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História Dominated (Revisão) - Inexperiente no meu estilo de vida


Escrita por: btchcrft

Capítulo 19 - Inexperiente no meu estilo de vida


Fanfic / Fanfiction Dominated (Revisão) - Inexperiente no meu estilo de vida

Jared P.O.V

Três meses depois.

Suas pálpebras estão caídas, mostrando que desde que eu saí para tomar banho, sua posição não mudou em nada. Suas costas nuas ainda estão descobertas, enquanto está deitada de bruços. O lençol começa a cobri-la a partir do começo das nádegas, me deixando tentado a tirar esse maldito lençol de cima dela como se eu nunca tivesse a visto nua antes.

Alexandra se mexe um pouco, fazendo o seu cabelo cair no rosto.

Tento fechar a cortina um pouco mais, para que fique mais escuro, porém, não consigo. Volto a me sentar na poltrona de frente para a cama, pegando o meu celular para mandar alguns e-mails.

Por um segundo, os meus pensamentos profissionais me traem ao ouvir o gemido fraco dela na cama, levanto os olhos para ver se tinha acordado, mas tudo o que vejo é o seu copo virado para cima, com aquele lençol desgraçado brincando com a minha mente mais uma vez, posicionado debaixo de sua cintura até metade das coxas. Faço uma careta.

Deixe a garota dormir, Jared.

É, deixe a garota dormir. Tenho que admitir para mim mesmo que não estou cem por cento certo de que eu deveria ter escolhido alguém inexperiente no meu estilo de vida, mas depois de Emma eu gostei de ser o elo que liga belas mulheres sabor baunilha a um estilo de vida que sempre as lembrará de mim, e ainda por cima tecer uma relação não tão complicada com alguém. Claro que com Emma foi uma coisa mais séria e diferente, houve muito comprometimento. Um erro que pretendo não cometer e nem tolerar a essa altura.

Alex me surpreendeu mesmo, não me cobrou em nenhum momento para pararmos de sair em segredo, ou então me pressionou por um rótulo para a nossa relação que se baseia em uma média de quatro noites por semana nesse quarto de hotel com encontros ocasionais, inclusive ela até parece gostar disso.

Mas sei que se vou levar isso tudo para um outro nível – o meu nível – o mínimo que eu posso fazer é levar o nossos encontros para a minha casa, pelo menos lá eu tenho tudo o que preciso.

Isso claro, se ela aceitar.

No começo eu tinha algumas dúvidas, mas as coisas mudaram depois de algum tempo. Ela abriu mão do controle simples assim, talvez porque confia no meu método de... Nos guiar ao prazer. Ela adora uma coisa ou outra fora do normal, se derrete toda quando eu sou um pouco mais violento e chega a ser incrível como chega ao orgasmo tão rápido quando fica claro que terá marcas no dia seguinte. Às vezes, eu tenho a impressão que ela nem percebe esse padrão. 

Por mais que eu esteja fugindo de qualquer coisa séria demais, ainda é um pouco desconfortável o jeito que ela sabe tanto sobre mim e mesmo com inúmeros veículos de pesquisa nem sempre legais, eu não sei nada realmente importante sobre ela ou sua vida. 

Minha mãe, obviamente desconfiou de alguma coisa bem no começo, mas desistiu da ideia, dizendo que eu era adulto o suficiente para saber o que estava fazendo, e eu a fiz prometer que a amizade das duas não ia mudar nada em relação ao trabalho.

Certa vez ela chegou a mencionar que adoraria ter Alex como nora, que fazemos um par bonito e como ela é exatamente o tipo de mulher que eu preciso, uma mulher que pode me acompanhar e me questionar. Não é como se eu pudesse negar. Quando estamos fora do quarto, sua independência e personalidade sempre levam a melhor comigo, ás vezes, eu me sinto submisso às suas vontades. Em alguns momentos – ok, na maioria deles – ela está certa. Principalmente em relação aos negócios da empresa.

Para a minha sorte e felicidade, Alex aprendeu bem rápido que no escritório é como se não nos conhecêssemos, e parece que ela está – para a minha surpresa – ótima em relação a isso. Como se isso fosse uma apólice de seguro de que independente do que acontecesse entre nós dois, ela ainda teria seu trabalho.

