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História Doll House - INTERATIVA - Novo Desafio


Escrita por: Lala_Lag

Notas do Autor


Genteee
Desculpa a demora desse capítulo!! Era para a Pinkie escrever, mas ela me avisou agora que era pra pular a vez dela no rodízio. Não consegui encaixar alguns personagens no capítulo, por isso, pedi a Dash para dar um pouco de destaque pra eles no próximo...
Obs: Percebi que não tivemos muito romance até agora então decidi tentar introduzir um casalzinho, mas tá difícil formar casal já que só tem 1 homem!! Preciso de mais fichas masculinas kkk Obrigada por entenderem :)
Narração: Skay Jordan

-Lala S2

Capítulo 7 - Novo Desafio


Estava sentada em minha cama refletindo sobre tudo que havia acontecido. Conheci toda essa há cerca de dois dias e já os considero amigos. Durante esse tempo, tivemos oportunidades para falarmos e aprendermos mais uns dos outros. Tanto nas habilidades, quanto fraquezas. Porém todos nós morreremos aparentemente e, por isso, não devo me apegar a ninguém.

-Isso é tortura! Já chega! Quanto tempo vamos ficar nessa droga de lugar, enfrentando desafios e mortes todos os dias? Não aguento mais! -Leila Castro gritou se levantando de sua cama.

-Você acha que aquela maldita boneca vai te dar atenção? -Felipe Matos, que estava brincando com um canivete, perguntou se levantando.

-Ela está nos observando o tempo todo. -Leila sorriu sarcasticamente como se tivesse ganhado.

-Quanto menos mexermos com ela, melhor. Ela tem poder sobre nós. Controla tudo que fazemos! -Marcos Levi se meteu na discussão.

-Exatamente por isso devemos nos defender. Não quero morrer aqui. Proponho uma revolta! -Leila invocou todos nós.

-Uma revolta? Como espera que consigamos nos rebelar contra ela? -Felipe riu.

-Olhe em volta! Estamos em uma sala preta com algumas luzes e várias camas. Somos muitos, mas e daí? Não temos como chegar nela. -Falei para Leila.

-Vocês parecem estar contra mim, mas não vêem que estamos todos juntos nessa? Temos que permanecer unidos! -Ela me respondeu.

-Quero ver se seu espírito de união vai prevalecer quando for a sua vida ou de outra pessoa. -Julie Payne comentou e, após isso, o silêncio tomou conta do ambiente. Ninguém ousava se mexer.

-Deixe-me aproveitar esse momento tão caloroso para apresentar o desafio de hoje. -Estremeci ao ouvir aquela voz novamente. O motivo de nossa angústia. -Espero que todos gostem de água, pois hoje vão se molhar! -A Boneca riu rápido, mas de uma forma sádica.

-Desembucha! -Felipe gritou sem medo. A princípio temi por ele, mas acabei não segurando o riso. Não fui a única, embora soubéssemos que ainda pagaríamos caro por isso.

-Abusam da minha paciência, mas, por sorte, estou de bom humor. -Ela continuou enquanto eu revirava os olhos. -Onde eu estava mesmo?

-Água! -Uma garota que ainda não tive a oportunidade de conhecer respondeu.

-Mas é claro. Água! Obrigada, Amelia. Bom, entrem na porta. -Ela falou isso e uma das paredes se moveu para o lado revelando uma imensa piscina de tom escuro, impossibilitando ver o fundo.

-Será que a água é aquecida? -Felipe comentou baixinho ao passar do meu lado. Sorri e, ao ver, ele piscou para mim.

Paramos todos um ao lado do outro na borda sem saber o que viria a seguir até que a Boneca explicou:

-Entrem todos na água e trabalhem em conjunto para sobreviver. Ninguém precisa morrer dessa vez, mas também não vão sair todos ilesos.

-Como assim? Devemos só ficar parados dentro da água e não nos afogar? -Grace Williams perguntou inocentemente enquanto a maioria de nós ia pulando naquela água suja.

