1. Spirit Fanfics >
  2. Doce vingança >
  3. Eu vou tentar fazer as coisas do seu jeito

História Doce vingança - Eu vou tentar fazer as coisas do seu jeito


Escrita por: JDreamygirl

Notas do Autor


Voltei, ai que sdds que eu estava. Olha só, alguns avisos antes de que pode ter ficado uma merda pq eu to quase morrendo botando os bofes pra fora kkk eu escrevi deitada na cama com um termômetro embaixo do braço, uma compressa na testa e um balde do lado kkk eu não sei se foi o tempero diferente da comida lá de Maceió, mas todo mundo aqui em casa ta quase morto passando mal kkk enfim, boa leitura meninas, beijos =*

Capítulo 26 - Eu vou tentar fazer as coisas do seu jeito


Fanfic / Fanfiction Doce vingança - Eu vou tentar fazer as coisas do seu jeito

Acordei sentindo meu corpo inteiro completamente dolorido, tudo bem que eu já esperava por isso, mas porra, como isso doía, principalmente a minha bunda, minhas nádegas ardiam e eu sabia muito bem o por que disso, a mão do Castiel era pesada e ele não media sua força, não precisava afinal de contas. Pra falar a verdade eu já esperava mesmo que fosse desse jeito e como poderia ser diferente? Podia estar dolorido, mas ainda assim ele tinha um limite pra isso, não faria nada que realmente me machucasse. Eu conseguia sentir os braços do Castiel em volta da minha cintura repousados ali suavemente e sinceramente eu não estava com a mínima vontade de me levantar da cama e pra ser mais precisa ainda, eu não sei se conseguiria fazer isso agora. Eu mal conseguia sentir as minhas pernas direito, elas pareciam ser feitas de gelatina no momento, mas de qualquer forma eu precisava me levantar, não tinha a menor ideia de que horas eram agora ou até mesmo se já era outro dia, mas não poderia ficar na cama o dia todo. Tentei pensar em algum motivo válido para que eu precisasse mesmo levantar agora e não continuar ali deitada na cama que parecia mais atrativo a cada segundo. Não que eu quisesse achar um realmente, mas não tinha conseguido pensar mesmo, apenas tentei me ajeitar melhor na cama com certa dificuldade e esperei que o Cast acordasse, infelizmente ou não eu não precisei esperar muito, por que tenho quase certeza que eu mesma o acordei com essa minha inquietação na cama.

Cast - Hum… (Ele resmungou ao meu lado se mexendo um pouco e deslizando as mãos pelo meu corpo.) Você está bem? (Sua voz soou rouca pelo fato dele ter acabado de acordar, de certa forma isso era engraçado, por que ele conseguia ficar estranhamente sexy pra mim mesmo dessa maneira.)

Natasha - Estou sim. (Eu disse sussurrando tão baixo quanto ele.)

Não era como se eu estivesse realmente mal, eu só estava sentindo um pouco de dor, mas nada que fosse tão desesperador ao ponto de dizer pra ele que eu não estaria bem. Ele apenas apertou um pouco mais os seus braços ao redor da minha cintura me levando um pouco mais pra perto dele fazendo com que sua boca ficasse mais perto do meu pescoço e então ele afundou levemente o seu nariz ali, suspirei pesadamente pela dor do movimento dos seus braços novamente e ele me olhou com uma das sobrancelhas levantadas.

Cast - Você não disse que estava bem? (Ele perguntou em um tom sarcástico já esperando por isso me fazendo rir levemente.)

Natasha - Eu disse que estou bem, sentir dor não é exatamente estar passando mal, ainda mais por esse motivo. (Eu disse com humor o vendo rir e me virar delicadamente pra ele me dando um selinho demorado.)

Cast - Eu vou buscar um remédio pra você. (Ele avisou me soltando logo em seguida e se levantando da cama saindo do quarto.)

