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História Doll House - INTERATIVA - O Primeiro Desafio


Escrita por: Lala_Lag

Notas do Autor


Gentee!! Nesse capítulo vai ocorrer a primeira morte :0 !! Desculpa para a dona do personagem... Espero que entenda, afinal, só vai sobrar um!! Não pude postar antes, pois viajei e lá não tem internet :/ Tentei escrever bastante para compensar... Boa leitura e que a sorte esteja sempre ao seu favor :)

-Lala S2

Capítulo 5 - O Primeiro Desafio


Narração: Julia Brandon

Ao abrir os olhos, estranhei. Lembro-me de ter ido dormir tranquilamente em minha casa... Por que acordei com diversos estranhos a minha volta? Não faz sentido algum. Passei a caminhar em meio a multidão tentando reconhecer algum rosto. Avistei um homem musculoso que me era familiar.

-Eu te conheço de algum lugar. -Comentei. Ele riu e respondeu:

-Você realmente não lembra? -Neguei com a cabeça. -Você esbarrou comigo enquanto corria saindo de um bar ontem. Foi muito rápido.

-Agora me lembro de você! Desculpa... -Ele assentiu e eu continuei -Me chamo Julia.

-Felipe.

-Conhece alguém daqui ou faz a mínima ideia de onde estamos?

-Conheço você. Bem, de certa forma. -Eu ri, mas fomos interrompidos por uma voz feminina que ecoava por todo o ambiente:

-Bem-vindos aos jogos. Meus jogos. Selecionei vocês, um por um. Cada um tem habilidades diferentes e, assim, vão encarar diversos desafios toda semana. No final, só um de vocês sairá vivo, mas não necessariamente ileso. -Ela deu uma ligeira risada sádica. -Espero que tenham se conhecido um pouco, porém não se apeguem muito... Não é como se todos fossem sobreviver. Todos receberam meus convites. Gostaram das bonecas? Eu mesma quem fiz!

-Quem é você? -Uma albina que estava a minha direita gritou.

-Uma simples boneca que espera estar em todos seus piores pesadelos. -Ela riu. -Peguei muito pesado? Não queria assustar... Bem, só um pouquinho. 

Narração: Grace Williams

Continuei escutando atentamente a cada palavra que aquela "boneca" aparentemente sádica dizia. Se ela nos prendeu aqui, sabe o que devemos fazer para sair.

-O desfio de hoje é simples. -Pelo tom de sua voz, senti que estava sorrindo. -Conversem e se conheçam melhor, mas um de vocês terá que ser o primeiro a morrer. Enquanto não houver nenhum falecimento, ficarão todos presos sem água nem comida. Escolham alguém e mate-o, leve o tempo que precisar. Quando isso ocorrer, eu fornecerei suas necessidades básicas. -Ela riu. -Que a sorte esteja sempre ao seu favor!

Um silêncio absoluto permaneceu no ar. Ninguém ousava falar ou se mexer. 

Narração: Emma Harper

Aos poucos, um burburinho foi crescendo. Eu ainda estava em uma espécie de estado de choque. 

-Escutem! Ninguém vai matar ninguém aqui! -Uma menina de cabelos verdes gritou. -Essa mulher é maluca! Vamos dar um jeito de sair daqui. Comecem a procurar! Devemos trabalhar em equipe se queremos sobreviver. Somos muitos e, unidos, podemos derrotar uma mulher só.

-Ela pode não estar só! Tem poder sobre nós! Como acha que todos simplesmente acordamos aqui? Ela deve ter uma equipe! -Uma bela moça de cabelos e olhos castanhos discordou. 

Todos começaram a discutir intensamente. Ninguém sabia realmente o que fazer. 

-Qual é o seu nome? -Perguntei a moça que tinha acabado de gritar.

-Skay Jordan.

-Eu não entendi o seu ponto de vista. Você acredita que ela não está sozinha e quer matar alguém?-Perguntei ligeiramente confusa.

-Não é assim. Ela tem pessoas trabalhando para ela, mas eu não quero matar ninguém. Pelo menos, não com as próprias mãos.

-Se quisermos passar dessa fase,alguém deve morrer. -Uma moça baixinha de cabelos escuros com listras loiras interrompeu. -Me chamo Layla Thompson.

-Emma. -Respondi friamente ao notar como insensível ela estava sendo quanto a nossa atual situação.

Algumas meninas começaram a ficar desidratadas ao passar do tempo. Não havia banheiro. Era uma sala preta iluminada por algumas lâmpadas presas ao teto sem nenhum móvel ou porta. A higiene já estava sendo deixada de lado por alguns. Muitos passaram mal.

