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História Dominated (Revisão) - Nunca se esqueça do que eu posso fazer


Escrita por: btchcrft

Capítulo 17 - Nunca se esqueça do que eu posso fazer


Fanfic / Fanfiction Dominated (Revisão) - Nunca se esqueça do que eu posso fazer

Os passos rápidos até o carro me fazem questionar o que ele tem em mente, e com o olhar que ele havia me lançado antes, me faz ter a certeza que ia ser prazeroso. Sua mão está entrelaçada a minha, coisa que ele ainda nunca tinha feito. Pelo motivo óbvio de eu estar louca por ele mais uma vez, minha mente para de funcionar. No fundo eu sei que isso não é o certo a se fazer, mas no momento eu não quero parar.

Ele não diz nada até chegarmos no enorme Bentley preto, mas ainda assim, fico tentada a falar alguma coisa enquanto entramos no carro. O seu motorista nem ao menos olha para gente.

— Vamos voltar para a empresa. — Ele ordena com a voz baixa e o motorista apenas assente. Jared pega um pequeno controle e uma música um pouco alta começa a tocar. Infelizmente eu não consigo nem entender qual música é, porque de repente, ele está me puxando para mais perto dele.

Nossos olhos ficam colados um no outro, e fico agradecida por ver o gelo por trás dos seus olhos se transformando em fogo puro. Meu coração começa a bater incrivelmente forte no peito. Jared lança um olhar determinado junto com um sorriso malicioso antes de me pegar agilmente pela cintura, me colocando em seu colo. Minhas pernas agora estão de cada lado do seu corpo.

— Sua noite foi incrível, Alexandra? — Seu tom de voz deixou óbvio que não estava satisfeito com o adjetivo, mas é claro que foi mais do que isso, só não achei que ele ia se ater aos detalhes. Não consigo formular uma só resposta, porque ele mexe os quadris debaixo de mim, e como estou sentada diretamente em seu colo, a minha intimidade se colide com força contra o seu membro, isso me faz lembrar de morder os lábios para reprimir um gemido baixo, temos um motorista aqui.

De repente, a ideia do perigo de ser flagrada, faz tudo ficar mais excitante.

— Acho que você não está entendo bem as coisas aqui. — Suas mãos andaram lentamente de uma das minhas pernas até o topo da minha coxa, levantando o meu vestido até a cintura. — Eu não entendo por que fugir de mim mais cedo se estamos aqui agora, não faz sentido, faz?

Eu estou com dificuldades em entender qualquer palavra que sai de sua boca, porque agora, suas mãos me massageiam lentamente por cima da calcinha, os movimentos circulares de seu dedo me fazem fechar os olhos com força e tombar a cabeça para trás.

— Agora você entende? — Devagar, ele coloca a pequena peça preta para o lado, introduzindo um dedo lentamente para dentro de mim. — Entende que não deve mais complicar as coisas? — Mordo os lábios com força, tentando abrir os olhos para fitá-lo. — Me responda.

— Sim, eu entendo. — Forcei as palavras a sair dos meus lábios que parecem dormentes.

Um segundo dedo se enterrou dentro de mim e eu sou obrigada a suspirar enquanto sua boca invade a minha, pela primeira vez desde hoje. Ele me dá um tapa forte na bunda, e eu fico com medo de que o motorista tenha ouvido. Na verdade, não tem como ele não ter ouvido. Mas o que me surpreende é a mistura da dor do tapa com os seus dedos intrusos e o beijo. É como se realçasse todas as emoções e me deixasse perdida. Gostei disso mais do que deveria, por isso, nosso beijo foi aprofundado, no mesmo momento em que o ritmo de seus dedos também aumentam, me fazendo gemer na sua boca.

É como se qualquer sentido de tempo tivesse sumido enquanto eu investia forte contra os seus dedos que parecem saber o que estão fazendo. Os tapas continuaram e eu tenho certeza de que ficaria complicado para me sentar em uma cadeira o resto do dia. Eu agora tenho dificuldade em manter o volume dos gemidos sob controle e, quando eu me sinto ficando alta, com aquela sensação boa de quando estou perto de um orgasmo, seus dedos se retiram bruscamente de mim, me fazendo arquejar.

— O quê...? — Estou em choque e a vontade de tê-lo mais um pouco me avassala. Demoro a perceber que Jared me colocou sentada ao seu lado e ainda abaixou o meu vestido, é como se eu não estivesse prestando atenção a nada, apenas o choque de ter o meu orgasmo interrompido.

