- Seus personagens estão prontos, bom jogo e boa sorte.
....
Jin estava em sua sala quando o telefone tocou, ele apertou no viva voz.
Jin - Sim Jane.
Jane - Senhorita Manoban deseja vê-lo.
Jin - Deixe-a entrar e chame meu irmão até aqui.
O moreno levanta de sua cadeira e vira para admirar a vista, ele escuta a porta abrir e sorri.
Jin - Tão rápido Manoban, você foi muito bem recomendada e agora vejo o porquê. - Ele vira frente a ela. - Uaaau não sabia que era tão linda.
Ls - Não vim aqui para ser elogiada senhor Kim, sou profissional. E então, quem é o alvo?
Jin - Sente-se senhorita Manoban, esperaremos meu irmão chegar para nossa reunião.
Lisa senta frente a mesa e Jin continua de pé, ele estuda todo o corpo da loira que o olha com uma sobrancelha arqueada.
Ls - Algum problema senhor Kim?
Jin - Nunca havia prestado atenção no seu corpo, mas também não sou tão culpado assim, Kim Jennie chamava muita atenção.
Ls - Não sei do que está falando mas peço mais respeito de sua parte.
Jin - Desculpa, pensamento em uma garota linda que conheci outro dia.
Namjoon entra na sala e estranha a presença da garota a sua frente.
Rm - Estágiaria nova?
Jin - Não querido irmão, Lisa Manoban a garota que vai se livrar da nossa caçula.
O loiro vai até Lisa e lhe estende a mão.
Rm - Prazer Senhorita Manoban, sou Kim Namjoon é uma honra conhece-la. - Ele sorrio meigo.
Lisa levantou e cumprimentou o homem lhe retribuindo o sorriso. Jin percebeu um clima entre os dois e não gostou muito do que viu.
Jin - Achei que era profissional Manoban.
Ls - E sou, que mal há em retribuir um sorriso?
Rm - Desculpe os modos de meu irmão senhorita, é inexperiente e não sabe distinguir um simples sorriso de um flerte.
Jin - Chega Namjoon. Acerte logo o trabalho com ela.
Rm - Sente-se senhorita.
Ele puxa a cadeira para Lisa e ela senta, depois ele puxa uma outra cadeira e senta ao lado dela.
Rm - Então senhorita Manoban...
Ls - Pode me chamar de Lisa. - Sorrio simpática
Rm - Lisa, nós queremos que você dê um fim na vida da nossa - Jin olhou para ele com a cara fechada - minha irmã. O nome dela é Kim Jisoo, estou com todos os horários e informações sobre ela numa pasta mas está na minha sala.
Ls - Então vamos até lá. - Lisa levanta.
Jin - Não precisa se incomodar. - Ele aperta um botão no telefone. - Jane venha aqui. - Segundos depois a mulher entra na sala. - Namjoon.
Rm - Jane meu anjo, faça um favor, vá até minha sala e pegue uma pasta vermelha que está escrito "Projeto 2019" está encima da mesa.
A mulher acentio e saiu, Lisa voltou a sentar na cadeira e Jin a olhar para a paisagem fora do prédio.
Rm - Aceita um cafezinho Lisa?
Ls - Claro!
Namjoon vai até a máquina e prepara um café para ela, Jane chega e lhe entrega a pasta.
Rm - Obrigado Jane, te devo um almoço. - Ele pisca para a secretaria que fica corada.
Jin - Nos dê licença Jane. - A mulher sai da sala.
Rm - Aqui está Lisa. Tudo o que eu consegui para facilitar seu trabalho.
Ls - Foi muito atencioso senhor Kim. - Disse analisando os papeis. - Bastante atencioso pelo que estou vendo. - Elogiou.
Jin - Dê as ordens Namjoon.
Rm - Eu queria deixar ao seu critério como irá mata-la, mas meu irmão tem pressa e quer que seja rápido e silencioso. Eu optaria por algo mais demorado e doloroso.
Ls - Como uma tortura?
Rm - Não! Como uma sedução desencadeando uma paixão tão avassaladora que faria ela querer se humilhar, implorar, se arrasta e se matar.
Jin - Não tenho tempo nem paciência para isso.
Ls - Um tiro no crânio com uma sniper é o suficiente?
Jin - Sim! Foi por isso que lhe procurei, soube que nunca perdeu um alvo enquanto esteve com uma sniper nas mãos.
