1. Spirit Fanfics >
  2. Doce luar >
  3. Capítulo Único: Sob um luar indecifrável

História Doce luar - Capítulo Único: Sob um luar indecifrável


Escrita por: DinhaLyne

Notas do Autor


Olá pessoas desse planeta!
Espero que vocês gostem. (e eu não faço a mínima ideia de quando comecei a shippar esses dois...)
Boa Leitura!
(Lembrando que os "[...]" significam "quebra de tempo".)

Capítulo 1 - Capítulo Único: Sob um luar indecifrável


Fanfic / Fanfiction Doce luar - Capítulo Único: Sob um luar indecifrável

-Hange-san?! - Chamou pela décima vez - Hange-san!!!

-O quê?! - A mulher pulou na cadeira, assustada com o grito do assistente.

-Onde coloco essas caixas?

Só então ela percebeu as três caixas, uma sobre a outra, nas mãos do garoto. Pareciam pesadas.

-O que é isso? - Estranhou.

-O telescópio que a se... - parou ao receber o olhar maligno dela, ele sabia o quanto ela odiava ser chamada de "senhora", então corrigiu. - ... você pediu para o pessoal de astronomia.

-Oh! - Ajeitou o óculos e levantou-se animadamente - Coloque-o ali.

Ela apontou para o local ao lado da janela e o garoto seguiu suas ordens, parecendo aliviado por soltar as caixas.

-Devemos montá-lo agora? - Perguntou com um brilho no olhar.

A mulher riu de um jeito psicótico, deixando o garoto levemente assustado, e estaria pior se não conhecesse ela a tanto tempo.

-Claro! - Gargalhou - Hoje, a noite promete!

Ela esfregou uma mão na outra e o garoto ignorou o duplo sentido da frase, ajoelhou-se em frente às caixas e começou a abri-las e espalhar as peças que estavam dentro delas no chão. Logo Hange começara a encaixar as peças que ele espalhava no local.

O garoto loiro, de olhos azuis, e de aparência frágil adorava passar as tardes junto da cientista, a garota sempre estava "inventando moda" e inovando. Gostava principalmente das conversas produtivas e do jeito despojado e maluco dela.

O laboratório daquela universidade era o esconderijo de Hange. Como cientista, a garota de cabelos castanhos sempre presos em um rabo de cavalo alto, passava horas fazendo pesquisas e experimentos, quando não estava fazendo isso, era professora naquela universidade. Conhecida e respeitada por todos, o desconhecido e o indecifrável sempre lhe atraiam.

Além do vínculo de mestre/aprendiz, Hange e Armin sempre tiveram uma grande amizade. Eles confiavam um no outro e se auxiliavam sempre que possível -e impossível também-.

Juntos eles se escondiam de todos naquela sala, juntos aprendiam e descobriam um pouco sobre tudo. E haviam vezes que as loucuras da cientista deixavam os dois naquele laboratório até tarde da noite, como daquela vez.

Eles não usufruíam de uma estrutura perfeita, mas não tinham queixas. Pelo menos tinham armários, microscópios, mesas, tubos de ensaio e uma salinha com a maravilhosa tecnologia térmica -e um micro-ondas, tanto para uso alimentício quanto experimental-, quando precisavam de equipamentos que não possuíam, sempre eram amparados por aqueles que frequentavam outros cursos e outras instituições.

Depois de um longo tempo sem sucesso naquela missão, decidiram ir atrás de um manual de como montar aquela coisa e, aí sim, começaram a obter sucesso!

Várias horas haviam se passado, as primeiras estrelas já podiam ser vistas no céu, e o telescópio finalmente estava montado.

Os dois companheiros respiraram fundo e se entreolharam, ansiosos e com os olhos brilhando em empolgação.

Hange sorria triunfante, fazendo uma pose estranha.

-Finalmente! - Mas uma pergunta lhe fez trocar a expressão - Quando teremos que devolver essa belezinha?

-O supervisor da disciplina disse que poderíamos usá-lo apenas essa noite. Parece que eles tem um projeto amanhã, ou coisa do tipo... - Armin respondeu.

-Então aproveitaremos as estrelas ao máximo! - Hange voltou a se animar.

