História Doll House - INTERATIVA - Labirinto parte 2

Enquanto aquela maldita boneca falava, você sussurrou que tinha uma nova teoria. Qual é? -Layla perguntou para Leila enquanto andavam através das altas paredes de ferro. 

-Eu andei pensando... Nós acabamos nos acostumando com tudo isso. Será que é o que ela quer? 

-Como assim? Eu sinto que estou a enlouquecer nesse maldito lugar! 

-Exatamente.. -Leila acelerou o passo e ficou ao lado de Mona que andava mais a frente da dupla. Layla continuou refletindo mais atrás. Exatamente? Será que Leila enlouqueceu de vez ou tem alguma coisa que possa ter descoberto?

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Skay, Felipe e Michelle andavam lado a lado. Michelle contava um pouco mais de sua vida e sobre seu gato, do qual sentia saudade. Em um certo momento do percurso, ouviram um barulho alto que ecoava no teto e nas paredes. 

-O que foi isso? -A albina perguntou assustada. 

Skay e Felipe olharam para ela, mas continuaram em silêncio tentando identificar de onde vinha o som. Parecia algo sendo arrastado pelo chão, algo grande. 

-Cuidado! -Ela berrou novamente, dessa vez apontando para a parede ao seu lado que estava se movendo e vindo na direção dos três, pronta para esmagá-los. 

Michelle saiu correndo em disparada na frente, dobrando a direita na primeira curva. Felipe pegou na mão de Skay e a puxou atrás de Michelle, quando finalmente se sentiram seguros pararam para respirar.

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-Se abaixem-Mona gritou vendo um machado indo na direção delas, ambas se abaixaram quase sendo acertadas, felizmente nenhuma das três foi ferida, passaram correndo virando a esquerda na primeira curva, respiraram fundo já voltando a andar.

-Vamos logo tentar achar a saída desse lugar-Leila falou já sem paciência andando rapidamente.

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Direita! -Felicity tentava bancar a líder. 

-Talvez pegarmos a esquerda dessa vez não fosse tão mal. -Marcos bufou. 

-Só estamos virando pra direita! Temos que variar um pouco... -Mily completou enquanto todos paravam diante das curvas. 

Felicity os encarou por um momento. O silêncio se instalou por alguns instantes até que Emma decidiu perguntar: 

-Quantos anos vocês dois tem? 

-Doze. -Responderam em uníssono parecendo orgulhosos. 

-Só? -Ela riu. 

-São os mais novos de todos nós e querem tentar liderar esse grupo? -Felicity completou. 

-Como se precisássemos de um líder! -Airika os defendeu. 

-Querida, sempre deve haver um líder! Caso contrário, ninguém se entende e tudo fica desorganizado. 

-Você acha que essa líder deveria ser você? -Dipper indagou. 

-Modéstia a parte, sim. -Felicity respondeu. -Quem está tomando as decisões até agora? Eu. 

-Direita, direita, direita! -Airika a imitou. 

-Eu vou para a esquerda. -Mily infatizou. -Cada um vai para onde achar melhor. 

Marcos, Dipper, Airika e Mily tomaram o caminho esquerdo, enquanto Emma e Felicity continuaram com o plano original. 

-Será que eles não vêem? -Emma soou um pouco triste. -Devemos todos permanecer unidos. Se todos continuarem se separando assim, menores serão as chances de sobreviver. 

-Então vamos apressar o passo. Tem muita coisa que eu ainda quero fazer antes de morrer. -Felicity respondeu e as duas voltaram a caminhar em silêncio.

-Que inferno, não tem como olhar por cima do muro?-Airika perguntou mais para si mesma que para os outros

-Não, provavelmente ela já pensou nessa possibilidade e deve ter feito açguma armadilha ou algo do tipo-Dipper respondeu preocupado com a mesma, continuaram a andar até pararem vendo 3 caminhos diferentes

-E agora? Para onde vamos?-Mily perguntou

-Vamos continuar reto, que eu me lembre a saída era por aquela direção-Marcos disse decidido, todos assentiram e seguiram em frente, só não contavam que a parede de trás se fecharia, ambos olharam assustados com o barulho, quando voltaram a atenção para frente viram várias facas voando na direção deles, rapidamente começaram a tentar desviar, alguns sairam machucados mas não foi nada tão grave, apenas alguns arranhões.

-Ta todo mundo bem?-Dipper perguntou assim que terminaram de passar

-Sim-responderam em coro

-Ótimo, em frente-todos continuaram o caminho