Rm - Isso é tão simples que é broxante. - Ele olha para Lisa e fica vermelho - Desculpe pela palavra senhorita, pensei alto.
Ls - Tudo bem, tranquilo.
Jin - Já que tem o material e as ordens só está faltando minha parte. - Ele senta na cadeira e da gaveta puxa um talão de cheques. - Dê o preço.
Ls - Meio milhão de dólares em dinheiro.
Rm - Nos dê 24 horas e terá seu pagamento amanhã a esta hora.
Ls - É um prazer fazer negócios com vocês. - A loira se levanta e estende a mão para Namjoon e depois para Jin.
Lisa saiu do prédio com a pasta vermelha em mãos, ela entra em seu carro e dirige até o apartamento onde estava hospedada. Lá ela troca de roupa e pega uma maleta preta, ela volta para o carro e dirige até a faculdade que Jisoo cursava. Estacionou o carro por perto e entrou com um aluno a quem ela enganou dizendo que havia ido visitar o namorado. Depois disso procurou o prédio de Jisoo e logo a avistou, ela andou a manhã toda pelo campus até que achou o lugar perfeito. Ela tirou a arma da maleta e a montou, colocou fones de ouvido e olhou no relógio, faltava dois minutos para Jisoo sair, ela calibrou a sniper e aguardou pacientemente.
....
Povs Jisoo.
Estava tudo muito calmo naquela manhã até que a vi. Ela tinha uma maleta preta nas mãos e um olhar diferente, um olhar que estremecia até o mais corajoso dos homens. Eu a segui por um tempo mas desisti quando vi a pasta vermelha em suas mãos. Minha intuição estava certa, ela havia ido ali para matar alguém e esse alguém era eu. Pego meu celular e ligo pro meu motorista.
Jh - As ordens patroa.
Js - Hoseok, fica alerta, assim que minha mensagem chegar vem imediatamente.
Jh - Sim senhora.
Eu saio da sala no meio da aula alegando estar enjoada, andei pela cantina e fui até o prédio da arquitetura, de lá avistei ela indo pro prédio de Direito, eu a segui, ela estava tão focada no que iria fazer que não percebeu minha presença. Ela monta a arma, coloca um pirulito na boca e deita no chão, estava tão sexy com aquela arma enorme nas mãos.
" O que você está pensando Jisoo, ela veio aqui para te matar. " - pensei.
Faltava 2 minutos para minha saída quando ela colocou os fones de ouvido e mirou em direção a saída do meu prédio. Resolvo então ir até ela, tiro meus saltos ficando descalça, coloco meu material do lado e da bolsa tiro um revólver calibre 22, sim eu ando armada desde que li o projeto 2019. Respirei fundo e fui até ela na ponta dos pés, engatilho a arma, me abaixo e coloco a arma em sua cabeça. Ela era tão fria que nem pareceu se assustar, puxo a arma dela pro lado e quando percebi que ela ia virar me levantei e pisei em sua nuca.
Ls - Esperto.
Ela tinha uma voz tão sexy que me deixava desconcertada. Me abaixo rápido pra tirar o fone quando ela virou frente a mim, num reflexo coloco a arma em sua Testa sentando em seu abdômen.
Ls - Wooowww, é você?! - Agora sim ela parecia assustada.
- Quanto Namjoon te pagou?
Ls - Não sei do que você está falando...
- O projeto 2019 são informações sobre mim, meu irmão tinha isso em seu cofre até ontem a noite e agora está com você. - pressionei a arma na testa dela.
Ls - Meio milhão de dólares. Sabe que se não puxar esse gatilho é uma mulher morta não é?
- Não sou assassina. - Respiro fundo tirando a arma da cabeça dela e sento ao seu lado.
Ela senta me olhando Confusa, e ficou mais ainda quando eu lhe entreguei sua arma e puxei o pirulito de sua boca colocando na minha.
- Não entendo os motivos dele, nem julgo sua profissão, não vou impedi-la, só seja rápida.
Ela aponta a arma pra mim e respirou fundo, fechei os olhos esperando o disparo mas não o obtive. Olhei para ela que ainda apontava a arma para minha cabeça e deixei cair uma lágrima. Ela abaixa a arma e respirou fundo novamente parecia estar nervosa.
- O que está esperando?