Eles estavam organizando a sala para o "grande evento" -ajeitando quadros brancos para anotações, folhas, livros de astronomia, e outras coisas- quando alguém bateu na porta, chamando a atenção deles.

-Está esperando alguém? - a mais velha perguntou.

Armin apenas manejou a cabeça negativamente.

Ela foi até a porta e a abriu.

-Eren-kun? - estranhou - O que foi?

Armin juntou-se a ela, estranhando o estado abatido do amigo. Os olhos verdes como duas esmeraldas inchados e parecia que o garoto havia corrido uma maratona.

-A minha mãe.. ela...

-Calma, Eren. O que houve com Carla-san? - Armim tocou o braço dele tentando passar-lhe alguma segurança.

-Ela... foi... atropelada! - Ele contou desabando em lágrimas.

-O quê? Ela está bem? - O loiro quis saber enquanto abraçava o amigo.

Ele apenas negou com a cabeça,

-Ela está viva?!

Eren afirmou positivamente e Armin suspirou fundo.

-Ela deve estar no hospital perto daqui - Hanji constatou, tendo a confirmação do moreno de olhos verdes - Vá com ele, Armin.

-Mas, Hanji-san...

-Apenas vá! Teremos mais oportunidades para vermos estrelas!

Ela empurrou o garoto para fora da sala, ouvindo um "obrigado" por parte dele. Suspirou fundo, desejando sorte aos garotos e à Carla, mas de nada iria adiantar ficar preocupada, a única coisa que podia fazer seria rezar por ela, entretanto, era uma cientista... cética. Nada estava ao seu alcance.

Sozinha mais uma vez. Somente ela e as estrelas. Era mesmo uma pena não ter o fiel companheiro ao seu lado para mais um experimento. Todavia, a vida de alguém era mais importante que aquela noite de luar perfeito, ou melhor, era mais importante estar ao lado de um amigo no momento que ele mais precisava.

Sua solidão era justificável. Porém, sempre ouve um problema. Um problema que a perseguia quando estava sozinha.

Sentou-se em um dos banquinhos que sempre ficavam perto das mesas e suspirou novamente.

Lá estava: seu problema de olhos cinzentos. Mas na verdade nem ao menos sabia a cor daqueles olhos que lhe tiravam a concentração. Ás vezes pareciam levemente azulados, e outras vezes tinham um leve tom castanho, entretanto erram cinzas na maior parte do tempo. Aquele cinza que lhe lembrava noites calmas de inverno e neblina, um coração de gelo, quem sabe...

As imagens de seu "problema" sempre começavam com os olhos cinzentos e afiados como duas lâminas, para depois ir ao cabelo negro e que aparentava maciez, então era a vez do rosto um pouco fino, dos lábios que lhe prendiam de um modo inexplicável -convidativos-, dos ombros largos, dos braços fortes, das mãos suaves, da cintura um tanto fina, do quadril, das coxas grandes em igualdade com as panturrilhas, das nádegas avantajadas e que lhe pareciam firmes e apetitosas e, por fim, daquelas roupas que lhe eram um empecilho.

Lindo e forte, porém baixinho... e como ele ficava irritado ao ser chamado assim.

Irritado. Ela gostava de vê-lo assim, afinal não era sempre que ele demonstrava alguma emoção ou expressão.

"Maníaco por limpeza", "Capitão Organizado", "Soldado da limpeza", "Senhor Organização", "Faxineira"... Eram tantos apelidos para aquela parte de seu "problema", mas ela gostava daquilo também.

Mas a melhor -e a pior- parte era a sua inexpressão. Ninguém nunca sabia o que se passava na cabeça dele.

Talvez fosse esse lado que a atraía tanto, seu lado frio, inexplicável, indecifrável, mal-humorado e rabugento.

Todo o conjunto que compunha a personalidade e o físico de Levi a desconcertava.

Afinal, ele era a sua maior incógnita, ele era o dono de seu pensamento em todos os segundos, era sempre nele que ela pensava, em qualquer situação.

Ela só queria decifrá-lo. Queria, de uma vez por todas, compreender Rivaille Ackerman.

Mas... por que era tão difícil?