— Chegamos. — Ele abre um sorriso faiscante e lindo, mostrando todos os dentes perfeitos. Jared abre a porta do carro, saindo de lá, arrumado, impecável e impassível como um Deus. Ele abre a porta do meu lado, me dando a mão para sair, enquanto eu sinto minha cabeça rodando rápido. — Nunca se esqueça do que eu posso fazer, babe. — Respiro fundo, tentando parar de fitá-lo como uma imbecil, mas sem sucesso. — Se quiser resolver o seu problema, talvez seja bom me encontrar naquele mesmo hotel, na mesma suíte, às nove da noite. — Com uma piscadela, ele começa a andar e eu demoro até conseguir recuperar o meu cérebro, pelo menos parcialmente.

Observo Jared enquanto entramos no elevador, sua máscara de arrogância voltou, mas para um bom observador, pode-se ver o divertimento malicioso por trás das orbes azuis.

O elevador estava quase fechando as portas quando uma figura muito conhecida enfiou as mãos desesperadas para abrir as portas. Quase chorei com o timing estragado da minha vida.

— Rick? — Balbuciei desnorteada. O que diabos ele estava fazendo aqui, justamente hoje?

Ele abriu um sorriso de tirar o fôlego, mas por um motivo que eu conheço bem, isso não me afetou em nada.

— Eu tinha que trazer uma coisa para Jared, e como você não me deu mais notícias desde a festa de confraternização, pensei em vir te chamar para um jantar hoje. — Entendi perfeitamente o olhar que ele me lançou e isso me fez olhar para Jared. Rápido demais, os seus olhos preciosos voltaram a se congelar, a expressão séria de matar. Ele olha para mim, dizendo claramente: “A escolha é sua, não se arrependa depois”. De repente eu queria chorar, porque eu ainda estou dormente, sem conseguir pensar e miseravelmente muito excitada. Jared não deveria fazer isso comigo.

— Eu, hã, tenho um compromisso hoje Ricky, você deveria ter me ligado antes. — Tento não parecer tão culpada. — Deveríamos remarcar, com certeza. — Apesar de não estar muito animada com isso, Rick é uma pessoa incrível e não quero riscar o seu nome da minha lista de amigos.

Ele parece pensar em algo, ignorando Jared.

Quando o telefone do meu chefe começa a tocar, ele toma isso como uma deixa. Se aproximando um pouco mais de mim.

— Você está saindo com alguém? — Sua voz é apenas um pouco mais alta do que um sussurro e eu me sinto enrubescer até os pés com a pergunta. Eu nem sei o que é a minha relação com Jared, e o fato de que ele está aqui do meu lado, não faz muito por mim.

— Ricky... — Eu meio que imploro, e finalmente estamos no último andar. Jared é o primeiro a sair e o seguimos.

— Entendi. — Ele fecha a cara, indignado de um jeito que eu jamais presenciei. — Entrega esses papéis para o Jared. — Sua voz é diferente, como se não me conhecesse. Pego os papéis automaticamente e ele se vira para voltar para o elevador.

A culpa começa a ferver em mim.

— Ricky, por favor. — Ele nega com a cabeça e o elevador se fecha. Suspiro.

Claro que agora eu ia ter mais uma coisa para me sentir culpada, como ser fácil para o meu chefe não fosse o suficiente. Chefe esse que parece alheio à minha presença depois que eu aceno para Claire antes de entrar na sala. Bem, eu não ia ser a que quebra o silêncio, mais uma vez, eu não fiz nada de errado.

Com um bufar baixo, coloco os papéis de Henrick na mesa de Jared, mas ele segura a minha mão, imobilizando-a e me pegando completamente de surpresa.

Com a outra mão, ele levanta o meu queixo, de modo que eu o olhe nos olhos. O contato de sua pele contra a minha parece queimar e eu me pergunto o porquê eu não consigo sair dali, até parece que eu sou prisioneira dele. A falta de tê-lo dentro de mim volta a arder com a mesma intensidade de antes. Para ficar confortável, espalmo as duas mãos no tampo da mesa, me inclinando para ele.

— Parece que alguma coisa deixou o seu amigo meio chateado, espero que não seja um costume seu espantar todos os meus futuros aliados. — Quase não consigo compreender o que ele fala, a sensação que tenho é que os meus neurônios estão se desintegrando, me deixando tão racional quanto uma ameba. Ele faísca mais um de seus sorrisos de matar e eu me sinto ferver.

