disciplina nesse lugar.


Justin riu nasalado, com o ar de “eu pago pra ver”.


Mais silêncio, quase pedi para ele colocar a camisa, mas meus olhos fixaram no seu peito, subi para os seus lábios, para os olhos inchados e tentei voltar a minha estabilidade mental.


Ele é lindo, simplesmente lindo. Tem olhos perfeitos (mesmo inchados), uma boca espetacular, corpo esculpido, voz sexy e rouca.


Eu tenho que ir embora, passar mais uma noite me contentando com um vibrador. Mas desta vez vai ser pensando em alguém.


Isso mesmo, eu, uma mulher de vinte e cinco anos vou me masturbar pra esse cara.


- Tenho que ir, espero que você fique bem - me desencostei da parede que estava desde que entrei e estendi a mão. Justin me puxou com força, olhou lá pra fora e eu segui seu olhar, não vendo nada anormal.


Mãos rígidas e ásperas seguraram meu rosto, desceram para minha nuca gentilmente e ele me olhou.


Tentei me afastar, droga, não consegui. Ele tem o hálito quente, dentes alinhados que beliscam a pele carnuda de seus lábios.

Maldita seja a sensualidade desse cara.


Justin olhou para fora mais uma vez,  prendeu-me entre suas pernas e me beijou.


Até o abraço estava bom, mas o beijo? Que merda eu estou  fazendo? Não tenho idéia, não sei como essa tensão sexual surgiu em nós, mas nos venceu em dez minutos.


Os lábios eram tão quentes, molhados, sensuais…


Sua boca engoliu a minha, meu corpo foi tomado por ganância, gemi baixo, eu quis gemer de prazer com um beijo.


Nossos corpos tremeram com os estalos de nossas línguas. Acariciei seu pescoço, ele desceu as mãos pela minha bunda, apertou e se levantou.


Justin esfregou sua intimidade em mim, me mostrando seu órgão duro e quente por cima da calça fina.


Eu queria sentir mais, mas não pude. Não tenho tanta falta de vergonha na cara para isso.


Afastei meus lábios, ofeguei com um aperto na minha cintura, que subiu pela minha coluna e me fez morder os lábios.


Eu acabei de desenvolver desejo por esse homem.


- Se me olhar daquela forma mais uma vez, eu dou um jeito de arrancar sua roupa e chupar cada parte do seu corpo - Justin vestiu a camiseta e voltou a se sentar, com os lábios extremamente vermelhos.


Eu não estou com vergonha, sei o que fiz, sei que para mim não foi certo, mas não me arrependo. Estou mais confortável para falar o que houve comigo e com Charles há quase cinco anos.


- Volto daqui uns dias - murmurei e ele assentiu, olhando meus lábios.

- Vou aguardar, ansioso - Justin se levantou e beijou meu lábio inferior, afastei mais uma vez e ignorei/tentei ignorar as pontadas na minha intimidade.


Saí de lá, vendo Montgomery encostado na porta. Um medo me correu nas veias, será que ele viu?


Olhei para a sala e suspirei de alívio quando vi que o vidro é fumê. Só quem está lá dentro pode ver quem está aqui fora.


Saí às pressas do local, totalmente desnorteada.


Eu sei que posso perder meu emprego caso alguém sonhe em desconfiar que acabei de dar um beijo no meu paciente. Justin é tão… merda, ele é uma delícia.


É melhor eu parar de pensar nesse beijo e focar no meu principal objetivo.


Vai ser difícil não lembrar daquela língua na minha boca, das mãos na minha bunda. Do tamanho do pênis sendo pressionado na minha barriga.


Que homem, que gosto, que beijo.








Notas Finais


Eu estou quase imprimindo esse capítulo e colocando numa parede hsushsu
O que acharam do Trevor? Comentem aiiiii, comentem também desse pega nervoso ai no final hsush

OBRIGADA PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS!! JÁ PASSAMOS DE 1K DE EXIBIÇÕES
-----

Vocês que são escritores e precisam de alguém para fazer as capas da história ( tanto do social Spirit quanto no wattpad) entrem nesse link aqui da minha amiga (ela faz minhas capas) e peçam pra ela.

https://waunopresureedesigns.tumblr.com


Todo amor!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...