Quem sabe compreender todo o universo e o sentido da vida fosse mais simples.

Hange era uma cientista! Ela não desistiria de ter a resolução daquele problema tão cedo assim.

-O que faz sozinha aqui, quatro olhos?

Em um segundo Hange se surpreendeu ao ouvir a voz rouca e suave daquele ser com um metro e sessenta de puro mistério.

-Eu que deveria fazer essa pergunta. - Ela constatou, girando na cadeira para encara-lo - Eu iria observar as estrelas com Armin, mas houve um imprevisto.

Seu olhar deixou escapar uma breve tristeza, porém logo recuperou a empolgação exagerada como de costume.

-E você, o que faz aqui?

Levi deu de ombros, aproximando-se e se sentando ao lado da amiga.

-Recebi uma mensagem do Armin - ele comentou - ele me pediu para vir para cá. Achei que era grave, então vim.

"Aquele Armin..." pensou antes de sorrir e se levantar em um pulo.

-Ho-Ho! Pois bem, já que está aqui - Ela lançou-lhe um olhar assustador - você irá me auxiliar no projeto "Além das muralhas"!

-O quê?

-Bom... - ela foi até o quadro branco e começou a rabiscar nele - O projeto "Além das muralhas" consiste em uma iniciativa para futuros experimentos envolvendo conhecimentos astronômicos e astrológicos.

Levi apenas observava a empolgação da garota ao explicar seu projeto. Era incrível o fato de se darem tão bem, sendo um o oposto do outro.

-Teremos que anotar, catalogar e arquivar todo e qualquer fato que nos chame a atenção. colocaremos em prática os conceitos apresentados nesses livros - apontou para os livros em cima de uma das mesas - e os aprimoraremos, para depois compartilhar as novas descobertas com todos!

Os olhos da garota brilharam como a lua que se apresentava no céu escuro e imenso da noite, enquanto os de Levi continuavam inexpressivo.

-E por que o nome "Além das muralhas"?

-Porque é o início de uma aventura fora da nossa zona de conforto. - Respondeu olhando para o céu, sonhadora - E porque eu achei que soaria bem...

Mesmo que imperceptivelmente, ele sorriu. Hange e aquela mania de dar nomes à tudo que encontrasse. Ele lembrava dos nomes dos cachorros da garota, Bean e Sonny. Pelo que lembrava eram nomes de algum chefe de uma tribo canibal... aquela mulher era louca mesmo.

-E por onde começamos? - Levantou-se, indo até ela em seguida.

-Ho-Ho! - Ela sorriu e ajeitou o óculos - Vejo que você possui o necessário para me ajudar!

Trocaram um olhar cúmplice e, por um momento, Hange achou ter visto um sorriso na face de Levi. Talvez ela tivesse visto coisas por causa da baixa luminosidade...

As horas que se seguiram foram recheadas com cálculos, estudo, anotações, pipoca, café e estrelas.

-Oh! Eu amo essa belezinha! - Hange comentou enquanto observava a constelação de Lira. - Nem acredito que posso ver até a distância entre uma estrela e outra estrela da mesma constelação... incrível!

-Você não cansa, Hange? - Levi pediu - Estamos nisso à umas cinco horas, e você continua empolgada.

-Ho-ho, Levizinho! Eu sou uma cientista, nunca canso disso!

Ela se endireitou e tomou um gole do café esquecido sobre o balcão.

-Você parece cansado. - Ela observou.

-Não, estou nervoso, apenas isso.

-Nervoso? Por causa do quê?

Aquilo lhe pareceu estranho, ele não aparentava absolutamente nada, como sempre, mas havia lhe dito o que sentia tão facilmente... era estranho.

-Por causa de você.

Hange arregalou os olhos e um rubor lhe tomou a face.

-O-o quê?

Levi sorriu de canto e ela não resistiu a medir sua temperatura com uma das mãos e lhe perguntar.

-Você está com febre? Doente? Bêbado?!

-Não, quatro olhos.

-Então, o quê...?

Ele aproveitou a proximidade para retirar o óculos da mulher e selar seus lábios aos dela calma e demoradamente, enchendo a cientista de mais dúvidas.

-Não se acostume. - Ele disse, voltando a beijá-la.