-Não, querida. Vocês devem matar o tubarão. -Quando ela falou isso, o chão começou a tremer e os poucos de nós que ainda não tinham pulado, caíram. A porta por onde entramos se fechou e a borda da piscina foi se movendo para perto da parede até virar parte dela. A sala onde estávamos agora tinha o chão repleto de água e não havia como sairmos. Todos estávamos silenciosos e ficamos nos movimentando somente o necessário para não afundar.

-Ela estava falando sério quando disse que aqui tem um tubarão? -Marcos perguntou ligeiramente assustado, embora tentasse disfarçar. Logo foi respondido quando Grace, que estava do seu lado, foi subitamente puxada para baixo. Um desespero se instalou e todos começaram a nadar freneticamente para a direção contrária de onde ela foi atacada.

Ao olhar para trás, vi que Michelle Zervaney, uma das mais novas entre todos nós, estava se esforçando muito, mas mal saía do lugar. Nadei o mais rápido possível e comecei a puxá-la para longe daquela área onde a água, antes verde e escura, tomava uma coloração avermelhada.

-Não sei nadar direito. -Michelle começou a chorar enquanto nadávamos em conjunto, apesar de muita dificuldade.

-Tudo bem. -Respondi. -Vamos sobreviver, eu espero.

-Eu te ajudo! -Felipe chegou ao nosso lado e passou a puxar Michelle comigo.

-Temos que fazer alguma coisa. O tubarão vai querer mais. -Falei enquanto água entrava na minha boca.

-O que sugere? -Ele disse e pude notar que estava com a mesma dificuldade que eu ao falar.

-Que matemos ele, obviamente!

Felipe revirou os olhos e respondeu:

-Como?

Eu ia dizer que não sabia, mas um grito agudo em meio à agitação me interrompeu:

-Minha perna! O desgraçado pegou a minha perna! -Julie continuou gritando enquanto lutava para permanecer na superfície. Ao olhar para ela, pude ver a dor que sentia em seu rosto. Parei de nadar e fiquei encarando ela ser puxada para o fundo. Entrei em uma espécie de transe ao ver tamanho sofrimento.

-Não consigo fazer isso. -Falei enquanto lágrimas escorriam de meus olhos. Felipe percebeu que parei de puxar Michelle com ele e se virou para mim, mas continuei a olhar para onde Julie estava.

-Skay! Olha para mim! Não fala isso! Você consegue! -Ele tentou me incentivar.

-Para que estamos lutando? Vamos todos morrer de qualquer forma.

-Você está certa. Vamos morrer... -Ele falou enquanto, ao olhar para o lado, vimos uma enorme barbatana se aproximando. -Mas não hoje! -Ele pegou um canivete de seu bolso e nadou em direção ao tubarão.

-Felipe! -Gritei enquanto a barbatana e ele afundavam. Ao verem isso, todos pararam de nadar. Eu e Michelle ficamos sustentando uma a outra enquanto lágrimas escorriam de nossos olhos.

-Está tudo muito quieto. -Layla Thompson falou antes de mergulhar. Após alguns instantes, ela emergiu com Felipe em seus braços. Eu e Michelle nadamos até eles.

-Ele morreu também? -Michelle perguntou baixinho, mas foi respondida pelo próprio Felipe que tossiu e cuspiu água. Layla o largou e ele levantou o canivete em sua mão repleto de sangue:

-O tubarão está morto! -Todos comemoraram e as bordas da piscina cresceram, possibilitando que saíssemos da água.

-Parabéns! Vocês sobreviveram! Pelo menos, parte de vocês. Duas mortes são suficientes. Tem uma toalha em cada cama. Se sequem e durmam bem, pois amanhã terá mais um desafio. -A Boneca falou enquanto uma parede se abria para o cômodo onde estamos acostumados a passar nossas noites.

-Foi muito corajoso, mas burro. -Comentei enquanto eu e Felipe saíamos da água.

-Vou levar em conta só a parte do elogio. -Ele sorriu.


Notas Finais


I've been up all night, no sleep
'Cause I feel like I'm always dreaming


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