Mais uma vez ela aponta a arma para mim e suspira, as mãos dela tremiam, pude ver que ela tinha dificuldade para respirar e estava suando bastante, ela abaixa a arma e a joga para o lado. Ela engatinha em minha direção e pega o doce da minha boca e coloca na dela.
Ls - Eu não consigo. - Disse sentando na minha frente.
- Coloca os fones...
Ls - Não é isso. Eu nunca fiquei cara a cara com uma vítima.
- Então mata covardemente.
Ls - Não é covardia proporcionar uma morte indolor e inesperada. Covardia é apontar esse rifle pra sua cabeça e saber que sua vida deve estar passando pela sua mente.
- Você tem razão. - Suspiro.
Ls - Você vai me fazer perder muito dinheiro, minha fama vai por água abaixo.
- Como você se chama?
Ls - Lady Gaga Presley McCartney.
- Sem palhaçada. - Tentei não rir
Ls - Lisa.
- O que vai fazer comigo Lisa?
Ls - Não sei! - Ela começou a desmontar o rifle.
O sol se pôs e a noite começava, ela colocava a arma desmontada na mala junto com o fone e o projeto 2019.
- Posso te pagar um drink?
Ls - Sair pra beber parece uma boa idéia. - Ela sorrio fraco.
Fui até minhas coisas e calcei meus saltos, guardei minha arma na bolsa e peguei meu material. Nós descemos juntas e ela me levou até seu carro.
Ls - Você vai comigo?
- Por que não iria?
Ls - Por que sou uma assassina, uma desconhecida.
- Se quisesse já teria me matado, mas se não quer ser vista comigo eu entendo. - é, eu fiz drama.
Ela abre a porta do carro e faz sinal pra mim entrar, Confesso que estou bastante nervosa mas ela não parecia que iria me matar. Decidi entrar no carro e mandei uma mensagem para Hoseok o mandando ir para casa já que iria sair com uma pessoa.
Ls - Então, você me convidou mas eu que vou dirigir...
- Me leva pra um lugar que você frequenta e lá eu pago seus drinks.
Ls - Você não vai querer ir. - Ela gargalhou.
- Por que?
Ls - Frequento lugares vulgares.
- Eu nunca estive em um, então pode ser uma boa hora para uma primeira vez.
Ls - Ok, mas não abre agora, só as 9... O que faremos até lá?
- Não posso te levar pra minha mansão, nem pro meu Apê. Por que não vamos pra sua casa?
Ls - nunca levei alguém pra lá
- Então hoje é a noite da primeira vez. - Sorri tentando ser engraçada.
Ela acentio e começou a dirigir, derrepente ficamos caladas e aquilo já estava me chateando, ela estava séria, pensativa, parecia estar em outro lugar.
- Está chateada por que arruinei sua fama? (sutil)
Ls - Não! Apenas pensando no dia. A noite chegou e eu estou aqui dirigindo com uma companhia. Isso não acontece sabe. - Ela pausa e respira fundo - Eu sempre estou sozinha no fim do dia, por isso frequento esse tipo de lugares.
- Não é diferente de mim, tenho dois irmãos que me odeiam, não tenho namorado nem amigos. Eu só estudo, e estudo, não saio por medo de me desfocar da minha carreira. No fundo somos iguais.
Novamente o silêncio se fez, nós chegamos no prédio, ela estacionou o carro e logo subimos para o sétimo andar. Ela segura firme a maleta e mastigava o plástico que tinha sobrado do pirulito, o elevador abre e ela vai até a segunda porta a esquerda.
Ls - Bem-vinda. - Disse abrindo a porta.
Era confortável e aconchegante apesar de ser pequeno, não tinha uma decoração padronizada mas era bonito. Ela pede meu casaco e o coloca num cabide.
Ls - Fica a vontade, quer um suco?
- Uma água.
Ela vai até a geladeira e trás duas garrafinhas de água, ao me entregar uma me pede licença e leva a maleta consigo para onde eu acho que deve ser o quarto. Puxo meu celular e atualizo minhas redes sociais, aquilo sempre me distraía, muito tempo depois ela surgiu vestida toda de preto.
- De quem é o velório? - Brinquei.
Ls - Do primeiro que me encher meu saco. - Ela parecia chateada.
- Está brava, é comigo?