Eu não tinha a menor ideia de quantas horas eram agora, assim também como eu não sabia muito bem se eu tinha dormido o restante do dia todo ou apenas algumas horas, mas afinal de contas eu não tinha realmente muito o que fazer no momento, não precisava me preocupar com isso, a não ser que fosse o dia todo, aí eu teria que dar um jeito de me apressar. Puxei o celular que eu notei estar ao lado da cabeceira na mesinha ali ao meu lado, não sei se eu já tinha o deixado ali ou se o Cast tinha trazido ele pra cá, de uma maneira ou de outra não importava, o peguei confirmando o dia e as horas. Eu já deveria ter notado isso apenas pela falta de luz entrando na janela do quarto, mas acho que o meu cérebro ainda não tinha acordado direito por que eu não consegui notar a escuridão lá fora até o momento. Felizmente tinham sido apenas algumas horas, mas tinham sido muitas horas pra falar a verdade, já estava de noite, pra ser mais precisa já eram 22:40 da noite, não acredito que tinha dormido tanto assim. Eu tinha combinado de ir com a Rosa na casa do Alexy na terça, o que seria amanhã, precisava me lembrar disso. Guardei o celular novamente ao meu lado e forcei meu corpo a se levantar da cama e me sentar direito, minhas pernas mal se mantinham firmes pra que eu pudesse levantar, tinha sido um dos melhores orgasmos que eu já tive em toda a minha vida, mas agora eu estava vendo as consequências disso, sinceramente, valia a pena. Eu desisti de me levantar no mesmo momento em que coloquei os meus pés no chão e senti minhas pernas fraquejarem e uma dor aguda e forte invadiu o meu corpo, eu não ia conseguir andar agora de jeito nenhum, soltei um gemido baixo de dor e voltei a me sentar novamente na cama tentando me acomodar ali da melhor maneira possível, apesar de estar sendo bem difícil no momento. Ok, eu não ia conseguir me levantar agora mesmo então não tinha um por que de continuar tentando se seria inútil. Escutei o barulho da porta sendo aberta novamente e o Castiel entrou com um copo na mão e um comprimido na outra me entregando e se sentando ao meu lado na cama. Ele passou os braços em volta da minha cintura assim que eu terminei de engolir o comprimido e cruzou os dedos nos meus, ficamos apenas em silêncio por alguns minutos com ele passando o polegar suavemente pela minha mão que segurava com os dedos entrelaçados. Poderia ser apenas coisa da minha cabeça, mas ele parecia… Não sei, talvez preocupado com alguma coisa. Parecia em uma discussão consigo mesmo entre me contar ou então manter as coisas pra ele mesmo, ele estava um tanto quanto nervoso ou ansioso, eu não conseguia distinguir muito bem. Eu sei que poderia ser por causa da minha ida pro hospital, mas algo me dizia que não era bem isso em si. Talvez eu não deveria perguntar e apenas deixar que ele me contasse, mas mesmo assim o fiz.

Natasha - Tem alguma coisa te preocupando que eu deveria saber? (Perguntei baixo e me virando para olhar pra ele direito.)

Cast - Na verdade… (Ele suspirou parecendo se resolver.) Tem uma coisa sim. (Ele disse me soltando devagar e começou a procurar alguma coisa na gaveta ao lado na mesinha de cabeceira.)

Natasha - O que é? (Perguntei sem entender muito bem enquanto ele revirava as coisas lá dentro procurando alguma coisa.)

Cast - Aqui. (Ele me entregou… A minha pulseira? Mas como foi que ele achou ela?)

Natasha - Mas onde você a achou? Eu pensei que tivesse perdido ela no trabalho. (Eu tinha perdido lá, a não ser que eu esteja ficando louca.) Pode ser que eu tenha perdido aqui e só tenha notado depois, mas eu tinha quase certeza que tinha sido lá. (Quase não era bem o que eu queria falar, eu tinha certeza disso. A fechadura ainda estava quebrada, assim como eu me lembrava dela.)

Cast - Não foi exatamente eu quem achei. (Como assim não foi ele? Olhei pra ele sem entender e com as sobrancelhas franzidas.) Acharam ela na cena do crime da Debrah, perto de onde o corpo foi encontrado. (Oi?)

Natasha - Você não acha que fui eu, acha? (Eu perguntei já sentindo medo da resposta dele, não queria ter que escutar e passar por aquilo de novo.)