Hange fechou os olhos lentamente e enroscou os braços no pescoço do mais velho enquanto ele rodeava sua cintura com as mãos.

Parecia um sonho, parecia que a órbita da Terra havia parado naquele instante.

Tantas lembranças a invadiram tão rapidamente... todos os momentos que passaram juntos... as tardes que ficaram conversando embaixo da sombra de uma árvore, as refeições que fizeram juntos, os dias e as noites que usufruíram da companhia um do outro... todos os xingamentos trocados, as teorias... aquela amizade pura, que se meta morfava para algo maior, um amor, uma paixão, um sentimento que enchia seu peito de sensações inusitadas. Qual era o nome científico para isso? Ela não sabia, e nem se importava no momento. A única coisa que importava era o experimento que fariam naquele momento. Juntos.

-Levi... - Ela sussurrou - eu não entendo mais nada.

-Você não precisa entender, apenas sinta.

-Sentir? Mas eu nem sei o nome disso... - Ela olhou para aqueles olhos cinzentos, que tanto lhe chamavam a atenção.

-Tem certeza?

Pareceu que algo estalou em seu cérebro. De repente tudo fez sentido ao sentir os lábios quentes e macios de Levi.

-Eu sinto... Amor - Sua bochechas esquentarem e ouviu um "eu também" extremamente baixo, deixando um sorriso surgir em sua face. - Eu amo o desconhecido, o indecifrável... E você é a melhor e mais difícil das incógnitas.

Ele sorriu de leve, deixando Hange ainda mais atordoada e ansiosa.

-E você é a minha cientista maluca favorita. - Ele comentou acariciando sua bochecha - Espero não morrer por causa de algum experimento seu.

-Mas você é minha cobaia perfeita! - Resmungou, fazendo o outro rir.

Levi apertou um pouco mais o abraço e aproximou o rosto de seu ouvido, Hange imaginou se ele estaria na ponta dos pés para sussurrar-lhe.

-O que acha de nós dois fazermos um "experimento"?!

Sexy, foi a palavra com que ela o definiu antes de responder.

-Só nós dois?

-Sim... apenas nós.

Ele mordeu o lóbulo da orelha dela, sem muita força, para depois voltar a beijar seus lábios.

Famintos, era assim que estavam. Ansiando um pelo outro, por descobrir mais daquele sentimento, daquela vontade. Não era apenas desejo, era muito mais.

As línguas dançavam como pássaros livres no céu, juntas. Era o sabor de ambos se misturando.

Mesmo que houvesse uma explicação científica, Hange sentia que aquilo era inexplicável, tal como Levi. Sentia como se algo estivesse vivo em seu estômago, sentia sua pele se arrepiar conforme ele passava as mãos por seu corpo, sentia-se cada vez mais ansiosa.

Separaram-se para retirar ambas as camisetas em uma velocidade descomunal. Hange mordeu o lábio inferior ao contemplar o peito desnudo de seu amado e ele sorriu de canto ao perceber isso.

Ela retirou o próprio sutiã enquanto ele retirava as calças, dando mais visão à sua ereção. Hange gemeu manhosa ao ter os seios acariciados pelas mãos fortes do moreno que, por sua vez, voltou a marcar a pele levemente bronzeada dela.

-Levi...

O mais baixo abaixou a cabeça até o peito da cientista, abocanhando os seios dela de modo voraz enquanto tratava de abrir e abaixar a calça dela.

Não demorou muito tempo para que estivessem completamente nus e usufruindo das sensações que proporcionavam um ao outro.

Levi prensou a cientista contra a parede ao lado da janela, Hange sentiu o toque dele incendiando seu corpo e contrastando com o frio da parede em suas costas. Seus lábios se encontraram novamente, dando ainda mais urgência ao que sentiam.

-Faça isso logo, Levi. - Hange ordenou entre sua tão marcante risada.

Ela não precisou repetir, pois a única coisa que sairia por entre seus lábios à partir daquele momento eram gemidos e o nome daquele que amava.