Ls - Não! Só não estou confortável com a idéia de que perdi um trabalho. - Ela senta ao meu lado e suspira - vai ser difícil achar contratantes depois disso.
- Por que faz isso?
Ls - Porque é o que sei fazer de melhor.
- Aposto que não, mas deve ser no que você quis se especializar.
Ls - Melhor não falarmos deste assunto. Ainda estou assimilando o que aconteceu.
- Eu vi você pelo campus, pode ser maluquice mas sonho com você todas as noites e nunca havia te visto até hoje. Você só me disse seu nome mas eu sei que é Lalisa Manoban.
Ls - Wooowww, você é o quê? Paranormal?
- Eu sei que é estranho, mas eu só sei. Na verdade seu nome verdadeiro é Panpriya, vc é tailandesa e sabe rimar como ninguém. Também é bastante sentimental e carinhosa e odeia gente autoritária.
Ls - Vc tem muita informação aí. - Ela estava nervosa.
- Eu te segui até ver o projeto na sua mão, então comecei a me sentir mal, pedi pra sair da sala quando vi você indo pro prédio de Direito, a segui e fiquei observando até você colocar os fones, foi quando tomei coragem para ir até você.
Ls - Isso foi descuido meu. Sempre fui muito cautelosa com essas coisas e baixei a guarda quando vi seu histórico. Te substimei.
O silêncio sufocador se fez novamente e então eu o quebrei.
- Me leva pra longe, vamos de táxi, enchemos a cara pra esquecer isso e amanhã pensamos no que vamos fazer.
Ls - De acordo. - Ela sorri fraco.
Nós levantamos e ela abriu a porta para mim, e foi assim ao entrar e sair do táxi, na boate e no banheiro, sempre me tratando como se fosse um cavalheiro. Já havíamos bebido muito, bem pelo menos eu já, quando dei por mim estava com a cabeça pesada e tonta, tinha uma garota dançando semi nua no meu colo, olhei para o lado e vi Lisa sendo levada por um homem.
- Amor você pode me dar licença?
A garota acentio e saiu do meu colo, puxei uma nota de 100 e coloquei na calcinha dela. Tentei segui-los mas os perdi de vista, já estávamos perto da saída de trás da boate então imaginei que eles poderiam ter ido por ali. Como um cão farejador segui o caminho e ao abrir a porta constatei que estava certa. O homem chutava a costela dela que já tinha o rosto inxado e cospia sangue pela boca. Meu sangue ferveu diante de tal covardia e sem pensar duas vezes puxa minha arma da bolsa e engatilho, me aproximo lentamente e coloco a arma na cabeça dele.
- Mãos para trás e sem gracinhas.
O homem tentou virar para me desarmar mas caiu morto. Disparei por puro reflexo, Lisa levantou e pegou a arma da minha mão. Ela está falando comigo mas eu não estou conseguindo entender nada a pôssa de sangue começa a se formar ao redor da cabeça do homem, eu começo a me distânciar dele, logo sou colocada em um táxi, Lisa continua falando comigo mas ainda estou sem entende-la. O táxi chega no prédio de Manoban e sou arrastada pro elevador, ela torna a falar comigo e até me sacode algumas vezes, eu começo a escutar a voz dela.
Ls - Por favor fala comigo.
- Eu...eu.
Ls - Isso, reage.
Ela me leva pro apartamento e me senta no sofá, sai rápido e volta com uma garrafinha de água.
Ls - Meu Deus você está muito trêmula. - Ela pega na minha mão e me dá a garrafa. - Bebe isto, é agua, vai ajudar a seçar a adrenalina do seu corpo.
Olho para a garrafa e não consigo beber, eu quero chorar, gritar mas não consigo. O medo tomou conta de mim mais uma vez e então apago por um instante. Acordo deitada na cama com ela dormindo ao meu lado, já havia se limpado, trocado de roupa e tinha um curativo na testa. Lembro do homem morto e enfim consigo chorar, me encolhi abraçando o travesseiro chorando baixinho para não acorda-la. Eu tinha um enorme buraco no peito, minha barriga doía, os soluços já se faziam presentes quando senti um abraço quente e protetor envolver meu corpo.
Ls - Sei exatamente como está se sentindo. Pense apenas que salvou minha vida, pode chorar e até gritar gritar a vontade. Meu quarto é isolado, ninguém irá escuta-la a não ser eu.
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