Cast - Não, eu sei que não foi, eu acredito em você. (Respirei mais aliviada ao saber disso.) Mas isso significa que tem alguém querendo te culpar por isso e sabe o que está fazendo. (O que não era uma novidade pra mim de qualquer forma, eu só não sabia que já estava dessa maneira. Achei que tinha sido somente a motivação e não que estivesse colocando provas contra mim também.) Não acha que tenha alguém que saiba… Do que aconteceu? (Eu sei que ele não se sentia muito confortável ao falar sobre isso quando o assunto aparecia e ele nem aparecia tantas vezes assim. principalmente por que até hoje eu não tinha nenhum ressentimento do que fiz, era como se não fosse nada, eu não me sentia culpada e podia falar sobre isso abertamente sem nenhum resquício de arrependimento. Obviamente eu não queria repetir a dose, mas não mudaria as coisas que fiz, assim também como não exitaria em fazer de novo se fosse necessário.)

Natasha - Se quer saber se eu tenho ideia de quem seja a resposta é não, mas de um jeito ou de outro eu vou dar um jeito de descobrir quem é. (Ele pareceu estranhar o fato de que eu não fiquei chocada com isso. Afinal até onde eu sabia, apenas ele tinha conhecimento de tudo, não dos detalhes, nós nunca conversamos sobre isso exatamente, ele apenas sabe o que eu fiz por ter visto as cenas.)

Cast - Já sabia da pulseira? (Ele perguntou e eu respondi balançando a cabeça negativamente.) Então por que não está surpresa? (Respirei fundo, eu não queria contar, mas sinto que devo.)

Natasha - Por que eu já sabia que era isso. (Puxei o celular da mesinha ao meu lado abrindo na mensagem que eu tinha recebido e o mostrei.)

Cast - Quando recebeu isso? (Ele perguntou lendo o restante da mensagem com as sobrancelhas franzidas.)

Natasha - Hoje de madrugada quando acordei. (Eu disse pegando o celular de volta.) Eu sei que eu deveria ter te contado, mas eu não queria te preocupar. (Ele suspirou cruzando nossos dedos de novo.)

Cast - Está pensando em fazer algo? (Eu entendi a sua pergunta, mesmo não precisando dizer com todas as palavras ele queria saber se eu ia matar quem estava fazendo isso.)

Natasha - Antigamente eu diria que sim sem nem ao menos pensar duas vezes, não me importaria realmente, mas acontece que agora a situação é outra. (Eu respondi com sinceridade.) Eu não quero matar mais ninguém, então eu vou tentar fazer as coisas do seu jeito. (Eu disse com humor o vendo sorrir minimamente.)

Cast - Só vai tentar provar que estão querendo te incriminar? (Assenti com a cabeça.) E se contarem o que aconteceu? (Dei de ombros.)

Natasha - Não tem provas pra me incriminar com aquilo, já passou. (Eu disse calma e lhe dei um selinho.)

O fato era que eu precisava fazer o que tinha que ser feito, não importando o que fosse, se eu precisasse matar novamente eu faria, pensaria duas vezes sim agora era realmente diferente, mas meu filho e o Castiel eram importantes demais na minha vida pra que eu abrisse mão deles, então eu não me importaria de fazer qualquer coisa pra tomar conta da minha família. Não era só comigo que essa pessoa estava mexendo, se acontecesse algo comigo isso automaticamente afetaria o meu bebê e… Mesmo com tão pouco tempo e nunca imaginando uma situação dessas pra mim eu o amo mais que a minha própria vida e farei qualquer coisa pra protegê-lo. Eu pensava apenas em vingando e estava tão focada nisso que nunca pensei em um futuro depois disso, ia ficar simplesmente perdida e não sei aonde esse pensamento me levaria, o Castiel me ajudou e por isso eu confio nele, por isso contei e por esse mesmo motivo eu vou tentar fazer as coisas do jeito dele. Eu não tinha mentido pra ele, eu ia sim TENTAR fazer as coisas do jeito dele, mas se alguma coisa começasse a dar errado eu ia ter que mudar os meus planos, a todo o momento eu fui sincera, eu só não sei se ele entendeu muito bem todas as palavras que eu disse. Eu só espero que as coisas continuem a dar certo do jeito que eu fizer pra que eu não precise fazer nada daquilo de novo, levando a minha situação no momento de até passar mal com uma simples foto por causa da quantidade de sangue presente nela, eu não sei bem até quando eu sou capaz de chegar dessa maneira e espero que seja o suficiente pra que tudo dê certo. Só não quero fazer nada que prejudique quem eu amo.


Notas Finais


Estou com sono e só postei agora pq já estava pronto e deu 00:00 já é sexta kkk até o próximo XD


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...