Tudo o que sei até agora é que somos a combinação perfeita, e a esperança é de que daqui para frente, isso tudo só melhore, não sei se estou pronto para deixá-la ir, caso não aceite a minha proposta. Há também o problema Emma. Alex conversou comigo sobre a única coisa sobre a qual ela se sentia desconfortável: esconder isso da sua melhor amiga.

Eu queria gritar com ela, e dizer que Emma ainda mantém isso em segredo, que a querida e doce Emma não é tão confiável pensa. Que Emma ofereceu manter segredo sobre nós dois caso eu quisesse voltar a ficar com ela. Emma ainda disse que tudo bem se eu quisesse ficar com as duas, Alex nunca ficaria sabendo disso.

Nesse dia eu fui obrigado a cancelar o encontro que eu tinha com Alex apenas para pensar. Como homem, quem não ficaria feliz em manter duas mulheres  sem precisar de um relacionamento? Mas eu pensei mais do que só com o meu desejo, e ficou óbvio que não era a coisa certa a se fazer. Primeiro porque eu estaria acabando com uma amizade que eu não tenho direito nenhum em interferir, além do mais, eu preciso me livrar de Emma e tudo o que ele significou para mim o mais rápido possível.

Ela chorou e gritou pelo telefone, dizendo que ia contar tudo para Alex. Fui rápido ao desafiá-la a fazer, que eu tinha certeza de quem ela ia odiar mais. A melhor amiga.

Ela aquiesceu e concordou comigo em silêncio. A parte que eu falhei em mencionar é o desespero que me apossou quando ela disse isso. Eu não podia perder Alex agora, não enquanto eu ainda não me saciei completamente dela. Não, enquanto eu não a levei para explorar todos os cantos do monstrinho escuro e flamejante dentro dela. Ah, não tão cedo.

Claro que uma hora ela ia saber, e provavelmente seria a última vez que eu a veria. Impossível não desejar que eu tenha aprendido a deixá-la ir até lá.

– Pelo amor de Deus, é fim de semana. – Sua voz rouca pelo sono me desperta do transe.

Isto é, me desperta de um transe para entrar em outro.

Quando finalmente levanto os olhos da tela do celular a visão de seu corpo nu de pé perto de mim me distrai. Imaginá-la em tantas posições diferentes enquanto amarrada, ou então como ela se contorceria enquanto a açoito com força. Engulo em seco.

Ainda não.

– A culpa não é minha se você parecia que tinha entrado em coma. – Murmuro e vejo seus olhos claros se revirarem antes de deixar um sorriso escapar por aqueles lábios grossos e tão macios...

– Alô? – Sua mão se mexe na minha frente, me trazendo para a realidade mais uma vez. – Tem certeza que está bem? – Sua expressão é inocente e então eu tenho certeza de que ela não sabe as coisas sujas que se passam na minha cabeça agora. Embora por vezes sinto que ela vê além de mim, dos meus pretextos.

– Claro que sim, vá se arrumar, vou te levar á um lugar.

Isso capta a sua curiosidade, posso perceber isso por seu olhar confuso e o jeito que morde os lábios.

– Vamos sair de dia? Isso é uma surpresa por si só. – Levanta as sobrancelhas antes de passar a mão pelos cabelos loiros que há menos de doze horas estavam enrolados no meu punho, sendo puxados com força.

– Ou podemos ficar aqui transando até anoitecer e eu te levar ao outro lugar que tenho planejado hoje. – Solto um sorriso debochado e ela ri. Não é muito normal quando ouvir seu riso, porque ela é tão ou mais séria do que eu. Mas quando o faz, sempre acabo por acompanhá-la.

– Sem chance, agora realmente estou curiosa. – Anuncia começando a colocar o sutiã rosa que eu tive o prazer de tirar ontem à noite. – Ah, não, que droga, Jared! – Ela levanta a peça rendada para que eu possa olhar. Sou obrigado a dar mais uma risada alta. A mistura de sua expressão somada ao que sobrou de sua calcinha e as memórias de ontem a noite fazem com que eu solte um sorriso malicioso.