-Já chega! -Uma jovem de cabelos escuros e boca rosada gritou calando a todos. -Se queremos sair dessa situação, alguém deve morrer, mas quem?

-Sugiro fazermos uma roleta-russa. -Layla respondeu.

-Com que arma? -Um homem riu.

-É uma sugestão interessante. -Aquela voz novamente ecoou por todo o ambiente. -Eu gostaria de um pouco mais de violência, mas já vi que não poderei obter isso. Portanto, vou fornecer o que precisam. 

-Água? -Uma menina, aparentemente inocente, sorriu.

-Claro que não. -A "boneca" riu. -Uma arma!

Narração: Julie Payne

Uma das paredes do extenso cômodo onde estávamos passou a girar. Como se fosse uma espécie de passagem secreta, ela revelou uma mesa com um revólver localizado bem ao centro. Eu estava mais perto e pude observar melhor. Tinha várias câmaras e apenas uma bala. Respirei fundo e o peguei. Calmamente, todos se sentaram em um grande círculo sabendo o que viria a seguir.

-Todos sabem como funciona uma roleta-russa? -Perguntei me sentando entre Amelia e Angel, meninas que havia conhecido a pouco. -De qualquer forma, vou explicar.-Levantei o revólver e apontei para as câmaras. -Esses buracos são onde ficam as balas. Nesse caso, só temos uma. Vou girar o tambor e fechá-lo, assim, a localização dessa bala será desconhecida. -Suspirei e continuei -Roleta-russa é um jogo de azar e, cada um de nós, terá que apontar contra a própria cabeça e atirar. A cada tiro, a chance de uma bala realmente sair vai aumentando. -Finalizei enquanto uma lágrima escorria do meu rosto. Por ter tomado a iniciativa e ter sido a "líder" desse jogo terrível, serei a primeira.

Minhas mãos tremiam enquanto eu apontava para a minha própria cabeça. Outra lágrima escorreu, quente e lenta, pela minha bochecha. Suspirei e apertei o gatilho. Nada ocorreu. Abaixei a arma e entreguei para Amelia torcendo que ela tenha a mesma sorte que eu. Ela me encarou por alguns instantes enquanto um silêncio mortal ecoava. Finalmente, ela pegou a arma de minha mão e apontou para sua cabeça rapidamente, provavelmente tentando acabar com tudo o mais rápido possível. Apertou o gatilho e nada ocorreu.

Narração: Felipe Matos

Amelia me entregou aquilo que poderia tirar a minha vida, ou salvá-la. Peguei sentindo a tensão presente no ar. Tentei seguir o exemplo dela e acabar com aquilo o mais rápido possível, mas, ao apontar contra mim mesmo, vacilei. Nunca havia passado por tamanha pressão e desespero. Meu dedo simplesmente não conseguia se mexer e apertar aquele maldito gatilho.

-Não consigo! -Me desesperei, abaixando o revólver.

-Calma... -Michelle, uma albina muito gentil,falava ao meu lado.

-Que fresco! -Julia, que estava do outro lado do círculo, se levantou e veio até mim. Fiquei um pouco surpreso com sua atitude, mas ainda estava um pouco abalado. Ela arrancou a arma da minha mão e apontou contra a própria cabeça. 

-Respire e confie. -Julia suspirou profundamente e apertou o gatilho. Um barulho alto ecoou por todo o ambiente e algumas meninas gritaram. Meus olhos se enxeram de lágrimas ao ver uma das minhas únicas conhecidas deitada no chão já sem vida.

-Finalmente! -Aquela voz tenebrosa voltou a soar. -Agora podem se servir a vontade. Se preparem, a qualquer momento o próximo desafio pode chegar e eu posso garantir que não será tão fácil como esse.

Uma das paredes novamente se moveu revelando um ambiente com diversas camas e, no centro, uma mesa com muitas garrafas d'água e comida. Algumas pessoas levantaram rapidamente e correram por causa do desespero, sede e fome que todos sentíamos. Eu e Michelle levantamos calmamente e fomos juntos até lá, enquanto algumas meninas, ainda em estado de choque, choravam e gemiam pelos cantos.

-Que a sorte esteja sempre ao seu favor! -A "boneca" concluiu enquanto eu jurava que, um dia, ela vai pagar por tudo.

 


Notas Finais


Acho que posso ter pegado meio pesado :/ Oq acharam? Novamente, desculpa para a dona do personagem... Espero que continue acompanhando a fic :)


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