As primeiras estocadas marcaram aquele sentimento em seus corações como ferro em brasa. Pela primeira vez, aquela mulher que buscava respostas não teve pergunta alguma, pela primeira vez tinha uma certeza: Levi era tudo o que ela queria, ele era tudo o que precisava, ele era o amor de sua vida; e aquele que nunca esteve satisfeito com nada e que sentia um vazio em seu peito, se satisfez e encontrou algo pelo qual valia a pena lutar. Amor. Era isso que eles sentiam.

O prazer e o frenesi que sentiam era simplesmente perfeito. O suor escorria por seus corpos conectados e o carinho exalava por eles. Os movimentos de seus quadris aumentaram a velocidade e os gemidos inundavam a sala junto com a luz do luar.

Depois de algum tempo, finalmente chegaram ao tão delirante orgasmo.

Eram apenas os dois, a Lua, as estrelas, o prazer e o arrebatador silêncio que encheu o local, com os corações descompassados, os cabelos desgrenhados, os corpos suados e, finalmente, completos. Juntos às duas da manhã, compartilhando aquele amor recém descoberto em um laboratório de uma universidade.

Quando finalmente estabilizaram a respiração, Hange pôs-se em cima do colo de Levi, que descansava sobre uma cadeira qualquer, rebolando e mordendo seu pescoço.

-Você não cansa? - O homem perguntou novamente, sorrindo.

-Eu não recolhi informações suficientes em nosso pequeno experimento... - Fez bico.

-Você quer mais uma "amostra"? - Sorriu malicioso.

-Aceito até duas.

-Te dou três, se quiser.

Foi naquela noite que Hange percebeu o quanto amava o indecifrável. Ela sabia que nunca desvendaria Rivaille Ackerman, mas era isso que lhe deixava mais apaixonada.

[...]

-Anda, Levi! - Hange gritava. - Vamos nos atrasar!

-A culpa não é minha se a merda do banheiro parece um lixão!

Depois dos quatro anos convivendo sob o mesmo teto, ela já havia se acostumado ao palavreado sujo do marido (e com suas manias também).

-Vamos! Tenho que fazer a droga do ultrassom hoje! Você não quer saber o sexo do seu filho?!

Na verdade ele não queria, mas a cientista dizia estar mais do que satisfeita com um único mistério em sua vida.

-Não diga bobagens, quatro-olhos.

Ele chegou -finalmente- na porta e a conduziu até o carro, para logo após rumar junto dos outros dois para o hospital.

Grávida. Era uma sensação estranha, seus hormônios pareciam estar à mil, cem vezes mais do que em sua puberdade, mas tudo melhorava ao lado de Levi, um livro de astronomia e uma barra de chocolate.

Armin já havia se formado e trabalhava para a NASA, fazia muito tempo que não via o pupilo, porém ele sempre mandava mensagens e cartões postais para ela. Ele, Eren e Mikasa estavam morando nos EUA já fazia um ano, mas a dupla de irmãos voltaria em dois meses para ver a mãe (que por sinal, estava ótima desde o pequeno acidente que tivera, que foi aumentado mil vezes por Eren, ela havia sofrido apenas umas escoriações).

Hange estava sentindo-se perfeitamente bem ao lado de seu amor indecifrável e rabugento. Era um dia melhor que o outro, mas as noites de luar eram incomparáveis.

-Você quer menino ou menina? - Hange quis saber quando finalmente estacionaram em frente ao  hospital.

-Não importa.

-Como "não importa"?

-Desde que estejamos juntos, nós três ou quatro, o resto não importa. - ele esclareceu acariciando levemente a barriga da esposa.

Ele tinha razão, não importava nem se fossem gêmeos, garoto ou garota, o que importava era o amor mútuo e incondicional que sentiam.

Aquele acordo silencioso que fizeram olhando profundamente nos olhos um do outro foi selado com um beijo casto e simples, mas com um significado indescritível.

Ao entrarem de mãos dadas na ala de gestantes ambos souberam que aquilo seria para a vida toda, e puderam afirmar com toda a certeza: eram livres, livres por causa daquele amor, livres desde a vez em que provaram daquele doce sentimento banhados pela luz da lua.


Notas Finais


E então, o que acharam?
Comentem e me façam feliz!!! <3
(Não sei se deveria classificar com fluffy ou não...)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...