[...]

– E então, para onde estamos indo? – Ela me pergunta quase não desviando os olhos do para-brisa. – Melhor ainda, porque está me deixando dirigir?

– Porque assim você pode decorar o caminho, espero que vá muito até lá. – Minhas mãos passeiam por sua coxa e eu observo os seus cabelos voarem com vento vindo da janela aberta. Ela assim, toda concentrada, com o sol no rosto e os lábios entreabertos me fazem ter certeza que ela está entre as cinco mulheres mais bonitas que eu já vi em toda a minha vida. Ela olha para mim rapidamente, sua expressão é confusa.

– Por favor, Jared. – Pede com a voz baixa, me encarando por baixo dos cílios, do jeito que faz quando tenta me manipular para ceder a suas vontades. – Você sabe que eu não gosto muito de surpresas, apenas me diga, se não vou achar que é alguma coisa maior do que realmente é.

– Vire na próxima direita. – Instruo, ignorando-a completamente. Ela faz o que mandei com destreza, me mostrando que é extremamente competente em mais alguma coisa. – Pare nesse portão. – Informo, pegando o controle de dentro do porta-luvas e apertando-o para abrir o enorme portão de ferro.

Ela olha para mim, arqueando uma só sobrancelha, mas não fala nada enquanto acelera pela entrada da minha casa. Estaciona devagar, ainda absorvendo todos os detalhes.

Mi casa és su casa. – Murmuro e então Alex me fita boquiaberta.

– Sua casa? – Ela sorri um pouco, mas parece distraída em pensamentos. – Isso parece um palácio, Jared. – Eu sorrio, convencido, enquanto pego na sua mão, a conduzindo para dentro. – Não é um elogio. Ninguém sem filhos precisa de tantos metros quadrados, é ostentação.

Dou de ombros sorrindo, enquanto a puxo pela casa, dando um tour particular.

Ela comenta a decoração e diz que é diferente do que ela esperava, porque achava que tudo ia ser preto e branco, como no escritório e não com tantos quadros e personalidade. Pra mim, é sempre estranho trazer alguém para casa, é tão pessoal que quase parece errado.

– Aqui é onde passaremos uma boa parte de nosso tempo. – Abro a porta do meu quarto e ela sorri maliciosa. Eu digo “boa parte”, porque eu simplesmente sei onde passaremos a maior parte do tempo, mas essa parte do tour ficará para depois dessa noite.

– Obrigada, Jared. – Ela soa séria agora, enquanto adentra o meu quarto. – Sei que isso deve ser estranho para você, quer dizer, trazer mulheres aqui, você tem o quarto de hotel. – Diferente do que eu esperava, ela não parece chateada ou com ciúmes, ela simplesmente é inteligente e deduziu que o quarto de hotel pertencia a mim e eu levava amantes até lá. Quando ela falou isso pela primeira vez, fiquei com medo de estar entrando em uma discussão que acabaria com tudo, mas como sempre, fui surpreendido por sua brilhante mente aberta.

– Acho que passamos da fase que eu tenho com a maioria.

– Passamos da primeira noite faz tempo. – Brinca com um sorriso no rosto, me fazendo sorrir antes de atacá-la com um beijo. Para mim, beijá-la é a segunda melhor coisa de se fazer com o meu tempo livre em sua companhia, a primeira é facilmente descoberta.

– Já quer celebrar a minha estreia na sua casa, huh? – Ela sussurra no meu ouvido, desabotoando minha camisa com uma lentidão agonizante.

– Você me conhece, sabe o quanto eu gosto de celebrar com você. – Minhas mãos apertam sua cintura com força, guiando-a até a minha cama.

– Acho que é umas coisas que eu também aprendi a gostar com você. – Os pelos da minha nuca se eriçam apenas com suas palavras e  já sinto a calça ficar mais apertada. Beijo seu pescoço, ouvindo-a gemer.

– Ah, baby, eu pretendo te ensinar a gostar de tantas coisas.



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