— Jared... — Não sei o que deveria ser isso, mas é a única coisa que digo, ou melhor, suspiro.

— Você tem uma sorte incrível por eu ter uma regra de profissionalismo excelente e um ótimo autocontrole, caso contrário você estaria deitada nessa mesa, implorando para eu fodê-la. — Não é normal alguém soar tão perigosamente erótico e sexy falando tantas obscenidades, mas ele fica.

Seus olhos percorrem todo o meu corpo e depois para a mesa, talvez formando uma imagem mental nítida, ou calculando os prós e os contras de tudo. Ele abre a boca para falar alguma coisa, mas é interrompido pela porta se abrindo bruscamente. Automaticamente volto a ficar ereta, imaginando o que isso poderia parecer, além do mais, minha bunda estava totalmente exposta naquela outra posição.

Ouvimos um pigarro.

Shannon tem os olhos semicerrados e as bochechas coradas, como se estivesse constrangido com algo. Me pego corando também.

— Interrompi alguma coisa? — Pelo seu tom de voz parece que ele acha que estávamos discutindo e não prestes a transar, reprimo um suspiro de alívio com isso.

— Não. — Fico surpresa ao ver que eu sou a primeira a voltar o normal. Parece que o autocontrole de Jared não é tão perfeito assim. — Na verdade, eu tenho que levar alguns arquivos para fazer Xerox, podem ficar á vontade. — Murmuro, me virando para uma pequena pilha de arquivos na minha mesa.

Ainda está um silêncio opressor quando eu fecho a porta.

[...]

Engulo em seco, tentando me acalmar, olhando os números grandes e adornados, mostrando que esse é o mesmo quarto, o quarto 301. Tento pensar que se isso é o que eu quero, é a coisa certa a se fazer. Mas o meu maldito moralismo resolve aparecer bem agora.

Vagabunda.

É isso, não posso evitar pensar que essa é mesmo a pura verdade. Isso deveria ter acabado de manhã, Jared é intenso demais para fingir que eu não o conheço depois que isso acabar. Eu sairia machucada disso, tenho certeza, enquanto ele, bem, ele provavelmente nem se lembraria de mim depois de me demitir. É melhor ir embora antes que eu o veja e aquele feitiço que ele parece ter, me impulsione a ficar com ele, sem vontade de sair. Uma refém voluntária. Patética.

Respiro fundo e decido ir embora. Me viro de costas e ameaço dar o primeiro passo antes de ouvir a porta se abrir.

— Onde você pensa que está indo? — Fecho os olhos com força. Aquela voz baixa e rouca não deveria ser possível. Parece um desses sonhos que tudo parece ser exatamente do jeito que você quer, apenas para te tentar e você acordar na cama sozinha e carente.

— Indo embora, eu não deveria estar aqui. — Murmuro, a voz quase inaudível. Eu ainda não me virei para fitá-lo. Seria uma guerra perdida se eu o fizesse.

— Ah, eu tenho que discordar e dizer que você não poderia estar em um lugar mais certo. — Meus pelos da nuca se eriçaram ao sentir sua presença bem atrás de mim. Não melhora quando seu tronco se encosta quente em minhas costas. Quase tombo a cabeça em seu ombro. — Vire-se. — Eu não penso antes de obedecer, eu me odeio por ser tão fraca. Pelo menos eu mantenho os olhos fechados. — Por que acha que não deveria estar aqui?

— Isso não é óbvio, Jared? — Respiro fundo, tentando acalmar a vontade de revirar os olhos e em seguida pular em cima dele. — Você é o meu chefe.

— Tanto faz, isso não atrapalha em nada. — Sua voz é quase um decreto de pura certeza. — Abra os olhos, Alex. — Resolvo abri-los e me surpreendo em vê-lo tão perto, mais do que eu havia deduzido. Sinto os meus neurônios virando gelatina mais uma vez. Sinto o gosto do seu hálito mentolado, mandando vibrações elétricas por todo o meu corpo. — Tem certeza de que quer ir embora? — Sua expressão inocente não me engana nem um pouco, ainda mais quando seus lábios tocam os meus rapidamente antes de ir do meu maxilar até a base do meu pescoço, lenta e dolorosamente. — Hum?

E eu perdi a batalha mais uma vez.

— Não. — Nego com a cabeça antes de em um movimento rápido, Jared me colocar em seus braços, me levando até o quarto.



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